Pinóquio
Pinóquio
Harry P.O.V
Eu estava parado enquanto contemplava meu trabalho, um belo boneco de madeira com minha altura estava a minha frente.
Ele me faria companhia. Eu não estaria sozinho, não mais.
Ele era bonito, perfeitamente desenhado e moldado pelas minhas próprias mãos. Aqueles que diziam que eu morreria sozinho estavam enganados, eu tinha um amigo.
Olhei para o relógio e ali os ponteiros marcavam meia noite e meia, então fui em direção à minha cama, passando para fechar a janela antes.
Vi uma estrela cadente e soltei um suspiro.
- Quero que o Louis vire humano. Quero que alguém esteja comigo. Não quero morrer sozinho, querida estrela.
Uma lágrima silenciosa caiu de meus olhos e eu balancei minha cabeça, sabendo que isso não aconteceria. Então fui até minha cama, me deitei e ali adormeci.
Acordei com alguns empurrões e puxadas em meu braço, uma mão pequena e delicada fazia isso. Minha mãe, enfim ela largou seu orgulho e veio me visitar, já estava na hora. Nós já havíamos brigado a tempos atrás. Parecia uma vida.
Minha mãe era minha única companheira, até presenciar um de meus ataques de raiva. Então a discussão foi feia e eu não vejo ela desde então.
Quando olhei para o lado, esperando minha mãe com aquele belo sorriso acolhedor, encontrei Louis parado ao meu lado, segurando em meu braço. Levantei em um pulo e me afastei, correndo para o outro lado, isso só pode ser um sonho.
Meu boneco, ele está se movendo.
- Harry.
E falando.
Porra! Eu estou ficando louco. Meu boneco estava vivo.
- Você pediu por isso, Harry.
Louis estava em minha frente, com sua mão em meu braço, fazendo carícias ali, enquanto olhava em meus olhos.
Era perfeitamente moldado. Tinha seus olhos azuis como o mar e sua pele bronzeada. Seu cabelo estava arrumado em uma franja e ele era um pouco menor que eu.
- E-eu... V-você não pode ser real.
Notei que eu estava tremendo e o boneco estava se aproximando ainda mais do meu corpo.
O boneco não, menino. Ele era um menino. O meu boneco havia se tornado o mais bonito menino.
- Você não está sozinho. - Louis sussurrou em meu ouvido e apoiou sua cabeça em meu peito.
Meu coração se desesperou e a cada segundo batia ainda mais rápido e forte. Ele colocou sua delicada e pequena mão por cima dele e fez uma massagem ali, fazendo-o se acalmar.
- Sou só eu.
Passei meus braços pela sua cintura, abraçando seu corpo e o puxando para perto. Ele soltou um pequeno gemido e eu sorri, apoiando minha cabeça em seus cabelos e soltando um suspiro.
- Eu tenho você. - Sussurrei baixinho.
O pequeno menino olhou em minha direção, seus olhos eram completamente irresistíveis.
- Bonitos. - Sua testa se franziu e eu sorri.
Ele passou sua mão pelas minha covinhas, afundando seu dedo ali.
- Bonitas.
Um sorriso apareceu em seu rosto e eu passei minhas mãos por suas ruguinhas, abaixo dos olhos. Eu queria sentir cada centímetro do corpo desse menino. Queria passear minhas mãos pelo caminho mais belo de todo o mundo.
Seus lábios eram finos e, com certeza, tão beijáveis. Eu queria beijar esses lábios até o final de minha vida.
Talvez eu acreditasse em amor à primeira vista.
Senti sua mão na minha e um choque percorreu o meu corpo, ele puxou-me em direção à saída da casa, caminhando pelo pequeno bosque que ali havia.
- É tudo tão bonito! - Soltou de minha mão e correu em direção às árvores.
Havia árvores de todos os tipos, de flores e frutos. Ele tirou uma maçã dali e mordeu, fazendo uma expressão de prazer ao comê-la.
Suspirei fundo e corri em sua direção.
- Isso é tão bom.
- Se chama maçã. - Segurei sua cintura com as mãos.
Ele sorriu em minha direção e abaixou-se para pegar uma flor que havia no chão. Deixando-me com uma linda visão de sua bunda, grande e bela bunda.
Respirei fundo novamente, esse menino ainda ia me enlouquecer.
Ele era apenas meu amigo, ele só está aqui para não me deixar sozinho.
Tentei colocar isso em minha cabeça, mas quando vi Louis com a flor na mão, seus olhos delicadamente fechados e a cheirando, puxei-o para os meus braços. Pressionando seu corpo no meu.
- H-Harry. - Ele gemeu.
Soltei um sorriso e coloquei a flor entre sua orelha e seu cabelo, a cheirando ali. Minha respiração estava ofegante em seu pescoço e a desci, deixando uma pequena mordida no lóbulo de sua orelha.
Uma ereção se formava em meu membro e tive que respirar fundo várias vezes para conter o instinto de o foder ali mesmo, a seco.
Desci as pequenas mordidas até seu pescoço, deixando alguns beijos ali. Ele gemeu baixinho, sua cabeça apoiada ao meu ombro, seu gemido exatamente no meu ouvido.
Passei minhas mãos pela sua cintura, descendo para suas coxas, o fazendo suspirar pesadamente em meu pescoço. Senti meu corpo se arrepiar e me afastei um pouco, olhando em seus olhos fechados.
O puxei novamente e nossos lábios estavam grudados, ainda sem um beijo.
- Posso? - Sussurrei entre nossas bocas.
- E-eu não sei.
- Eu te ensino.
Selei meus lábios nos seus, em um beijo primeiramente calmo, logo pedindo permissão para aprofundá-lo. Aos poucos Louis se acostumou e dançou sua língua junto com a minha. A mais bela dança, o mais belo beijo.
