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Beauty and the Beast

Bela e a Fera

Harry P.O.V

- Era uma vez, n-num rei-reino... O que? Foda-se! - joguei o livro bruscamente entre a cama e o garoto.

- Calma! Não precisa ficar nervoso! - ele me encarou repreendendo minha atitude.

- Louis, vai se foder!

Fechei a porta do quarto com tanta força, que o barulho ecoou por todo o resto do apartamento. Era insuportável me humilhar desse jeito na frente dele. Insuportável! Minha vontade era de acabar com a vida dele de uma só vez, mas não, como poderia viver sem aquele miserável? Desde sempre eu respirava, existia e somente me movia para continuar a viver nessa merda de vida por causa dele.

- Harry! - sua voz aguda sobressaiu meus pensamentos - Volte aqui agora mesmo!

- Por que não vem você até aqui? AH! - deixei meu tom de sarcasmo rasgar minha garganta - Esqueci que você está bem acorrentado ao pé da cama, logo não tem poder algum. Então cale a maldita boca!

Flashback~

Louis P.O.V

- Me solta! Me solta! - eu tentava espernear, afim de me soltar daquelas mãos enormes que me agarravam.

Era um breu total, um saco de tecido preto vestia minha cabeça, tampando toda minha visão. Meus outros sentidos foram agilmente apurados, sentindo uma forte dor nos braços, onde mãos grandes me seguravam com brutalidade. Minha audição se expandiu, conseguindo capturar pequenos ruídos de portas rangendo ao abrirem e fecharem, sons de buzinas de carro vindo de uma janela próxima dali, e a risada maldosa do dono das enormes mãos. Meu paladar apenas capturava minha louca vontade de vomitar. Mas nada era pior do que o olfato. Oh, sim o cheiro daquele monstro, aquele perfume doce e amadeirado, extremamente invasivo às minhas narinas. Aquele era o cheiro de um demônio, cheiro de toda a maldade que havia no mundo.

Gritos queimavam minha garganta, talvez completamente inúteis pelo fato de ninguém poder me escutar. O medo já estava tatuado em todo meu corpo, arrancando meu coração pelo peito. Não sabia onde estava, não sabia com quem estava, muito menos o que aconteceria comigo. Pânico.

Senti um forte impacto em toda a parte da frente do meu corpo. A lateral direita do meu rosto estaria colada diretamente no chão, se não fosse pelo tecido do saco preto envolvendo todo meu rosto.

- Agora você é meu.

Aquela voz rouca... Aquela voz não me era estranha. Eu já tinha escutado antes, ou talvez estava apenas delirando pelo fato de estar sendo sequestrado.

Um arrepio se espalhou pelo meu corpo, quando senti uma de suas mãos grandes alisar minhas costas quentes e suadas por baixo da minha camiseta. Ele ia me estuprar, ele ia me estuprar! O desespero tomou conta do meu raciocínio, minhas pernas se mexiam freneticamente acertando chutes raivosos no ar.

- Que nervosinho!

Suas mãos percorreram meus braços novamente, apertando, me arrastando pelo piso de madeira do lugar. Ele me ergue, colocando-me sentado no chão. Meu corpo estava completamente mole, comecei a questionar o tamanho da força desse homem. Uma figura de 3 metros de altura, com tantos músculos, cicatrizes e dentes podres, invadiram meus pensamentos, me causando um tremelique instantâneo.

Em um segundo, o ar ficou mais gelado, aparentemente puro. A claridade bateu no meu rosto, emanando uma dor horrível nos olhos, que logo os fechei com força. Ele tinha retirado o saco da minha cabeça. Mal consegui reagir. Senti um metal gelado percorrer minha canela esquerda, logo em seguida um estalar de cadeado se trancando. Semicerrei os olhos, tentando absorver a imagem da minha perna presa ao pé de uma cama soldada no chão.

- Agora está bem melhor, podemos conversar o resto de nossas vidas...

A voz rouca se misturou com meus pensamentos, levando minha atenção somente a ela, que finalmente ganhou uma forma humana. Uma forma um tanto surpresa.

- Príncipe? - engasguei num tom agudo, completamente surpreso.

- Olá, Louis - abriu um sorriso, o qual eu conhecia muito bem.

- Isso é algum tipo de brincadeira com os calouros?

- De forma alguma... Tanto que hoje finalmente me formei naquela merda de colégio.

