ONE CHANCE | ϐοα ℓєιτυяα

𔘓 ‧₊˚ Capítulo Dez

     — HUNNIE, VOCÊ VEIO CEDO. — Luhan disse abraçando o noivo quando este chegou na casa do ômega. — Seu chefe te deixou sair?

— Sim, Jimin é um bom chefe e amigo. — Sehun disse deixando um beijo na testa do amado. — Vamos? Temos que correr para comprar um presente para o Soo e ainda um para o Kai, se conseguirmos podemos ficar o resto da tarde juntos, o que acha?

— Maravilhoso. — Luhan disse. — Vou apenas buscar meu celular.

O ômega correu de volta para dentro de casa e encontrou sua mãe no corredor, Luhan ignorou a presença da mulher e foi até seu quarto pegar o celular, já que sua carteira estava em seu bolso — e também nem seria preciso, já que Sehun nunca o deixa pagar nada — . Assim que pegou o celular que estava em sua cama, saiu do quarto e sua mãe ainda estava no corredor o observando, bufou e olhou para a mulher.

— Senhora.

— Sou sua mãe, Luhan. — a voz melodiosa da mulher se fez presente no corredor silencioso. — Você me deve respeito, eu já disse que não quero esse rapaz vindo em nossa casa, eu posso ter permitido esse casamento, mas apenas fiz isso para que te sirva como um aviso de que com ele você não vai ter do bom e do melhor.

— Que nem a senhora? Que casou com meu pai pelo dinheiro e ele não te ama como você não o ama? — Luhan disse venenoso. — Eu vou ter sim do bom e do melhor, porque eu tenho um alfa de verdade que vai correr atrás de tudo para me fazer feliz, me deixar feliz... Mas sabe, quando eu digo que vou ter do bom e do melhor, não me refiro ao dinheiro, me refiro ao amor dele e aos filhotes que teremos no futuro, isso sim é bom e melhor.

— Você nunca me respondeu. — a voz da mulher soava nervosa. — Olha o que a convivência com esse alfa fez, você sempre foi educado e amou ter tudo aos seus pés, eu sei que não vai sobreviver enfurnado em uma casa e cozinhando para seu alfa.

— Diferente de você, eu sei cozinhar e se for preciso que eu cozinhe, vai ser o maior prazer porque eu gosto, não vai ser por obrigação, porque vou fazer por amor a ele, coisa que você nunca fez por mim como filho, imagine para meu pai que é seu alfa... Agora se me der licença mãe, eu preciso sair.

Luhan foi em direção a porta da frente e encontrou Sehun encostado no batente sorrindo de lado, bufou, pois sabia que o alfa tinha escutado tudo, e conhecendo Sehun ele não ia parar de comentar um minuto sobre aquilo.

— Vai cozinhar para o seu alfa? — o maior perguntou e Luhan chutou sua perna. — Ai Han, você tem que parar de fazer isso, bate em outra parte do corpo, minha canela dói.

— Vamos logo, eu não vejo a hora de casar, Sehunnie. — Luhan admitiu segurando na mão do alfa. — Ter as nossas coisas, morar na nossa casa, ter os nossos filhotes.

— Se eu te falar que já encontrei uma casa? — Sehun disse e Luhan parou de andar e encarou o maior. — Não é uma casa grande como a dos seus pais e também não é aqui na parte nobre do reino, mas é um lar.

— Não importa, não ligo para isso, você sabe. — Luhan sorriu. — Basta ser uma casa, não importa se não é grande ou se não é aqui ou se é na parte mais humilde do reino, eu quero um lugar nosso Sehun, só nosso.

— Não importa mesmo?

— Sehun, eu não sou minha mãe. — Luhan bufou. — Eu estou com você porque quero, eu te amo muito e aonde fica a nossa casa? Eu quero ver.

— Hannie, ainda não é nossa. — o alfa responde rindo e o ômega fez bico. — Eu estava pensando, que tal nos casarmos mês que vem? Antes do Kai e do Soo, estamos noivos a mais tempo e se não nos casarmos será um mico eles casarem antes.

— Sehun, não acredito. — Luhan disse rindo. — Ainda não temos tudo preparado.

— Casamos no cartório e fazemos uma festa, o que acha?

— Tem certeza?

— Absoluta, assim você e eu vamos morar juntos na nossa casa. – o alfa falou abraçando o menor.

— Então eu aceito, vamos nos casar mês que vem.

━───⊹⊱ ♢ ⊰⊹───━

— Eu vi uma passagem para o Canadá em cima da mesinha, quando sai para trabalhar hoje. — Tao disse e suspirou pelo telefone. — Você disse que não ia viajar agora, Fan.

— E-eu... — Kris suspirou e Tao se sentou em uma das cadeiras da loja, Namjoon saiu para almoçar, Sehun ja havia pedido para sair e Jimin e Baek não voltariam para a loja, assim que Namjoon voltasse, Tao e ele fechariam a loja.

— Você?

