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Little Thumb

Pequeno Polegar

Narrador P.O.V

Numa pequena vila separada do centro da cidade, aproximada dos confins da floresta, havia um casal de lenhadores extremamente pobres, que tinham dois filhos pequenos. Eles dificilmente tinham alimento para pôr na mesa e as roupas que usavam eram sujas e desgastadas, e mesmo assitm eles as dividiam e as revezavam. Um destes irmãos, o caçula Harry, era pálido e frágil, um tanto quanto pequeno e magricela; as pessoas começaram a lhe chamar de Polegar, pois sempre fora um garoto pequeno e fraco.

Mas especialmente naquele ano, a vida dos lenhadores estava muito difícil. Faltava de tudo, desde o alimento na mesa, até roupas para a família se aquecer no inverno que chegou com força total. O vento forte a cada noite que passava fazia o som do ranger da porta mais e mais alto. Os dois lenhadores estavam desesperados e sem saber o que fazer, pois viviam cercados de fome e miséria e haviam seus filhos para alimentar. Após muitas lágrimas e discussões inacabadas, encontraram uma solução. Mesmo que dolorosa, ainda era uma solução: os pais iriam se livrar dos irmãos esfomeados.

O pai observava seus belos filhos dormindo. O pai sentou-se na beirada da cama do caçula, Harry, e afagou os cachos desordenados do pequeno menino que dormia tranquilamente. Seus cílios batiam em suas bochechas magras e claras, seus lábios vermelhinhos estavam entreabertos e seu peito subia e descia. Seu pai imaginava o que o mundo de sonhos estava proporcionando ao garoto agora. Talvez uma vida que o mesmo merecesse viver? pois quando mergulhamos no mundo dos sonhos, podemos voar desde o céu mais estrelado ou nadar no mais profundo oceano.

Seu pequeno corpo estava arrepiado e seus pêlos eriçados. Logo seu pai notara que o menino estava sem coberta, o frio que jazia na madrugada penetrava em seus ossos. O lenhador respirou fundo para uma lágrima não cair; ele não podia deixar de se sentir culpado por isto. Mas ele entendia que o reino nunca deu nada à eles. O lucro nunca vinha para os debaixo; para os que não tinha. Pois o sistema é dessa forma; o de cima sobe, e o debaixo desce.

Ele olhou á sua volta e viu seu primogênito dormindo tranquilamente. As respirações podendo ser ouvidas em uníssono, seu pai os amava tanto. Foi preciso meses de conversas, lágrimas derramadas e debates para a decisão final de abandona-los. Jay, sua esposa, passou noites em claro apenas imaginando seus meninos vivendo sozinhos e sem proteção.

O lenhador notou que Louis estava com cobertor. Ele franziu o cenho mas logo entendera; os meninos revezavam o cobertor. Ele suspirou e balançou negativamente sua cabeça, levantando-se da cama do pequeno Polegar e se encaminhando para a do filho mais velho.

Seu primogênito dormia feito à uma pedra, os lábios finos e rosados entreabertos e seu peito subia e descia num ritmo devagar. Seu pai acariciou as mechas lisas e castanhas que caíam sob as pálpebras do garoto e beijou sua testa, o som do estalo do beijo se fazendo presente. Seu pai acariciou a pele branca da bochecha do menino enquanto cutucava leve e devagar o seu braço. Ele não queria acordá-lo rudemente, já bastava ser acordado no meio da noite.

- Papai? é você?

Os olhinhos azuis se abriram enquanto a bela voz do menino se fazia presente, levemente fina e rouca graças ao sono. Seu pai sorriu para o menino e pegou na mão do mesmo, acariciando-a e suspirando.

- Lou, me desculpe te acordar a essa hora, filho. Eu realmente te deixarei voltar a dormir, mas me diga, vocês estão revezando o cobertor?

- Oh, sim, pai. Eu insisti a Harry que ficasse com o meu, mas você sabe como a teimosia dele é grande... logo após que ele adormeceu eu o cobri, mas pelo jeito ele não quis e me devolveu...

Louis bufou enquanto olhava para a coberta envolvendo seu corpo. Harry era tão teimoso! o que o garoto não tinha de tamanho, tinha de teimosia, sem dúvida alguma. Louis não gostava da situação de revezar o cobertor, principalmente que ele dividia o seu com o pequeno Harry. Ele sempre teve uma atitude extremamente protetora em relação ao menino, e insistiu para a sua coberta ficar apenas com Harry quando os dois se reuniram pra discutir sobre o cobertor. Mas Harry rebateu e disse não. Então todos os dias que o cobertor era para ser seu, Louis levantava e cobria o pequeno corpo de seu irmão.

Seu pai sorriu, orgulhoso da extrema bondade e do enorme coração de seu filho. Louis era o seu primogênito e seu coração era como um arco-íris; sempre cabia uma cor a mais. Seu pai olhou para Harry, enrolado em seu próprio corpo e batendo os dentes. A pele mais pálida que o normal e as bochechas vermelhas. Virou a cabeça e olhou para Louis, que olhava seu irmão com tristeza e uma nítida preocupação no olhar. Seu pai pensou e chegou a uma conclusão.

