Um final feliz!❤
Último capítulo!
Altas emoções, revelações e enfim uma paz merecida!
Tenho que agradecer aqui a meu amor, minha amiga linda ManuHolanda5. Nos reunimos, e escrevemos juntas esse final, que esta de dilacerar o coração!
Espero que gostem e fiquem tranquilas, ainda tem o epílogo vindo ai 😉
~*~
Pov Christian
Corro atrás da cretina.
Ela passa pelas portas de emergência, e tomo o mesmo caminho.
O vento frio me faz parar bruscamente, e nesse momento, vejo Kate entrar num carro preto, dos vidros fume e o mesmo arrancar com tudo!
Entro em total desespero!
Minha filha! Ana vai enlouquecer! Não posso contar a ela!
Passo as mãos pelos cabelos, enquanto penso no que fazer!
- Christian? - Ouço me chamarem e viro, encontrando Elliot me olhando confuso.
- Katherine esteve aqui, e levou Hope! - Falo rapidamente e o vejo abrir a boca em espanto.
- Pra onde elas foram, em que direção? - Aponto pra avenida que corta o hospital. - Vamos atrás, quem sabe conseguimos pegar ela! - Oferece e sem pensar duas vezes aceito.
Entramos no carro, e ele já acelera estrada a fora.
Pra onde olhamos, tudo é de um silencio completo e não tem um pé de gente na rua.
Deus, proteja minha pequena e a mantenha bem!
Faço minha prece silenciosa, enquanto mantenho os olhos no caminho.
Puxo meu celular do bolso, e peço um reforço a Taylor.
No desespero, me esqueci completamente dele.
Recebo uma de volta, dizendo que ele já esta atento e que me avisa no caso de algo novo.
Se sentir impotente é devastador!
- Olha ali, parado no sinal! - Elliot diz me assustando e sigo seu dedo.
Tem um carro, exatamente o que eu vi parado no hospital, ou muito parecido, parado perto de um acostamento.
- Acelera e cola nele! - Peço e assim ele faz.
O veiculo parece perceber, e o carro canta pneu em velocidade pra fugir.
Entregando assim, que é exatamente ele quem eu procurava.
Começa assim uma perseguição acirrada, vez ou outra conseguimos aproximação, mas não dura muito, pois as curvas começam a ficar estreitas.
Essa parte da cidade é esquisita, e conhecida por seus muitos acidentes.
Numa curva em especifico, o vidro do lado esquerdo do carro e abaixado e Kate põe o rosto pra fora.
- Eu te disse que ia me vingar Christian! Não consegui você, mas vou te tirar seu bem mais precioso! - Fala alto o suficiente pra que se possa ouvir e puxa de dentro do carro a manta rosa que cobria Hope!
Desgraçada!
Vejo seu sorriso escroto ao longe, e logo o vidro é fechado novamente.
- O que essa mulher vai fazer com minha filha Senhor?! - Imploro com um grande aperto no peito.
Percebemos que o carro acelera cada vez mais, e nos entreolhamos sem entender.
De repente, ao longe, podemos ver que a estrada acaba, Elliot pisa no freio bruscamente.
É então que tudo acontece...
Pov Kate
- VOCÊ FUDEU COM MEU PLANO TODO, SEU IMBECIL! - Grito totalmente irritada por saber que ele largou a pirralha no meio do caminho. - EU IA MATAR AQUELA FEDELHA! - Puxo a manta e olho mais uma vez a boneca de pano que ele colocou no lugar.
- Posso ser tudo, menos assassino! - Esse é o estopim pra que minha paciência acabe.
Puxo a arma que escondia, e acerto dois tiros em sua cabeça. A arma é silenciosa, então evita o alarde.
Não vou ser presa, não nasci pra isso!
Sentindo o carro acelerar, já aceito qual será o meu fim.
É então, que a pista acaba.
Só sinto o automóvel girar e girar várias vezes e barulho de coisas quebrando.
Três vezes isso e tudo para!
Sinto cheiro de gasolina...
Ah não! ...
Pov Christian
O carro cai na ribanceira, capotando várias vezes e para.
