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The Lion King

Dedicado para a @larryboiola que pediu um Harry bottom virgem. Obrigada pela idéia amor. Xx

Se quiserem, podem nos sugerir idéias também no quadro de mensagens. Aceitamos todas.

O Rei Leão

Harry P.O.V

- Não, Harry. Está fora de cogitação! - O homem abanava suas mãos em minha frente, enquanto as minhas encontravam-se juntas em imploração. - Você terá sua primeira crise de compaixão e irá poupa-los.

- Mas pai...

- Será uma carnificina, filho. Haverá milhares de mortes, você não aguentaria. Vá passear e lembre-se de não chegar perto do reino inimigo.

Bufei várias vezes, respirando todo o oxigênio possível para meus pulmões e em seguida liberando o tal gás prejudicial. Assenti, coçando a orelha peluda em minha cabeça e andando na direção oposta.

Durante minha vida inteira busquei ser útil em meu reino, os anos se passariam e eu herdaria o lugar do homem já velho, eu seria o rei. Mas não passava de apenas um menino com amor demais, compaixão demais, sentimentos à mostra.

Caminhei para qualquer lugar, chutando as pequenas pedras em meu caminho, levantando meus pés para alcançar flores em galhos altos. O cheiro doce inundava minhas narinas, preenchendo-me por completo, meu coração aquecia-se como eu estivesse em meu lar.

Avistei o lago e notei o perigo logo a frente, ali estava a divisa, um passo errado e eu estaria em território inimigo, onde todos poderiam atacar sem desculpas. Então me sentei na grama por perto da imensidão de azul da água em frente aos meus olhos. Peguei algumas pedras e joguei ali, vendo o quanto elas quicavam e por fim caíam para o fundo, sendo levadas com calma e delicadeza para encontrar o chão molhado.

Minha visão já estava turva pela demasiada concentração, perdido em meus pensamentos não avistei o motivo pelo qual havia o medo de ultrapassar a linha invisível.

- Bu! - Olhos arregalados, peito subindo e descendo em uma velocidade assustadora, coração batendo como se um ataque cardíaco estivesse instalando-se. Era exatamente assim que me encontrava.

Levantei do chão, correndo para trás da grande árvore de ipês coloridos. Abracei-me ao meu corpo, rezando para não ser notado, orando para ter sido algo de minha mente.

- Ei. - A voz estava extremamente perto de meus ouvidos e minhas unhas cravaram-se no tronco marrom. - Não tenha medo.

- V-você e-está no meu território. - Gaguejei. - Eu poderia matá-lo.

Uma risada foi proferida, irônica, porém bonita. O bosque encheu-se por completo daquele som. Senti dedos em minha nuca, brincando com meus cachos e não pude conter um arrepio.

- Eu sei que você não faria isso, Harry.

Virei meu corpo trêmulo e assustado em sua direção, olhando em seus olhos e tentando reconhecê-lo, mas não havia nada ali. Não havia nem mesmo uma emoção em seus cristalinos olhos azuis.

Mas o menino era bonito, extremamente belo. Seus cabelos medianos eram separados em uma franja jogada para o lado direito, sua orelhas eram mais escuras que as minhas o que indicava outro reino. Seus lábios finos e rosados eram tão beijáveis...

- Como você sabe meu nome?! - Praticamente gritei, tentando ir para trás, mas não tendo como fugir.

- É bom lhe observar, suas falas consigo mesmo são hilárias, Styles. - Oh.

Um pássaro voou em nossas cabeças, trazendo um bom som aos meus ouvidos, sem notar fechei as pálpebras para acompanhar a música. Bela melodia, belo canto, belo cheiro. Voltei a enxergar.

Belos olhos.

- Vem... Sei que você queria ficar mais perto da água. - Sua mão agarrou meu braço e um arrepio percorreu meu corpo, um choque elétrico passando por minhas veias e fazendo minha pulsação aumentar de zero a mil.

Não soltou meu braço até estarmos encima de uma grande rocha e então sentou-se ali, batendo ao seu lado. Meu interior gritava que era errado, o inimigo não poderia ser amigo. Mas meu coração dizia que ele entenderia.

Aconcheguei-me ali, cruzando minhas pernas em estilo de índio e batucando meus dedos no material abaixo de mim. O garoto não nomeado repetia o processo que eu fazia a momentos atrás, a água pulava de encontro às pedras e galhos jogados.

- Qual o seu nome? - Seu rosto virou-se para me encarar, sua face era totalmente branca, não havia emoção qualquer. - Quer dizer... Você sabe o meu.