- Louis, porque não deita ao lado dele? Eu tenho certeza que é uma boa ideia, além de aquecer os dois, sei que Harry vai gostar de ter você ao lado dele quando acordar.

Seu pai disse, bagunçando o cabelo de seu filho que tinha agora bochechas coradas e uma expressão surpresa. Ruguinhas foram formadas no canto de seus olhos graças ao enorme sorriso que foi esboçado em seu rosto; ele acenou repetidas vezes com a cabeça e se apressou em enrolar sua coberta no corpo, levantar-se e ir a cama do seu pequeno irmão.

Seu pai observava a cena sorrindo, seu orgulho de seus filhos era grande. O coração de cada um deles valia o mais puro e reluzente ouro existente. Ele se levantou e beijou à testa de seu primogênito, que sorriu e disse boa noite antes de seu pai se encaminhar até a porta e a fechar com cuidado para não fazer barulho e acordar Harry.

Louis respirou fundo e foi até a cama do mais novo. Sua respiração estava descompassada e suas mãos suavam frio. Ele sentou-se na beira da cama do pequeno garoto e observou a expressão serena do mesmo. Seus cachinhos castanhos esparramados pelo travesseiro e seus lábios vermelhos como cereja, sua tez pálida e seu corpo magro, curvilíneo e delicado. Louis o olhava com profunda adoração. Ele não podia negar que tinha uma queda por seu irmão mais novo desde sempre. Mesmo que com insegurança, Louis não pôde resistir a tentação de tocar nos cachos castanhos do garoto e os acariciar. A textura macia escorregando nos dedos de Louis, que sorria mesmo sem perceber. Harry inclinou a cabeça ao toque de Louis, como se quisesse mais; o mais velho sorriu, Harry parecia um gatinho manhoso. Era tão adorável a maneira do garoto se portar e sua reação ao receber os carinhos do mais velho.

Louis se concentrava tanto nos afagos que estava fazendo no menino, que sequer percebeu as orbes grandes e esverdeadas o olhando com curiosidade. A inocência do verde borrava o azul facilmente.

- Oi, Lou.

- Oi, pequeno. Desculpe, não queria acordá-lo.

Harry sorriu, suas covinhas agora sendo visíveis. Louis suspirou como um garoto apaixonado. Os dentes brancos e desalinhados, as covinhas bem marcadas e os lábios vermelhos. Harry era uma obra de arte.

- Não tem problema!

- Porque você me devolveu o cobertor? Era para você ter ficado com ele.

- Hoje ele é seu, Lou! Eu não iria conseguir dormir sabendo que você deveria estar com ele hoje.

Louis sorriu fraco. O menino sabia que o que o irmão mais novo não tinha de tamanho, tinha também de coração. Ele se orgulhava tanto disso. A voz grossa e mais rouca devido ao sono de Harry era tão linda.

- Hum, pois adivinha, Harry?

O menino fez uma expressão pensativa e tombou levemente a cabeça para o lado, fazendo um biquinho ao não conseguir pensar em nada.

- Hoje ele é nosso cobertor.

Louis sorriu e pôs as pernas na cama do mais novo, que o olhou surpreso e logo suas lindas covinhas bem marcadas apareceram novamente. Ele retribuiu o sorriso para o mais velho e se deixou ser envolvido pelos braços musculosos de seu irmão, que beijou seus cachos e cobriu ambos os corpos com o cobertor. Harry se sentia protegido tendo o corpo aquecido pelo seu irmão. Ele gostava de tudo que envolvia o mais velho.

Louis o aquecia. E por mais que aquilo não fosse considerado dentro das regras da normalidade... Ele aquecia seu coração também.

(...)

- Vamos leva-los para a floresta. - disse o lenhador. - E lá, enquanto juntam lenha, nós os abandonaremos e fugiremos sem que os garotos percebam.

Quando o homem pronunciou a última palavra, lágrimas caiam de seu rosto sem pestanejar. A mesma coisa acontecia com a sua mulher. Ela fungava e tinha bolsas arroxeadas sob os olhos agora vermelhos por causa das lágrimas. Ele olhou para a janela e suspirou ao ver o céu coberto por nuvens densas e cinzas, escondendo qualquer resquícios de um céu que já fora estrelado. O tempo das estrelas se foi, pensou o lenhador.

- Isso não é justo com eles... não podemos fazer isto! eles ficarão sozinhos, o frio irá consumir cada um deles! além da fome e o medo das criaturas que pairam sobre a selva... coitadinhos dos meus filhos!

- Oh, prefere então que morram de fome ou de frio aqui mesmo conosco, sob nossas vistas? - perguntou o pai, com lágrimas nos olhos. Ele sabia que ouvir aquelas palavras era duro, assim como proferir elas. Mas isso aconteceria, de um jeito ou de outro.

