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Tarzan

Tarzan

Louis P.O.V

Já haviam horas que eu estava ali esperando algum sinal humano, de qualquer um.. principalmente o de meu pai.

Estávamos no meio da selva, eu com o meu casaco amarelo de mangas curtas, meias brancas longas até os joelhos com sapatos sociais pretos; acompanhado de meu diário para relatar tudo que via. Minhas mãos rápidas conseguiram desenhar um pequeno filhote de babuíno que comia uma fruta qualquer caída no chão, os traços finos e delicados do grafite marcavam bem a folha fazendo com que o desenho ficasse natural.

O macaquinho parou de comer e olhou para mim, deitando a cabeça para o lado sem entender o porque de eu estar na sua frente. Ele veio até mim e subiu num galho próximo, olhou para a folha e sua expressão foi boa: como se ele soubesse que eu havia o desenhado.

O animal pulou do galho para o meu ombro esquerdo, ainda fissurado em seu retrato. Apontei e sua cabeça balançou para cima e para baixo como um sinal de aprovação. De repente suas mãos foram até o papel e o puxaram do caderno, o pegando para si, ele saiu pulando novamente nos galhos e eu indignado o segui.

Sai o perseguindo com dificuldade, passando por galhos que rasgaram parte de minha meia longa esquerda e um pouco da manga também esquerda do sobretudo.

Quando perdi o macaquinho de vista me virei para os lados para procurar a trilha novamente, mas sem sucesso avistei um grande carvalho. No topo dele havia uma espécie de casa na árvore construida com aparentemente restos de madeira. Uma escada feita de cordas dava para a entrada, resolvi subir, e ver o que havia lá.

Mas não havia nada que eu procurasse, só restos de panos e alguns móveis velhos que eu mal imaginava como foram parar ali.

Sentei-me na pequena sacada, e lágrimas encharcaram meus olhos já com o pensamento de usar o resto das folhas de meu diário para escrever um pequeno testamento.

Aquilo estava sendo um drama ridículo e talvez até um pouco desnecessário, mas aposto que você também ficaria desesperado se se perdesse numa selva como essa.

Me levantei e olhei toda a mata que fazia o papel da vista da cabana, mas não dava para ver nada além da vegetação gigantesca e extensa do lugar. Notei que o litoral ficava ao lado direito de onde eu estava, e se eu andasse pelo menos quinhentos metros estaria numa praia qualquer desabitada; onde eu poderia procurar pelo barco em que chegamos aqui.

Meu pai explorador e nosso caça-guia, Nick, me arrastaram para esse fim de mundo com a intenção de estudar a vida dos gorilas, ou pelo menos era isso que eu achava que Nicholas queria fazer com eles.

Parei de observar tudo e entrei na casa de madeira novamente. O chão rangia, marcas de sangue estavam espalhadas por todo ele me fazendo estremecer e sentir que estava em perigo. Uma trilha de cacos de vidro estilhaçados no chão levava até um por retrato oval onde havia uma família, aparente feliz.. Com uma mãe, um pai e um pequeno bebê de cabelos castanhos e olhos verdes.

Por alguns segundos me senti observado por alguém e lentamente me virei para trás.

Dei de cara com um homem com as mesmas características do bebê da foto, só que dessa vez crescido, forte e audacioso.

Seus cabelos longos caiam por seus ombros, sua postura caída como à de um gorila era bem notável; ele andava com os punhos na frente do corpo dando apoio à suas pernas agachadas.

Ele mexeu o nariz quando me viu e eu assustado caí para trás, batendo as costas na parede enquanto gemia de dor pelo acontecimento.

Uma de suas sobrancelhas levantou e ele veio até mim. Minha primeira reação foi me fingir de morto para que ele fosse embora o mais rapido possível, mas ele não fez isso.

Com os meus olhos fechados pude sentir sua respiração quente sobre o meu pescoço que descia por todo o meu corpo. Senti suas mãos tocarem as minhas e ele as verificar como se estivesse notando algo. Por ultimo, ele encostou a cabeça em meu coração ouvindo meus batimentos e logo depois me colocou apoiado em seu colo, com a cabeça encostada em suas coxas.

Ainda sem enchergar voltei a sentir suas mãos, agora, em meu rosto. Ele tocou meu nariz e senti uma energia positiva. Foi até meus cabelos e pegou os fios comparando os deles com os meus.

Eu era o primeiro ser humano que ele viu na vida.

