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Pov Christian

Acordo no dia seguinte, decidido a afastar os problemas de nós pelo menos por um tempo.

Anastácia precisa de sossego, está quase com 6 meses de gravidez e quase não consegue curtir a linda barriga.

Por isso, levanto quase que junto com o sol e levanto da cama bem devagar, evito fazer barulho e saio do quarto em direção ao meu escritório.

Faço algumas ligações bem rápidas, afinal, o que um sobrenome conhecido como o meu não consegue?!

Volto para o quarto e Ana ainda dorme exatamente na mesma posição da noite passada.

Vou me aproximando aos poucos, e deito ao seu lado, espalmando minha mão em sua barriga.

- Acorda princesa. - Chamo beijando seu ombro.

- Uuhm... - Resmunga e vai se espreguiçando.

Seus olhos azuis se viram pra mim por cima do ombro, e acho que estou no paraíso.

- Bom dia! - Sua voz é tão manhosa pela manhã, e fico me perguntando o por que de nunca ter reparado nisso.

- O que você acha de umas férias? - Pergunto e ela ri, se virando para ficarmos frente a frente.

- Seria ótimo. Mas, o que você esta aprontando Grey? - Seu rosto tem uma expressão divertida.

- É surpresa! Então, o que me diz? - Estou apreensivo com a resposta dela.

Ela semicerra os olhos pra mim e ri.

- Tudo bem vai, afinal, você não seria louco de fazer algo que afetasse sua filha. - Põe a mão em sua barriga e faz carinho.

- Então vamos lá! - Levanto com um enorme sorriso no rosto.
- Temos um longo dia pela frente. - Saio em direção ao closet para fazer as malas.

...

- Estou pronta! - O som de sua doce voz me faz
virar e olhar em direção a escada. E lá está ela, linda como sempre.

- Você está... Uau! - Vejo suas bochechas ganharem um tom avermelhado pelo meu comentário.

- Não exagere Christian, estou quase uma bola. - Ela diz quase fechando a cara, vindo ao meu encontro.

- Uma bolinha linda por sinal. - Ganho um tapa em repreensão ao que eu disse. Pense numa mulher de força.

Vamos caminhando pra fora de casa, e paramos em frente o carro.

- Gostei do seu estilo despojado, combina com você! - Apenas sorrio e abro a porta pra que ela entre.

Ao tomar meu lugar, ligo o carro, e logo estamos na avenida em direção o nosso merecido descanso.

...

- Um jatinho, pra onde você esta me sequestrando hein? - Seu tom brincalhão me encanta.

- Pra um lugar maravilhoso, você vai ver! - Saio do carro e em seguida já estou abrindo a porta do passageiro.

Anastácia olha tudo encantada, desde as poltronas, ate o quarto que tem ali.

A primeira coisa que faz ao sentar na cama macia - comentário dela - é se livrar dos saltos que calçava.

- Bem melhor agora! - Rio do modo que ela estica os dedinhos agora gordinhos, por causa do inchaço de seus pés por conta da gestação.

- Vamos lá pequena, quero me certificar que vocês estão seguras antes de levantarmos voo. - Ela vem ate mim, de pés no chão, e nos encaminhamos para para nossos acentos.

Se senta e coloco seu cinto.

- Posso muito bem fazer isso sabia?! - Semicerra os olhos pra mim, fingindo uma irritação.

- Quero ter certeza da segurança de vocês! - Beijo sua testa e afivelo o cinto.

Ela faz um careta de dor

- Esta apertado? - Pergunto já preocupado.

Respira fundo e abre os olhos com um sorriso sem mostra os dentes.

- Está tudo bem, nossa filha só quis se espreguiçar, eu acho. - Me abaixo, ficando na altura de sua barriga.

- Ei minha princesa, ai dentro está confortável né? Mas o papai não vê a hora de te ver correndo e brincando aqui fora. Por hora, deixe a mamãe descansar tá, o nosso passeio será longo. Eu amo você! - Finalizo dando um longo beijo em sua barriga.

Ana ri de olhos fechados, sei que esta com sono. Então, antes de me sentar, vou até o quarto, e pego alguns travesseiros e um cobertor pra ela.

Voltando pra onde a deixei, vejo que sua respiração esta calma, e suponho que ela já tenha dormido.

Devagar, ponho um travesseiro atrás de sua cabeça, e outro maior ao lado de seu rosto. Estiro o cobertor por cima dela, mas antes, me aproximo de sua barriga mais uma vez.

- Bom trabalho filhota! - Beijo mais uma vez, o doce lar da minha pequena.

...

Faz pouco tempo em que pousamos, e agora estamos indo para o lugar onde pegaremos o barco ate minha surpresa.

Anastácia olha tudo em sua volta encantada, e esse brilho no olhar de menina curiosa me fascina.

Ao chegar no cais, a ajudo a descer do carro e entrelaço nossos dedos.

- Quanto tempo Christian! - Derick cumprimenta ao me ver chegar.

Ele é o responsável por tomar de conta da propriedade que mantenho aqui perto.

- Como vai Derick? Resolvi em fim usufruir um pouco do meu lugarzinho reservado. - Comento sem deixar escapar um mínimo detalhe que seja.
- E vejo que veio muito bem acompanhado. - Olha pra Ana e eu não escondo um sorriso.

- Essa é minha esposa, Anastácia, mãe da minha filha. - Espalmo minha mão em sua barriga e prefiro não encarar o olhar acusatório dela nesse momento.

- Meus parabéns, espero que curtam bastante o passeio. - Ele sorri e sai.

- Tudo bem que sou mãe da sua filha, mas de onde saiu a parte de ser esposa? - Seu olhar é intenso e sou salvo pelo gongo quando nos chamam pra entrar no barco.

Obrigada Deus, eu não saberia o que dizer.

A ajudo a subir, e logo estamos navegando sob as águas claras e azuis que me lembram o olhar de certo alguém.

Por falar nela, esta maravilhada olhando toda ao paisagem.

Ao ver minha propriedade ao longe, me aproximo dela.

Agarro seu corpo e falo baixo ao seu ouvido.

- Mencionei que tenho uma ilha particular no oceano indico?

Continua....