Realmente não havia mais nenhuma solução. Os seus filhos morreriam, ou em casa ou na floresta. E sendo egoísmo ou não da parte deles, era melhor que fosse longe, assim, pouparia mais sofrimento de seus pais. Mais algumas horas da madrugada foram utilizadas para o plano acontecer no dia seguinte, e os lenhadores foram dormir, chorando juntos. As lágrimas de ambos molhavam o pequeno travesseiro que dividiam; e coração deles doía profundamente imaginando o que passariam na floresta. Mas infelizmente, deveria ser feito.

A brisa forte do vento deu boas vindas ao dia para a mãe. Ela se remexeu repetidas vezes em sua cama apenas para não ter o pesadelo de acordar, tentou contar carneirinhos em sua imaginação, mas nada adiantou. A janela já emanava a luz do dia; um dia completamente cinza e nublado. A lenhadora suspirou e levantou-se, tocando a pele gelada de seu esposo, tentando acorda-lo. Logo após do mesmo abrir os olhos, trataram de se arrumar o mais rápido possível. Suspirando e com os olhos já marejados, a mãe foi até o quarto dos garotos e olhou para Harry e Louis. Eles estavam dormindo juntos e Jay sorriu, notando os dedos ossudos e pálidos de Harry entrelaçados aos dedos do menino mais velho.

Um aperto nítido; suas mãos estavam entrelaçadas e apertadas como dois navios à deriva. A mãe sempre soube o forte sentimento e carinho que um tinha pelo outro, era algo visível para qualquer um. A mãe apenas desejava que as ondas fortes não quebrassem esse laço.

Os lenhadores acordaram seus filhos, que já acostumados com a rotina de acordar e ir catar lenha na floresta, se apressaram em se levantar. Louis abriu os olhos e suspirou, sorrindo com a visão que teve.

Seu irmão mais novo coçando os olhinhos, a sombra dos cílios grandes e escuros batendo em suas bochechas coradas. Seus cachos perfeitos, porém desordenadamente desenhados que denunciavam a noite de sono que acabara de ter, e os lábios como sempre, num tom vermelho vivo.

Louis sabia que faltava pouco para pequenos corações saltarem de seus olhos de tanto que encarava o menino mais novo; ele desviou o olhar, levantando-se e começando a se aprontar. Harry fez o mesmo que o irmão, tentando ao máximo não olhar descaradamente o abdômen perfeitamente definido de Louis, seu cabelo castanho bagunçado e incrivelmente sexy, os músculos de seu braço e sua barba que estava começando a crescer. Seu irmão era uma espécime de deus grego, assim complicava tudo.

Harry balançou a cabeça, tentando voltar à sanidade. Logo o menino colocou as roupas mais quentes que tinha, assim como Louis. A família logo depois de se aprontar e pegar tudo que era necessário para executar a tarefa, se encaminharam até a porta. Todos os membros da família estremeceram ao sentir o vento gelado bater em seu rosto. Louis tentava ao máximo não achar extremamente adorável o modo como as bochechas de seu irmão estavam coradas e suas mãos acariciavam o próprio corpo afim de se aquecer.

- Vamos?

Louis sorriu, batendo os dentes e apertando-se em seu casaco. Todos acenaram afirmativamente com a cabeça e começaram a caminhar até a entrada da floresta.

A neblina forte enfeitava a floresta, cobria todas as matas e deixava invisível quaisquer resquícios da luz do sol. O ar gélido e cinza colorindo o céu inteiro, fazendo cada ser humano presente ali na floresta estremecer da ponta dos pés até a cabeça.

Um longo tempo depois, a família resolveu parar e começar a pegar lenha. Eles haviam andado muito, e o local onde estavam tinha bastante lenha para catar. Quanto mais longe você vai na floresta, mais coisas vai encontrar.

Os pais se entreolharam diversas vezes, acenando com a cabeça e decididos a dar início a execução do plano.

- Meninos, iremos procurar lenha mais para a frente. Nos esperem aqui, logo voltaremos.

Os garotos concordaram, sem suspeitar de nada a mais pois seus pais faziam isso sempre. Os lenhadores viraram as costas, com os olhos marejados, olharam para trás e viram seus filhos com sorrisos no rosto enquanto procuravam e pegavam os pedaços de lenha no chão. Harry tinha suas características bochechas coradas e seus olhos brilhavam enquanto ria de alguma coisa que seu irmão havia lhe dito. Sua mãe teria tanta saudade do seu pequeno Polegar. Jay estava quase a desistir; mas foi impedida pelo seu marido, que segurou em sua mão e saiu apressadamente de lá, puxando a mulher o mais rápido possível.

Louis olhava ao seu redor, entediado. Eles já haviam pego todos os pedaços possíveis de lenha onde eles se encontravam, e ele e Harry estavam sentados na beira da árvore. A neblina cessara por enquanto, mas o céu ainda estava vazio, nublado e com nuvens cinzas o cobrindo. E o frio ainda estava ali presente, seus dentes batendo faziam questão de lhe lembrar disso. Ele sabia que seu irmão também estava entediado, pois realmente, já fazia um longo tempo em que estavam ali. Seus pais nunca demoraram tanto para voltar. Ele olhou para seu irmão e viu que não dava mais para ficar ali, ele iria procurar pelos seus pais. Ele apoiou suas mãos no chão cheio de pequenas pedras e galhos secos e levantou-se. Harry olhou para ele com uma expressão cansada e ao mesmo tempo tediosa estampada em seu rosto.

