The Princess and the Frog
A Princesa e o Sapo
Narrador P.O.V
A escuridão no quarto era tão intensa que Harry via apenas aqueles dois brilhantes e maravilhosos olhos azuis diante de si e aquilo tornava as reações de seu corpo ainda mais intensas.
O garoto de olhos azuis era totalmente desconhecido para Harry, mas mesmo assim sua respiração estava superficial, seu coração disparado como nunca antes, a pele queimando onde o desconhecido pousava as mãos.
- Não precisa ter medo de mim, Hazza. - O garoto sussurrou, tão perto que Harry sentiu a respiração do outro contra seu pescoço, junto com as mãos do desconhecido percorrendo um caminho lento até suas coxas e apertando a pele ali.
- Não tenho medo de você. - Harry respondeu e então ergueu o pescoço, buscando os lábios daquele garoto de olhos azuis que fazia seu corpo sentir coisas que nunca sentira.
O choque entre as duas bocas foi tão intenso e explosivo que Harry deixou escapar um gemido sofrido antes de finalmente aprofundar o beijo. As línguas travavam uma batalha intensa e deliciosa e o garoto de olhos azuis mordeu o lábio inferior de Harry, sugando-o deliciosamente.
Ele desceu para o pescoço do encaracolado, passando os dentes de forma tentadora pela pele branca e perfeita, subindo devagar uma trilha de beijos até o lóbulo da orelha e deixando uma deliciosa lambida ali.
- L-Louis... - Harry não conseguiu evitar o gemido que saiu por seus lábios, logo depois tendo um segundo de sanidade e se perguntando de onde tinha tirado aquele nome.
Mas ele só sentia. Aquele era seu Louis.
Louis voltou a beijar a boca de Harry, desta vez de forma muito mais agressiva. Com um gemido rouco, o encaracolado sentiu as mãos de Louis irem até sua bunda e apertar as duas bandas com força.
Em desespero por contato, Harry ergueu as duas pernas, enrolando a cintura de Louis com elas e aprofundando ainda mais o beijo, se aquilo era possível. Ele nunca tinha sentido aquilo: sua pele formigava, necessitada do toque, as mãos estavam úmidas, o seu membro latejava de dor de tão duro que estava entre suas pernas.
E então, de repente, Louis foi arrancado de seu abraço.
- Harry! - Ele berrou, tendo tecedeiras envolvendo seus braços, pernas e cinturas, puxando-o para fora da cama em um movimento brusco.
O quarto adquiriu uma luz fraca de vela e Harry pôde ver os contornos do espaço, sem acreditar que trepadeiras saídas da parede puxavam um Louis desesperado para longe.
Harry tentou se levantar, mas seu corpo não respondeu ao comando, ficando totalmente imobilizado sobre a cama, apenas os olhos se movimentando em desespero de um lado para o outro, sem entender o que estava acontecendo. O garoto de olhos azuis estava sendo erguido no ar, segurado apenas pelo aperto forte das trepadeiras ao redor do seu corpo.
E então uma voz feminina se fez presente no quarto, vindo de todos os lugares e de lugar nenhum ao mesmo tempo:
- Você não devia ter me abandonado, Louis. Mas não ache que terá seu final feliz.
Paralizado, Harry viu o corpo do garoto de olhos azuis começar a brilhar, como se tivesse luz própria, e então um grito de angústia cortar o quarto.
Louis - Harry tinha certeza que aquele era seu nome, mesmo sem entender porque - berrou de dor enquanto seu corpo diminuia lentamente, a pele se tornando rugosa e esverdeada, o rosto mudando de forma...
- Louis!
De súbito, o Príncipe Harry sentou na cama, vendo as roupas simples que usava ensopadas de suor e o coração disparado.
Era assim todas as noites. O príncipe tinha aquele mesmo sonho angustiante, que sempre terminava exatamente naquele mesmo ponto.
Ele não fazia ideia de quem era aquele garoto de olhos lindos e brilhantes que tanto atormentava suas noites, muito menos o porquê de chamá-lo de Louis, sendo que nunca o vira na vida. Harry não conseguia entender porque tinha aquele maldito sonho todas as noites desde que tinha caído de seu cavalo e passado uma semana desmaiado, anos antes, e nem porque sempre tinha uma reação tão forte a ele.
