Bambi
Bambi
Narrador P.O.V
Introdução:
Primeiro de Fevereiro, 1994. Londres, UK.
O nascimento do primeiro herdeiro do rei. Algo aclamado por toda a população de Londres, naquela época, cuja estava ansiosa para ver a cara do novo príncipe.
O relógio da torre marcava 09h30 da manhã, a hora exata do nascimento do primogênito de Anne e Desmond Styles, ou só a realeza da grande e pacata Londres.
O príncipe Harry acabara de nascer. Um bebê saudável, segundo o médico da realeza. Ele iria seguir os passos do pai, já que, a Rainha não queria ter mais filhos. Sendo então, Harry o único herdeiro de tudo.
O pobre garoto era um tanto quanto desajeitado, desde o nascimento até os dias de hoje. Harry sempre fora um garoto baixinho para sua idade, e mesmo sendo rotulado como príncipe, sofria com algumas brincadeiras de seus amigos.
Aos sete anos, o pequeno Harry perdeu sua mãe. Era uma tarde chuvosa em Londres e Anne estava com os pulmões atacados por conta de uma pneumonia que havia pegado. Isso fez a pobre rainha adoecer, até mais do que o esperado e com isso, veio a falecer. Nessa época mortes por pneumonia eram tão normais quanto pegar uma gripe.
Londres toda entrou em uma semana de luto, por conta disso. Era a Rainha! Harry e Des viajaram para Manchester, preferiram sumir dos holofotes que estavam voltados para ambos.
Quando retornaram ao palácio, Desmond pôde notar a falta de motivação do filho, a falta de disposição. O Rei não levou isso muito a sério, pois em sua cabeça isso era coisa do momento.
Mas não foi bem assim. Harry passou a estudar em casa, por medo de ir para a escola. O garoto se fechou para o mundo depois da morte da mãe. Isso já fazia dez anos, e Harry lembrava com frequência do dia.
O garoto se isolou tanto, que a relação com o pai foi de mal a pior. Des não aceitara as escolhas que o filho fizera. E com isso, passaram a brigar toda vez que se trombavam pelos corredores do palácio de Buckingham, que não era pequeno.
Mas havia uma coisa que Harry adorava fazer quando não estava estudando. Ir para a cabana de sua mãe, junto com Louis; o filho do chefe de segurança da família. Louis era alguns anos mais velho que o príncipe, mas nada que impedisse ambos de criarem uma amizade. Uma amizade que logo se acabou, Lou precisou voltar para a América, deixando Londres e Harry para trás.
Mas sempre há alguma coisa que pode virar tudo de cabeça para baixo, novamente.
Harry POV:
Ter a pressão de ser um príncipe me deixou bem limitado nas coisas que eu faço, como por exemplo, eu só posso ter amigos - como se eu tivesse amigos, até tenho - que tenham a mesma posição social que eu. Segundo minha mãe 'Você deve fazer amizades com outros príncipes, vai ajudar na sua imagem'. Uma das poucas coisas que eu me lembro dela sempre me falar, Anne ainda faz falta. Mas temos que seguir com a vida.
Foi um dia triste. Londres ficou em luto durante uma semana, como se eles realmente se importassem com a morte dela.
Eu sempre tive alterações de humor depois disso. Na verdade, meu humor era uma incógnita, eu poderia ficar feliz com o dia de estudos e puto da vida com uma tarde livre. Ou vice-versa.
Com esses meus altos e baixos, Desmond acabou por me levar para uma psicóloga. Consultas semanais, e os tabloides da mídia sempre ao nosso redor. Notícias e mais notícias saiam sobre isso, e eu, um simples cara de dezessete anos sofria com tudo isso.
Minha psicóloga sugeriu que eu fizesse algum esporte, para me soltar mais, ou simplesmente me dedicar á alguma coisa. Eu me dedicava as artes, piano era o meu forte. Mas ela queria algo para eu me mexer, me exercitar. E assim minha matrícula no golf foi feita, de início eu não gostava muito, porém era obrigado a ir.
Todas as segundas lá estava eu - minha rotina é assim desde quando eu tinha treze anos - Com um taco na mão mirando uma bolinha em um buraco, que nem sempre era o certo.
O golf era chato, entediante. Mas com isso eu conheci pessoas legais, e uma delas é o herdeiro do trono da Irlanda, Niall Horan.