- Eu irei procurar nossos pais. E antes que pergunte, - Louis disse ao ver o menino se preparar para levantar a voz. - eu irei porque sou o mais velho e decidi levantar primeiro que você, entendido?

Seu irmão revirou os olhos e fez um biquinho emburrado, porém adorável. Mas por fim acabou por concordando com a condição. Ele ficaria ali mas pelo menos iriam sair dali. Eles pensavam.

- O frio nessa floresta só tende a piorar, quando a noite chegar, não quero nem imaginar. Nossos pais nunca demoraram tanto, portanto, estou indo. Não saia daí!

Louis disse com convicção, se virando de costas e prestes a começar a caminhar, porém, ouviu a voz rouca gritando "Lou!" repetidas vezes. O menino olhou para trás e viu seu irmão mais novo se levantando, puxando a barra de seu casaco e olhando para o mais velho.

- Lou, deixe-me ir contigo. Eu prometo que não irei te atrapalhar, apenas não quero que vá sozinho. E eu tenho medo de ficar sem você...

Louis já estava pronto para protestar; porém desistiu da ideia ao ver os lábios vermelhos do mais novo formarem um biquinho e a cabeça do mesmo tombar para o lado. O garoto deixava transparecer sua inocência e isso deixava Louis insano.

O mais velho suspirou, concordando e sorrindo para o cacheado. Harry sorriu e bateu palminhas, olhando para trás aliviado por não ter de ficar só.

Os dois começaram a andar. Um silêncio confortável pairava o ar, a companhia um do outro sendo a única coisa ali, naquele momento. Ambos estavam nervosos. As bochechas de Harry num tom rosado sempre que Louis direcionava seu olhar para ele e dava um sorriso. E ele não queria reparar nos braços musculosos e no corpo forte de seu irmão. Não mesmo. Mas, ah, o garoto não podia negar que sempre pensou na ideia dos braços do mais velho segurando seu corpo com força e suas mãos ágeis passeando pela sua pele. Oh, sim, ele pensava nisso diariamente.

E Louis estava tentando, ao máximo, não notar as pernas longas e magras de Harry, suas coxas, seu corpo delicado... Ele se considerava um pervertido! Harry era seu irmão mais novo! mas Louis pensava diariamente no garoto mais novo, era impossível não pensar. A pele de Harry parecia clamar por ser tocada pelas mãos do mais velho.

Louis andava ao lado de Harry, e os dois estavam muito próximos. Suas mãos se tocavam de vez em quando, porém eles as afastavam. Um choque elétrico percorria o corpo de ambos quando isso acontecia.

- Lou, estamos andando já faz algum tempo. Eu não sei se eles estão aqui ainda, já teríamos os achado.

Louis suspirou, sua cabeça sendo um turbilhão de pensamentos neste momento. Poderia, seus pais, tê-los abandonado no meio da floresta, sem roupas, alimento e sozinhos?

Ele olhou para Harry, que olhava para algum ponto fixo, com a expressão vazia. Harry era muito inteligente, apesar de ser o mais novo. O que Louis não imaginava era que Harry já sabia desde que abrira os olhos naquela manhã sobre o plano dos pais.

- Sim, Lou, eles nos abandonaram.

A voz grossa do garoto se sobressaiu devido ao silêncio que pairava na floresta. Louis o olhou, suspirando e seus olhos começaram a ficar marejados. Como cuidaria de seu pequeno irmão ali, naquele vazio?

Harry, ao ver as lágrimas se formando nos olhos do mais velho, foi até ele, ficando na pontinha dos pés para abraça-lo. Louis envolveu o corpo pequeno de seu irmão nos braços, colocando a cabeça em seu pescoço, procurando sentir mais do aroma doce e reconfortante que emanava do menino.

- Eles podem ter nos deixado aqui, sem um lugar. Mas com você eu me sinto em casa, Louis.

Louis olhou fixamente nos olhos do outro. Seus lábios pareciam mais convidativos do que nunca foram, oh, tão belos, vermelhos e cheios. Louis ainda o segurava, ele abaixou sua mão até a cintura do garoto, apertando-a. Harry suspirou e mordeu o lábio inferior.

Oh, isso fora um erro. Ou algo bom, dependendo do ponto de vista.

Louis acariciou as bochechas rosadas do mais novo, pegou em seu queixo, e aproximou seu rosto ao dele. Ele passou os dedos em seus lábios, sentindo a textura macia, mesmo que um pouco rachada devido ao frio. Louis não aguentou; finalmente selou seus lábios nos dele.

