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𝗛𝗘𝗦𝗜𝗧𝗔𝗧𝗘 | 𝗔𝗚𝟳

Fazia apenas dois meses que Antoine e Andromeda haviam decidido seguir caminhos separados. Quando pensavam sobre isso, no entanto, era perceptível que estavam seguindo caminhos diferentes há mais do que dois meses.

Seis anos de casamento renderam para o jogador e para a modelo as duas coisas mais preciosas que teriam para o resto de suas vidas, suas filhas, Serena e Evie.

A mais velha, Serena, era impetuosa quando precisava agir, sempre fazia as melhores perguntas e era fascinada por descobrir coisas novas, características que podiam ser facilmente associadas com a personalidade de seu pai. Enquanto Evie, mesmo tendo apenas dois anos, já mostrava-se uma garotinha extrovertida, corajosa e se a dessem mais alguns anos, seria tão mandona quanto a mãe.

Os Griezmann eram muito admirados na mídia desde que Antoine e Andromeda ainda namoravam. Eles se completavam mesmo quando tinham energias e profissões tão diferentes - sendo suas carreiras o motivo de terem se conhecido. O primeiro contato entre dois mundos completamente opostos veio a partir de uma campanha comercial para o dia dos namorados. As empresas envolvidas eram a marca francesa de luxo no ramo de cosméticos que patrocinava Antoine em seus primeiros anos pelo Atlético de Madrid e a famosa agência internacional de modelos da qual Andie era vinculada.

A química durante a produção da campanha foi tão avassaladora que quando lançada, a mídia e os fãs estavam enlouquecidos com a possibilidade de um affair entre o francês e a britânica.

— Nós não duraríamos uma semana juntos — Andie disse, enquanto lia a revista de celebridades que noticiou um suposto encontro entre ela e Antoine na Riviera Francesa, onde a publicidade para o dia dos namorados foi feita.

Os dois estavam em um carro à caminho do desfile de abertura da campanha porque foram orientados pelos seus respectivos coordenadores de relação pública a aproveitar os holofotes que a audiência estava colocando sobre eles.

— Por que você acha isso? — Griezmann perguntou levemente ofendido. Ele não sabia o que era na época, mas o soco no estômago que sentiu foi reflexo dos sentimentos que já cultivava pela mulher.

— Um jogador de futebol de vinte e cinco anos que vive pela sua carreira e pelas festas noturnas e uma modelo de vinte anos, cujo a vida está resumida em viajar a trabalho e não desenvolver agorafobia... Não me parece um relacionamento que iria vingar.

— Querer fazer dar certo é um bom começo.

— Eu não posso fazer isso casual, Antoine. Sinto muito.

— Casual não é o que quero. — Ele segurou na mão dela que descansava no vão do banco entre eles. — Me dê tempo e eu prometo que vou fazer isso direito.

— Por que? Nós nos conhecemos há menos de uma semana agora.

— Porque eu nunca senti medo de gostar de alguém como senti na noite passada. Porque eu dormi e acordei do seu lado querendo dizer que não há nada que eu não faria por você.

Quando saíram do quarto de hotel e deixaram a cama bagunçada para trás, Andrômeda achou que tinha deixado também toda a aventura de uma noite só. Ela não estava esperando que Antoine a quisesse para mais do que esquentar os lençóis, quem dirá esperar que ele fosse confessar seus sentimentos na parte de trás de um carro.

Já caídos nas graças do povo, o casamento aconteceu um ano e meio após o início do relacionamento. As rotinas diferentes se alinharam ao longo dos anos, ora moravam na cidade espanhola onde o jogador tinha seus compromissos com o clube, ora na capital da Inglaterra, onde majoritariamente acontecia a carreira da modelo.

Não demorou para que a primogênita do casal nascesse, fazendo-os repensar sobre a divisão entre vida pública e particular. Enquanto adultos, eles tiveram a escolha de tornarem-se figuras públicas e lidar com as consequências de uma mídia inteira nas costas, e enquanto pais, não foi difícil chegar a conclusão de que eles queriam o mesmo para as filhas.