O rapaz moreno que agora está loiro. Rainha Maura quase matou o pobre garoto, mas o loiro combina com ele. Realça os olhos azuis que ele tem, não que seja um dos seus maiores atributos.
- Preste atenção na bola, realeza. - Niall debochou quando pegava o seu taco - Acho que esse vai me ajudar a passar na sua frente.
- Sir. Horan, não se gabe por conta de um taco. Posso não gostar desse esporte, mas creio que sou melhor que você. - Falo rindo dele, que rola os olhos.
- Você não acha que fazemos coisas de velho para a nossa idade? Digo, temos dezessete anos e não podemos ir a uma simples boate e encher a cara. - ele se posiciona e mira na bola.
- A rainha ficou puta da vida quando você pintou esse cabelo, imagina ela descobrindo que o filho saiu para beber com o príncipe de Londres - lhe entrego um novo taco - bela jogada.
- Deixe Maura fora dessa, a pobre mulher deve estar ficando louca com essa crise que nos cerca.
- Desmond também. - pego meu taco e arremesso a bola longe, mesmo isso sendo contra as regras.
- Calma ai, Harry. Calma! - Niall bateu a mão em meu ombro e afagou meu cabelo. - Vamos sair hoje á noite, meu último dia em Londres.
- Tudo bem! Onde você quer ir?
- Como um bom irlandês, me leve a uma cervejaria, ou algo do tipo. - Niall pega seus tacos e eu faço a mesma coisa.
- Você quer beber, ergh! Mas tudo bem, faço isso para agradar o príncipe.
- Cala a boca, cara. - Niall me deu um tapa na cabeça.
•••
Eu estava com um Niall bêbado em meu ombro, um segurança ao meu lado me dando broncas por ter o despistado no meio da boate e milhares de fotógrafos ao meu redor.
Já consigo imaginar as manchetes de amanhã 'Príncipes saem para curtir e acabam bêbados. É não mão desses caras que vocês querem deixar o país'.
- Alteza, o senhor precisa de alguma coisa? - - Mark, O chefe da segurança, e nas horas vagas, meu segurança particular - Me pergunta assim que entramos no carro.
- Eu só preciso ir para a casa e colocar Niall na cama. - Rolo os olhos.
- Sim senhor. - Ele fechou a porta e se dirigiu ao banco do passageiro e falou algo para o motorista.
No caminho para o palácio pude perceber o tempo se fechando, uma tempestade se aproximava.
Niall continuava desmaiado ao meu lado, com a boca entreaberta e resmungando algumas coisas sem sentido. Isso me deu uma ideia.
Pego um pedaço de papel e coloco dentro da boca dele, fazendo o loiro pular e bater a cabeça no teto do carro.
Começo a gargalhar alto, muito alto e Niall me olha torto e me mostra o dedo.
- Isso são modos, Niall. - Eu falo rindo e mostrando o dedo pra ele também.
- Super engraçado você. - ele fala irônico - estou morrendo de rir.
- Qual é! Você estava resmungando enquanto dormia. - Falo tentando arrumar minha respiração.
- Foda-se! Pra onde você está me levando?
- Palácio de Buckingham.
- Mas a minha mãe... - Ele suspirou.
- Ela vai ficar honrada em saber que o filho vai passar a noite no palácio ao invés de ir para um hotel qualquer, ainda mais com essa chuva que está vindo.
- Essa foi a coisa mais estupida e séria que você me falou, em todos esses anos de amizade. - Niall divaga quando passamos pelo Big Ben - essa cidade é linda, sorte sua comandar tudo isso.
- Você sabe que nós dois somos apenas símbolos, né? - Eu desbloqueio o meu celular e dou de cara com uma foto minha e de Niall saindo da boate - E símbolos que vão ser decapitados amanhã - Entrego o celular para Niall que rola os olhos.
- Merda! MERDA. - ele grita e Mark olha para trás.
- Isso será resolvido. - ele nos acalma.
Eu estava cansado de sempre sair de casa e surgir alguma notícia. Porra! Eu sou um cara qualquer, eu só tenho um título qualquer e uma porrada de problemas. O carro estava chegando no palácio, os flashs estavam me perturbando. Eu estava cansado disso tudo.
- Pare o carro! - Mandei - Niall, você fica aqui dentro e Mark, não venha atrás de mim - Desci do automóvel.
Estávamos na entrada do palácio, o jardim me cercava. Comecei a correr para um lugar onde eu realmente poderia me sentir calmo.
