2.
Naquela madrugada, o garoto sentado há frente dos computadores, levando seus olhos a todos os lados sobre coletar todas as novas informações de Park Min Young.
Park Min Young, 19 anos de idade. Curso de fotografia. Trabalha em uma loja de conveniências no centro da cidade. Um irmão mais velho cujo fruto do primeiro casamento da mãe. 1,63 de altura, ama escrever e ouvir músicas.
O mais stalker também recolheu várias informações como seu tipo sanguíneo, suas alergias, o que gostava de fazer e onde mais frequentava como restaurantes e lugares de lazer.
Até mesmo que ela havia se mudado a pouco tempo para o novo emprego.
Ele sorri vitorioso mas por um lado se sentia mal, um arrepio percorre por seu corpo e ele franze a sobrancelha. O rapaz ficou atônito após ver a beleza da garota.
Ela tinha traços coreanos diferenciados e um sorriso lindo. A sua beleza realçava a cada olhar de Jeon a ela. O jovem nunca viu algo daquele jeito, o que lhe chamou a atenção.
Por uma extensa semana o rapaz ficava de a analisando por fora da loja. Anotando tudo que via, como algumas manias de respirar fundo quando raivosa e a maneira que tratava todos. Até mesmo quando eram suas pausas e intervalos.
Jeon bateu a porta do carro se aproximando da loja, a adentrando e percebedo que a garota escutava música e cantava distraída. O que o fez rir baixo.
— Licença.– O jovem a chamou atenção a fazendo se assustar e quase jogar o celular no chão.
—D-desculpe.– O encara.— Como posso ajudar?- Sorri nervosa.
— Eu quero uma fita adesiva e uma cola, por favor.- Fala e exatamente no mesmo momento, a garota entra no meio das prateleiras, trazendo em poucos segundos o que pedira.— Obrigado.— O garoto sorri e o corpo dela amolece ao ve-lo daquele jeito.
Ele sabia que sua aparência causava aquilo nas mulheres.
— Algo mais?— Volta a seus sentidos apertando a borda do balcão.
—Não, vai ser só isso.– Volta o olhar para suas pequenas mãos que apertavam o local.— Me desculpe, mas você é nova aqui?
Claro, aquela velha tática. Começar um assunto para fazer as vítimas se sentirem mais confortáveis com o próprio causador de sua morte.
— Sou sim, mas me mudei a pouco tempo.- Fala como se ele não soubesse.— Achei melhor aqui que é mais perto de tudo..— Ela sorri causando um arrepio no mais velho.
— Hum...– Ele sorri levando o olhar até seu crachá.- Park Min Young...belo nome.– Ele murmura e ela sorri.
— Obrigada.- Já estava em mãos. Jeon Jungkook era ótimo em perceber as pessoas se entregando a ele, apenas pelos olhares, sorrisos e até mesmo pelas três passadas de mãos que Min usou no cabelo, o arrumando melhor do que já estava.
— Até mais, Min.- Ele sorri colocando os pés fora do estabelecimento.
O jovem solta um ar com força, Jeon Jungkook tinha um fraco por mulheres educadas e lindas como essa. O rapaz era muito bem fornecido com mulheres que estavam sempre em sua cama, mas nunca as levou para sua casa ou nem mesmo se apaixonou. Achava uma grande perda de tempo e ainda mais que as garotas que se divertia, sempre acabavam mortas.
Ele preferia a vida solitário, pois não e nem se quer poderia envolver alguém naquilo. Ele se orgulhava da forma que estava e não permitia-se apaixonar.
Tudo bobagem. As pessoas se tornam burras e cegas quando se apaixonam e outra, quem iria querer conviver com alguém que já matou dezenas de pessoas?
***
Mais uma semana se passa, o garoto estava parado em frente a faculdade de Min Young. O mesmo abre o notebook acessando todos os computadores da faculdade, hackeando o principal para receber mais informações da menina.
—"A melhor da turma, tira as melhores notas e a mais elogiada".- Lê em voz alta, imaginando o que queria fazer com Sr. Park e não entendendo o porquê deste desdenho. Sorrindo da ingenuidade da menor.
Mais um caso aparece em seu computador, dessa vez era um velho injusto, que abusava de suas alunas, no mesmo tempo o garoto retira o celular descartável de uma caixa velha do porão discando o número de Kim Taehyung, seu sequestrador preferido.
— Alô?-A voz grossa soa no outro lado da linha.
— Hyung, preciso de um favor.- Jeon franze o cenho encarando o computador.— Em Cheongdam. Professor Lee. Lhe mando o endereço por mensagem.
— Certo.— Taehyung sorri satisfeito, desligando o celular e o guardando no bolso.
O moreno se levanta da cadeira giratória indo até seu guarda-roupas. Como dizia nos gostos de Min, ela gostava de caras não muito extravagantes. Então Jungkook pega apenas uma calça jeans preta, um cinto afivelado e uma camisa branca mais comprida que o normal e calça seus coturnos beges.
O jovem sai de dentro de sua casa, que não era muito luxuosa para também não chamar a atenção. Ele segue em direção ao seu carro andentrando o mesmo. Seguindo em direção a loja de conveniências.
Ele observa a jovem encarar desconfortável o velho que a xingava, no mesmo momento o telefone de Jungkook toca, com Sr. Park o cobrando.
— Por que ainda nem começou?!- Ele grita no telefone formando um sorriso sacana em Jeon.
— Se tem tanta pressa, faça você mesmo.- Ele rebate com o sorriso continuo.— Vamos ver o quanto vo-
O velho corta o garoto pelo telefone, e uma coisa que Jeon Jungkook odeia, é ser cortado em uma conversa.
— Okay, só apresse as coisas.- Park se entrega, com medo.
— Vou me apressar para mata-lo, se me cortar em mais uma conversa.— Jeon aperta o punho, sentindo a raiva subir.
— D-desculpe.- Sorri ao ouvir a voz do velho estremecer.
O mais alto desliga o celular o colocando no bolso do casaco. Sorrindo ao ver sua próxima vítima sorrindo. Mesmo que ele não conseguisse pensar nela como uma outra vítima, ou ela não lembrar do cara do elevador ou seja, ele.
Eles continuavam discutindo, o velho gritando com a pobre garota. Jungkook adentra a loja e antes que o homem encostasse um dedo em Min Young, o moreno segura sua mão se entrometendo.
— Licença Senhor, mas o que estava pensando em fazer?— Lança seu olhar para o velho que recua com os pés e guarda as mãos junto as palavras de ódio prontas a sair.
— Ela disse que isso custava dois wons!— Ele grita apontando para o rosto da menina que entristeceu no instante.
— Moço, eu disse que— O homem corta ela, e como anteriormente....Jeon odeia pessoas que cortam as falas dele, ou dos outros.
O jovem tira de seu bolso uma nota de dinheiro dando para o velho que olha para a menina emburrecido mais uma vez, até que vai embora.
— Não precisava fazer isso.— A mais baixa fala envergonhada, tocando o coração de Jeon, que não se permitia a ceder.— Como posso lhe compensar?
— Pode me compensar com um encontro.- O garoto sorri gentilmente, deixando os olhos da menina a brilhar.
Outra tarefa cumprida.
Deixem seu votinho!💕
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