Parei de me fingir morto e ele se assustou, não tirou os olhos de mim e eu não tirei os meus dos dele. Suas esmeraldas me encaravam e eu fiquei paralisado, em seu colo, sem reação.

Em minha perna esquerda notei uma dor aguda e olhei para ela, minha meia branca em uma das partes estava rasgada e um corte médio se posicionava ali sangrando um pouco.

O homem olhou para o machucado e me levantou em seu colo, colocando-me sentado sobre uma cômoda para poder colocar um curativo.

Eu permanecia calado e ele foi até uma gaveta numa escrivaninha. Pegou um pedaço de pano velho e levou até mim, eu neguei contato empurrando sua mão para trás, mas ele apenas balançou a cabeça como se quisesse dizer que estava tudo bem. Abaixou a meia do joelho até minha canela e amarrou o tecido envolta do corte; dando um nó apertado para conter o sangramento.

Olhei para ele novamente e tentei sorrir.

- O..obrigado. - Eu disse mas ele não entendeu, ele não falava minha língua, ele ao menos falava uma língua.. seria difícil me comunicar.

- Eu - Apontei para mim - Louis.

Ele continuou a olhar sem expressão.

- Você? - Apontei para ele esperando uma resposta, não era possível que ele ao menos não tivesse um nome.

- Hm? - Ele gruniu apontando para si.

- Uhum, Você! - Coloquei meu dedo sobre seu peitoral descoberto, novamente apontando para ele, que olhou para minha mão encostada em sua pele lisa e morena a pegando e colocando-a na dele; fazendo as duas palmas se encostarem.

- Ta..Tarzan, Ha..Harry o Tarzan.

Flashback Off

- Já terminou, Harry? - Eu disse com os olhos fechados, já cansado de esperar pela surpresa que ele dizia ter preparado para mim antes da ida.

- Não, mim ainda não terminou Lou. - Ele disse e eu ouvi algo cair no chão e se estilhaçar.

- Ó meu Deus o que aconteceu? - Voltei a abrir os olhos rapidamente e vi o porta retrato dele e sua família caído no chão.

- Montei para você, mas quebrou de novo - Ele disse cabisbaixo, e eu fui até ele para o abraçar.

- Está tudo bem, não foi por querer. E porque você iria me dar sua única lembrança de sua família?

- Por..por que mim quer que você lembre de Tarzan na cidade. Tarzan não vai te esquecer na selva.

- Óh Harry. - O abraçei forte novamente já sentindo algumas lágrimas encherem meus olhos - Eu nunca te esqueceria. Nunca esqueceria de quando você apareceu, quando nós passeamos nos cipós.. e quando nadamos naquela cachoeira em meio aos elefantes. - Segurei seu queixo o fazendo olhar para apenas para mim.

- Tarzan também não esqueceria quando nos beijamos.

- Eu também não querido, você é tudo para mim.. mas eu não posso ficar. Nicholas, eu e meu pai temos que voltar para a Inglaterra e levar as pesquisas.

- Tarzan pode ir com vocês, no barco até a cidade. - Ele sorriu e colocou as mãos em meu rosto, me levando até uma parte da casa da árvore onde não continha nenhum estilhaço de vidro.

- Não é tão simples assim. - Virei meu olhar para o lado e me encolhi de costas em seu corpo, sentindo sua pele quente tocar meus ombros, me acolhendo dentro de seus braços.

- Ahn.. - Ele choramingou.

- Hey, hey! - Me voltei para Tarzan e apoiei minhas mãos em seu queixo - Não fique assim.

Na ponta dos pés, beijei o queixo do selvagem que me pegou no colo.

Entrelacei as pernas em sua cintura, enquanto segurava em seus bíceps músculosos para poder me abraçar melhor nele.

Tarzan deslizou da parede até o chão, ainda comigo em seu colo, fazendo minha bunda parar bem acima de seu membro.

Ele sentiu algo diferente, algo novo. Que ele nunca havia sentido. Nada que fosse ruim, mas sim extremamente bom.

Harry limpou a garganta e eu o observei, comecei a me movimentar devagar, mexendo em seus cachos enquanto balançava a cintura e ele apenas me segurava.

Suas expressões eram variadas, eu sabia que estava o provocando. Se ele queria me dar uma memória única antes de eu voltar á cidade, seria isso.

- Isso é bom? - Perguntei olhando no fundo de seus olhos com falsa inocência.

- S..sim. - Ele segurou meus pulsos me impulsionando levemente contra suas coxas. Ele parecia não ter a minima ideia do que estava fazendo mas ainda sim tomou o controle como se tivesse anos de pratica.