E manter a imagem das meninas longe dos olhos do público talvez tenha sido a melhor coisa que fizeram quando o divórcio foi divulgado.

Os comentários feitos na internet por qualquer pessoa que se achava capaz de opinar envolviam problemas em alinhar as rotinas, a diferença de idade entre Antoine e Andie, a dificuldade da modelo de conciliar a carreira bem-sucedida, a imagem de mãe perfeita e a de esposa apoiadora, e o "estalo" que o jogador teve quando percebeu que sossegar e família não eram sua praia.

Mas a verdade é que, às vezes, as pessoas apenas crescem, os planos mudam e a vida nos leva para outras direções.

Infelizmente a opinião externa afetava toda a dinâmica de uma personalidade pública mais do que qualquer outra pessoa no anonimato. E era ainda pior quando se tratava de uma mulher, cujo a imagem poderia ser jogada no lixo por causa de uma simples narrativa falsa.

Se fosse o caso de precisar fazer uma declaração, a equipe de Antoine não tinha muito com o que se preocupar, uma nota oficial publicada nas redes sociais era o suficiente para que as pessoas fossem levadas a acreditar em sua versão da história - a versão criada pela mídia, não a verdadeira. Já Andromeda não podia se dar ao luxo de fazer o mesmo e embora já tivesse passado dois meses do pedido de divórcio cair na internet através do print de um site judiciário britânico, ela ainda tinha sua equipe de relações públicas lutando para mantê-la longe da crise midiática.

Eles optaram pelo silêncio, despistar a mídia e tentar focar suas energias em preservar o respeito pela coparentalidade que exerceriam dali para frente. Até porque não havia motivos para expor a situação quando tudo era muito mais complicado do que simplesmente pedir um divórcio – primeiro era preciso passar um período de espera, muitos formulários e restituição de imposto, bens materiais e guarda dos filhos, já que eles mantinham casas independentes em países diferentes.

Manter o silêncio não deu muito certo e depois de tentar controlar a narrativa sobre o fim do casamento de todos os jeitos, Andie se viu encurralada e obrigada a conceder uma entrevista exclusiva para Vogue - mesmo veículo de comunicação que cobriu seu enorme casamento em Maiorca, durante o verão espanhol de 2017. Antoine não se opôs à entrevista, obviamente se preocupava o bastante com a mãe de suas filhas para entender a posição em que ela havia sido colocada e o que era necessário fazer para tirá-la de lá. Nunca foi sua intenção transformá-la em vilã e genuinamente o magoava saber que a dor sendo causada agora era maior do que a do término em si.

— Há mais drama nessa história do que realmente aconteceu para que chegássemos aqui — Andie disse, diante de sua agente de RP. Se ela precisava fazer um controle de danos, que fosse do seu jeito, o mais confiável e confortável possível. Nada de cara lavada, uma camisa branca e um vídeo feito por uma equipe jornalística duvidosa; redigir o que seria publicado e garantir que seriam as exatas palavras impressas na matéria da revista, era mais sua cara. — Foram seis maravilhosos anos de casamento e como em tudo o que fizemos neste relacionamento, o término não poderia ser diferente do que feito com muita maturidade e amigavelmente. Existem muitas narrativas sendo lançadas, mas a única verdade, aquela que está saindo da minha e da boca de Antoine, é a que vocês devem acreditar. Esperamos dois meses para vir a público com a decisão tomada por ambos os lados, não para apaziguar a situação, mas para manter o desejo de privacidade que sempre buscamos para nossas filhas. Eu não gostaria de ter que pedir respeito a nós e a nossa família, mas se faz necessário interceder que respeitem todas as partes envolvidas. — O gravador posto em cima da mesa foi reiniciado e sua agente continuou escrevendo em um caderninho, esperando que ela continuasse. — É naturalmente estressante passar por algo assim, ainda mais quando o público decide transformar em um espetáculo... mas tem sido tudo muito colaborativo entre nós. Eu e Antoine temos compromissos como pais e como parceiros que nunca deixaremos de ser.