Harry pegou nas mechas de cabelo do mais velho, as puxando com força. Harry introduziu sua língua na boca de Louis, que deu permissão e moveu a sua no ritmo da de Harry. Eles nem haviam começado e ambos já se sentiam extasiados. Harry puxava os cabelos de Louis, que segurava a cintura do mais novo com cada vez mais força. Ele queria tanto ver como a pele de porcelana do garoto estava marcada pelas suas digitais. Harry pressionava seu corpo contra o de Louis, ele podia até sentir o membro do mais velho endurecendo por baixo do tecido.

Louis abaixou as mãos, percorrendo o corpo magro de Harry com elas, e parando nas coxas. Como ele amava aquelas coxas. Acariciou ambas, segurando-as e puxando Harry para seu colo. O garoto colocou uma perna de cada lado da cintura do irmão, e se deixou ser prensado com brutalidade na árvore. Louis colocou as mãos na cabeça do garoto para ele não bater e se machucar, e continuou a beija-lo. Harry abriu as pernas sentindo seu irmão pressionar sua ereção em seu corpo, simulando uma penetração.

- Eu não sabia que você queria isso, Harry. Porque não me disse antes?

- Eu achei que você já sabia que eu queria que você colocasse seu pau na minha bunda, Louis. Eu sou o mais novo, mas não sou burro.

Louis chocou-se ao ouvir seu irmão falar sobre isso tão abertamente. Mas, ah, na situação em que estavam, Harry não tinha como estar mais aberto. Então a forma que escolheu de responder o garoto, foi aplicando mais força ao puxar os cachos do menino e o beijando.

Louis acariciou a epiderme do menino por baixo da blusa, apertando com força a mesma com seus dígitos, sorrindo ao ouvir os gemidos baixos de Harry.

- Louis... m-me...

A fala do garoto foi interrompida com passos ruidosos, que faziam o chão estremecer e os galhos secos no chão balançar. Os meninos se entreolharam, Louis colocou o mais novo no chão e ambos se desesperaram ao notar que o som ficava cada vez mais próximo. Harry fechou os olhos e correu em direção ao irmão, que abriu os braços e o abraçou, esperando o quê estava por vir.

- Duas crianças! já tenho meu jantar!

Uma risada estrondosa foi ouvida e os meninos arregalaram os olhos ao ver a criatura horrenda em sua frente. Um gigante!

Louis e Harry não sabiam o que dizer ou o que pensar. Havia um sorriso maldoso com os dentes pontiagudos e amarelados esboçados em seu rosto desfigurado. Antes que pudessem pensar em qualquer coisa, foram pegos com brutalidade pelas mãos da criatura e foram colocados nos ombros do mesmo, um de cada lado. Polegar tentava gritar e se debatia, mas não conseguiu ver qualquer outra coisa; levou uma pancada na cabeça pela criatura que o carregava e terminou desmaiando.

Harry acordou. Ele sentia sua cabeça martelando e seus ossos doendo. Ele repassou tudo que aconteceu em sua mente, desde o tão sonhado beijo com seu irmão até o desmaio no ombro do gigante. O garoto olhou a sua volta e ele parecia estar em uma espécie de calabouço, não estava preso a algemas, mas havia correntes soltas e o local era pequeno, úmido e gelado. Havia uma pequena entrada; um ser humano com estatura mediana não poderia ultrapassa-la de forma alguma. Harry agradeceu a deusa pelo motivo de lhe chamarem de Polegar. O garoto foi até lá e olhou, encontrando um corredor vazio e com pouca iluminação. Harry começou a se espremer, tentando sair dali.

Quando conseguiu, começou a buscar pelo mais velho. Alguns minutos depois, lágrimas já escorriam pelas suas bochechas. A ideia de perder Louis era a coisa mais dolorosa que o menino podia cogitar, estremeceu pensando no que o gigante poderia fazer se encontrasse o garoto mais velho rondando pela casa. Harry começou a correr, e quando começou a ouvir passos, não sabia se desmaiava de alívio ou de medo. Podia ser tanto seu irmão quanto o gigante. Harry dava passos cautelosos; o som dos passos ficava cada vez mais audível. Não tinha para onde ir ou se esconder.

- Harry?

O caçula ouviu a voz reconfortante que tanto conhecia. Harry correu aos braços fortes do mais velho, enterrando a cabeça no pescoço do mesmo. Louis nunca o abraçou com tanta força. A ideia de perder o seu pequeno garoto martelava em sua cabeça, finalmente conseguiu encontra-lo!

- Porque o gigante me separou de você?

-Eu nem quero imaginar, meu pequeno. Mas finalmente eu te encontrei! agora temos que ver como escaparemos da morte.

- Eu sabia que havia muitas criaturas na floresta. Mas gigantes?!

Harry e Louis começaram a correr procurando por uma saída. Chegaram a algum cômodo da casa (que a propósito, era imensa), e ambos os garotos congelaram ao ouvir uma voz ruidosa lhes atravessar os tímpanos.

- Como vocês escaparam?! Vou dilacerar as vísceras de vocês e depois comê-las lentamente, pirralhos!