Meus olhos se fecharam ao sentir que ele havia apertado meus ombros, ele sorriu ao me ver curvar aos costas para trás deixando-o me controlar. Suas mãos saíram de meus braços finos deslizando até minha cintura para ter melhores comandos.

Senti seu membro endurecer sobre o sobretudo, gruni, e Harry apertou mais forte as mãos grandes em minhas costelas em reação. Aquele som despertou algo em si.

Ainda cavalgando em seu colo, me curvei novamente para frente para beija-lo. Apoiei minhas mãos em seus ombros dando leves arranhões com minhas unhas curtas enquanto juntava meus lábios com os rosados que ficavam até um pouco roxos com meus leves chupões e mordidas.

Sem paciência alguma para torturas, o cacheado me virou num rápido movimento; o fazendo ficar por cima para enfim ter mais poder.

Sua aparência pareceu pensativa por alguns segundos, dando tempo para eu me arrastar um pouco mais para trás, assim apoiando as costas na madeira gelada da parede da casa na árvore. Sua feição novamente mudou, agora forçando os olhos para notar meus detalhes: ele estava olhando para os meus olhos.

Sorri ao notar sua observação, me encolhendo um pouco mais enquanto corava. Suas orbes verdes focaram em mim por alguns segundos que pareciam horas.

Ele estava um pouco perdido em seus pensamentos, então resolvi guia-lo nos primeiros passos.

O selvagem estava entre minhas pernas, olhando minhas mãos irem até os botões do casaco amarelo. Desabotoei um por um, levando sua atenção para meus dedos pequenos que faziam as ações.

Segurei suas mãos tomadas por veias saltadas e levei-as até as mangas da peça amarelada, balançando a cabeça dando sinal para ele prosseguir. O homem então segurou firme e as puxou para fora de meus braços, se livrando da primeira peça de meu corpo.

- Continue. - Disse novamente o incentivando, retirando minha gravata para ele poder prosseguir.

Suas mãos foram até a regata branca que eu vestia por baixo de tudo e ele puxou-a para cima, a colocando em outro canto do lugar.

Sua visão pairou sobre meu tórax nu, fazendo-me voltar a atenção para ele. Eu era muito mais fraco e menos musculoso do que Harry. Seus bíceps e tronco eram maiores que os meus, ele possuía uma linha V quase toda coberta pela tanga marrom que ele sempre usava junto a duas covinhas bem desenhadas nas costas.

Eu estava apenas com roupas íntimas, embaixo de seu corpo.. sentindo sua respiração quente sobre meu rosto e seus cachos perfeitos caírem sobre minhas clavículas. Ele estava me encarando, relaxando aos poucos, e logo pude sentir sua barriga se encostar na minha, sentir ele se deitando sobre mim enquanto apoiava um de seus cotovelos no chão para poder pousar sua cabeça em sua mão.

Minhas pernas com as meias longas brancas agarraram suas coxas e eu pude sentir sua ereção ainda viva.

- É a sua vez. - Apontei para a única malha que o maior vestia. Ele apenas olhou para baixo e concordou com a cabeça.

Prossegui levando minhas mãos até mais abaixo de sua cintura, desamarrando os nós de cada lado retirando o pano marrom que cobria seu membro. No momento não mostrei reação, mas ele era realmente grande. Engoli seco e olhei em seus olhos um pouco perdidos que se fecharam ao sentir meu punho tomar sua intimidade.

Ele suspirou e eu desci debruçado até o meio de suas pernas, permanecendo assim enquanto balançava minhas panturrilhas cobertas pelas 4/8 no ar.

Tirei os sapatos com os próprios pés rapidamente, abaixando a boxer branca ainda deitado. Tendo o olhar de Harry indo de minhas costas até minha bunda. Pousei os lábios sobre sua glande rosada, ele estremeceu levando as grossas mãos até minha cabeça; prendendo os dedos no meio de uma grande bagunça de fios.

Ele forçou minha boca a receber mais de sua estenção, empurrando minha nuca com as mãos cada vez mais lento e fundo. Comecei a apertar suas coxas como um sinal de alerta logo que comecei a engasgar, mas ele ignorou. Seus gemidos eram altos e descarados, era a primeira vez que ele sentia a algo do tipo envolvendo um humano, imagino.

Harry fodia minha boca profundamente, seus movimentos com a cintura impulsionando cada vez mais para frente me faziam sentir sua ponta tocar minha garganta.