E como duas pessoas que se amam e que nunca deixaram de se amar. Andie completou para si mesma, intimidada demais para deixar as palavras saltarem de sua boca.

Finalizando sua parte da entrevista, Liya, a agente de publicidade, tomou as notas e começou a arrumar suas coisas enquanto garantia para Andie que nenhuma palavra fosse alterada até a emissão da revista.

— Vai para a edição do próximo mês, caso algo mude, você tem três semanas para decidir se publicamos isso ou não — disse a mais velha. — De zero a dez, o quanto você está disposta a fazer piada disso?

Andie riu, mas parou para refletir.

— Quatro?

— Menos do que a metade... Então não é muito apropriado dizer que a coisa mais sexy que pode acontecer com uma mulher é se divorciar antes dos 30 anos, né?

— Acho que terei 30 anos quando o divórcio for oficializado. Você sabe, dura em torno de um ano inteiro e mais um pouco... — Andie abriu um sorriso descontente.

— Não acabe com o teor da brincadeira, Andromeda Evans.

— Desculpa. É difícil enxergar além da amargura no momento.

Ela deu um daqueles sorrisos tristes e levou Liya até a porta, se despedindo brevemente.

Não havia mentiras em sua declaração. A decisão foi mútua e eles continuariam respeitando um ao outro como se nunca tivessem se separado, mas todo mundo sabe que no fundo um bom casamento não termina em divórcio.

Andie se livrou dos saltos e dos brincos, se enfiou em uma roupa mais confortável do que o conjuntinho social que antes usava e fez um rabo de cavalo no alto da cabeça enquanto se dirigia ao quarto da filha mais nova. Estavam no meio da tarde, bem no horário em que Evie costumava tirar uma soneca quando tinha um dos pais em casa. Até isso tinha sido comprometido nos últimos meses dado a rotina de trabalho desencontrada de Andie e Antoine.

Ela acordou a pequena devagar para que não tomasse susto com a ação repentina e ainda pudesse ter sono para descansar à noite. Logo depois, ouviu a porta de entrada da casa abrir e fechar. Passos rápidos e leves subiam as escadas e Andie sabendo que pertenciam a Serena, esperou que a filha mais velha a encontrasse no quarto da irmã.

— Mamãe! Eu senti a sua falta. — Serena se lançou nos braços da mãe como se não tivessem passado apenas seis horas longe uma da outra. — Tenho tanta coisa para contar.

A menina tirou a mochila das costas e a jogou no chão de qualquer jeito, indo se juntar à irmã mais nova que estava entretida com o cavalinho de balanço. Andie riu sentada sobre as pernas no tapete felpudo do quarto infantil e pediu que a filha lhe contasse como havia sido seu dia na escola.

Era uma quinta-feira do início da primavera e das aulas de Serena no jardim de infância. Ela já frequentava a escolinha desde os três anos de idade, mas sempre tinha o mesmo gás de empolgação nas primeiras semanas de um novo ano. Muito estimulada dentro de casa, a menina já falava três línguas: inglês, francês e espanhol – embora essa última fosse utilizada apenas em seu ensino na escola – e fora a primeira de sua classe a aprender a ler.

— A professora passou um trabalho para casa. É para fazer com a nossa família. Podemos começar depois do jantar? — Serena disse, tudo de uma vez.

— Claro, meu bem. E o que exatamente devemos fazer?

— Eu já contei para o papai! A gente tem que elogiar um ao outro.

— Elogiar um ao outro?

— É. Dizer as coisas que amamos na mamãe, no papai e na irmã. Vocês também vão dizer o que amam no cônjuge.

Andie ainda estava processando todas as informações quando acabou rindo surpresa com a palavra inédita no vocabulário da filha.

— Cônjuge? Desde quando você sabe o que é isso?

— A professora que disse!

Serena até podia saber o que era cônjuge, mas ninguém havia lhe explicado o que era o divórcio. Não que fosse a intenção de Andie e Antoine deixar as meninas no escuro ou subestimar seus entendimentos sobre o assunto como desculpa para não contar o que estava acontecendo entre eles como marido e mulher, mas enquanto o processo não fosse realmente iniciado perante a lei, eles não acharam necessário causar esse impacto nelas por agora. Eles ainda dividiam a mesma casa, a mesa de jantar e colocavam juntos as filhas para dormir.

A modelo colocou as meninas para tomar banho depois que checou se Antoine poderia preparar o jantar. Antes de buscar a filha mais velha na escola, o jogador estava no centro de treinamento do clube se preparando para um jogo importante no final de semana e tinha toda uma alimentação regrada a seguir. Por isso, Andie não se surpreendeu quando se deparou com a salada de repolho, grão-de-bico refogado, frango grelhado e uma porção de legumes cozidos para o jantar.

Ao sentar na mesa – depois de colocar Evie na cadeira alta de alimentação e Serena na cadeira comum com apenas uma almofada no assento –, Andie percebeu que o jogador já tinha colocado a comida no prato para ela. Era um pouco mais do que a porção severamente calculada que ela costumava comer, e o cuidado dele estava em não envergonhá-la por comer saudável como o mundo da moda já fazia. Mesmo com a responsabilidade de se alimentar bem para ter um bom rendimento no futebol, se Andie quisesse um Ben & Jerry's com muita cobertura, ele compraria porções satisfatórias para os dois.

— Serena contou a você sobre o trabalho da escola? — Antoine perguntou enquanto secava as louças lavadas pela modelo.

— Contou, mas confesso que não entendi muito bem.

— Ela me deu o papel com as instruções. Nós iremos fazer a maior parte desse trabalho, se quer saber.

Eles riram como se fosse a realização dos fatos mais engraçada que já ouviram na vida.

— Já devíamos saber que era isso o que nos esperava quando elas começassem a ir para a escola.

Quando se juntaram às filhas na sala, Serena já estava com o caderno de sua princesa da Disney favorita e o estojo de canetinhas hidrográficas em mãos.

— Certo, então quem quer começar? — Andie perguntou após ler os comandos de como o trabalho deveria ser executado.

— Vocês primeiro! Eu vou fazer as perguntas — disse Serena, destampando uma canetinha. — Papai, você tem que sentar de frente para a mamãe. E de mãos dadas!

Antoine olhou para a mulher como se fosse novamente o jovem tímido que a conheceu nos bastidores de uma campanha comercial. Ela se ajeitou no sofá para que ficasse de frente com o ainda-marido e estendeu a mão esquerda, que ele logo segurou. Ela desviou o olhar de volta para a filha quando sentiu o jogador acariciar com o dedão a aliança bem ajustada em seu dedo.

— Pode começar, querida — ela pediu.

— A primeira tarefa é: digam algo que gostam na aparência um do outro. — Serena leu de trás do caderno que parecia muito grande em seu colo.

— Você primeiro — disseram os dois ao mesmo tempo.

No segundo seguinte, eles estavam disputando quem tocava na ponta do nariz primeiro – brincadeira que obrigava o perdedor a fazer aquilo que o vencedor não queria fazer.

Antoine comemorou a vitória e Andie revirou os olhos. As risadas das meninas preencheram o ambiente e o casal não evitou o sorriso bobo.

— Tudo bem, eu vou primeiro — a modelo disse, olhando para o jogador com quem estava de mãos dadas. — Eu gosto do seu cabelo assim.

Griezmann mudava o corte de cabelo sempre que podia e o mais atual contava com um platinado nos fios cortados bem rente a cabeça.

— Obrigado, mas não foi o que você disse quando eu cortei.

— Você saiu de cabelo grande e cachinhos para cabeça raspada. Eu só precisava me acostumar.

— Se você diz. — Ele olhou para a filha mais velha esperando alguma orientação para continuar. — Eu gosto dos seus olhos e de como são expressivos. É a primeira coisa que qualquer pessoa admira quando olha para você. E eu gosto do seu sorriso, sempre me faz sorrir também.