Sentir os toques daquele garoto deixava Harry em chamas, como nunca ninguém na vida real tinha conseguido fazer. Ele se sentia tão necessitado por mais daquilo que parecia que morreria imediatamente se não estivesse colado com o chamado Louis; e então o sonho mudava totalmente de rumo, tranformando-se em uma terrível apresentação de horror.
Harry colocou os pés para fora da cama e lavou o rosto na bacia de água que ficava ali perto. Andou até o baú de roupas e procurou uma camisa de algodão surrada, calças de couro coladas e as botas de cavalgada, vestindo logo depois e passando as mãos na moita de cachos que eram seus cabelos, desistindo pouco depois e deixando-o bagunçado de qualquer jeito.
Saiu de seu quarto, caminhando pelo longo e largo corredor, sem prestar atenção em todos os ornamentos, pinturas e detalhes em ouro que havia ali, e indo direto para a escadaria principal.
Passou direto pela sala do trono, vendo sua mãe ocupada todos os problemas que ser Rainha impunha e andou até a enorme porta de madeira que levava aos belos jardins do palácio e, mais ao longe, ao pequeno boste especial para a família real.
- Aonde está indo, Príncipe Harry?
- Perguntou um dos criados, que vivia no castelo há mais tempo que o próprio tempo de vida do jovem.
- Cavalgar. Não preciso de escolta hoje, não vou sair dos limites do palácio.
Obviamente, ele estava mentindo, mas o homem não precisava saber daquilo.
Harry andou apressadamente até o estábulo, logo encontrando a sua fiel companheira de fuga do palácio:
- Ei, Sadie. Vamos passear, garota?
A égua sacudiu a crista graciosamente e Harry não resistiu de dar um carinho nela. Muitas vezes ele se via conversando sozinho com o animal, porque não tinha ninguém mais que pudesse desabafar o que sentia no coração.
Muitos achavam que a vida de príncipe era fácil, mas Harry vivia em uma prisão com copos e pratos de ouro e criados de falsos sorrisos, então, para fugir, montava em Sadie e saia cavalgando para longe.
E era exatamente o que ele estava fazendo.
O vento batia com força nos cabelos já bagunçados de Harry, às vezes jogando-o contra seus olhos, enquanto disparava rumo ao fim da floresta.
Merda, por que não paro de pensar nele?
Harry era um príncipe de 18 anos, que deveria estar procurando uma linda princesa para poder se casar e garantir o futuro do reino, mas no lugar de ter esse tipo de pensamento, um par de olhos azuis se encontrava. Todas as manhãs ele se sentia da mesma forma: nervoso, ansioso e necessitado. Durante o dia, até esquecia um pouco, mas assim que deitava para dormir o sonho voltava e tudo recomeçava novamente.
Tudo que Harry mais queria era encontrar aquele garoto que era - literalmente - dos sonhos.
****
Harry mergulhou mais uma vez na água, vendo as pedras brancas e redondinhas no fundo, e depois saiu na superfície.
Aquele pequeno riacho não era muito profundo, mas a água que descia das montanhas era traslúcida e fresca, além da floresta ao redor proporcionar uma bela sinfonia de cantos de pássaros. Harry tinha descoberto aquele lugar na primeira vez que teve coragem de sair do limite do palácio e cavalgar para longe e desde então era seu pequeno refúgio secreto.
Ele tirou o cabelo molhado do rosto e nadou lentamente até uma grande pedra, que ficava a metade no sol e a metade na sombra, e subiu ali. Deitou na pedra fria, os ainda fracos raios de sol da manhã batendo sobre o seu corpo nu delicadamente.
- Eu poderia ficar aqui para sempre.
E então Harry ouviu um coaxo de um sapo perto de si e ergueu a parte superior do corpo, deparando-se com a pequena criatura parada ao seu lado sob a pedra, na parte sem sol.
O animal não era muito grande e tinha a pele rugosa em um tom verde escuro brilhante por causa da água que tinha ao seu redor.
Tinha olhos muito grandes para um ser tão pequeno em um tom azul muito claro, que mais parecia olhos humanos em miniatura do que olhos de um anfíbio.
E eu poderia ficar te olhando para sempre.