Então o primeiro sorriso verdadeiro estava ali, ele estava rindo do meu nervosismo e isso não me afetava, apenas tirava algumas risadinhas de minha boca também.

Seu sorriso era adorável, a forma como seus lábios curvavam-se para cima e os dentes perfeitamente alinhados davam suas caras, algumas ruguinhas abaixo de seus olhos o deixavam ainda mais belo.

- Louis. - Brincou com sua cauda, não propositalmente colocando-a encima de meu colo, tirando em uma corrida. - Esse é o meu nome, Harry.

Minha voz interna pedia para fechar minha boca, mas eu jamais obedeci ordens.

- Por que você continua repetindo o meu nome? - Uma ênfase irônica foi adicionada, sem motivo algum.

Deu de ombros, virando seu corpo para buscar mais pedras.

- É apenas bonito. Assim como você.

E então o inesperado aconteceu, seus pés perderam o apoio, seu corpo perdeu o equilíbrio e a queda estava próxima se não fosse pelas minhas mãos o segurando.

Fiz força e puxei-o para perto, colando meu corpo ao seu, senti sua respiração afobada em meu peito.

- Seus olhos... Eles são tão bonitos. - Seus dedos prensaram-se em minha cintura, buscando por apoio. Meu corpo inclinado para frente e nossos lábios praticamente colados. - Assim como você.

Lhe mostrei um grande sorriso, puxando-o para cima novamente. Mas a força foi demais e nossos corpos caíram em direção ao lago.

- Ouch! - O menino soltou uma risada, alta e bonita, colocando a mão em sua boca e abaixando as orelhas molhadas.

- Vem. - Nadou para longe, sua camiseta branca estava molhada e presa ao seu corpo, me dando a visão perfeita de seu peitoral.

Respirei fundo, tentando dar alguns passos na água e lembrando minha insuficiência pulmonar.

- E-eu não posso nadar, Lou. - Seu rosto virou-se para me encarar de longe, seus cabelos molhados eram ainda mais bonitos. Vi que meu corpo estava extasiado, meu olhar não saía de seus lábios.

- Gostei do apelido. - O garoto estava à minha frente.

Antes de perceber, suas mãos foram para minhas pernas e minhas costas, levantando-me em seu colo. Entrelaçou minhas pernas a sua cintura e meus braços enrolaram-se em sua nuca.

Passei minhas mãos pelos seus cabelos molhados, vendo o quão sedosos eram. Fechei meus olhos quando senti seu corpo descer novamente, colocando meus cachos na água.

- Você não precisa se preocupar. Eu não te soltarei. - Abri meus olhos, vendo um sorriso sem dentes em seu rosto, as orbes brilhavam como a mais bela estrela, azuis como se eu estivesse olhando para água.

Voltou a puxar meu corpo, colando nossos peitos e com isso nossos lábios. Suas mãos apertavam minha cintura com força, enquanto as minhas brincavam com sua nuca, acariciando o local.

O beijo era calmo como o bater das pequenas ondas formadas, o garoto andou, ainda não largando meus lábios. Fez voltas e nos molhou, deixando tudo ainda melhor.

Então nossos lábios se afundaram, sua língua pediu passagem concedida, senti-o explorando minha boca, brincando com minha própria língua. Sorrisos entre os beijos e um pequeno gemido quando seus dedos pressionaram minhas nádegas com força.

Sua mão esquerda adentrou minha camiseta, massageando minha pele gélida. E então ficou ali, me beijando de forma calma novamente.

Notei minhas costas apoiadas na grande rocha e meus pés no chão. Então abri meus olhos, Louis estava longe.

- Lou?

- Não posso fazer isso. - Sua respiração ofegante era notada na fala, suas costas molhadas traziam arrepios a minha espinha.

Caminhei até ele, tentando de todas as formas não tirar meus pés do chão. Quando por fim cheguei até o garoto, passei minhas mãos pela sua cintura, beijando seu pescoço.

- Shhh. Você pode.

- Você é filho do rei, Harry. Se eles descobrirem... - O virei, colando nossos corpos novamente e indo em direção ao seu ouvido.

- Nosso segredo. - Mordisquei o local, sentindo um suspiro aliviado em minha orelha e meu corpo sendo levantado novamente.

Seus lábios atacaram meu pescoço, enquanto andava até a rocha, levando-nos até lá.

Eu estava um pouco inseguro com tudo aquilo estar acontecendo tão rápido, eu não queria dizer, mas era minha primeira vez.

Sentou-se no local, não tirando-me de seu colo. Olhei em seus olhos, buscando conhecer e gravar cada pedaço dele, passando minha mão pelas suas bochechas e voltando aos seus lábios.