Meu corpo todo gela e a apreensão me domina por completo.
Saio do carro as pressas, já pronto pra correr lá e salvar minha filha, mas...
- NÃÃÃÃÃO!!!!! - Caio de joelhos no chão e já não tenho controle sob lágrimas, que rolam como cachoeiras.
Minha pequena, minha filha!
Sinto mãos agarrarem meus ombros e me ajudar a levantar. Olho Elliot e ela esta todo amarrotado, com os olhos vermelhos e rosto molhado.
- Vem aqui cara! - Me puxa pra um abraço e choramos juntos!
- O que eu vou fazer cara? O que vou dizer a Ana ? - O solto e passo as mãos pelos cabelos tentando raciocinar.
Meu celular começa a tocar insistentemente no meu bolso e não tenho coragem de pegar e atender.
Pode ser alguém da minha família, e não estou em condições de falar nada com ninguém.
Não demora muito, e o de meu irmão também toca, mas ao contrario de mim, ele atende.
- Sim... Esta aqui... O que ?... Graças a Deus... Estamos indo já praí. - Desliga e me olha com um grande sorriso. - Hope não esta morta!-
- Mas ela... - Tento argumentar mas as palavras me faltam em meio as lágrimas.
- Taylor acabou de me ligar, disse que mamãe achou Hope numa lata de lixo enquanto nos seguia. - Vai dizendo e vou me acalmando. - Nos disse pra refazer nosso caminho, que as acharíamos. -
- Então vamos! - Afirmo limpando as lágrimas e correndo de volta pro carro.
Obrigado Deus!
Pra mim, o carro anda devagar, e a todo momento peço pra Elliot acelerar mais.
Numa certa altura, vejo um carro prata parado e ambos sabemos a quem ele pertence.
Ao parar, desço correndo já procurando minha Hope.
Encontro ela nos braços de minha mãe, que esta sentada no banco com a porta dianteira aberta.
Pego minha filha com cuidado, mas rápido de seus braços.
- Graças a Deus que você esta bem meu amor, papai morreu mil vezes pensando o pior. - A aninho em meus braços e balanço de um lado a outro.
- Isso é tudo culpa minha! - Escuto minha mãe lamentar baixinho.
- Por que diz isso? - Aperto mais minha pequena em meus braços.
- Foi eu quem avisou a Katherine sobre o nascimento dela. - Suas palavras me acertam em cheio e a ira começa a me tomar.
- Como você pôde, chegar a um ponto tão baixo como esse? Arriscar a vida de um ser tão frágil e indefeso... A troco de que? Me diz? Me vê infeliz ao lado de uma vagabunda só pra te ver feliz? - Paro de aumentar o tom de voz, quando Hope ameaça acordar. Então, entrego ela a Elliot, voltando em seguida a olhar pra minha mãe, que já chora copiosamente. - Tá satisfeita em descobrir a cobra que você mantinha sobre seus cuidados? -
- Meu filho, eu estava cega! - Tenta argumentar ela.
- O colírio pra sua cegueira quase custou a vida da minha filha, e eu te odeio muito por isso. - As lágrimas já ameaçam cair, mas me mantenho firme. - Se antes eu te queria longe apenas pra evitar confusão, hoje te quero por ódio. Esqueça meu nome, onde eu moro e trabalho... - Vou me aproximando mais dela, e a mesma tenta me tocar. Seguro suas mãos. - Esqueça que sou seu filho! - Olho pra Hope nos braços de Elliot e penso também em Ana. - Esqueça também que tem uma neta! - Empurro a e ela quase cai, mas bate com as costas no carro.
Ando ate meu irmão, que se mantém parado com a sobrinha nos braços e o chamo pra irmos embora. Enquanto caminho, escuto por várias vezes minha mãe me gritar mas não dou a mínima, ela morreu pra mim.
No caminho de volta ao hospital, Elliot e eu não trocamos uma palavra sobre tudo isso.
Ao chegar, desço com minha pequena nos braços e já de cara, vejo Mia e meu pai na entrada.
Eles correm ao meu encontro.
-Pôr Deus, onde vocês estavam? - Pergunta meu pai me analisando por completo.