— Obrigada. — Andie tentou não encolher os ombros ao passo que seu coração afunda. Ela não se lembrava da última vez que o tinha feito sorrir. — Você disse duas coisas.

— Você tem que dizer mais uma também, mamãe — Serena avisou.

— Eu gosto... eu gosto dos seus olhos também, porque eles sorriem antes da sua boca. Seus olhos são profundos e gentis, e eu vejo segurança neles.

Toda essa onda de sinceridade estava fazendo os olhos de Andie lacrimejar. Ela percebeu que tinha compartilhado demais seus sentimentos quando Antoine escondeu um sorriso.

— Agora, uma qualidade que vocês gostam um no outro. — A menina escreveu algo em seu caderno, talvez tentando acompanhar o ritmo das respostas dos pais. Andie sabia que teria que refazer aquela parte de escrita do trabalho mais tarde.

— Você é apaixonada sobre as coisas — Griezmann começou. — Isso é, quando você fala com paixão e conhecimento sobre cada mínima coisa que te interessa. Sua carreira, nossas filhas, sua preferência traidora pela Fórmula 1 a futebol... Você é a pessoa mais inteligente e apaixonada que conheço.

Ele nunca falhou em fazê-la se sentir segura, apreciada e corajosa. Aquelas palavras acalentaram uma parte do coração da modelo que há algum tempo estava adormecida.

— Você é um excelente ouvinte. Sempre se mostra pronto para ouvir meus discursos retóricos por horas e fazer isso com toda a atenção. Acho que é por isso que você não diz muito, geralmente você está me ouvindo.

— Obrigado? — Antoine riu. — Quando você fala... soa tão familiar e tranquilo. É como estar sempre em casa, mesmo quando estamos em extremidades diferentes do mundo.

— Você é uma das pessoas mais talentosas que conheço. — Andie suspirou antes de continuar. — É incrível ver o amor e a dedicação que você coloca no seu trabalho. E eu não quero fazer com que você se sinta pressionado a desacelerar ou menos apoiado porque não vou a todos os jogos.

— Eu não queria te passar essa impressão...

— Mas é como você se sente, não é?

Rapidamente a coisa toda era mais intensa do que um trabalho de escola sobre apreciar seus familiares.

Andie tentou tirar a mão da dele, mas foi impedida por um singelo aperto.

— Eu amo quando você volta para casa com uma história engraçada sobre os bastidores do seu trabalho, ou contando sobre um lugar diferente em que visitou e que precisamos voltar lá juntos, ou sobre uma comida típica de uma cultura diferente que conheceu. Viajar é o seu trabalho e eu nunca te culparia por isso quando você não faz nada além de tentar nos aproximar quando estamos longe.

— Você ama?

— Amo. Como todas as coisas que eu disse gostar antes, eu amo.

— Eu amo, também.

— Tá bom, agora é a minha vez e da mamãe! — Serena disse, alheia ao que os pais estavam confessando.

Andie limpou a garganta e finalmente soltou da mão de Antoine, que assumiu o lugar da filha mais velha em anotar as respostas. O casal não deixou de lançar olhares significativos um para o outro ao longo do "jogo", agoniados para que acabasse logo.

Como todas as noites em que ambos estavam em casa, eles colocaram as meninas para dormir uma de cada vez em seus respectivos quartos. Eles funcionavam como um bom time quando se tratava das filhas, mesmo que nos últimos meses estivessem enfrentando diferenças pessoais.

Há dois meses eles tomavam direções opostas quando iam dormir. A porta da esquerda era o quarto que antes dividiam, o quarto que agora apenas Andie usava. A porta da direita, no fim do corredor, ainda parecia um simples quarto para hóspedes, mas o closet já estava praticamente preenchido pelos pertences de Antoine.

Naquela noite, no entanto, algo mudou.

— Liya, não vamos publicar aquela declaração — Andie disse, ao telefone com sua agente, enquanto Antoine entrava no quarto da esquerda. — Faça a Vogue falar sobre meu casamento, porque ainda não é o fim dele.

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