Suas mãos ainda faziam massagens em minha pele, seu toque quente me confortava, então fui para trás. Deixei-o passar seus dedos pelas minhas costas, arrancando minha camiseta e jogando-a para o chão. Fez o mesmo com a sua, mostrando-me seu peitoral definido e moreno. Minhas mãos passearam pelo local e levei meu corpo para frente para poder beijar a marca profunda de sua clavícula, indo para seu pescoço e ouvindo um rosnado saído de sua boca.

Continuei fazendo esse trabalho com língua e dentes, até deixar Louis completamente louco, jogando-me na rocha e puxando minhas calças com força.

Um sorriso sacana estava preso em seus lábios quando deitou-se acima de mim e beijou meus lábios, provocando seu membro junto ao meu. Meu corpo recebia espasmos e eu queria gritar, gemer por mais, rebolar em seu colo.

Enxerguei-o desabotoando sua peça de roupa e chutando-a para longe. Descendo seus lábios de minha boca para meu pescoço, meu pomo-de-adão, clavícula, peitoral, barriga e então mordiscando a barra elástica de minha cueca.

Minha cabeça estava jogada para trás, lábios abertos em puro êxtase, apenas sentindo seu toque molhado em minha pele. Seus dentes puxaram o último tecido para o meio de minhas coxas e seus olhos azuis brilhavam ao me olhar. Então seu olhar foi para meu membro ereto, junto assim com sua boca, começando com movimentos calmos usando sua língua, fazendo meu corpo arrepiar-se.

Suas orbes azuis me olharam ainda continuando com seu trabalho, descendo e subindo, colocando toda a extensão de meu pênis em sua boca. Minhas unhas arranhavam a rocha com força, jogando a cabeça para trás, mas não quebrando nosso contato visual.

Seus lábios eram habilidosos e ágeis, o garoto sabia exatamente o que estava fazendo, alternava velocidades e ações com sua língua. Seus dentes ajudavam a deixar a sensação ainda mais incrível.

Meus dedos agora encontravam-se presos nos cabelos ralos e molhados perdidos pela sua nuca, meus gemidos ecoavam, sendo ainda mais altos que os tiros e bombardeios sendo atingidos tão perto de nós.

- Seus gemidos... São tão bonitos, são como músicas para meus ouvidos. - Disse, mostrando suas orelhas abaixadas e um sorriso verdadeiro em seus lábios, levando-os até os meus e me beijando de forma terna.

Acabou o beijo com selinhos e puxou sua cueca para fora de seu corpo, jogando-a longe e fazendo o mesmo com a minha, seu corpo novamente abaixou-se. Passando a língua por minha entrada, trazendo um arrepio em minha espinha.

Quando sua língua penetrou-me ouvi meu próprio gemido ecoar por todos os lados. Seu dedo indicador fora colocado ao mesmo momento, ensinando-me sensações que eu jamais havia sentido. Seu dedo brincava entre movimentos circulares e estocadas profundas, fazendo minhas costas arquearem-se e minhas unhas serem cravadas na pele exposta de suas costas.

Meus olhos estavam fechados apenas apreciando a sensação tão estonteante que preenchia meu corpo. Então não pude conter um grito quando mais dois dedos foram inseridos sem qualquer aviso. Essa foi minha deixa para parar de morder meus lábios e liberar os gemidos presos em minha garganta. Não havia de quem fugir, nem de quem me esconder. Eu estava livre, eu poderia gritar.

Os bombardeios eram altos e perto, a guerra estava ao nosso lado, minha mente vagava entre nossos pais brigando um contra o outro enquanto nós estamos compartilhando um momento único e especial. Nada disso importava, não importava o campo de batalha e nem mesmo o jeito que meu reino estaria quando eu voltasse. Não importava meus anos de reinado, não importava o futuro, apenas o presente com o toque de Louis em meu corpo.

Quando o garoto sentiu que eu já estava preparado tirou seus dedos, levando até sua boca e os chupando com vontade sem tirar seus olhos de mim.

Observei cada pequeno detalhe seu e o momento em que ele deitou-se encima de mim e balançou sua cabeça, colocando a franja molhada para o lado. Forçou nossos lábios e então passou a me penetrar com cuidado.

Primeiramente colocou somente sua glande, impedindo meu grito com sua língua junto à minha. Continuou empurrando seu quadril até completar-me por inteiro.

Separou nossos lábios soltando um suspiro sôfrego e deixando um gemido arrastado e longo sair de minha garganta.

- Louis... - Gemi seu nome baixinho, ainda deixando meus olhos fechados e sentindo sua língua e dentes em meu pescoço, marcas que continuariam ali e eu não queria que saíssem. - Porra.