Pressionei seu corpo ainda mais perto de mim, sentindo um gemido sair de sua boca.
Coloquei minhas mãos em sua bunda, o levantando um pouco, fazendo minha ereção juntar-se com a do menino. Ele soltou um gemido ainda mais alto e eu estremeci.
O pus em meu colo e andei em direção à minha casa, que estava bem perto de nós. Chegando lá o deitei na cama e observei a cena.
- Mantenha suas mãos em mim. - Louis pediu baixinho e eu o empurrei em direção à cabeceira da cama, me pondo por baixo e o colocando em meu colo.
- E-eu não sei fazer i-isso.
- Você quer?
- N-não.
Seu nariz cresceu e eu sorri, ele estava mentindo.
- Você não precisa ter medo, amor. - Passei meus compridos dedos pela sua cintura, vendo o pequeno menino fechar os olhos e rebolar levemente em meu colo. - Eu cuido de você.
Ele assentiu e seu nariz aos poucos voltou para o formato normal, um pouquinho empinado, o que ainda o deixava mais bonito.
Seu corpo foi lançado para frente e seu rosto estava entre meus cachos, ele respirava profundamente e deixou alguns beijos ali, como eu havia feito alguns minutos atrás.
- Você vai sentir-se bem. - Sussurrei para ele e os pêlos de sua nuca se arrepiaram.
Tirei - com cuidado e calma - sua camiseta, deixando pequenos beijos e mordidas em seu peitoral. Seus olhos estavam fechados, apreciando o nosso pequeno momento.
Mudei nossa posição e o coloquei novamente deitado, continuei depositando os beijos, descendo cada vez mais. Abri a calça que ele usava e a tirei, passando minhas mãos pelo seu membro já ereto, por cima da cueca que usava.
Cuidadosamente a tirei e deixei um beijo em sua glande, fazendo o menino arquear suas costas e gemer alto. Comecei a massagear o membro do menino, alternando entre movimentos rápidos e calmos, o fazendo ir ao paraíso e voltar.
Enquanto fazia isso, coloquei um dedo em sua entrada, o penetrando. Um grito saiu da garganta do garoto, um grito de dor misturada com prazer, um puro êxtase.
Fiz movimentos circulares com ele lá dentro e aos poucos os gemidos dolorosos foram deixando espaço para o prazer, ele rebolava em meus dedos e eu sorria para isso.
Para quem não sabia, ele está fazendo muito bem.
Coloquei o segundo dedo, enquanto minha mão livre massageava calmamente o seu membro.
- M-mais.
- Você aguenta mais um dedo, amor?
O vendo assentir freneticamente, aos poucos coloquei mais um dedo, com calma.
Movimentei-los com rapidez, ouvindo Louis gemer cada vez mais alto e me deliciando com a cena.
Tirei os dedos e ouvi um resmungo vindo de sua direção, retirei minha camiseta e a calça, logo fazendo o mesmo com a cueca que usava.
Ele olhou para meu membro e lançou seu corpo para frente, passando sua delicada mão ali.
- Se você mentir seu amiguinho também cresce, Harry?
- Acho que há uma forma de fazê-lo crescer. - Vi o menino a minha frente sorrir e o deitei na cama novamente, apoiando sua cabeça ao travesseiro. - Diga que me quer dentro de você.
- H-hum... E-eu quero você d-dentro de mim.
- Sem gaguejar, Lou. - Coloquei meu membro perto de sua entrada, fazendo carinhos com ele ali.
- Eu quero você dentro de mim, Harry. - Ele falou convencido e eu me senti no paraíso.
Deitei-me por cima dele e o penetrei calmamente, colocando apenas a glande para começar e aos poucos deslizando o resto de meu membro.
Seus gemidos eram dolorosos e algumas lágrimas indesejadas saíam de seus olhos, passei meus dedos as limpando e levei minhas mãos a sua cintura. Começando com movimentos calmos de vai e vem.
- Oh, Harry! - Louis gemia alto depois que se acostumou com a pressão dentro de si.
Aumentei os movimentos, gemendo ainda mais alto que o menino, passando minhas mãos por todo seu corpo, sentindo cada centímetro seu.
Afundei meu rosto em seu pescoço e respirei seu cheiro, baunilha e morango, misturado com o cheiro da bela margarida ainda estava em seu cabelo. Soltei um gemido em seu ouvido e ele arqueou suas costas quando toquei sua próstata.
Grudei minhas mãos em seu cabelo e olhei em seus olhos fechados.
- Olha para mim. - Então o garoto abriu seus lindos olhos azuis, focando-os nos meus verdes.
Uma bela combinação. Azul no verde, verde no azul. As minhas cores favoritas.
Passei meu dedo pelo seu rosto, o mais belo rosto já conhecido no mundo. Ele fechou os olhos novamente, enquanto eu aprofundava ainda mais as estocadas, em cada uma delas atingindo sua próstata.
- Harry! - Louis gritou quando chegou ao seu ápice, vindo em jatos em seu estômago.
Mais algumas estocadas e também gozei, gemendo seu nome com uma voz cansada.
Manhosamente fui até os lábios finos do menino e o puxei para um beijo, sem sair de dentro do mesmo. Ele me beijou com um carinho e uma ternura inexplicável.
Sai de dentro dele e deitei-me ao seu lado, o puxando para meu peito.
- Está vendo?
- O que, Lou?
O garoto deixou um selinho em meus lábios e colocou seu rosto em meus cachos, respirando o perfume dali.
- Você não está mais sozinho.
↪Autora: @hestops94↩
Nosso twitter: @onceuponasmut
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro