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𝗜 𝗕𝗘𝗟𝗜𝗘𝗩𝗘 | 𝗖𝗦𝟱𝟱

Lilo saiu correndo do quarto assim que a mãe terminou de vestir nela o maiô amarelo com estampa de melancias, sua fruta favorita. 

— Lilo! — a mulher gritou saindo em disparada atrás da criança com medo que ela caísse da escada. Felizmente a encontrou nos braços do pai e não na beirada do primeiro degrau. 

— Ela veio exibir o maiô novo — Carlos riu cutucando a barriguinha da filha. — Você está linda, princesinha. 

— Está mesmo, mas ela precisa terminar de se arrumar para irmos — Alina a tirou dos braços do marido e repreendeu a menininha: — O que conversamos sobre correr perto das escadas?  

— Desculpa, mamãe — Lilo disse ao dar um beijinho na bochecha da mãe. — Eu só queria mostrar meu maiô novo para o papai — continou, algumas palavras não saiam corretamente, o sempre fazia Carlos se derreter ao ouvir.

— Eu sei, meu amor. Mas você poderia ter esperado a mamãe terminar de te ajeitar para irmos juntas mostrar para ele. 

Depois disso, a garotinha de três anos esperou mais paciente enquanto a mãe vestia nela o short de malha amarelo e colocava em sua cabeça o bucket hat com estampa de melancias. Alina sempre dizia que a filha era muito parecida com a Magali. A personagem animada dividia com Lilo o amor por gatos, o apetite voraz, a meiguice e até a cor favorita: amarelo. A brasileira apresentou para Carlos a história em quadrinhos da qual a personagem fazia parte e ele logo percebeu que sua esposa realmente tinha razão, Lilo era a versão realista da Magali. Logo, Turma da Mônica virou o desenho favorito da garotinha - e dos pais também, que tinham como programa familiar fazer maratona da animação.

Com a filha devidamente arrumada, Alina pegou a sua bolsa e uma outra maior com os pertences da pequena e saiu do quarto, avisando ao marido que eles podiam ir. Faltavam menos de três semanas para que a pré-temporada começasse, por isso, Carlos estava passando todos os segundos restantes de suas férias com a família. As viagens a passeio eram muito melhores quando não se tinha a pressão de estar trabalhando, Mônaco parecia até mais bonita agora. Os Sainz tinham sido convidados para passar o dia com Charles Leclerc no iate de sua família e não dispensaram a oferta. Então lá estavam, subindo a bordo de um dos enormes barcos atracados no cais. Alina ainda ficava abismada com aquele pequeno país luxuoso, mesmo estando em tantos outros parecidos desde que começou a namorar com Carlos há anos atrás. 

— Lilo! — um coro de saudações para a menininha foi ouvido. Carlos revirou os olhos pela atenção exagerada que seus amigos davam para sua filha, não que ela não merecesse… mas ele queria um pouco de atenção também. Já Alina deu risada, sabia que a pequena era como uma mascotinha dos pilotos por ser a primeira criança nascida no grid atual. 

— Oi! — Lilo esbanjava carisma ao cumprimentar os tios e tias. 

— Me dá minha afilhada aqui — Charles tirou a criança dos braços de Lando alegando já ter passado muito tempo com o piloto de número quatro. 

Quando Carlos tornou-se companheiro de equipe de Charles, estava casado com Alina há mais ou menos um ano, agora totalizavam cinco anos de casamento e quatro como os Ferrari boys. Não demorou para que a amizade dos meninos se expandisse entre suas companheiras também. Charlotte e Alina eram tão inseparáveis quanto os C² naquela altura do campeonato, dividiam os problemas e os momentos de felicidade - prova disso foi a brasileira ter sido a primeira pessoa a saber que a monegasca estava grávida, já que fora ela quem comprou os testes na época. 

— Você e Jules serão melhores amigos, não é? Serão sim — Charles abriu um enorme sorriso falando com a menina de forma infantil e a levando para perto da esposa. 

Charlotte estava sentada confortavelmente na parte ao ar livre e coberta da embarcação. Na antepenúltima semana de gestação, ela quase não sentia seus pés de tão inchados, então procurava por assento logo que chegava a algum lugar. Alina sentou ao lado dela no mesmo instante em que Charles colocava Lilo entre as duas. A garotinha olhou meio assustada para a barriga da madrinha, que tinha crescido bastante desde a última vez que a viu. 

— É, Jules cresceu bastante aqui dentro — Charlotte colocou a mão na barriga e incentivou Lilo a fazer o mesmo com um aceno.

— Ele virá nos conhecer logo logo, querida — Alina disse com um sorriso empolgado, também tocando a barriga da morena. O bebê pareceu gostar de toda a atenção, pois no segundo seguinte chutou na região em que as mãos estavam. 

— Ele tá tentando falar comigo, titia! — Lilo anunciou com uma vozinha estridente de alegria. 

— Fale com ele de volta, Lilo!

As três ficaram envolvidas na conversa com o bebê por tanto tempo que Carlos sentiu falta das suas meninas. O iate foi atracado um pouco mais longe do cais para que tivessem privacidade e pudessem entrar na água, e Carlos já tinha dado uns três mergulhos. Quando contou isso à esposa e à filha, Lilo ficou chateada por não ter sido chamada. Alina passou outra grossa camada de protetor solar em ambos antes de permitir que fosse para o mar. 

— Quando você vai ter outro filho, hein? — Lando apareceu do lado da mulher de repente e lhe ofereceu uma taça do que parecia ser champanhe. 

— Não começa com esse assunto — Alina o repreendeu de brincadeira e pegou as duas taças que ele carregava, ouvindo um "Ei!" como protesto logo em seguida. — Carlos fala de termos outro filho desde que Lilo saiu de dentro de mim, ainda no hospital. Eu juro que quase arrebentei meus pontos para tentar bater nele. 

— Então você não quer mesmo outro mini-Carlos correndo por aí? 

— Eu nem criei Lilo direito ainda. Se tivesse essa responsabilidade redobrada, acho que não daria conta — Lina ponderou olhando para seu marido e a versão feminina em miniatura dele brincando na água. 

— Mas você não está sozinha nisso… — Lando enfatizou com cautela, percebendo que a conversa tomara outro rumo.

— É claro que não, eu sei. Por outro lado, Carlos passa muito tempo longe e quando tentamos acompanhá-lo, Lilo não se adaptou à rotina de estar toda semana em um país diferente. Eu quero que minha filha tenha um lar, estabilidade… Estamos conseguindo nos ajustar agora. Um bebê iria bagunçar tudo de novo. Ele não ia querer ficar longe de mim. 

— Eu entendo. Quer dizer, não entendo… Mas imagino que deve ser difícil mesmo. Sinto muito por ter tocado nisso, eu não…

— Tudo bem, Landinho. Agora, quando é que você dará um afilhado para Carlos? — a mulher comentou dando uma empurradinha nele com o cotovelo que o fez rir. 

— Ainda sou muito novo para ser pai! — Lando fez um sinal de calma de uma forma desesperada, arrancando uma risada alta da mais velha. — Eu tenho Lilo para mimar ainda.

— Eu fui mãe com a idade que você tem agora — Alina alertou lançando uma piscadinha para o garoto. Bebeu o resto do conteúdo da taça enquanto via Norris fazer uma careta. — Olha, eu sou bem sensitiva com esse tipo de coisa. Vou conferir como a Luisinha está se sentindo hoje… 

— Você pode parar bem aí!

Alina jogou a cabeça para trás ao rir com ainda mais vontade e se afastou do piloto após devolver a taça vazia para ele. 

Se desfez da saia transpassada verde menta e da sandália boho branca para se juntar às pessoas que se divertiam no mar. O maiô de um ombro só verde esmeralda destacava a cor da pele da mulher, e os olhos de Carlos foram automaticamente atraídos para aquela visão. Ao invés de descer pela escada do iate, Alina pulou da borda para a água, sendo rapidamente atingida pelo frescor dela. Voltou à superfície ajeitando os cabelos para trás e procurou pelo marido, nadando até ele. Lina abraçou o corpo quente de Carlos e observou a filha nos ombros de Charles.