Suas estocadas eram calmas e cuidadosas, com velocidade baixa e deixando-me louco ao ouvir seus gemidos abafados em meu ouvido. Aos poucos começou a aumentar a velocidade, alargando-me o suficiente para fazer o que queria. Foi até meus lábios e deixou vários selinhos desleixados no local, variando entre nossos gemidos.

- Você é tão gostoso, porra... - Louis falou em meio a um suspiro, cravando suas compridas unhas em minhas nádegas e levando meu corpo até seu colo sem retirar-se de mim.

Entendi o recado preso em seu sorrisinho e subi rebolando em seu pênis, praticamente o tirando de minha entrada, para logo depois descer novamente. Sua cabeça foi jogada para trás e suas mãos abraçaram minha cintura, ajudando com os movimentos de cima para baixo, rebolando de um lado para o outro.

Puxou meu lábio inferior com força, o trazendo para fora e novamente voltando com um beijo caloroso. Meu corpo estava pegando fogo, cada pequeno pedaço de mim estava gritando sobre o quão certo isso era. Nesse momento eu ao menos lembrava de territórios inimigos, guerras e batalhas por reinos. Nós éramos somente um, os reinos estavam juntos em um só.

Louis estocava minha próstata com força, enquanto minhas costas estavam arqueadas e minha cabeça jogada para trás. Nossos gemidos eram tão altos que qualquer pessoa de ambos reinos podiam nos ouvir. Minhas unhas arranhavam suas costas e eu sentia as gotas de sangue em minhas mãos.

- Oh, Louis! Porra! Eu estou quase... - E então ele me puxou para frente, colando nossos peitos e acertando meu ponto fraco somente mais uma vez.

Cheguei ao ápice em sua barriga e peito, um pouco até mesmo perto de sua boca, o que com um sorriso ele chupou. Beijou meus lábios com desejo, forçando seu quadril mais algumas vezes até desfazer-se dentro de mim.

Nossas respirações estavam aceleradas e eu via seu peito subir e descer rapidamente. O belo sorriso que não saía de seu rosto me fazia sorrir também.

Um rubor cobriu minhas bochechas e escondi-me na curva de seu pescoço, ouvindo uma gargalhada gostosa saída de sua boca.

Retirou-se de mim e nos deitou, enrolando seu corpo ao meu e beijando minha testa, logo depois minhas bochechas avermelhadas.

- Depois de tudo isso você está com vergonha? - Disse sorrindo e pondo-se em pé.

- O que você vai fazer?

- Tomar banho. Vem?

O garoto pulou na lagoa de água cristalina novamente, seu corpo movimentava-se de uma forma tão diferente e bela. Eu nunca havia conhecido alguém como ele. E não queria conhecer.

Balançou sua cabeça ao voltar de seu mergulho, penteando sua cauda peluda com as mãos e abaixando as orelhas com um sorriso bobo ao rosto.

- E-eu... Tenho medo. - Falei baixinho, torcendo para não ser ouvido, abraçando minha cauda ao meu corpo.

- Você só precisa fechar os olhos e saltar. Eu estarei aqui embaixo para lhe segurar.

- Promete? - Fiquei em pé.

- De dedinho.

Sorri abertamente para ele, respirando fundo e saltando em direção à água. Suas mãos envolveram minha cintura impedindo-me de afundar e beijando meus lábios novamente.

- Você está seguro, garotão! - Gargalhou, apertando meu corpo em seus braços.

- Parece que sempre estarei seguro com você. - Dei de ombros, tocando um pouco de água em suas orelhas morenas.

- Você sempre estará, promessa de dedinho.

Nossos dedos de entrelaçaram e nesse momento um som absurdamente alto soou por todos os lados. Fazendo minhas mãos cobrirem meus ouvidos e meu corpo ser encolhido, fechando as pálpebras com força.

O sino durou o que pareciam horas e quando por fim acabou pude abrir meus olhos. Enxerguei Louis com os olhos marejados e vermelhos, as marcas de lágrimas em sua bochecha.

- Lou? - Passei meus dedos pelo seu rosto, limpando a água dali.

- É do m-meu reino. - Abaixou a cabeça, soluçando baixinho. - P-p-perdemos.

- E por que você está tão triste por isso? - Juntei minhas sobrancelhas em pura confusão.

- A batalha só acaba com um rei morto, Harry. Foi o sinal do meu reino. M-meu pai está m-m-morto.

Fiquei extasiado, com ambas as mãos em concha por cima de minha boca, balançando a cabeça constantemente.