O gigante apareceu, sua voz soava assustadoramente alta e consideravelmente ameaçadora. Eles não podiam entrar em pânico agora! Polegar deveria pensar em algo de imediato pois se não, a morte era certa.

Harry buscou em sua mente qualquer informação relevante que já lera em seus livros de contos de fadas sobre gigantes. "Criaturas horrendas! não cruze com um gigante em seu caminho, criança! eles não tendem a ter piedade de garotinhos perdidos na floresta. Seus corações são duros como o mais polido mármore e seu apetite por carne humana é grande!" Harry suspirou alto, tendo o olhar da criatura o dilacerando cada vez com mais fervor.

Pense, Harry, pense!

"Não tendo tamanho, dificilmente conseguirá escapar das garras do gigante. Mas há um ponto fraco. Seu cérebro! gigantes são desprovidos de inteligência e de um mínimo raciocínio lógico! se usar a sua mente e seu poder de persuasão, poderá confundir a cabeça da criatura e por sorte, conseguir escapar, ou até mesmo lhe matar. E gigantes são criaturas extremamente preguiçosas!"

Seu irmão mantinha um olhar de pânico para o monstro a sua frente. Harry respirou fundo e assim como seus heróis em seus livros ensinaram, usou seu cérebro.

- Gigante! tenho uma proposta para lhe fazer, poderia me ouvir? É de seu interesse!

A criatura perfurou a criança a sua frente com o olhar. Podia esmaga-lo com apenas um dedo. Uma criança nunca iria fazer a sua mente, aquilo era bobagem! um sorriso incrédulo foi depositado em seus lábios rachados, e assentiu para o garoto prosseguir. Louis olhava para o mais novo como se já estivessem mortos.

- Podemos fazer um acordo! eu percebi que o s-senhor é uma criatura solitária, tendo que caçar crianças para suprir sua necessidade alimentar. Eu e meu irmão estamos sem moradia nesse momento. Mas deixe-me dizer algo antes de você devorar-nos! trabalhávamos em... uma cozinha. - Harry completou, batendo mentalmente em si mesmo por pronunciar algo tão estupido. - Podemos lhes fazer diversos pratos! não precisará nos pagar, e caçaremos carne a você! sua vida se resumirá a dormir e se fartar!

Louis fechou os olhos, esperando pela morte. Harry deu um sorriso inseguro a criatura a sua frente que esboçou uma expressão duvidosa em seu rosto. Se aquelas crianças faziam conforme o que dizem, podia até tirar proveito disso. Ele estava cansado de procurar horas e horas por crianças perdidas nas florestas. Ele apenas queria deitar e dormir. O gigante lhes avaliou de cima abaixo. Ambos eram pequenos, poderia esmaga-los facilmente se fizessem algo.

- Certo. Eu vou dar uma chance à vocês, bastardos! vocês irão cozinhar para mim e como recompensa, não vos matarei.

Louis abriu seus olhos, não podendo acreditar no que acabara de ouvir. Ou o gigante era incrivelmente burro, ou queria tortura-los.

- Certo! iremos para cozinha neste exato momento, senhor! Obrigada por nos dar uma chance!

Harry apressou-se em dizer, segurando no pulso de seu irmão e o empurrando para algum outro local da casa. O gigante deu de ombros, murmurando "Crianças bastardas irão fazer comida." deitando-se e voltando ao seu sono profundo. Louis estava imóvel. Não conseguia dizer qualquer coisa, apenas olhar com crescente admiração para o mais novo que lhe arrastava.

- Uau... gigantes são incrivelmente burros, não é?

Harry suspirou, sentindo gotículas de suor escaparem por sua tez. Não tiveram de procurar muito tempo até achar a cozinha.

- Você é genial. Você é incrivelmente genial. Como soube o que dizer naquele momento?! Você é magnífico!

Harry sorriu, instintivamente olhando para baixo e escondendo suas bochechas agora num tom levemente rosado. Louis levantou o queixo do menino com seu dedo indicador, e como um artista analisa sua obra de arte, fez o mesmo com o menino. Seus olhos percorriam cada mínimo detalhe do garoto e assim, não pôde mais conter o desejo que crescia num ritmo alarmante dentro de seu corpo.

Louis colou ambos os corpos, agilmente passando seus dedos no quadril do mais novo. Harry mordeu o lábio, observando seu irmão o olhar com um desejo ardente. O menino selou seus lábios, sem idas e vindas, introduzindo sua língua dentro da boca do mais velho. Ambos os corpos pulsavam de desejo; não aguentavam mais um minuto. O beijo era intenso, lascivo e fazia os dois ansiar por mais. Harry suspirou audivelmente pelo contato da barba rala de Louis em sua pele. Louis levou suas mãos as nádegas do mais novo, aplicando considerável força ao aperta-las. A pele de Harry era fodidamente macia. Harry desceu curiosamente seus dedos ao corpo do mais velho, que como consequência o fez soltar um gemido do fundo de sua garganta ao sentir a mão do menino embrulhando sua ereção. Louis sonhara com esse momento tantas vezes, bombeou-se a si mesmo até se desfazer em gemidos tantas malditas vezes. Seu irmão estar com seus lábios inchados segurando seu pau era definitivamente algo incrivelmente bom, mais do que ele imaginara.