— Eu preciso só resolver um assunto com meus pais e volto.

— Tá.

— Taozi, meu amor v... — Tao encerrou a ligação, o que ele menos queria ouvir agora era as desculpas de Kris.

— Promete que não vai mais viajar, nosso aniversário de namoro chegando e ele vai viajar, que emoção Tao, você nasceu para ser trouxa pelo Wu Yifan. — o ômega falava sozinho enquanto Kris ligava novamente. — Vai se foder, não sou o Baek que perdoa o Chanyeol toda a vez que o alfa faz merda, e olha que não são poucas as vezes.

— Assim você me magoa, Tao. — Chanyeol disse e o ômega se assustou percebendo o alfa o olhando. — Desculpe atrapalhar o seu momento "conversando sozinho", poderia chamar o BaekHyun para mim?

— Ele saiu com o Jimin. — Tao segurou o sorriso que seus lábios queriam formar ao ver a cara de raiva do alfa. — Eles foram até a fazenda de flores, foram almoçar lá.

— E não voltaram até agora?

— Jimin disse que deixaria o Baek em casa. — Chanyeol saiu bufando da loja e Tao caiu na risada  o alfa merecia isso depois do que fez com o Baek. — Eu só espero que o Baekkie não o perdoe tão rápido.

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Chanyeol acelerava o carro até chegar na casa do ômega, cumprimentou a mãe do mais novo e a mesma o deixou entrar, o alfa esperava na sala quando Baekhyun entrou em casa com um buquê de Coreopsis* enquanto cantava uma música, até que se deu conta conta do alfa sentado em seu sofá.

— O que você está fazendo aqui?

— De quem você ganhou essas flores? — o alfa ignorou a pergunta do ômega.

— Eu perguntei primeiro. — BaekHyun disse e o alfa o olhou com firmeza. — Ganhei do meu amigo, o Jimin.

— Ahh o Jimin. — Chanyeol disse. — O que você saiu para um encontro hoje.

— O quê?

— Você foi almoçar com esse alfa e ele te deu as flores, entendi. — o alfa disse. — E eu achando que você estava triste por ontem.

— Eu estou!

— Não parece, até saiu com um alfa.

— Um alfa que você conhece, Chanyeol. — BaekHyun levantou a voz o que era bem potente para um ômega, as vezes se assustavam quando o menor estava com raiva, a voz ficava mais grave. — Você conhece o Jimin, você fala com ele, você é amigo dele seu alfa imbecil, e não me vem com esse papinho de ciúme , porque o Jimin me tirou da fossa que você me colocou, pra dizer a verdade você me jogou na fossa.

— B...

— Quer saber, vai embora. — BaekHyun disse. — Hoje eu vi um amor de verdade, os tios do Jimin mostram o quanto se amam mesmo sendo diferentes, eles não tiveram vergonha dos pais não aprovarem o namoro, eles não fugiram de nada e não se deixaram levar pelos outros, eles se amam.

— Esta dizendo que eu não te amo?

— Eu não sei, você as vezes parece não demonstrar. — Baekhyun apontou. — Vai pensar o que você quer mesmo comigo, eu acreditei dias atrás que você fosse mesmo querer ter algo comigo, mas depois de ontem, depois de não me defender na frente dos seus pais e ter me empurrado quando procurei um refúgio, eu não sei mais o que pensar.

— Você n...

— Não me vem com essa de "você não sabe como meus pais são", porque eu sei, eu sei muito bem! — o Ômega gritou. — Me deixa sozinho Park Chanyeol e só me procure quando tiver a certeza, que vai levar o que temos a sério, porque em todo esse tempo, só eu pareço demonstrar algo.

O alfa abaixou a cabeça e se levantou passando por Byun e saindo da casa do mesmo. O ômega não chorou, ergueu a cabeça e se lembrou das palavras de KyuHyun: "Se é verdadeiro, não vai acabar, se ele te ama, pode ter certeza que quando ele voltar para você, vai ser para sempre".

Mandou uma mensagem para Tao, pedindo para o amigo ir dormir em sua casa. Ele já estava na fossa mesmo, nada melhor de juntar o melhor amigo, um filme clichê romântico e sorvete.

━───⊹⊱ ♢ ⊰⊹───━

— Seokjin! — JongDae chamou o filho. — Namjoon está aqui.

— Obrigado por chamá-lo , senhor. — Namjoon agradeceu.

— Que isso, Jin quando está na cozinha esquece da vida. — o alfa disse e Namjoon riu. — Olha, meu filho é um ótimo ômega para você, acho bom cuidar dele porque ele pode conseguir qualquer alfa se quiser.

— Já quer casar o nosso filho, Chen? — Minseok apareceu na sala e Namjoon o cumprimentou. — Como vai?

— Bem, e o senhor?

— Bem, queria falar com você, posso? — Minseok perguntou e Namjoon assentiu. — Segure o Jin na cozinha mais um pouco, Chen. — o alfa assentiu e foi para a cozinha deixando o ômega e o namorado do filho a sós. — Sente-se.

