ONE CHANCE | ϐοα ℓєιτυяα

𔘓 ‧₊˚ Capítulo Cinquenta e Cinco

5 anos depois

     — MAS PAI! — Haneul reclamou e Yoongi riu da cozinha colocando Yujin na cadeira dela.

Yoongi havia engravidado naquele ano quando Haneul tinha um ano de idade, porém ele teve um aborto espontâneo aos 2 meses. O ômega chorou tanto e se fosse por Jimin eles não teriam mais filhos, porém com o tempo passando Yoongi ainda sensível sobre o assunto filhos queria um filho mesmo assim, e eles tentaram novamente, quando o ômega completou 3 meses ele chorou, mas dessa vez de felicidade, pois já havia passado o tempo em que ele poderia perder o bebê por um aborto, mesmo que ainda fosse possível. E meses passaram e Yujin nasceu para a alegria do casal e de Haneul que tratava a irmã como um ursinho.

Haneul cresceu e com 6 anos já parecia com Jimin, não tinha quem falasse o contrário, Yujin já parecia com Yoongi mesmo com 3 anos e era quietinha diferente de Haneul que já grande era bagunceiro, mas mimado como Yoongi mesmo que o ômega falassem que ele não era mimado.

— Quer maçã? — Min perguntou a filha que balançou a cabeça enquanto segurava o seu copinho com suco.

— Pai... — Haneul entrou na cozinha ainda vestindo um pijama com várias estrelas. — Fala pro papai deixar.

— Eu já disse que não, Park Haneul. — Jimin disse sério passando pelo filho e indo até a filha beijando a testa dela. — Bom dia princesa.

— Bom dia. — ela repetiu e olhou para Haneul. — Hannie... Vai chorar papai, o Hannie.

— Vai não. — Yoongi disse dando um pedaço de maçã a filha, foi até o filho e se ajoelhou em frente ao menor que passava as mãos pelos olhos, ele sempre fazia isso antes de chorar. — Seu pai não quer deixar você ir para a casa do Sehun, não é porque ele é malvado, é porque quem lhe convidou foi o JongHyun e não os pais dele.

— Mas pai...

— Se o Sehun ou o Luhan ligar aí seu pai te leva, mas se eles não ligarem você não vai. — Yoongi disse. — Meu filho você sabe que tem que primeiro falar com a gente antes de chamar um dos seus amiguinhos, assim é com o JongHyun mas você sabe que ele é esquecido então pode não ter falado com os pais dele.

— Tô com fome. — o menino reclamou e Yoongi riu o puxando para a mesa.

Haneul já se servia sozinho então Yoongi o deixou perto da irmã que comia seus pedaços de maçã e foi para o outro lado da cozinha aonde Jimin estava, perto da porta que dá ao jardim.

— Ei. — Yoongi beijou o ombro do marido. — Converse com ele amor.

— Eu só tenho brigado com ele, acho que por isso ele não me escuta. — Jimin disse.

— Converse com ele, você está afastado dele por causa do trabalho e mesmo não trabalhando diariamente na loja você não passa muito tempo com ele.

— Eu sei meu anjo, eu sei.

— Pai, a Yujin derrubou a maçã. — Haneul chamou. — Eu já peguei, mas ela continua jogando.

— Não esquece. — Min disse ao marido antes de voltar a mesa.

Minutos depois Jimin foi ajudar Haneul no banho, sempre ajudava quando era banho na banheira, o filho estava calado e então era hora dele agir.

— Desculpa o pai? —  Jimin perguntou e Haneul o encarou, com o jeitinho de Yoongi como se perguntasse o que ele tinha feito. — Pelo papai ter parecido malvado e ter brigado com você.

— Tá bom.

— Park Haneul. — Jimin chamou, não sério, mas dessa vez rindo.

— Desculpo pai, o papai disse que não fez por mal. — Haneul explicou. — Então tudo bem.

— Quer ir na casa dos tios ver a Lee Hi e andar a cavalo?

— QUERO. — ele gritou feliz. — Mas liga pro tio Hun e pergunta se posso ou não ir brincar lá, ou se o Jong e o Seojoon podem vir pra cá.

— Você é mandão como o seu pai.

— EU NÃO SOU MANDÃO JIMIN! — Yoongi gritou do quarto.

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— Como você chama o Haneul e não me avisa? — Sehun perguntou e JongHyun riu. — Estou falando sério Oh JongHyun.

— Eu falei para o papai. — o alfa se defendeu. —  E pro Seojoon.