Eu corri, corri muito até tropeçar nas minhas pernas e cair de cara no chão. Ainda bem que era grama. Me levantei e comecei a andar, eu estava chegando.
Algumas gotas de água caíram em meus cachos, estava chovendo. Muito fraco, mas não deixava de ser chuva.
Passei minhas mãos em meus braços para ver se a sensação fria desaparecia, mas não adiantou muito.
Andei pelo jardim e no final estava o lugar que eu tanto procurava. A cabana que minha mãe havia mandado construir para que ela tocasse piano. Sem ninguém para perturba-la.
Corri pela ponte que me levava para o local, mas não percebi que o cadarço do meu tênis havia desamarrado e bom, fui de cara no chão.
- Desde quando eu te conheço, você sempre está caindo. - Uma voz suave ecoou pelo local.
- Acho que faz parte isso. - A chuva começou a ficar forte - O que você está fazendo em Londres, Louis? Seu pai sabe que está aqui? - Me levantei e encarei o filho do meu segurança.
- Eu queria fazer uma surpresa. Acabei de chegar de Cambridge. Bom te ver, pequeno. - Ele falou enquanto colocava o capuz em sua cabeça - Vamos entrar, a chuva vai aumentar - ele esticou a mão para me ajudar.
Eu segui Louis. Era tão estranho vê-lo em minha frente, depois desses anos todos. Era estranho o suficiente ver que ele seguiu o sonho dele, ver que Louis conseguiu a vaga para Harvard. Ver ele se formando no que sempre quis, enquanto eu. Bom, eu tenho um país para comandar, ou apenas simbolizar isso.
Louis emanava uma simpatia incrível, sempre fora elogiado por todos da corte, se é que podemos chamar de corte ainda.
- Você se formou em música clássica, né? - O questiono fechando a porta da cabana e me sentando em um puff que havia ali.
- Você lembra. Era meu sonho, eu apenas o segui, e sim, eu me formei em música clássica. - Louis passa os dedos pelas teclas - Eu sei que você toca também, lembra quando nós tocávamos no piano da Rainha?
- Oh... - Falo surpreso - Como esquecer, Lou? Você fora meu único amigo.
- Não! Claro que não. Você pode ser todo desajeitado, todo torto. Mas, as pessoas gostam da sua amizade. Harry, você sabe ser um bom amigo, e sinceramente? Não creio que eu seja o seu único amigo. - Ele senta no banquinho do piano e me encara.
Aqueles olhos azuis continuavam os mesmo, talvez um pouco mais instigantes, porém eram os mesmos. Orbes gigantes e azuladas.
Os ventos lá fora estavam cada vez mais fortes. Alguns galhos das árvores próximas a cabana batiam contra a janela, isso estava me assustando.
- Eu tenho medo da chuva. - Sussurrei.
- Você tem medo de várias coisas, Harry. - Louis me encarou e se aproximou, me deixando envergonhado - Eu te conheço tão bem.
- Como assim? - pergunto rindo.
- Sei que todas as manhãs você acorda e vai para a sala principal e fica olhando pela janela, brincando com os seus dedos pelo vidro. Sempre briga com alguma empregada por não trazer o seu café com leite - Ele passou a mão em minha bochecha - Sei que odeia quando alguém lhe ouve tocar e também odeia o fato de seu pai querer mandar em você, sempre.
- Você está me assustando... - Arregalo os olhos e o encaro. Louis está com um sorriso brincalhão no rosto que me permite ver uma covinha perdida em seu rosto, bem pequena - Lou, você ficou fora dez anos, como sabe disso tudo?
- São coisas que nunca mudam, Hazz. Nós fazíamos isso quando éramos crianças, exceto o fato de brigar com alguma empregada.
- Você brigava com elas, sempre resmungava quando traziam cokies eu comia todos, e quando ia pedir mais para elas, nunca ganhava. - Eu falo o encarando profundamente, me perdendo em seus olhos - lembra quando nós nos perdemos nas passagens secretas do castelo?
- Quando se é filho do chefe da segurança da Realeza, você sabe os lugares escondidos em todo o castelo. E sempre tem uma brecha para os lugares que você sempre quer ir - Ele ri - Nós não nos perdemos. Eu fiz você achar isso para ficarmos sozinhos e... Bom, você sabe o que aconteceu.
- Você foi embora na manhã seguinte, e meu pai me levou para a psicóloga.