Ao vê-lo grunir enquanto seu corpo espasmou indo para frente lentamente, senti toda minha cavidade molhada se encher com seu líquido. Ainda envolvendo seu membro, o retirei de mim vendo o gozo escorrer por toda a sua base.

Coloquei minha língua para fora, limpando ao redor dos lábios que brilhavam como se estivessem tomados por gloss branco.

Harry respirava forte se recuperando de seu orgasmo, e eu sorri vendo uma gota de suor descer por sua testa. Me sentei sobre ele novamente, revelando meu membro ereto que se encostou em sua barriga.

Coloquei minhas mãos sobre as de Harry, e deslizei sua direita por minha cintura curvilínea traçando um caminho até chegar em meus glúteos. Segurei seu indicador e o levei até minha entrada, fazendo-o a tocar levemente com a ponta dos dedos. Respirei fundo e deixei-o tomar controle, encondi minha cabeça em sua clavícula mordiscando-a a cada contato.

Ele levou o dedo até a boca o enchendo com saliva fazendo a mesma trajetória feita antes, até poder me penetrar. Me contraí para frente colando ainda mais nossos corpos quando senti o líquido gelado se encontrar formando círculos em minha abertura.

Meu corpo se contraiu para frente ao sentir seu dedo molhado me penetrar fundo, em seguida de outro seco fazendo os movimentos ficarem sofridos.

- Uhn, isso.. - Rebolei sobre seus dois dedos que eram engolidos a cada instante por meu interior. - Yeaah.. ai, bem ai. - Sussurei indo até sua orelha e mordendo-a ao senti-los bater em minha próstata varias vezes.

- Mais um, poor..por favor. - Me joguei novamente em seus lábios com os olhos fechados, trocando respirações quentes com ele.

Estremeci sobre seu corpo quando sua mão livre envolveu meu membro tomado de pré-gozo. Ele acariciou minha ponta, me causando arrepios constantes que involuntáriamente me faziam rebolar mais fundo ao colocar do ultimo e terceiro dedo.

Mordi os lábios molhados e gruni sorrindo ao vê-lo movimentar o punho em minha extensão, juntando-a a dele para se masturbar ao mesmo tempo. Nossas glandes se roçavam lentamente me fazendo buscar mais atrito, assim movimentando o quadril para frente constantemente em busca de mais toque.

- Oh, Harry.. isso. - Senti meu estômago borbulhar, e me afundei ao máximo em seu indicador jogando a cabeça para trás enquanto a velocidade da mão do cacheado aumentava. - Yeah, yeah. - Murmurei apoiando as mãos no chão de madeira escura para poder dar impulso ao meu ápice. Harry lambeu os lábios sentindo seu orgasmo vir também, assim jorrando jatos em meu rosto que também acertaram o dele.

Segurei em seus ombros me virei de costas, sendo invadido com lentidão por seu membro latejante.

Harry levou dois dedos até o resto de esperma em seu rosto, os direcionando até minha boca fazendo-me chupa-los para os limpar.

- Lou.. - Ele gemeu meu apelido de um modo puxado, como um sotaque novo por sua falta de comunicação. Minhas paredes prenderam sua intimidade que se deslizava facilmente por ele.

O selvagem levou suas narinas até meu pescoço, puxando uma grande quantidade de ar para sentir o perfume de flores instalado ali, enchendo seus pulmões e deixando um beijo molhado seguido de um arrepio em minha nuca.

Comecei a cavalgar nele. Mexendo o quadril vagarosamente lhe dava uma bela visão de minha entrada sendo tomada por ele, que apertou as mãos em minha cintura ajudando a controlar os movimentos com precisão.

- Uhn, Harry. - Ele passou a língua por meu ombro direito a arrastando até minha garganta, causando uma sensação molhada. Suspirei fundo, sentando mais uma vez em seu colo para então sair repentinamente.

Virei-me em sua direção novamente e puxei seus lábios com os dentes o fazendo gemer baixinho, assim puxando sua mão para que ele se levantasse do êxtase de uma bela nuvem nublada que eu consegui deixar em seus pensamentos.

Harry se apoiou na parede num baque instantâneo, dando oportunidade para meu corpo explorar o seu.

De costas esfreguei minhas pernas com o fino tecido de renda branco em suas coxas, pressionando minha bunda em seu pau o fazendo perder a sanidade.

Desci deslizando sobre seu corpo até chegar no chão, subindo de novo em ziguezague para o provocar. Suas mãos agarraram meus pulsos, e era exatamente isso que eu queria.

testar seu instinto.