Encostei minhas costas na parede, não tão relaxado, mas não tão tenso para uma pessoa que está obviamente mantida em cativeiro.

Ainda me encarando, ele sentou do outro lado do quarto, não muito longe pois o quarto era bem pequeno. Comecei a reparar em suas feições, sempre duras, com um maxilar marcado. Seu cabelo era um dos motivos de todas as garotas do colégio terem sonhos eróticos com ele. Comprido e cachos bagunçados. Seu olhar sempre foi frio, sem sentimento algum, daqueles que te encaram e a primeira coisa que você faz é olhar para o chão, querendo se afundar ali mesmo. Tão intimidador.

Levou seus dedos até a linha do lábio inferior, numa expressão pensativa. As mãos... Talvez esse seja o real motivo de todas as garotas o desejarem, e não os cabelos. Eram grandes, fortes, com veias saltadas. Mas também tinha os lábios, rosados e carnudos...

MAS QUE MERDA EU ESTOU PENSANDO? ESSE FILHO DA PUTA ME SEQUESTROU! GRITE LOUIS! GRITE!

Ao abrir minha boca afim de soltar todo o ar do meu pulmão em um belo e estridente grito, ele apenas levantou a mão, em um sinal leve, me impedindo daquilo.

- Devo te avisar que ninguém irá te ouvir, pelo simples fato desse prédio estar completamente abandonado. Lá fora poucos carros passam, então poupe sua garganta, porque não sairei daqui para comprar antiinflamatórios. - sua calma aterrorizou todo meu sistema nervoso.

- Que porra você está fazendo, Príncipe?

- Você mal deve saber meu nome - soltou uma risada nasalada.

- E por quê eu saberia? Não somos amigos, nunca fomos da mesma turma. Você é veterano dois anos à frente.

- Ah, pequeno... Nós nos falamos sim. Uma vez, mas foi o bastante para eu te desejar durante esses dois anos. - seus lábios se curvaram num pequeno sorriso de lado, totalmente maldoso.

- Quando? Não faço ideia do que você está falando!

- Vou contar uma história então... - suspirou jogando a cabeça para trás, a encostando na parede - Era uma vez um príncipe - apontou para si mesmo, enfatizando na última palavra - muito desejado no seu reino escolar. Onde todos o veneravam, e ele pouco se fodia se estavam vivos ou não. Ele tinha tudo, mas nada lhe agradava o bastante para o fazer sorrir. Sim, era um mimado entediado da luxuria alheia. Mas um belo dia, não tão belo porque chovia, ele seguiu todo o povo do reino escolar até o teatro, local que haveria uma apresentação de teatro. Como sempre, um evento insuportavelmente miserável. A não ser por um pequeno detalhe...

Seus olhos se aprofundaram aos meus, talvez lembrando do ocorrido. Suas veias dos braços sobressaltaram mais, tensionando os músculos.

- O príncipe - apontou para si novamente - estava quase caindo da cadeira numa pescada de sono, quando um par de olhos azuis - apontou para mim - o cutuca, sorrindo com tanta alegria, que poderia irritar até mesmo os ursinhos carinhosos. Mas não satisfeito, esse par de olhos azuis - novamente apontou em minha direção - lhe entregou uma rosa vermelha. Sim, uma rosa enorme e vermelha.

Meu cérebro trabalhava, tentando achar essa situação no meu passado, até que finalmente me lembrei. Eu fazia parte da peça da escola, não era um papel bom, na verdade, era uma merda de papel. Mas tentei fazer o melhor que conseguia. Eu era o entregador de flores. Numa certa hora da peça, eu saía dos bastidores entregando 10 rosas para pessoas aleatórias. Realmente não lembro de ter entregado para ele, mas na real, eu não lembro para quem entreguei as rosas. Era completamente insignificante para mim.

- E junto com a rosa vermelha - continuou contando, totalmente entediado com aquilo - uma aguda voz dizendo "para você, com todo o amor." Devo dizer que foi um tanto inesperado receber tanto amor de uma pessoa que eu nunca tinha visto na vida. Mas ali eu sabia, que era você, pequeno Louis... Era você que eu queria.

- E você não podia simplesmente chegar como uma pessoa normal, e falar comigo?

