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ÁUDIOS: prévia

ÁUDIO 000

Hm, teste? Ok, está gravando. Não, espera... ah, está sim. Essa luzinha vermelha significa que está, certo? Ou era a verde? Dane-se, deve estar gravando.

Já estou a alguns meses trabalhando aqui na rádio e é esse o meu desempenho? Beleza, agora eu entendo aquele olhar reprovador da McGonagall.

Hã, enfim.

Olá, meu caro ouvinte. Fico muito feliz de tê-lo aqui.

Ok, não.

Para ser sincera, eu espero que ninguém esteja escutando isso. Sim, prefiro estar falando sozinha.

Então, você aí me ouvindo, a não ser que seu nome seja Alice Prewett, ou que você esteja no fim do mundo, onde todas as pessoas morreram e a única coisa humana que você encontrou foram esses áudios: pare de ouvir imediatamente. Eu estava mentindo, não estou feliz e espero seriamente que você delete qualquer cópia que tenha disso. Mal começamos e já posso afirmar que será constrangedor, pessoal e clichê.

Caso você seja alguém sem coração que irá continuar ouvindo mesmo depois do meu pedido carinhoso para parar, saiba que pelo menos que eu avisei.

Que a rádio Hogwarts esteja convosco.

E lá vamos nós.

ÁUDIO 004

Hoje eu tenho uma declaração importantíssima para você, Frank Longbottom.

Lá vai: eu odeio você. Quero dizer, mais ou menos. Obviamente não é verdade.

Entenda, eu queria muito te odiar. Queria mesmo. Estou aqui, gravando isso fingindo ter alguém ouvindo, numa noite de sexta-feira às 23:00h. Segundo a dita cuja sociedade, eu deveria estar me embebedando agora. E spoiler: até que é onde eu queria estar. A sociedade tem essa mania de ser cruel, mas, às vezes, ela acerta em cheio.

O verdadeiro problema dessa noite só envolve uma coisa: você. Merda. Por que precisa ser sempre sobre você?

Por favor, suma da minha vida. Estou implorando. E o engraçado? É que você já fez isso, na verdade.

Vai, pode rir. Diga que eu estou presa numa filosofia de auto piedade. Sinceramente, estou na real falando sozinha, então eu posso aproveitar essa coisa enquanto posso.

Perguntei para o Lúcio Malfoy, o estagiário da Slytherin, se eu podia ficar até mais tarde na rádio hoje, gravando algumas coisas. Ele disse, "que seja". Em seguia, só para testar, eu disse que ia quebrar todos os equipamentos e ele disse, "que seja". É, ele claramente não estava prestando atenção. Como sempre. Mas, como ele mesmo disse, que seja. Certo que ele nem sabia com o que estava concordando, mas concordou e é o que importa.

Eu estou aqui agora, então isso é óbvio.

Mas enfim, este é o recado de hoje, a grande conclusão que precisou tomar o meu tempo em... hum... um minuto e meio? Que seja. Ok, agora o Malfoy está me contaminando.

A conclusão é: eu não te odeio, mas queria que você não tivesse mudado minha vida a ponto de nem isso eu conseguir fazer. Não que eu queira te odiar (quero sim), mas às vezes a raiva é mais fácil do que a saudade.

ÁUDIO 012

Você escreveu uma música sobre nós.

Todo mundo aqui sempre fala sobre você, afinal, alguém do nosso grupinho de amigos do colegial ficou famoso. Marlene ficou obcecada pelas suas músicas e Dorcas também. Lilian adora os toques e Remus adora as letras. Sirius e James cantam as músicas quase o tempo todo, porque segundo eles, os dois deveriam ser famosos por causa de suas vozes de anjo (eles são péssimos nisso).

Cada um deles têm boas lembranças com você. Remus ainda fala contigo. Ele diz que você é uma cara legal.

Você, Frank Longbottom, não é um cara legal.

Não quando escreveu uma música sobre nós.

O que isso significa? O que significa ir embora sem dizer adeus, nunca retornar minhas ligações, sumir sem explicações e compor, como a única prova de que um dia fiz parte da sua vida, uma única música? Chamou-a de "Perfect".