- Não importa agora. Mia, leva ela por favor! - Entrego Hope a tia. - Ah, nenhuma palavra sobre esse sumiço com Ana, por favor! - Ela assente e sai.
Ao entrar, e falar com as enfermeiras e médicos, principalmente Eloise, que atenderam Ana, descubro que ela não acordou esse tempo todo.
Tamanho era o cansaço de minha noiva!
Agradeço aos ceus por isso, e peço sigilo total sobre tudo que aconteceu a todos.
Minha entrada é liberada ao seu quarto, e ao abrir a porta, vejo ela abrindo aquela imensidão azul que tanto amo.
- Oi amor, como se sente? - Pergunto enquanto me aproximo.
- Oficialmente mãe de uma princesa! - Responde meio sonolenta com um lindo sorriso no final.
- Devem já trazer la aqui. - Comento, enquanto faço carinho em seus cabelos.
- Já viu ela? Pergunta de olhos fechados.
- Sim, a mais linda do berçário. - Ela me olha e gargalha.
- Ela mal nasceu, e você já esta ai todo babão! Imagina quando vierem os namorados. - Arqueia uma sobrancelha pra mim.
- Vamos com calma, futura senhora Grey. - Gargalharmos e somos interrompidos com a porta sendo aberta.
- Licença ao casal, mas tem uma pequena aqui faminta. - Diz a enfermeira, enquanto traz pra nós um pacotinho rosa.
Ana a acolhe em seus braços e sorri.
- Nossa filha, boneca da mamãe! - Brinca com sua pequena mãozinha e beija sua cabecinha.
- Obrigada por toda essa felicidade amor, eu te amo muito. - Declaro abraçando minhas mulheres. - Amo demais as duas. -
(...)
Pov Ana
Um mês depois...
Observo calmamente minha pequena Hope dormir no seu carinho.
Como o tempo passa rápido...
Minha pequena hoj.e completa um mês de vida e a casa esta toda em festa.
Questionei Christian sobre o por que dele e os irmão, principalmente Carrick que é o marido, estarem tão distantes de Grace. Ele se limita a dizer que ela procurou e conseguiu que fosse assim, resolvi não insistir.
A uns dias atrás, descobrir que Kate sofreu um acidente grave e morreu. Por um lado me sinto confortada com isso, mas por outro tenho pena desse final triste.
Observo meu querido marido pegar nossa filha nos braços e avisar baixinho que a colocara no berço...
Sim, nos casamos! Mas apenas no civil, decidimos esperar que nossa princesa complete um ano pra fazer o religioso.
Espero que ele suma nas escadas, peço licença a todos e o acompanho.
Ao chegar na porta do quarto
paro e observo a cena linda que é ele cantando uma música de ninar perto do berço dela.
Ao terminar, ele se vira, se assusta, mas sorri ao me ver.
- Admirando a vista, senhora Grey? - Pergunta envolvendo minha cintura.
- Só um pouquinho! - Brinco e rimos baixinho.
Passamos um pouco mais de tempo no quarto de nossa filha, e depois decemos.
- Já sei, já sei, a filha dormiu querem sossego ne?! - Diz Mia se levantando.
- Tá tão na cara assim? - Christian diz e todos rimos.
- Com toda certeza! - Afirma seu pai.
- Já estamos indo! - Minha cunhada vem e se despede de mim, e do irmão. Assim fazem também Carrick, Elliot e Eloise.
Ah esses dois, depois de se baterem no hospital não se desgrudam mais, diria ate que foi amor a primeira vista.
Acompanhamos todos irem embora e respiramos aliviados.
- Enfim, sos! - Exprimo e ele me agarra, beijando e mordiscando meu pescoço. - Uhhhm... Sabe onde vamos parar com isso ne?! - Já não consigo mais nem raciocinar com seu corpo tão próximo assim.
- É exatamente lá que quero chegar! - Responde baixinho e me ergue em seus braços, me levando pro nosso quarto, nossa cama, onde nos acabariamos a noite toda...
Ou ate a Hope acordar!
Fim...
Mas, ainda não o oficial!😉
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