Um trovão me fez tremer e Louis riu. Ele saiu de perto e voltou para o banquinho do piano. Tocou algumas notas e por fim, acabou tocando uma música inteira. Não prestei atenção nisso, apenas foquei no quão concentrado ele estava; no quão ele estava sentindo a música.
- Sabe Harry, eu fui embora porque meu pai descobriu. No começo ele não aceitou, mas acho que hoje ele deve levar tão naturalmente.
- Meu pai ainda não sabe, creio que ele nunca vai saber - Me levanto do puff e ando até o armário que têm ali - vai querer um? - pergunto para Louis; pegando um cobertor.
- Ele não sabe sobre o nosso beijou, ou sobre você ser gay?
- Louis! - grito e jogo o cobertor na cara dele. - Des não sabe sobre nada, talvez nem seja da conta dele isso.
- Você sempre foi tão inseguro - Ele pega o cobertor e joga novamente para mim. Retira seu casaco e anda em minha direção, nunca perdendo o contato com os meus olhos - Posso deitar com você? - Ele faz um bico e eu concordo, colocando um travesseiro ao lado do colchão que Louis vai ocupar.
- Como nos velhos tempos. - Sinto o calor do corpo dele e no mesmo instante, o frio que eu sentia, vai embora.
- Não! Você está maior e ocupando mais espaço, essa função era minha - Louis coloca sua mão em minha coxa e aperta o local - Senti sua falta, Hazz.
- Eu também! - falo sorrindo e viro meu rosto para encarar orbes azuis e uma tez tão vermelha - Por conta do frio - Lábios vermelhos. Louis estava vermelho - Você está com frio, vem aqui - Puxo seu corpo para perto do meu e enrolo nossas pernas.
Louis se aproxima e passa seu braço em minha cintura, me apertando contra seu corpo e fazendo os pêlos da minha nuca criarem vida.
Ele faz pequenos círculos com a ponta dos dedos em minha barriga, me acariciando delicadamente. Como sempre fez. Deito minha cabeça em seu peito, e fico ali. Inalando um leve cheiro amadeirado; com um pouco de cigarros.
- Eu ando fumando, antes que pergunte - Ele aperta minha pele.
- Você está me surpreendendo.
- Costumes americanos. Assim como você não é acostumado com café. Não sou acostumado com chá das cinco e biscoitos quentes.
- As vezes eu esqueço que você não nasceu aqui - Levanto minha cabeça e olho fixamente em sua boca - Eu esqueci de uma coisa também... O gosto do seu beijo.
- Prove-o novamente e lembre-se disso. - Louis coloca sua mão em meu rosto e me puxa.
Nosso lábios entram em contato. E por um leve segundo, o mundo para. À sensação de ter Louis me beijando novamente preenche o meu corpo, me leva para outra dimensão.
Ele é tão suave; delicado. Sabe o ponto exato. Eu subo em seu colo e passo minhas pernas em torno do seu corpo, deixando meu quadril junto com o dele.
Louis puxa meu lábio inferior e um calor percorre meu corpo. Pressiono o meu quadril junto ao seu e sinto suas mãos em minha cintura. Seu toque deixa meus poros todos abertos, o arrepio percorre meu corpo todo. Seu dedos andando em minha cintura; apertando-a. Louis separa nossos lábios e o choque desaparece do meu corpo. Ele me olha com o sorriso malicioso no rosto.
Seus lábios logo vão de encontro a minha orelha, sugando-a afetuosamente enquanto meus olhos se fecham e minhas mãos puxam o seu cabelo. O choque que havia desaparecido, volta. Mais forte.
- Você é tão sexy, Hazz - Ele diz soltando lufadas de ar em meu pescoço.
Eu gemo com o aperto dele em minha cintura. Louis caminha com sua boca por todo o meu pescoço, fazendo eu jogar a cabeça para trás e deixá-lo com a visão perfeita dele; já com pequeninas marcas vermelhas.
Ele me puxa para mais perto do seu corpo, deixando nossos peitos colados. Louis me vira suavemente, deixando minhas costas no colchão e ele sobre meu corpo. Eu posso enxergar seu rosto perfeitamente, os olhos ardendo em desejo; a respiração acelerada.
- Você está bem? - eu pergunto.
- Estou apenas te olhando, pois depois disso, creio que nunca mais vou te olhar. Seu pai vai querer me matar.
- Ele não precisa saber. Pode ser o nosso segredo secreto, outro segredo.
- Eu não quero esconder isso. - Louis passa a mão em meu rosto e tira um cacho teimoso dali.