Eu odiei. Eu amei. Eu achei uma besteira. Uma grande confusão, talvez, mas uma grande confusão com muita, muita, muita raiva de você.

Você escreveu:

Baby, I'm dancing in the dark (Baby, eu estou dançando no escuro)

With you between my arms (Com você entre meus braços)

Barefoot on the grass (Descalços na grama)

Listening to our favorite song (Escutando sua música favorita)

When you said you looked a mess (Quando você disse que estava uma bagunça)

I whispered underneath my breath (Eu sussurrei sob minha respiração)

But you heard it, darling (Mas você ouviu, querida)

You look perfect tonight (Você está perfeita essa noite)

Você escreveu sobre aquela noite. Não foi tão difícil notar.

Estávamos nos formando no ensino médio e tinha aquele baile idiota de despedida. A galera toda estava animada. James havia chamado Lilian para ser a sua acompanhante e ela havia aceitado. Ou seja, estava até rolando uma aposta para quanto tempo Lily aguentaria sem gritar com o pobre James. Lembra? Ela não gritou, eles se beijaram no meio da pista e ninguém ganhou a aposta.

Pelo menos foi o que eles me contaram, porque eu não estava lá.

Nós éramos um par para o baile até um dia antes, quando brigamos feio. Você estava me ignorando a dias e eu não sabia o porquê, até explodir e ir te confrontar. Ia me ignorar lá na festa também? Foi o que eu perguntei. Você era meu melhor amigo, o que eu tinha feito?

Você disse que não ia mais ao baile. Eu disse que não ligava, que era melhor assim, que eu ia me divertir melhor sem te ter lá, que não o queria lá. Eu estava mentindo. Tanto que na noite seguinte, nem sequer fui ao baile. Até cheguei na porta, mas não entrei. Estava com um vestido amarelo, que me deixava com uma aparência levemente enjoada e talvez eu estivesse mesmo. Mas quando eu me virei para ir embora, você estava lá, parado do outro lado da rua.

Nunca descobri o porquê você passou dias me evitando. Nem o porquê você estava lá naquela noite, de moletom e jeans, como se a decisão tivesse vindo de última hora, porque nós não conversamos de verdade, não mesmo. Em vez disso, você me levou para o nosso cantinho preferido do parque algumas quadras para baixo do salão do baile. Tiramos nossos sapatos, sentindo a grama fazer cócegas em nossos pés.

Frank, você sempre foi um artista e daqueles que têm o combo completo. Suas mãos estavam manchadas de tintas vermelha e azul, que em certos pontos se transformavam em roxo e, por isso, eu soube que esteve pitando. Era a sua marca registrada. Sua casa estava sempre manchada de tinta em lugares improváveis de quando você pintava e esquecia de limpar as mãos, deixando suas digitais pintadas por todos os cantos.

Eu reparei nisso quando você estendeu uma de uma de suas mãos para mim. Com aquele seu sorriso discreto, aquele que eu amava. E como tudo que tem ralação a você, hoje em dia eu ainda amo. E odeio.

Enfim, você disse:

— Me concede uma dança?

Eu aceitei. Minha mão na sua, e agora estávamos nós dois machados de roxo. Perguntei da música. Frank, o pintor. Frank, o cantor. Hoje em dia você canta para os seus fãs, mas naquela noite, você cantou para mim. Cantou a minha música favorita. Eu ria enquanto você cantava e me rodopiava ao mesmo tempo. Desastrada como sou, pisei no seu pé tantas vezes que até perdi a conta, mas a sua voz não falhou em nenhum momento.

Você também escreveu, na mesma música:

Oh, I never knew you were (Oh, eu nunca soube que era você)

The someone waiting for me (A pessoa que me esperava)

'Cause we were just kids (Porque nós éramos apenas crianças)

When we fell in love (Quando nos apaixonamos)

Estávamos apaixonados ali? Enquanto éramos dois adolescentes dançando em um parque vazio, ao som da sua voz? Estávamos apaixonados quando eu murmurei que eu era muito ruim na dança? Quando eu disse que estava uma bagunça?

Eu estava. Eu estava apaixonada.

Soube quando você parou de cantar e sussurrou para mim:

— Você está perfeita essa noite.

You look perfect tonight.

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