- Naquele segundo era exatamente isso que iria fazer. No entanto, você começou a distribuir o restante das rosas, espalhando seu amor para mais outras 9 pessoas. - bufou ironicamente - É, Lou, aquilo não me deixou nem um pouco contente. Eu teria que te afastar de todas aquelas nove pessoas, o que foi bem fácil. Mas aí te vi abraçado com um menino, e depois conversando com outro... Você é bem rodeado de pessoas, não é mesmo?

- Eu sou rodeado de pessoas? - exaltei um pouco - tenho amigos como qualquer um! Você que é o fodão da escola, seu apelido é Príncipe, porra! Pode ter qualquer um daquele colégio na mão, inclusive a mim, se tivesse chegado como uma pessoa normal!

- Ora Lou! Me diga uma coisa que eu não saiba, por favor... - se arrastou rapidamente até chegar próximo a mim, prensando meu corpo na parede - Sei que poderia ter qualquer um, incluindo você. Mas o ponto não é te conseguir, e sim me livrar de todos a sua volta. Não quero que olhem, que toquem, que respirem perto de você. Então fui obrigado a te sequestrar, senão eu mataria a população inteira, e assassino eu não sou.

- Não é assassino? Nossa... Ufa, que alívio! - revirei os olhos com tom irônico - É só completamente louco!

- Sim... Louco a ponto de tatuar a rosa que me deu no braço. Louco por cometer um possível crime só para te manter longe das pessoas. Completamente pirado, pequeno Lou.

Flashback ~

Harry P.O.V

- Pare de ser covarde, e venha aqui agora!

Se tinha uma coisa que eu odiava nesse mundo, era que me chamassem de covarde. Ele sabia muito bem disso, sempre falava coisas do tipo apenas para me atingir. Era um moleque extremamente irritante!

Entrei no quarto quase estourando a porta, fazendo um estrondo tão alto, que fez o pequeno corpo de Louis saltar num susto, arregalando aqueles enormes olhos azuis.

- Mas que delicadeza, alteza real!

- Depois eu soco essa sua cara sonsa, e você reclama! - praticamente rugi em cima dele.

- Querido Alteza Real, Príncipe Harry, já faz mais de 1 mês que me mantém em cativeiro, e nunca socou minha cara. Então não se faça de fortão.

Respirei fundo, fechando os olhos lentamente, pressionei o maxilar ouvindo meus dentes rangerem. Lentamente estalei o pescoço, tentando me acalmar. O encarei. Minha raiva se multiplicou por um milhão assim que vi aquele rostinho sonso. Avancei até ele rapidamente, entrelaçando meus dedos no seu cabelo, puxando tão forte que sentia alguns deles se quebrarem. Ele soltou um gemido de dor, comprimindo os lábios para não deixar escapar um grito.

- Se eu não te soquei até agora, é porque não pretendo te machucar. Mas se por acaso me irritar, não hesitarei um só segundo, entendeu?

Ouvi um "uhum" choroso da parte dele, largando bruscamente seu cabelo. Levantei, pegando o livro que atirei minutos atrás, e sentei na cama ao lado dele.

- Me ajuda, então.

Louis P.O.V

Fazia quase um mês que eu estava preso nessa pocilga de apartamento. Nos primeiros dias lembro de ter gritado, mesmo que não fosse possível alguém me escutar, eu gritava mais para irritá-lo. Depois resolvi fazer greve de fome, mas não durou mais que 1 dia, porque Harry sempre esfregava a pizza na minha cara, até que finalmente não aguentei, e comi. Ele não me torturava, não me espancava, não me estuprava, não ameaçava meus amigos e nem minha família. Não era exatamente um sequestro horrível. Eu tinha comida boa, cama, ele comprou livros para que eu passasse o tempo sem enlouquecer de tédio. Minha única preocupação mesmo, era como minha família, principalmente minha mãe, estava se sentindo. Talvez eu até esteja "morto" em alguma lápide vazia. Doía muito imaginar quantas lágrimas as pessoas que eu amava tinham derramado por mim. Mas apesar de tudo, definitivamente poderia ser pior.

- Você mistura o som de algumas letras, por isso tem tanta dificuldade...

- Sei disso, Louis! Já te disse que tenho problema no processamento auditivo! - exaltou a voz, e tive que conter para não rir do seu desespero.