Harry saltou para longe, indo parar na beira da pedra e encarando o animal com receio. O sapo continuava parado, olhando-o com seus olhos azuis e brilhantes. O Príncipe revirou os olhos para si mesmo ao perceber que tinha imaginado o animal falar e então voltou a sentar de forma relaxada sobre a pedra, mantendo distância do sapo e passando a mão pelos cachos molhados.
Não precisa ter medo de mim, Hazza.
Harry arfou, desta fez tendo certeza que tinha ouvido a voz do animal perto dele, mesmo que tivesse sido apenas dentro de sua cabeça. Nenhuma palavra tinha sido pronunciada em voz alta, mas o encaracolado reconheceria aquele apelido em qualquer lugar, afinal, quem mais o chamaria de Hazza?
Ele engatinhou até estar parado diante do sapo:
- C-Como eu p-posso te ouvir? - Ele franziu o cenho para o animal, que continuou quieto, e então pareceu perceber o que estava fazendo e bufou para si mesmo: - É claro, Harry, você fala com sapos agora!
Você sabe o que tem que fazer, Hazz. Me ajude a ser eu de novo.
Harry olhou para o animal e uma corrente elétrica percorreu sua pele. Aqueles olhos azuis e brilhantes só poderiam ser uma uma única pessoa, aquela que não existia realmente, mas que fazia parte dos sonhos de Harry todas as noites.
O príncipe não estava mais com medo de estar louco, nem estranhando o fato de ouvir um sapo falando em sua mente, porque agora ele podia sentir que aquele era o mesmo garoto que tanto atormentava sua vida.
Eu sei o que fazer...
Ele não conseguia explicar como, mas sua pele começou a formigar de nervosismo e ele fechou os olhos, formando um bico com os lábios enquanto se abaixava e ficava cada vez mais perto do animal.
Harry sentiu seus lábios tocarem a pele fria e muito molhada da boca do sapo, e apertou os olhos ainda mais, lutando contra a vontade de se afastar daquele ser pequeno e nojento, e mantendo a ponta dos seus lábios contra a pele do animal.
E então ele sentiu a diferença.
Os lábios se tornaram mais quentes e macios e então um braço rodeou a cintura de Harry, o trazendo para mais perto e buscando mais contato com as bocas.
Harry arfou e abriu os olhos, afastando o rosto em choque.
Diante dele estava a criatura mais linda que o príncipe já tinha visto na vida, muito mais bonito do que poderia estar em qualquer um dos sonhos de Harry.
A pele era branca como a neve, os músculos definidos montavam um corpo maravilhoso. Os cabelos do rapaz estavam molhados, assim como seu corpo nu, e espetados para todos os lados, os lábios finos e rosados exibiam um sorriso verdadeiro e os lindos e conhecidos olhos azuis brilhavam, com as pequenas ruguinhas aparecendo sob eles.
O coração de Harry disparou e a pele onde as mãos do garoto estavam pousadas pareceu queimar.
- É você mesmo? - O príncipe sussurrou, se rosto se aproximando.
- É você mesmo? - Louis repetiu com um sorriso.
Eles se encararam por alguns segundos, os olhos de um lendo a alma do outro, e milhares de pensamentos e sentimentos foram trocados por aquela conexão, mas pelo momento um se destacou: desejo.
As bocas colidiram novamente em um beijo apaixonado e intenso. As mãos de Louis passearam pela cintura de Harry, gerando correntes elétricas na pele, e desceram até as coxas do príncipe, segurando a pele ali. Louis puxou Harry para seu colo, que rodeou o corpo do recém-humano com suas longas pernas.
- Eu sonhei muitas vezes com essas coxas. - O de olhos azuis confessou, enquanto descia beijos pela pele quente do pescoço de Harry e acariciava a pele das coxas. - Achei que nunca fosse te encontrar.
Harry não conseguia explicar o que sentia. Sua pele estava quente e ele não conseguia fazer suas mãos se soltarem da pele molhada de Louis. Seu pênis já estava endurecido com as carícias que Louis fazia por suas coxas e Harry tinha que forçar o ar para dentro dos pulmões.
Louis o beijou ferrozmente mais uma vez, os lábios e as línguas se chocando em uma sincronia quase mágica, e então Harry foi deitado contra a pedra fria com Louis entre suas pernas. O garoto de olhos azuis sugou o lábio inferior do príncipe e então o soltou, voltando a atenção de sua boca para o maxilar de Harry, descendo lentamente para o pescoço.