- Shhhh! Faça o que você quer fazer e depois resolvemos isso. - Passo a minha mão em seu pescoço e o puxo para um beijo.
Louis coloca sua mão embaixo da minha camiseta; o contato de sua pele gelada com a minha fervendo. Eu estava em chamas.
Ele puxa delicadamente minha camiseta. Eu o ajudo tirando meu casaco, deixando com que ele tire o resto. Assim que Louis joga a peça branca no chão, seus lábios vão de encontro com o meu peitoral.
Mordendo e sugando levemente meus mamilos e descendo com a sua boca por toda a minha barriga, com leves lambidas e mordidas. Arqueio minhas costas e deixo meu quadril levantando, deixando a entender que é para ele tirar minha calça, Louis acaba fazendo isso. Ele tira minha calça tranquilamente, me provocando.
- Só você vai fazer isso comigo? - Eu sussurro entre gemidos.
- Eu te comandarei hoje, Hazz. Como sempre fiz, e você irá me respeitar - Um sorriso se forma em seus lábios avermelhado e finos.
Louis levanta e começa a tirar suas roupas. Ele joga sua camiseta em meu rosto, sua calça vai parar perto do piano e suas meias também. Apenas uma cueca boxer preta fica em seu corpo, ele anda até o aquecedor da cabana e aumenta a temperatura. Não que eu esteja com frio, mas a chuva lá fora aumentou e as rajadas de vento acabam invadindo o local.
Louis diminui a intensidade da Luz, deixando ela meio fraca.
- Você sempre gostou de comandar.
- E olha que o príncipe aqui é você.
- Cala a boca e vem aqui - Eu fico de joelhos e puxo Louis para o colchão.
O empurro fazendo ele se deitar. Me coloco em cima do seu corpo, deixando alguns suspiros escaparem da minha boca quando sinto a sua ereção batendo em minha bunda.
Louis aperta suas mãos em meu quadril e os pressiona contra sua ereção, me fazendo pender a cabeça para trás e me entorpecer com aquele movimento.
- Olha o que você faz comigo, Styles.
- Eu posso fazer mais que isso - Passo minhas mãos pelo seu tronco - Posso te fazer implorar para me sentir. Para sentir o quão apertado e quente eu posso ser. - Coloco a minha mão em seu membro sinto Louis gemer baixinho e fechar os olhos.
Ele morde o lábio inferior com tanta força, que acaba ficando mais vermelho do que já é.
- Harry... Não faça isso comigo, você pode não gostar do que vai acontecer com você.
- E o que você vai fazer comigo? - Abaixo minha cabeça e sussurro em seu ouvido.
Louis aperta ainda mais meu quadril e logo em seguida, aperta minha bunda. Eu mordo o lóbulo da sua orelha, mandando arrepios por todo o corpo dele.
- Melhor eu fazer do que falar.
Louis acaba invertendo as posições. Seu corpo pende em cima do meu, ele se apoia em seus cotovelos e me encara. Sua mão vai direto para minha boxer e em segundos eu acabo sem ela.
Ele massageia meu pênis com movimentos lentos. Fecho meus olhos e deixo essa sensação me invadir por completo. Seu toque suave e delicado, me torturando aos poucos enquanto sua língua invade minha boca, conhecendo cada mísero lugar dela.
Louis separa nossos lábios e se ajoelha na minha frente, passa suas mãos por todo o meu tronco até chegar na minha V line. Ele puxa meu corpo para mais perto e solta um sorriso.
Seus dedos passeiam por toda minha parte intima, até chegar em minha entrada. Um de seus dedos rodeiam o lugar, mandando leves arrepios para minha espinha.
- Vou te preparar primeiro, talvez você não faça isso com tanta frequência.
Louis coloca seus lábios em meu ponto mais fraco, lambendo o local. Sua língua áspera em contato com minha pele lisa. Ele faz algumas provocações com sua língua e por fim, penetra um dedo dentro de mim.
Eu arqueio minhas costas sentindo ele me alargar aos poucos. Louis está focado nisso e eu acabo esquecendo o mundo ao nosso redor e me rendo ao prazer que ele está me proporcionando.
Um dedo. Dois dedos. Movimentos leves e provocadores. Enquanto seus dedos estão dentro de mim, sua mão livre brinca com o meu pênis. O movimentando lentamente, como se fosse algo desnecessário. Louis aumenta os movimentos em seus dedos, me fazendo gritar alto no momento em que ele atinge minha próstata de leve.