Forcei um gemido de dor enquanto ele ainda segurava meus braços atrás de minhas costas. Seus lábios traçaram meu pescoço num deslize perfeito até seus passos me guiarem para a mesma parede onde ele havia recebido provocações segundos atrás.

Desta vez o baque na parede foi meu. Meu rosto colado na superfície respirava com dificuldade. Sentindo-o analisar minhas meias com as pontas dos dedos. Ouvindo-o dar suspiros quentes ao pé do meu ouvido enquanto tocava minha cintura em curvas precisas.

Ele segurou seu membro em minha entrada e fez pequenos giros envolta dela, me fazendo rebolar por mais assim tirando um sorriso malicioso dele.

Penetrou devagar, apertando meu peitoral contra a madeira gélida. Dei um grande suspiro curvando as costas enquanto tentava o fazer ganhar mais velocidade tentando movimentar o quadril sem sucesso.

- Awn Harr.. mais rápido.. - Olhou centralizado nos olhos verdes com a boca entreaberta e avermelhada cada vez pedindo mais.

O barulho dos quadris se chocando aumentava a cada estocada, nossos peitos puxavam cada vez mais ar e minhas mãos presas me impediam de me tocar. Eu sentia a cada toque meu ponto mágico minha extensão se apertar mais sobre a parede, minha garganta fechar para soltar um grito preso e espasmos vindo a toda velocidade.

- Uh, Oh.. - Expressões desconexas se misturavam com a minha respiração que se logo se espalhou pela atmosfera num alto tom. - Ai, Oh.. - Transbordei escorrendo pela parede, ainda sentindo o cacheado estocar, logo me enchendo com seu leite morno que pingou sobre minhas coxas.

- Ta..Tarzan? - ele soltou minhas mãos me abraçando por trás, escorregando até o chão agarrado a mim.

- Uhn? - Falou ainda se recuperando, voltando a compassar seus batimentos no modo normal.

- Eu te amo.

- Tarzan também te ama. - Ele beijou minha testa, arrumando minha franja com os dedos longos. - Ma..mas, menino da cidade precisa ir agora.

Dei um pulo em reação a sua fala lembrando do navio, estaria indo em poucos minutos.

Peguei minhas roupas e as coloquei novamente, a camisa, o sobretudo, os sapatos pretos e por ultimo a pequena gravata marrom.

- Me desculpe. - Coloquei as mãos em seu rosto sentindo algumas lágrimas quererem se formar. - Eu tenho que ir.

Ele abaixou a cabeça e apertou os lábios para dentro da boca. Seus olhos me encararam tristes e eu não pude evitar uma pequena gota escorrer sobre minha bochecha.

- Adeus menino da cidade.

- Até logo, eu diria. - Pousei um beijo sobre sua bochecha direita e andei até a porta de saida, a tarde já estava acabando.. o Sol estava se pondo e provavelmente não veria-o nunca mais.

O aperto em meu peito era grande, mas eu não podia desistir. Resisti a vontade de virar para poder olha-lo pela última vez e agarrei as cordas para descer do carvalho.

Adeus, Harry.

...

Alguns minutos depois, desolado, Harry limpa pequenas lagrimas de seus olhos e resolve seguir em frente. Sua vida na floresta sempre foi a mesma, não seria agora que um humano estragaria aquilo.. o que todos os gorilas haviam ensinado a ele era que humanos eram controladores e ruins.. mas Louis.. era diferente.

Louis era igual a ele.

Ele se levantou e olhou para o quadro quebrado, caído no chão novamente. Perto dele, um desenho que o menino da cidade desenhou. Tarzan.

Ele havia o desenhado.. era tão adorável.

Harry agarrou o desenho o colocando sobre seu coração, foi até a sacada e ouviu alguns ruídos.

Era uma floresta, ela tinha ruídos.. mas não como aqueles.

Ele forçou os olhos e viu o litoral, o navio onde Louis estava.. ainda com a ponta sobre a areia, a âncora baixada.. isso era estranho.

A noite estava escura, sem estrelas nem Lua. O homem se esforçou ainda mais para observar, pode ver traços vermelhos.. traços vermelhos brilhantes que se mexiam.

Seria fogo?

Seus olhos se arregalaram. Gorilas, gorilas estavam sendo levados. Sua família estava
sendo levada.

Ele se desesperou, observou mais rapidamente.. e viu, seu amado humano sendo amarrado num dos mastros, gritando palavras impossíveis de serem ouvidas de lá.

Harry ouviu mais ruídos, eram tiros.. e..

Continua..

↪Autora: @larrydoll↩

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