Namjoon sentou no sofá e Minseok ao seu lado, o ômega suspirou e Namjoon já preparado para ouvir o ômega falar mais uma vez sobre o seu namoro com Jin e o quanto ainda não confiava naquilo.

— Me explique o porquê de acabar o casamento com Hani? Você sabe o quanto ficou mal falado pelo reino e o quanto o meu filho está ficando mal falado por causa desse assunto. — Minseok perguntou sem rodeios.

— Eu gostava da Hani, crescemos juntos e os pais dela sempre diziam que ela se casaria comigo, meus pais só riam porque não acreditavam e nem eram a favor de um casamento arranjado. — Namjoon disse e Minseok ouvia atentamente. — Quando entramos nos 15 anos, nos beijamos e os pais dela começaram a fantasiar um casamento, ela disse que gostava de mim e que deveríamos mesmo casar, por gostar dela eu aceitei e fiz o pedido, todos do reino ficaram sabendo e tudo mais.

— Até que você largou ela no altar, terminou o noivado e ficou conhecido por não ser um alfa de confiança.

— Sim, mas eu lhe dou minha palavra, por mais que não acredite, eu sou de confiança e não estou brincando quando digo que amo o Jin. Hani me traiu antes do casamento e engravidou, eu não poderia casar com uma pessoa que mentiu para mim dizendo que o filho era meu, sendo que nunca passei um cio com ela. — o ômega arregalou os olhos. — Posso provar que ela está grávida, depois de tudo ela sumiu, não foi? A barriga dela ia crescer e talvez iam descobrir ou colocar a culpa em mim e me chamar de alfa aproveitador.

— Meu deus, que vadia. — Minseok disse e Namjoon riu. — Me desculpe, saiu sem querer.

— Tudo bem.

— Posso te entender agora. — Minseok disse. — Mas ainda não quero muito chamego com meu filho aqui.

— Certo. — Namjoon sorriu. — Nem um beijo?

— Tá abusando. — Minseok disse e ouviu a risada do marido que vinha da cozinha. — Vem, vamos almoçar.

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— Papai, aqui tem um bebê? — Hoshi perguntou a Hoseok enquanto colocava a mão na barriga de Taehyung.

— Sim, o bebê do tio Tae e do tio Kook. — Hoseok respondeu acariciando os cabelos do filho.

— Ele vai brincar comigo? — o menor perguntou ao tio.

— Vai sim, amor. — Taehyung respondeu. — Se for um menino, ele vai brincar de futebol e basquete com você, e se for uma menina você vai ajudá-la ou ensiná-la a jogar.

— Então, eu quero os dois. — a criança disse e cutucou a barriga do tio. — Escutou? Tem que vir dois aí.

— Mas se for só um e for uma menina, você vai tratar bem, não vai ? — Jungkook perguntou ao sobrinho que fez uma careta.

— Ela vai gostar de chorar e ficar gritando comigo?

— Não, na verdade eu acho que vai ser bem avoada como os pais. — Hoseok respondeu e riu da cara do irmão. — Ou talvez escandalosa.

— O que é es-escanderosa?

— Escandalosa amor. — Taehyung respondeu rindo. — É uma pessoa que chama atenção, gosta de falar alto e estar sempre animada.

— Igual o Tio Jungkook. — Hoshi disse e Hoseok riu.

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— É incrível como os anos passam e você continua esse anjo. — Suho disse ao ver seu ômega enrolado em uma toalha saindo do banho. — Lindo de corpo, lindo de rosto, lindo de personalidade, lindo em tudo.

— Suho! — Yixing cobriu o rosto com as mãos não querendo mostrar o rubor de suas bochechas.

— Mas é verdade, você é um anjo, meu deus que sorte eu tive.

— Para com isso.

— Lembra quando a gente se conheceu? Você tropeçou e caiu em cima de mim. — Suho comentou rindo. — Ficou meia hora me pedindo desculpas em chinês, você sempre fala em chinês quando está nervoso.

— Não lembra desse dia, foi vergonhoso.

— Por quê?

— Você estava tão bonito, e eu cai em cima de você e te sujei, depois eu quase me bati por ter sujado e ter parecido um idiota na frente do alfa mais bonito. — Yixing disse com vergonha e Suho riu.

— E eu passei dias te procurando pelo reino, procurando o menino estabanado que tem um sorriso lindo... Eu te amo tanto e esse amor cresce todos os dias.

— Mesmo que eu nunca tenha lhe dado filhos?

— Yixing...

— Mas é verdade, você é um alfa e precisa ter seus filhotes.

— Eu tenho, eu tenho três, meu amor. Meus três meninos que são tudo que eu pedi a Deus. — Suho se levantou da cama e abraçou o marido. — Eles são meus filhotes, nossos filhotes e não toque mais nesse assunto.

— Me desculpe.

— Eu te amo.

— Eu também te amo.