Harry mordidas foram deixadas sob sua pele e ergueu o quadril, friccionando o seu pênis no de Louis.
Louis continuou descendo uma trilha de beijos e lambidas até chegar a um dos mamilos duros e exitados de Harry, prendendo-o entre os dentres e sugando a pele.
- L-Lou...
Involuntariamente, as pernas de Harry perderam a força e soltaram a cintura do outro. Ele nunca tinha sentido tanto desejo ao ser tocado por alguém e também nunca tinha estado com alguém tão intenso.
Louis chegou na virilha de Harry e segurou o pênis do garoto com uma das mãos, subindo e descendo lentamente e ouvindo como resposta uma lamúria desesperada.
O ex-sapo observou Harry, as pernas apertas para si, os lábios exageradamente molhados e vermelhos, os lindos olhos verdes dilatados pela excitação e a respiração descompensada. Ele queria foder aquele príncipe naquele exato segundo.
Louis colocou a glade de Harry na boca e sugou com força uma vez, passando a ponta da língua pelo pequeno buraco que tinha ali e sentindo o gosto de pré-gozo.
- Merda! - Harry gemeu. - P-Porra...
Harry segurou os cabelos molhados de Louis e então passou a subir e descer o quadril, literalmente fodendo aquela boca.
O príncipe ergue o rosto e se deparou com os olhos de Louis sobre seu rosto enquanto o seu pênis desaparecia totalmente dentro da boca do garoto e voltava a aparecer depois.
Os olhos de Louis estavam vermelhos, assim como os seus lábios melecados de saliva e pré-gozo quando afastou a boca do pênis de Harry, que gemeu frustado.
Louis chupou uma das bolas de Harry, brincando com sua língua ali e vendo o garoto diante de si se contorcer e gemer. Louis continuou seu caminho contra a pele do príncipe, chegando à sua entrada e tocando a ponta da língua ali seguidas vezes como provocação.
Uma onda de energia percorreu o corpo de Harry quando a língua áspera de Louis começou a acaríciar sua entrada, rodeando o buraco algumas vezes para então adentrá-lo com a língua endurecida e, literalmente, começar a fodê-lo.
- Louis... para! - Harry agarrou os cabelos do recém-humano e puxou seu rosto para cima. - E-eu preciso sentir você agora mesmo.
Louis abriu um sorriso safado e se aproximou, atacando os lábios de Harry em mais um beijo de tirar o fôlego e puxou as coxas dele para cima de novo, rodeando sua cintura.
- Seu desejo é uma ordem, Alteza. - Louis sussurrou perto do ouvido de Harry, dando uma lambida gostosa ali.
Ele começou a penetrar o príncipe lentamente, primeiramente apenas a glade entrou, mas por causa da saliva ali, o restante do pênis foi escorregando até estar totalmente dentro.
Harry arfou. Parecia que ele estava sendo cortado ao meio e a dor era intensa demais, fazendo ele gemer e deixar uma única lágrima escapar por sua bochecha.
Louis secou a lágrima com um beijo e então colou a testa na do encaracolado. O olhos azuis eram tão intensos e maravilhosos, puros e mágicos, que a dor foi deixando de ser tão forte aos poucos.
- Você confia em mim? - Ele sussurrou, sem desviar o olhar.
Harry assentiu sem hesitar e então Louis circulou as costas dele com um dos braços, enquanto o outro brincava com um dos mamilos do príncipe.
Ele começou a se movimentar lentamente enquanto Harry gemia em uma mistura de dor e prazer. O príncipe foi relaxando a cada movimento de Louis, e pouco depois as estocadas era intensas e rápidas.
Harry não sentia mais nada além do prazer. As mãos de Louis em sua cintura estavam queimando sua pele, os lábios se beijavam de forma desleixada por causa das interrupções por gemidos. As costas de Louis tinham rasgos avermelhados das unhas de Harry.
Louis fodia com força, indo cada vez mais fundo e mais rápido, e foi então que Harry sentiu.
- I-Isso... Por favor, Lou. - Suas costas se curvavam de prazer com as estocadas e as mordidas. - P-Por favor...