— Grandes coisas você falar para o seu pai e para o seu irmão, sabe que seu pai esquece as coisas. — Sehun reclamou e JongHyun riu novamente. — Vou ligar para o Jimin e avisar que ele pode deixar o Haneul aqui.

— Pai. — JongHyun se jogou encima de Sehun que reclamou mas abraçou o filho. — Por que o Seojoon fica sorrindo que nem o senhor quando vê o Taeminnie?

— Como? — Sehun perguntou confuso.

— Ontem a gente foi pra casa do tio Kai e Soo, né? — o alfa perguntou e Sehun assentiu. — Aí eu fui brincar com Eun e o Seojoon ficou sorrindo pro taeminnie que nem o senhor sorri pro papai quando quer beijinho.

— JONGHYUN!

— Papai que disse. — o menino deu de ombros. — Por que o Seojoon faz assim? Será que eu faço assim quando vejo o Hannie? Vou pedir pro Seojoon ver.

— Vocês tem 6 anos, quase 7 não tá na hora disso não! — Sehun disse nervoso.

— Disso o que pai? — o pequeno perguntou confuso.

— Disso... Disso! — Sehun disse e fez bico. — Não tá na hora, vocês ainda são bebês.

— PAPAI O PAPAI SEHUN TÁ FALANDO ESTRANHO DE NOVO! — JongHyun gritou.

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— Achei que ela não me daria problema. — KyungSoo reclamou para JongIn enquanto limpava a mesa, o alfa apenas riu. — Eun quebrou dois vasos nessa correria dela pela casa JongIn.

— Taemin também já quebrou. — JongIn apontou e KyungSoo assentiu. — Eun faz isso porque é só ela, Taemin não é de brincar tanto assim.

— Taemin tem me preocupado, sabia? Esse jeito retraído dele, você nunca foi assim, eu talvez um pouco, mas me preocupa mesmo assim.

— Taehyun me disse ontem que ele não viu o Taemin brincando na escola antes das férias. — JongIn agradecia pelos filhos de Tao e Yifan estudarem na mesma escola dos menores e as vezes passassem pelo corredor para ver os pequenos. — Acha que devemos conversar com ele?

— Acho. — KyungSoo disse e Taemin entrou na cozinha. — Oi filho.

— Papai, se eu pedir uma coisa você vai dizer não? — o pequeno perguntou.

— Eu não sei, primeiro peça e depois eu vejo se digo sim ou não.

— P-posso fazer aulinha de dança? — Taemin perguntou brincando com os dedinhos, JongIn parecia quase desmaiar. — Diz que sim papai.

— Claro que sim. — KyungSoo disse rindo e Taemin o olhou surpreso. — Você achou que eu ia dizer não?

— Anham.

— Mas seu pai dá aula de dança bebê, por que eu não deixaria você dançar como ele? — KyungSoo perguntou confuso e JongIn apenas olhava tudo, não se aguentava de orgulho por seu filho querer dançar, Eun gostava de ler como KyungSoo e o moreno achava que nenhum dos filhos iria puxar para ele.

— Porque o senhor disse que o papai se machuca e não queria ninguém machucado e era culpa da dança. — o pequeno ômega fez bico e KyungSoo riu.

— Seu pai inventa de bagunçar e acaba caindo, não é culpa da dança é culpa dele mesmo. — KyungSoo disse. — Mas se você quer dançar você vai dançar.

— Posso ir pra sua escola, pai?

— Sim, vai ser um prazer dar aula para o futuro melhor dançarino da Coréia. — JongIn disse e foi pegar o filho no colo quando Eun entrou na cozinha.

— Papai Soo, eu acho que quebrei aquele vaso que a vovó deu. — ela sorriu com vergonha e KyungSoo suspirou.

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— Já posso pintar meu cabelo? — Taeyeon perguntou a Zitao.

— Você tem 11 anos, claro que não. — o ômega disse arrumando as coisas na loja, Jimin apenas passava ali duas ou três vezes na semana, Tao era oficialmente o chefe.

— Nem aquelas tintas pra criança?

— Papai disse que não Taeyeon, obedece. — Taehyun murmurou. — O Kris chega quando de viagem?

— Amanhã e depois ele é todo de vocês. — Zitao riu.

— Pai, eu queria um cachorro.

— Taeyeon cala a boca. — Taehyun bufou. — Ela fica assistindo aqueles desenhos que fazem mais perguntas do que a vida toda.

— E você fica assistindo aqueles de luta. — a menina apontou. — E tem uns que nem é para a sua idade.

— Eu tenho 13 anos, eu posso.

— Não podem nada, agora me ajudem e parem com isso. — Zitao chamou. — Depois a gente vê o cachorro minha princesa.