Há algumas semanas, descobri que Harry tinha um pequeno problema em trocar algumas letras, o que para mim era dislexia ou essa falha no processamento auditivo. Não que ele seja surdo, ele apenas escuta o som de algumas letras embaralhados. Talvez eu esteja completamente maluco, mas achava isso adorável.

- Não sei como te ajudar... Para mim o som do "p" é claramente som de "p" e não "b".

- Você é bem inútil, Louis - revirou os olhos apoiando sua cabeça no meu colo.

Não me questionei em qual parte da minha vida, nesse cativeiro, eu me deixei levar, esquecendo quase por completo da vida lá fora, e até mesmo me apegando à ele. Nos últimos 3 anos, psicologia era minha primeira opção na faculdade, então eu me auto analisava constantemente, procurando uma resposta para meu medo, nojo e repulsão pelo meu sequestrador, ter se transformado em afeto.

- Essa merda acaba em "e viveram felizes para sempre", para quê eu vou querer ler, se já sei que o final é ruim?

- Qual é o problema o problema com esse final, Harry?

- Ninguém vive feliz para sempre, não dá nem para ficar feliz o dia inteiro, quanto mais para sempre...

Afundei meus dedos em seus cachos, acariciando carinhosamente. Eu sabia que ele tinha sérios bloqueios emocionais, uma possível tendência a ser sociopata, uma possessividade excessiva, totalmente doentio, era uma pessoa toda quebrada. Eu senti pena, quando percebi tudo isso, mas agora eu sentia uma necessidade absurda de ajudá-lo, de cuidar e acolher. O que na minha situação era bem patético. Um refém sentindo carinho pelo sequestrador, isso com toda a certeza é coisa de louco.

- Acho que nesse caso, o sentimento de felicidade não é numa maneira de "estar", e sim de "ser" - ele me olhou com o cenho franzido, um tanto confuso - Por exemplo, um pessoa poder ser feliz, mas em algum momento do dia, ela passou à ficar triste, mas isso não impede de ela continuar sendo uma pessoa feliz. Ficar triste por alguma coisa não à torna uma pessoa triste. Entendeu?

- Mas ou menos...

- Vamos dar um exemplo drástico e oposto. Uma pessoa depressiva, que pensa em querer morrer praticamente todos os dias, que nada a satisfaz, se por acaso ela assistir um filme de comédia, e dar boas gargalhadas durante algumas horas do filme, isso à torna uma pessoa feliz? Livre da depressão?

- Hm... Acho que não.

- Exato. Então quando um livro acaba com "e viveram felizes para sempre" talvez seja uma expressão de, sim eles vão chorar e brigar, mas o amor entre eles os tornam pessoas felizes. - abri um sorriso, tirando alguns fios de cabelo do seu rosto.

Seus olhos, por um milésimo de segundo, brilharam. Um brilho que raramente eu via em seu rosto. Ele ergueu seu corpo, se apoiando no antebraço, colando seu peito no meu. Sua mão foi até minha franja desordenada, tirando alguns fios que caíam em meus olhos.

- Você é feliz, Lou? - sua voz ecoou num sussurro rouco.

- Sim, sempre fui uma pessoa feliz.

- E você está feliz?

- E-eu, bem... - senti minha garganta tremer com a proximidade de nossos rostos, e o jeito que ele me olhava - Estranhamente, sim, estou.

Um pequeno sorriso doce acendeu em seu rosto, enquanto sua mão escorregava pelo me cabelo até minha nuca. Seus lábios lentamente se aproximaram dos meus, selando-os delicadamente. Fiquei completamente sem reação, meu coração disparou, minha respiração pesou, sentindo meus músculos enrijecerem.

- H-harry, não, eu...

- Cala a boca - sussurrou, me puxando mais próximo, dando uma certa profundidade ao beijo.

Aquilo não estava nada certo! Tentei me afastar dele, mas ele agarrou minhas mãos, erguendo-as acima da minha cabeça, pressionando-as na cabeceira da cama, enquanto se ajeitava entre minhas pernas, tentando abrir espaço com o quadril.

Apenas suspirei, e me entreguei por completo. Ele soltou um gemido rouco, quando percebeu que eu não o impedia mais, passando a língua no meu lábio inferior, abrindo lentamente até encontrar minha língua. Reprimi um gemido, ao sentir o toque do seu beijo molhado, encaixando-se perfeito entre meus lábios.