Louis ergueu levou apertou as nádegas de Harry e as abriu ainda mais, indo ainda mais fundo e batendo seguidas vezes contra a sua próstata.
Harry não sabia explicar o que sentia. Era como se ele fosse outra pessoa, com todos os sentidos e sensações amplificados mil vezes cada vez que Louis entrava nele e o pênis batia naquele ponto mágico que fazia o príncipe de contorcer.
Em um gesto inesperado, Harry soltou as pernas da cintura de Louis e o empurrou para o lado, rolando sobre a pedra e invertendo as posições em que estavam antes.
Harry empurrou Louis contra a pedra, arranhando o peitoral definido com as unhas, e rebolou no pau sem nenhum pudor, a próstata sendo socada seguidas vezes em cada um de seus movimentos.
- Porra, Hazz!
Louis se contorcia de prazer e então Harry passou a cavalgar com ainda mais intensidade, saltando até o pênis estar quase totalmente fora de si e então afundando todo de uma vez em um gemido.
Ele sentiu as mãos de Louis em sua cintura e viu que ele já não estava mais deitado, e sim sentado na pedra com Harry cavalgando em seu colo. Os braços fortes de Louis apertaram as nádegas de Harry, abrindo-as ainda mais e ajudando o príncipe a subir e descer ainda mais rapidamente.
- Merda! - O garoto de olhos azuis gemeu e afundou o rosto no pescoço de Harry, mordendo a pele para abafar o alto gemido enquanto seu corpo todo tremia de prazer.
Harry sentiu sua entrada ser preenchida pelo gozo de Louis e aquilo foi o suficiente para que se sentisse em êxtase. Seus pés se contorceram de prazer, seu peito arqueou para a frente enquanto jogava o rosto para trás em um gemido forte e intenso.
- LOUIS!
Os movimentos foram parando lentamente e Harry deixou seu corpo mole desmoronar contra Louis. Ele nunca tinha sentido algo tão intenso e agora estava totalmente desconsertado, vendo pontos coloridos, sentindo o cheiro da pele de Louis como nunca antes, o corpo tremia.
- Você está bem? - Louis ofegou perto de sua orelha, mas Harry parecia estar em transe e apenas sentiu o pênis do seu amante sair de si.
Quase que inconcientemente, Harry levou uma das mãos até a própria entrada. Ela pulsava por causa do recente vazio, a pele ali estava muito quente e o gozo de Louis descia pelas coxas de Harry.
O príncipe circulou dois dedos ali e soltou um gemido fraco antes de levar os dedos sujos do gozo de Louis até a boca e chupá-los.
- Se você soubesse o que isso faz comigo, não faria. - Louis disse.
Harry abriu os olhos, arregalando-os ao perceber o que tinha acabado de fazer e então corou fortemente e tirou os dedos da boca.
Um sorriso bobo se abriu em seu rosto.
Louis ergueu um dos braços e acariciou a bochecha de Harry, cutucando com carinhos suas profundas covinhas.
- Eu não sabia porque você aparecia nos meus sonhos, mas eu sempre amei ter eles porque me fazia sentir humano de novo. - Confessou. - Há muito tempo que eu vivo como um sapo, mas o pouco tempo que eu sonhava com você me dava esperança de um dia poder voltar a ser o que eu era.
Harry encostou a testa na de Louis e enrolou as pernas na cintura do mesmo, apertando-o.
- Você é humano de novo. - Sussurrou.
- Você me salvou, Hazz. - Louis colocou uma mecha do cabelo molhado de Harry para trás de suas orelhas. - E não pretendo te soltar nunca mais.
Harry abriu um sorriso ainda maior quando os raios de sol tocaram a pele de Louis e seus olhos azuis pareceram brilhar.
- Nem mesmo para tomar um banho? - Falou, risonho.
Louis riu alto e foi o som mais lindo que Harry já escutou na vida toda, enchendo seu coração com um novo e desconhecido sentimento.
O recém-transformado humano apertou a cintura de Harry e, lentamente foi escorregando até a água, sem descolarem os corpos por nem um segundo.
- Quem disse que eu preciso te soltar para isso?
Harry soube apenas sorrir, o coração pulsando como nunca antes.
Ele tinha encontrado o garoto de seus sonhos.
↪Autora: @Mourir_amour↩
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