Armadilha mal sucedida
Pov Ana
Christian acaba de sair pra só Deus sabe onde, e continuo arrumando nossas malas.
Escuto a porta ser aberta e imagino ser ele quem esqueceu alguma coisa. Me viro, e me surpreendo com quem vejo.
- O que faz aqui? - Pergunto e ele ri.
- Vim buscar minha felicidade. - Esse sorriso que ele mantém no rosto me causa náuseas e calafrios.
- Sou sua cunhada e mãe da sua sobrinha e não sua mulher. Isso nunca! - Ele que vinha em minha direção para no meio do caminho e seu sorriso morre um pouco.
- Não seja difícil, eu sei que me quer, que sempre me quis. Aquele infeliz do Christian que te tomou de mim. - Anda a passos largos e logo esta ao meu lado.
- Não se aproxime mais! - Começo a ficar nervosa por não saber do que ele é capaz. Temo pela minha vida e a da minha filha. Onde será que Christian esta?
- Não farei nenhum mal a você meu amor, muito pelo contrário, só quero te fazer feliz. - Sua mão toca meu rosto e é como se algo áspero e nojento me tocasse.
De repente, ele agarra meu braço e começa a me puxar até a porta.
Já do lado de fora, vejo Laila vindo.
Graças a Deus!
Começo a gritar desesperada e ela a rir.
O que eu perdi?
- Aqui as coisas que pediu, e vai rápido com isso, daqui a pouco dão conta do sumiço dela. - Entrega a ele algumas sacolas e aponta pro outro lado do hotel. - Seu barco esta te esperando! - Sem mais nada dizer, da as costas e sai.
Eu sabia que essa menina não era boa peça, meu sexto sentido nunca falha. Se duvidar, nem filha do Taylor é.
Elliot volta a me puxar, e minha garganta já começa a doer do tanto que já gritei e nenhuma pessoa aparece.
- Pode gritar a vontade mozão, ninguém aqui vai te ouvir. Cuidei disso! - Diz de uma forma, que meu corpo todo arrepia de medo.
Desisto de tentar pedir ajuda quando já estamos de frente pro barco.
Ele joga as sacolas pra dissimulada que já se encontra aqui, e se vira pra mim.
- Agora é hora de dormir paixão! - Tira do bolso da calça um pano pequeno e um vidro ainda menor. Vira o mesmo no tecido e o empurra no meu nariz subitamente.
Tento me debater, mas aquilo vai me deixando fraca.
Sinto quando ele me pega no colo, e me coloca sentada em algo que não sei o que é.
Escuto o motor ligar ao longe, e o barco começa a se distanciar do cais.
Escuto em seguida alguém me gritar, mas a fraqueza e escuridão são tão mais fortes que me levam antes deu saber quem é.
Pov Christian
Com a ajuda das câmaras de segurança, conseguimos saber pra que lado a falsa filha de Taylor foi.
Enquanto nos dirigimos até lá, ele me fala que a mesma menina o ofereceu um copo de suco minutos antes dele subir a meu quarto e que o mesmo o havia feito muito mau e causado um breve desmaio.
Quando já estamos quase do outro lado do hotel, chegam mais seguranças de só Deus sabe onde pra nos auxiliar.
Olhando fixo pra frente, noto que tem uma silhueta magra e loira se afastando em um barco, com uma mulher quase caída numa cadeira. É Ana!
Filho da puta!
- ANAAAA! - Começo a correr e gritar. - Para esse barco seu cretino! - Os seguranças estão todos me seguindo e logo estamos na ponta do cais.
Vendo que a distância que me separa do barco é pouca, me jogo na água e começo a nadar como um desesperado.
Alcançando o barco, tento subir, mas Elliot me impede pisando na minha mão.
- Ela é minha, você não vê isso?! - Esse sorriso sínico está me deixando mais puto ainda.
Tento mais uma vez subir, e de novo ele me barra. Irado, ponho as duas mãos de uma só vez e subo da porra do barco.
Fico frente a frente com meu irmão e ele esta branco.
Olho pôr detrás dele, e vejo Ana desacordada.
- O que você fez com ela seu idiota, não vê que ela tá grávida? - O desespero começa mais a raiva é quem predomina.
Por isso, acerto um soco certeiro em seu queixo, que o faz cambalear pro lado. Sobe o olhar pra mim, e leva a mão a boca, depois olha pra mesma e vê que tem sangue.
- É o melhor que sabe fazer? - Levanta uma sobrancelha na minha direção e no mesmo momento já parto pra cima dele.
O pego pelo colarinho e o derrubo no chão, distribuindo várias socos no seu rosto em seguida.
Escuto uma pancada forte atrás de mim, mas nem ao menos me importo em olhar. Estou cego de ódio!
Braços me erguem, e só estão vejo o estrago que fiz no rosto do meu irmão.
Quem sabe assim ele aprende a não mexer com a minha família.
Olho pro lado e vejo Ana antes na cadeira, caída no chão ainda desacordada.
Me debato e Taylor me solta. Corro ate ela e me agaicho próximo do seu corpo.
- Meu amor, ei! - Levanto um pouco sua cabeça e vejo que tem sangue. - Merda! Preciso de um médico, urgente! - Grito e Taylor apenas acente.
- Vai ficar tudo bem com vocês! - A pego em meus braços e controlo as lágrimas que querem sair.
***
Demorei um pouco mais cheguei rs
Estou fazendo de tudo pra ter o máximo de frequência nas atualizações tá meninas, então tenham paciência comigo!❤
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Volto logo com mais!
Amo vocês!
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