Seu corpo estava completamente deitado sobre o meu, pressionando-me no colchão. Entrelacei minhas pernas na sua cintura, ouvindo-o arfar ao pé do meu ouvido. Meu corpo inteiro se arrepiou, arrancando um suspiro por entre meus dentes. Suas mãos soltaram as minhas, e percorreram toda a lateral do meu corpo até chegar na minha bunda. Sua palma se espalhou ali, agarrando forte por cima da calça de moletom.

Bruscamente tirou minha calça, me deixando apenas de boxer. Ergueu meu corpo, me colocando no seu colo. Soltamos um gemido uníssono ao sentir sua ereção ser pressionada por minha bunda. Encarei seu rosto, sua pele começava a brilhar devido ao calor que emanava seu corpo. Me olhava com tanto desejo, pura malícia suja. Não pensei nem mesmo um segundo, e lentamente fiz meu primeiro movimento com o quadril, rebolando sutilmente, massageando sua ereção.

- Porra, Louis - jogou a cabeça para trás, encostando-a na parede, mordendo seu lábio.

Suas mãos percorreram meu corpo, arrancando rapidamente minha camiseta. Prendi meus dedos em seus cachos, enquanto tentava me controlar ao máximo para não gemer alto por causa dos seus chupões violentos por toda a minha pele nua.

- Uhn... Harry - movimentei meu quadril com mais velocidade ao sentir seus dedos roçarem em meus mamilos.

- Você é tão gostoso, Louis, que porra! - com uma força brutal, ele agarrou minha cintura, como se estivesse com raiva de mim, me puxando mais para baixo, pressionando seu pênis.

Suas mãos me soltaram por apenas alguns segundos, apenas para ele arrancar a própria camiseta. Seu corpo era impecável, perfeito em curvas masculinas fortes, músculos salientes, suas tatuagens, inclusive a da minha rosa, faziam um conjunto maravilhoso. Agarrei minhas duas mãos em seu peito, puxando a pele em desejo, arrancando dele um gemido rouco de dor e prazer.

Senti meu corpo inteiro explodir de prazer, apenas em sentir sua mãos apertando tão forte minha coxa, que quase arrancava minha pele sem dó alguma. Num surto, sai de cima dele, o empurrando na cama. Seus olhos me devoravam, sua respiração descompassada entregava a evidência de seu tesão. Debrucei meu corpo, ficando de quatro sobre ele. Não podia negar que meu tesão também era óbvio, completamente gritante marcado em minha boxer.

Abri um meio sorriso entre nossos olhares, aproximando meus lábios de seu pescoço, dando fortes chupões de mordidas, aumentando a intensidade a cada gemido que reprimia. Desci meus lábios até seu mamilo, lambendo, o vendo enrijecer ao mesmo tempo que a extensão da sua pele nua se arrepiava.

O cheio do seu corpo era ridiculamente viciante, tão forte que eu respirava o máximo que conseguia, inalando todo o perfume de sua pele. Minha língua percorria o caminho de seu abdômen, parando na sua V line, onde deixei uma bela marca, sugando entre meus lábios.

- Oh, baby! - apertou sua dedos nos fios do meu cabelo, endurecendo seu abdômen, deixando um desenho simétrico totalmente perfeito.

Continuei brincando com minha língua, contornando sua V line, enquanto meus dedos agilmente abaixavam seu moletom, deixando sua ereção mais exposta na boxer branca. Era tão maravilhoso o desejo de nossos corpos, necessitando o toque um do outro, que eu me controlava ao máximo para não pular as etapas de lamber cada parte do seu corpo, de provocá-lo ao máximo.

Seu quadril se movimentava, tentando loucamente aliviar seu pênis pressionando em qualquer lugar do meu corpo. Levei minhas duas mãos ao cós de sua boxer, adentrando aos poucos, abrindo mais o caminho para minha língua contornar. Chegando ao limite, puxei o tecido, fazendo sua ereção saltar para fora. Suas costas arquearam maravilhosamente, causando um leve toque de meus lábios em seu pênis descoberto.

- É a primeira vez que vai fazer isso? - sua voz em pergunta me acordou dos devaneios, causando uma clara expressão apavorada em meu rosto. Porra. Sim. Era a primeira vez.

- Bom, hm, sim.

- Tenho certeza que seus lábios farão um excelente trabalho - sorriu com maldade, mordendo os próprios lábios, provavelmente imaginando o prazer que sentiria.