Louis guiou as mãos do mais novo até dentro de sua calça. Mal sabia ele que Harry planejava milimetricamente cada movimento que estava prestes a fazer. Mal sabia que Harry gostava de se sentir de certa forma, dominado. Ter as mãos do mais velho o guiando, lhe mostrando o caminho que devia seguir o deixava fodidamente excitado. As mãos fortes de Louis que percorriam seu corpo e lhe deixava marcas num tom vermelho vivo, porra, isso lhe deixava tão ansioso para tê-lo preenchendo brutalmente.

Harry lançou um olhar surpreso ao irmão. Sua extensão era surpreendente. Seu membro rígido vazava pré-gozo, lubrificando a mão do mais novo por inteira. Harry começou a lhe masturbar, porém seus movimentos eram torturantes e lentos. Louis entrelaçou os cachos do menino em seus dedos e apertou sua cintura com a outra mão. Harry gemeu baixinho graças a dor das mãos pressionadas na curva de sua cintura. À medida que o aperto foi aumentando mesmo que Louis o fizesse sem perceber, Harry bombeava o menino com mais rapidez. Sua mão descia e subia, enquanto seu dedo indicador massageava a fenda do pênis do mais velho.

Harry bruscamente retirou suas mãos de dentro da calça de Louis, se pondo de joelhos e retirando sua blusa. Harry começara a salivar ao pensar em como deveria ser o gosto de seu irmão.

- Louis, eu vou chupar você. Eu quero que você me engasgue, sem receios, foda minha garganta o máximo que puder.

Harry lamuriou enquanto acariciava seus mamilos duros e avermelhados. Louis murmurou palavras desconexas, e mordeu o lábio com muita força ao sentir a língua suave e quente do garoto percorrer por sua glande. Sua língua se movimentava com maestria, concentrando-se na fenda de seu pênis que derramava pré-gozo. Harry sorriu, deliciando-se ao colocar o membro rijo e extenso do irmão em sua boca. Seus movimentos pareciam ensaiados de tão perfeitamente feitos. Harry movimentava sua cabeça para cima e para baixo, seus olhos lacrimejando ao que tentou abrigar o pau de Louis inteiro em seus lábios. Ele era incrivelmente grande. O mais velho entrelaçou seus dedos nos cachos desordenados do menino e empurrou a cabeça do mesmo com o propósito de fazer o engolir. Harry olhava curiosamente para o mais velho, lutando contra as lágrimas que se formavam em seus olhos graças à enorme extensão que recebia em sua garganta. Louis começou a movimentar seu quadril, tendo quase a plena certeza que seu pau batia nas paredes da garganta do menino. E o mais delicioso era que Harry pedia por mais, em meio a lamúrias e gemidos.

Louis sentia que estava perto de vir graças as fisgadas e repuxadas que sentia em seu abdômen. Parou de movimentar-se e sorriu para o menino, que o observava com uma descarada e falsa inocência. Seus olhos grandes e verdes captavam cada movimento feito pelo mais velho enquanto sua entrada pulsava para o que estava por vir. Suas bochechas coradas e seus lábios fodidos e inchados faziam jus ao boquete que acabara de realizar. Seus cachos eram uma perfeita desordem.

- Eu vou gozar dentro de você, Harry. E farei você gozar em cima de mim, pois eu quero você cavalgando no meu pau do jeito que sempre quis. Entendido?

Harry o olhou surpreso. O garoto sorriu enquanto retirava o restante de suas roupas, não perdendo o contato visual com o irmão.

- S-sim, Louis.

Harry colocou uma perna de cada lado do corpo do mais velho. Seu pênis estava avermelhado e jorrava pré-gozo. Louis levou dois de seus dedos aos lábios vermelhos do irmão, que os melou e salivou o suficiente. Louis rodeou a entrada do garoto com o seu dedo médio, lhe provocando o máximo que podia. Harry estava desesperado; ia começar a implorar ao seu irmão, mas logo o mais velho adentrou seu dedo no menino. Harry permitiu que um gemido escapasse alto da sua garganta com a leve sensação de ardência, mas não foi preciso muito tempo para que lhe acostumasse - até porque Harry tinha a absoluta certeza que existia uma linha tênue entre a dor e o prazer; quando os dois se mesclavam, o resultado podia ser divino - e Louis ao perceber isso, não tardou a adicionar mais um de seus dedos e movimenta-lo dentro do garoto. Harry arranhava a si mesmo com suas unhas tentando conter o prazer que se alastrava em seu corpo apenas por causa de dois dedos, que estavam sendo usados para tesourar sua entrada.