Pré-gozo escorre pelo meu pênis, meu membro pulsa com os movimentos de Louis. Minhas veias ficam saltadas e eu estou perto de explodir quando ele tira seus dedos de dentro de mim.
Eu resmungo com a falta de contato dele; eu quero sentir ele. Louis se posiciona em minha frente, massageia seu pênis. Aperta levemente sua glande fazendo algumas gotas de gozo escorrer.
Louis junta minhas pernas e levanta elas. Deixando a minha entrada toda exposta; massageia levemente meus testículos e solta uma risada nasalada.
Ele posiciona o seu membro em minha entrada e se enterra lentamente dentro de mim. Meus músculos se contraem para que Louis possa entrar tranquilamente.
Ele começa com movimentos leves, porém precisos. Eu fecho meus olhos e aperto com força a coberta que está ao meu lado. Louis solta minhas pernas e elas caem lentamente ao lado do corpo dele.
Eu passo elas em sua cintura e o puxo para mais perto, colocando minhas mãos em seu pescoço e puxando seu cabelo de leve. Louis passa seus lábios em meu pescoço, deixando uma leve mordida ali enquanto aumenta suas estocadas.
Elas ficam em um movimento constante de vai e vem. Nem tão rápido e nem tão lento.
Eu gemo no ouvindo de Louis com a voz mais rouca possível; ele suspira pesadamente com isso e no mesmo instante puxa meu corpo para cima.
Eu prendo novamente minhas pernas em sua cintura e me deixo sentir Louis entrando em mim, lentamente. Isso me deixa louco, ele é tão grande.
- Você é fodidamente apertado, Hazz. Isso me deixa louco. - Sussurra e aperta minha cintura novamente.
Ele guia meu quadril. Louis está no comando. Subindo e descendo meu quadril. Me deixando louco e ele certamente está louco também.
Eu começo a morder seu pescoço e a gemer alto o nome dele. Qualquer pessoa que passasse perto da cabana ouviria meus gemidos roucos ecoando pelo local.
Louis tira suas mãos do meu quadril e as coloca em minha cintura. Fecha os olhos e manda eu continuar com os movimentos.
Rebolo lentamente em seu pênis; subindo e descendo. Empino minha bunda para que o membro de Louis saísse um pouco para fora e ele implorasse por mais. Repeti isso algumas vezes até que, ele começou a guiar meus movimentos novamente.
- Eu não vou aguentar, você é tão apertado; tão delicioso - Ele sussurra e no mesmo instante os movimentos que eram lentos, passam para rápidos. Muito rápidos.
Meus músculos se contraem a cada estocada que ele me dá. Eu grito forte alto quando Louis atinge minha próstata, deixando meu corpo mole e repleto de gozo.
Há gozo em seu peito; barriga. E em mim, há gozo em todo o lugar. Ele geme alto e se deixa vir dentro de mim.
Eu jogo minha cabeça em seu ombro e sinto Louis passear com seus dedos em minhas costas.
- Sabe por que eu voltei? - Ele sussurra suavemente em meu ouvido e solta lufadas de ar.
- Não... - Eu o respondo com a voz cansada.
- Porque casa para mim não é onde meu pai, minha mãe e muito menos minhas irmãs estão. Casa pra mim sempre vai ser onde você está. Casa pra mim vai ser sempre você em meus braços - Ele fala sorrindo - Eu te amo desde que estávamos no parquinho, Hazz.
Eu estou com um sorriso cansado, porém é o sorriso mais verdadeiro que eu já dei esse ano.
- Então eu faço você se sentir em casa, é só você não tirar seus braços de mim.
- Meus braços foram feitos para te abraçar.
- Então me abrace para sempre.
- Seu desejo é uma ordem, Príncipe Styles.
Junto nossos lábios e depois de parar o beijo puxo Louis para o colchão. Nos deitamos e eu acabo por me aconchegar em seu peito, entrelaço nossas pernas como se elas fossem uma só; como se nós fôssemos um só. E nós somos um só.
Um só corpo. Uma só alma. Um só coração, pena que eu demorei muito para perceber isso.
Acabo dormindo ali, com Louis e com a chuva batendo na janela da cabana. Mas o meu último pensamento me deixa pensativo.
O amor pode estar do nosso lado e nós por puro orgulho, não enxergamos ele.
↪Autora: @lwtops91 ↩
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