Umedeci minha boca, passando a língua lentamente na pele avermelhada de meus lábios. Encarei sua ereção, que era maior do que eu tinha imaginado, sem ter nenhuma dúvida de querê-la inteira na minha boca. Lambi lentamente sua glande rosada, sentindo seu gosto tão viciante, quanto seu cheiro, contornando-a inteiramente.

- Is-so, baby - arfou entrecortado, espremendo seus dedos contra meu cabelo.

Não pude controlar minha ansiedade, logo abocanhei seu pênis, sugando entre meus lábios e língua. Senti seu corpo inteiro estremecer, soltando um gemido rouco, quase desesperado, apenas aumentando meu prazer, fazendo aumentar meus movimentos.

Envolvi o que sobrava de sua ereção com meus dedos, o masturbando junto, sentindo seu membro pulsar contra a palma de minha mão. Eu estava realmente chupando o pau do meu sequestrador num nível de desejo acima de qualquer loucura psicótica sadomasoquista, e por mais errado e nojento que isso podia ser, não passou em nenhum momento pela minha cabeça parar, aliás, pelo contrário, a cada toque que minha língua dava em sua pele, eu tinha certeza que queria mais.

- Inteiro, Louis - rapidamente arrancou minha mão, que estava o masturbando, empurrando minha cabeça contra seu quadril.

Sua glande bateu no fim de minha garganta, me fazendo engasgar contra ela. Por alguns segundos, apenas fiquei ali, sentindo sua ereção quase por completo na minha boca. Minha saliva escorria sutilmente pelo meu queixo, quando seu quadril começou a movimentar, fodendo minha boca. Deixei escapar um gemido, fazendo minhas cordas vocais tremerem, ecoando até sua ereção. Isso pareceu o excitar mais, deixando claro nos seus movimentos mais rápidos.

Minha boxer apertou, me causando uma dor muito incomoda, então apenas a puxei para baixo, deixando meu pênis livre de qualquer pressão que não fosse minha mão, me masturbando.

- Olhe para mim - ordenou, puxando meu cabelo para erguer meu rosto.

Encarei seus olhos, que estavam num tom de verde escuro, obscuro em desejo. Seu quadril parou de se movimentar, assim que seu pré-gozo atingiu minha garganta. Subi os lábios até a glande, lambendo toda a extensão de seu pênis.

- Sua boca é mais gostosa do que pensei - sorriu abafado entre sua língua que mordia maliciosamente - Agora vou cuidar de você, baby.

Suas mãos envolveram meus bíceps, me puxando com violência ao me deitar na cama, fazendo a corrente presa ao meu pé chicotear no chão. Sim, eu ainda estava preso naquela cama, mas não haveria lugar no mundo que eu queria estar mais do que aqui. Preso ou não, seria nessa cama que eu desejaria ficar.

Seus dentes cravaram em meu peito, subindo ao meu pescoço, arrancando gemidos doloridos de minha garganta pelo tamanho da força contra minha pele. Senti minha boxer ser tirada por completo, em seguida de sua mão apalpar minha ereção, me torturando ao máximo.

- 'Ta doendo - choraminguei ao sentir minha pulsação aumentar dolorosamente, querendo me aliviar a qualquer custo.

- Fique bem quietinho, vou fazê-lo se sentir melhor - sussurrou, mordendo o lóbulo da minha orelha.

Sua mão deixou meu pênis, percorrendo meu torso completamente arrepiado e marcado por chupões. Dois dedos pararam em meus lábios, adentrando minha boca, procurando saliva. Franzi o cenho, sem entender muito sua atitude, mas mesmo assim, chupando seus dois dedos.

- Desculpe por isso - sorriu divertido, retirando os dedos da minha boca - Não tem lubrificante.

Meus olhos se arregalaram ao notar seu sorriso de puro prazer, somente de imaginar a dor que eu sentiria. Mas o mais assustador era que eu não dava a mínima para a maldita dor, contanto que tivesse o prazer de senti-lo em mim.

Estremeci meu corpo, sentindo seu dedo roçar em minha entrada, adentrando logo em seguida. Um frio percorreu minha espinha, espalhando choques pelo meu corpo. Era uma sensação tão boa. Apesar de dolorida no começo, agora seu dedo indicador deslizava sem dificuldade, apenas me dando prazer. Inseriu o dedo médio, como uma pontada dolorosa, sentindo meu corpo inteiro esquentar e esfriar diante a bipolaridade de prazer e dor. Seu terceiro dedo me invadiu, me tensionando por completo com a maior dor até agora. Soltei um gemido sofrido, que foi se dissipando ao seu toque carinhoso na parte de dentro da minha coxa, fazendo círculos desconcertados numa maneira única de me acalmar.