Harry gritou ao que os dedos de Louis tocaram em sua próstata. Seu corpo estava poderosamente quente e sua entrada pulsava de desejo e excitação, sua mente parecia flutuar e seu membro necessitava de alívio imediato. Louis sorriu fraco ao notar o quão acabado seu menino já se encontrava. Era quente pra caralho o fato de que Harry estava assim apenas com seus dedos. Louis sentia a imensa, talvez até profana vontade de fode-lo até suas pernas espasmarem de fraqueza e excitação.

Louis retirou os dedos do menino e o guiou um pouco para baixo, lhe posicionando acima de sua pélvis. Harry começou a rebolar com movimentos precisos em cima do membro do mais velho, que segurava a cintura do garoto com extrema força. Louis o interrompeu, deixando o corpo fraco do menino mobilizado pelas suas mãos fortes que apenas o seguravam, posicionou-se de maneira com que seu membro tocasse a entrada de Harry, separando as nádegas do menino para melhor contato, e sem mais rodeios o penetrou. Harry estava extremamente excitado, o que provocara uma lubrificação intensa - por isso, o pau de Louis deslizou com facilidade e precisão - e naquele momento nada no mundo foi cantiga melhor para os ouvidos de Louis; apenas ouvir o alto gemido de dor, prazer, satisfação e alívio de Harry. Ambos fecharam os olhos e se permitiram captar o que estava acontecendo naquele momento. Harry era guiado pelas mãos de Louis que desciam e subiam o corpo do menino, seu pau embrulhava sua entrada por completo, num ritmo lento e delirante.

- L-Louis... você é tão grande...

Harry lamuriava enquanto cavalgava no pau de Louis. O mais velho sorriu, começando a investir seu quadril com mais firmeza no menino. O mais novo tinha seus lábios entreabertos murmurando gemidos sôfregos e totalmente quebrados acima de Louis, o som do estalar de suas peles se fazendo alto e presente no momento.

Ambos gritavam de prazer, não se importavam onde estavam ou o que poderia ocorrer depois. Louis só se preocupava em apreciar o quão fodidamente lindo era seu irmão rebolando no seu pau com tudo que lhe restara de suas forças. O mais velho começara a se movimentar mecanicamente dentro do menino, que gritou ao que Louis atingiu a sua próstata. O menino já não aguentava mais um segundo; a necessidade de liberar o orgasmo dentro de si já era algo mais que tentador.

Louis agarrou os quadris do menino e deixou-se usar toda a sua força para foder o menino com rapidez. Harry atingiu o seu limite deixando um gemido alto e palavras desconexas escaparem de seus lábios; liberou seu orgasmo enquanto seu gozo revestia a barriga do mais velho, tremelicando suas pernas, arqueando e contorcendo seu corpo de maneira tão brusca que se apertara no pau de Louis, que sentiu um calor profundo se alastrar pelo seu corpo, uma sensação divinamente febril; como se estivesse em combustão. Por uma fração de segundos sua mente escureceu e se desfez na entrada do garoto, liberando seu gozo dentro de Harry. Louis estava com uma leve sensação de tontura graças ao máximo que seu prazer lhe fez atingir, mas pôde abrir os olhos a tempo de apreciar a coisa mais linda que já vira na vida.

Seu irmão se encontrava uma bela bagunça. Estava sentado em seu colo, enquanto seus cachos caíam sob sua testa e suas bochechas num tom vermelho vivo, assim como seus lábios - que esboçavam um sorriso sacana e satisfeito - a pele extremamente pálida e com marcas vermelhas e arranhões distribuídas pelo seu corpo. Era uma cena fodidamente linda. Louis o olhava com a mais profunda adoração.

Harry deixou-se cair acima do menino, que o segurou com seus braços. As orbes grandes e esverdeadas observavam o mais velho. Deixou-se ser alinhado no corpo de Louis, que o envolveu com seus braços enquanto acariciava seus cachos. Ambos tinham sorrisos bobos e apaixonados no rosto; algo que sonharam por durante muito tempo se tornara realidade, sendo extremamente bom. Isso era tudo e mais um pouquinho do que eles imaginaram.

- Baby, o que iremos fazer? Acha uma boa idéia vivermos aqui?

- Bom Lou, se cozinharmos com decência para essa criatura burra, talvez possamos ficar vivos. Eu não sei você, mas não quero voltar pra casa.

Harry suspirou, enquanto Louis assentia pensando em todas as possibilidades que haviam. Realmente se voltassem para sua "casa", morreriam de qualquer forma, bem provável de que de fome ou de frio. No lar do gigante, por mais que o perigo fosse extremo, havia onde se abrigarem e alimento. Louis se sentia em conflito... até sentir a carícia suave e aveludada dos dedos de seu irmão em seu abdômen, que lançou um sorriso tão lindo - com direito a covinhas e ruguinhas no canto dos olhos -, em direção ao mais velho que ele finalmente entendeu. Ao observar os olhos verdes que iluminavam cada canto de sua alma, o lindo sorriso e o toque macio pôde chegar a uma compreensão.

Sua casa era Harry. E onde ele estivesse, essa seria sua casa. E bom... isso era mais do que o suficiente.

↪Autora: @daddyoon

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