— Tem certeza que esse dois juntos na água é algo confiável? — a mulher indagou com a cabeça no peito do espanhol. 

— Não, mas Charles ouviu todos os crimes que sou capaz de cometer se algo acontecer com a minha filha — Carlos informou falando tão sério que arrancou uma risada melodiosa da esposa. 

Voltou sua atenção para a pele bronzeada da brasileira, depositando um beijo no ombro direito dela. Seus lábios eram quentes contra a pele fria de Alina, arrastando um arrepio por todos os pelos do seu corpo. Costumavam ser daquele jeito, fogo e água, quente e frio, mas se completavam no fim das contas. E estavam há muitos anos juntos para saberem disso. Tinham passado por muito altos e baixos naquela relação, no entanto continuavam resolvendo qualquer questão juntos. Com isso em mente, Alina levantou a cabeça e olhou nos olhos do marido ao comentar sobre o que tinha acontecido no barco minutos antes.

— Lando veio me perguntar quando vamos ter outro bebê… — Lina revelou o tópico da conversa trocada com o melhor amigo do marido. 

— Ele me pede tanto um bebê sendo que é ele mesmo quem deveria estar fazendo um — Carlos resmungou abraçando a cintura da brasileira com ambos os braços. 

— Eu disse algo mais ou menos parecido para ele. 

Ele a encarou sem saber qual era o propósito daquele assunto. Não falavam daquilo há algum tempo, achava que era um tópico encerrado já que Alina sempre ficava na defensiva. 

— Amor, eu sei que você queria ser pai de pelo menos três crianças…

— Cinco — o piloto frisou.

— Só se fosse você a carregar todas essas crianças — Lina respondeu dando um leve tapinha nele por ter sido interrompida. — E você também sabe que um bebê iria atrapalhar o que estamos vivendo agora, certo? — Carlos balançou a cabeça em compreensão. — Mas estou trazendo esse assunto de volta porque fui muito dura com você da última vez que falamos sobre isso. Conversando com o Lando hoje eu percebi. Percebi também que eu quero mesmo engravidar de novo e todo esse processo. Vendo Charlotte, só consegui lembrar de como é ter um serzinho vivendo dentro de mim… bem, até a hora de ter que colocá-lo para fora e te xingar de todos os nomes por ter feito isso comigo. 

Carlos soltou uma risada e a beijou na têmpora, apreciando toda a sinceridade. 

— O que quero dizer é que daqui um tempo, se decidirmos que tá na hora de desacelerar ou estivermos em condições melhores para administrar uma família maior… Eu também vou estar pronta.

— Tem certeza? Não quero passar por cima de qualquer decisão sua… Afinal, vi como a gravidez exigiu do seu corpo e emocional. 

— Eu só não estava pronta para falar de mais filhos depois de literalmente ter dado à luz, Carlos — Alina argumentou rindo da expressão sem graça do marido. — Você já pediu desculpas por isso. 

— Vamos conseguir conciliar as coisas. Sempre conseguimos fazer dar certo, não é? Não vamos parar agora — o piloto disse abrindo um sorriso de satisfação. — E bom, se está tudo bem por você, podemos começar a treinar hoje mesmo…

— Carlos, você ouviu o que eu falei? — a mulher esbravejou indignada, acertando um soquinho no peito dele. 

— Eu ouvi! Os treinos vêm antes da temporada, é disso que estou falando. Treinando para daqui alguns anos… — ele contornou a situação.

— Ah, parece que alguém aprendeu o que dizer nos momentos certos — Alina falou rindo, mas sendo interrompida por um beijo logo em seguida. 

Estavam finalmente em sintonia sobre a possibilidade de dar irmãos a Lilo. Tinham certeza que a garotinha iria adorar ser irmã mais velha, era notável pela forma como ela tratava Jules ainda na barriga de Charlotte. Alina e Carlos tinham certeza que seriam pais melhores da próxima vez, e olha que não se saíram nada mal sendo pais de primeira viagem. A expectativa de ter uma casa cheia animava a brasileira, que era filha única e deixava o espanhol igualmente animado por querer que seus filhos fossem tão companheiros como ele e as irmãs eram. 

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