Seus três dedos movimentavam à procura de espaço, adentrando cada vez mais fundo, até que finalmente, entre um gemido completamente prazeroso de minha parte, senti minha próstata sedo levemente massageada. Fechei meus olhos, apenas desfrutando daquela prazer, fazendo meu pré-gozo escorrer por minha glande.

Ele passou a mão por todo o líquido transparente que saía de mim, o levando até sua própria ereção, se masturbando, misturando seu pré-gozo com o meu, espalhando por toda sua extensão. Era a cena mais suja e excitante que tinha visto em toda minha vida. Mordi meus lábios, suspirando cortado, quando seus dedos foram retirados, deixando um vazio horrível.

- Relaxe - debruçou sobre mim, levantando uma de minhas coxas a posicionando envolta de seu quadril, se encaixando perfeitamente ao meu corpo.

Minha cabeça rodou, sentindo minha entrada pulsar contra sua penetração. Meu corpo se explodiu em dor, como se fosse me rasgar no meio a qualquer momento. Eu suava frio, com tremores nos músculos da perna. Seus lábios desenharam meu maxilar, descendo pelo meu pescoço e clavícula, me relaxando aos poucos enquanto forçava levemente seu quadril mais afundo.

- D-dói muito - gemi engasgado a ponto de chorar - Você é tão grande.

- Shhh - sussurrou entre meus lábios, dando leves beijos - Prometo fazer passar a dor. Só mais um pouco, baby.

Adentrou mais, arrancando um soluço sofrido de minha garganta. Senti meus dentes baterem um no outro, junto com meu queixo, que logo foi selado por seus lábios cessando a tremedeira.

- Você é tão apertado e gostoso - mordeu o mesmo lugar que beijo meu queixo - Me deixa mais louco do que já sou.

Soltei uma risada abafada contra sua bochecha, sentindo meu corpo relaxar, com sua mão acariciando meu pênis, fazendo minha entrada contrair, até que penetrou por completo. Soltamos um gemido de alívio e dor em uníssono, nos encarando, enquanto deixava sua ereção para me acostumar.

Sua respiração saía pela boca entreaberta, era tão perfeitamente desenhada, vermelha e inchada por causa dos beijos fortes e chupões. Só de imaginar se juntando a minha novamente, me causada arrepios por todo o corpo. Eu precisava dele, precisava de tudo que ele podia me oferecer. Harry tinha que me foder.

- Harry - minha voz saiu estrangulada.

- 'Ta doendo? - apesar da preocupação, seu olhar não emitia um pingo de piedade, como se não se importasse. Ou talvez realmente não se importe.

- Me fode.

Seus olhos se arregalaram, não como uma surpresa, e sim como um assassino que encontra sua vítima perfeita. Isso, de fato, deveria me assustar, mas de uma forma bem errada, somente me dava mais vontade de ser arregaçado por ele.

Tirou quase toda sua ereção, a penetrando com força no mesmo segundo. Mordi com força, tentando me distrair da dor, enquanto ele repetia o movimento sequencialmente, até dissipar a dor insuportável a substituindo por uma dor prazeirosa.

- Oh, Harry - fechei meus olhos, sentindo o prazer me invadir num calor súbito.

- Olha para mim, Louis - imediatamente abri meus olhos, que estavam um tanto marejados, encarado sua expressão de completo prazer animal, como uma fera psicopata - Quero que esteja olhando para mim, quando gritar meu nome.

Sim, eu gritaria o nome dele. Gritaria tão alto, quanto os primeiros dias que berrei por socorro. Sentindo cada vez mais o prazer tomar conta do meu consciente, tirando qualquer mísera razão que ainda me restava.

Seu quadril movimentou-se mais rápido, dando uma força bruta nas estocadas que emitiam o som de nossas peles de chocando violentamente. Olhei rapidamente para a imagem de seu quadril batendo em minha bunda, me fazendo delirar em um gemido alto e agudo. Seus dedos puxaram meu cabelo, erguendo bruscamente meu olhar ao encontro do dele.