- E-eu preciso i-ir. - Falou, balançando seu corpo e correndo para longe.

- Não! Por favor, não. Eu... Eu sinto muito. - Eu estava tremendo, sem saber o que fazer, muito menos o que falar. - Não vá.

- Você fez isso indiretamente, H-Harry... Desculpe, eu não posso olhar para você sem pensar nisso, não agora. Adeus, Curly.

Vi um sorriso triste em seus lábios, enquanto seus olhos brilhavam em lágrimas. Seus dedos brincaram com meus cachos antes de virar-se de costas e abaixar-se para pegar suas roupas.

Louis correu, deixando-me extasiado durante um tempo, para então sair da água e ir receber meu pai com sua grande festa pela vitória.

{Cinco anos depois}

A vida de rei não poderia ser mais difícil, correrias constantes, mudanças eletrizantes, dores de cabeça que não paravam de aparecer. E a constante lembrança da falta de companhia no trono ao meu lado. Era tudo complexo e minha memória voltava ao lago todo minuto de minha existência.

Pensando nisso não percebi estar me aproximando do território inimigo, vendo um ipê colorido ao meu lado e um local de água limpa a minha frente.

- Oh, meu Deus... O que eu estou fazendo aqui? - Deixei uma lágrima escapar ao lembrar do quê havia vivenciado neste mesmo local. Meu primeiro amor.

- O que você está fazendo aqui? - Uma rosnada alta e aguda foi ouvida às minhas costas, fazendo meus pêlos eriçarem-se e meu corpo tremer.

Virei meu corpo, tentando lembrar que eu era o dono de tudo, meu reino havia ganho a batalha. O reino inimigo não poderia fazer nada contra isso.

- Oh... - Abri minha boca em surpresa, dando um passo para trás e praticamente caindo ao chão.

- Harry? - Louis estava na minha frente, mais alto e mais adulto. Sua barba destacava o maxilar e seus olhos brilhavam em um azul marinho, diferente de como o havia conhecido.

- Louis. E-eu... Oh! Oh, meu Deus! - O oxigênio foi tirado de meus pulmões, tudo estava girando e eu me senti caindo.

Fui alcançado pelas mãos de Louis em minha cintura, levantando meu corpo e penetrando seus olhos em cada mínimo detalhe de mim.

- Você... Você é real? - Falei baixinho, passando minha mão em sua nuca e colando nossos lábios.

Seu corpo parou, mas depois de alguns segundos seus lábios passaram a se movimentar junto aos meus. Suas mãos entrelaçaram minha cintura e suas unhas foram cravadas no local.

Aos poucos nosso beijo foi cortado por selinhos, havia um grande sorriso em meu rosto, enquanto sua expressão era branca.

- Eu sou rei. - Falou, brincando com os cachos que já estavam passando de meus ombros.

- Eu também.

- Mas continuamos inimigos... - Sua fala saiu como um sussurro é um grunhido foi retirado de seus lábios. Meu coração quebrou-se, eu queria tanto vê-lo sorrir.

- Louis. - Seus olhos saíram do chão diretamente para os meus. - Falta alguém no trono ao meu lado...

- Yeah. - Assentiu com a cabeça - O mesmo comigo. Eu nunca tive olhos para mais ninguém, suas esmeraldas sempre me vinham a cabeça.

Em seu rosto havia o mesmo sorriso triste de cinco anos atrás e um momento de nostalgia me invadiu. Junto com ele um momento de coragem, sem medo e sem preocupações.

- Eu não tenho alianças aqui, mas eu posso conseguir rapidamente. - Dei de ombros, sorrindo ao ver sua expressão espantada, mas um sorriso querendo aparecer.

- Harry... Oh!

Eu estava de joelhos na frente do menino, pegando seus dedos curtos em minha mão, meus olhos brilhavam em adoração. Eu amava Louis Tomlinson. Eu o amava há cinco anos.

- Você aceita formar apenas um reino? Dois reis, somente um povo. - Cuidei as palavras, observando suas movimentações. - Você aceita ser meu rei, Louis William Tomlinson? Aceita casar-se comigo?

Um silêncio constrangedor tomou conta do local, apenas o canto dos pássaros e a movimentação das folhas com o vento podiam ser ouvidos.

- E-eu... E-eu não sei o que dizer.

- Só diga que sim.

- Sim! Sim! Sim! Óbvio! - Pulou em meu colo, entrelaçando suas pernas a minha cintura e selando nossos lábios em um beijo que não precisaria mais ser escondido.

E após isso nós realmente viramos somente um, somente um reino, somente um povo, somente Louis e Harry.

↪Autora: @hestops94

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