— Ah. — Taeyeon sorriu para Taehyun.

— E o seu novo jogo também, Tae. — o ômega disse e Taehyun sorriu.

Não tinha como, Zitao mimava os dois.

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— Aqui Chae. — Areum colocou a coroa de flores na cabeça da prima. — O papai deixou eu comprar pra você.

— Ficou linda, Are. — Siwoo disse sentado no chão do quarto da ômega. — Não ganho também não?

— Espera Siwoo. — Areum sorriu fechando quase os olhinhos, tinha o sorriso de Minseok. — Aqui, o seu é azul porque você fica bonito de azul e tem rosa porque você gosta de rosa.

— Obrigado. — o ômega agradeceu.

— Ei, não vão para o jardim não? — Taehyung perguntou da porta. — Nossa, como estão lindos com essas coroas.

— Are que deu, Oppa. — Chahee disse. — Papai ainda não chegou?

— Não querida, mas vocês tomaram café cedo e podem brincar no jardim. — Taehyung disse e os pequenos assentiram.

Foram para o jardim aonde Minseok e Yixing conversavam, Chahee chamou a prima para ir brincar e Siwoo foi sentar perto dos mais velhos.

— Não vai brincar, amor? — Yixing perguntou ao neto que negou. — Por quê?

— Saudades do papai. — o ômega suspirou.

— Ele chega à noite. — Minseok disse para o menor e ajeitou a coroa de flores na cabeça dele que sorriu em agradecimento. — Prontinho.

— Você não me respondeu porque Jin não veio. — Yixing disse colocando o neto no seu colo.

— Ele e Namjoon iam ver uma casa lá pela China, achei que eles iriam querer morar aqui, mas não, e fico até um pouco feliz de os ter perto. — Minseok admitiu. — Mesmo as vezes olhando para Namjoon e me perguntando porque ele na vida do meu bebê.

— Minseok você envelhece, mas não para com isso. — Yixing riu.

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— Pai. — Hoshi entrou no quarto do pai que estava deitado na cama, ele tinha torcido o pé então Jiang praticamente o colou na cama.

— Oi. — Hoseok chamou o filho que se sentou perto. — O que foi?

— É assim, como... Ah...

— Hoshi quando você era pequeno você falava na lata, agora fica enrolando. — Hoseok disse e Jiang entrou no quarto com o celular na mão. — Jiang, conversa em família.

— Opa. — Jiang se jogou na cama e Hoshi riu.

— Como... Como é beijar pela primeira vez? — o alfa perguntou e Hoseok riu enquanto Jiang abriu a boca surpreso. — Não é porque eu quero fazer, é porque tô curioso.

— É nojento, babado e quando ninguém sabe vocês batem os dentes. — Hoseok disse e Jiang bateu em seu peito. — Ei, eu estou enfermo, não se bate em uma pessoa enferma.

— Não liga para o seu pai, amor. — Jiang começou. — Depende querido, tem primeiro beijo que é bom e outros que nem tanto, mas eu acho que depende também mais ainda quando você beija alguém que gosta.

— Então eu preciso dar a cara a tapa? — os mais velhos assentiram. — E se for ruim pra mim e pra ele?

— Porra, temos um ele Jiang, presta atenção.

— Cala a boca Hoseok.

— Isso é vergonhoso, não vou mais falar nada. — Hoshi disse se levantando para sair do quarto.

— O WOOZI VAI GOSTAR, SÓ TENTA! — Hoseok gritou e Jiang riu quando ouviu o alfa mais novo gritar um "Para pai" pelo corredor.

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— Olha que lindo. — BaekHyun deu alguns pulinhos e Minho riu. — Lindo lindo lindo.

— Papai vai brigar.

— Seu pai está viajando com o Rei meu amor, ele não vai saber disso. — BaekHyun sorriu. — Imagina quando maior você pintar o cabelo de loiro.

— Vou ficar bonito? — o ômega perguntou e BaekHyun assentiu.

— Lindo amor, agora eu vou lavar seu cabelo e tirar essa tinta para não fazer mal aos seus fios sedosos. — BaekHyun disse e Minho riu, gostava do jeito animado do seu pai. — Você está caladinho, o que houve, uh?

— Nada, só saudade do papai e do Haneul porque o tio Yoon não trouxe ele aqui.

— Não seja por isso, vamos lá hoje. — BaekHyun sorriu. — Vou casar vocês.

— Eu não quero casar pai. — Minho fez uma careta.

— Daqui a alguns anos você vai querer, guarda o que eu falo.