Grunhiu ao estocar mais profundo, socando fortemente minha próstata, me desmanchando em prazer, que soava em gemidos arfados. Transpareceu um sorriso extremamente satisfeito, desfrutando da imagem de completa luxuria suja de meu prazer, estocando cada vez mais forte.

Sua pele estava reluzente, repleta de suor, e naquele momento eu não pensava em mais nada a não ser que, ele era inteiramente meu. Com seu membro surrando minha próstata, era desesperador e dolorido ao que meu pênis se explodia completamente cheio.

- E-eu preci-ciso - gemi entredentes.

- Vou te fazer gozar, baby - sua voz, mais rouca do que o normal, talvez pela falta de ar.

Agarrou minha coxa, tirando meu quadril do colchão ao ficar erguido de joelhos. Suas mãos foram firmes na minha bunda, a abrindo mais, penetrando ainda mais fundo. Com apenas três fortes investidas, senti meu abdômen inundar pelo meu gozo quente.

- Harry! - gemi gritado olhando fixamente para ele, com a melhor expressão de prazer que aquele momento me proporcionava.

- Oh, baby! - franziu o cenho, assistindo ferozmente toda aquela cena do meu pênis jorrando gozo por todo meu corpo, enquanto berrava seu nome.

Um líquido quente encheu minha entrada, o fazendo desmanchar em gemidos roucos e altos, misturando-se com os meus. Estocou forte e profundo pela última vez antes de desmoronar em cima de mim, juntando nossos corpos suados, nossos corações socando em nossos peitos, onde o único som daquele lugar era de nossas respirações pesadas e totalmente desesperadas por oxigênio.

- Você... - tentou controlar a respiração, retirando-se de mim - Você foi o melhor sexo da minha vida.

Eu realmente não esperava por isso. Meu coração que estava se acalmando, voltou a martelar em meu corpo. O encarei deitando do meu lado, sem nem sequer notar minha expressão de surpresa. Seus cachos grudavam no suor de seu rosto, sua boca arfava num tom tão vermelho, que o próximo estágio seria um vinho quase roxo. Suas bochechas estavam rosadas devido ao calor que emanava seu corpo. Ele nunca ficava feio? Cada vez mais me fazendo viciar em sua beleza?! Não aguentaria mais isso. Harry Styles tinha que ser apenas meu.

- Eu sou o melhor sexo da sua vida.

- Han? - me encarou, totalmente confuso.

- No sentido de "ser" e não de "estar" - expliquei, o fazendo arquear uma sobrancelha.

- Como no "felizes para sempre"? Você seria "meu melhor sexo para sempre"? É isso?

- Sim.

- Para isso acontecer, teria que ficar trancado aqui para toda a eternidade - gargalhou com seu tom dramático ao sentenciar a frase.

- Quem disse que não ficaria?

Agora seu olhar era de completo espanto. Obviamente! Que tipo de idiota retardado eu sou? Eu era um refém, aprisionado num apartamento, por um completo maluco com prováveis traços assassinos em suas veias, e mesmo assim estou aqui, completamente nu, aprisionando não só meu corpo nessa merda de lugar, como meu coração. Sim. Foda-se o mundo! Foda-se todos aqueles que acham isso totalmente esquizofrênico doentio! FODA-SE! Eu era dele, completamente dele. Mas o mais importante, ele era meu. Sim, ele era. Nem que para isso eu tivesse que o trancar aqui, como fez comigo.

- Você quer ficar aqui para sempre?

- Quero ficar com você para sempre, não me importa onde.

- Mesmo se eu te soltar? Ficaria aqui ainda?

- De corpo e alma. Meu coração é só seu, príncipe.

Por um segundo podia jurar que seus olhos reluziam em lágrimas, mas não. Ele não choraria. Se tem um filho da puta nesse mundo que não derramaria um só lágrima, por orgulho, ou por simplesmente ter uma pedra no lugar de um coração, esse filho da puta era ele. Mas sorriu. Um sorriso sincero e limpo, quase angelical.

- Então, pequeno - me envolveu em seus braços, me trazendo para seu peito - acho que encontrei meu "felizes para sempre".

- Nós encontramos.

- E viveram felizes para sempre - sussurrou entre meus cabelos, antes de adormecermos, sendo literalmente felizes para sempre.

↪Autora: @daddyordinary

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