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🥊 - 2 - Will Garcia

Nós saímos da academia, indo até o shopping comprar alguns equipamentos de luta. Já que eu quero ser lutadora né, preciso disso

Pra começar, comprei esses dois.

E o Marcos também comprou um kit, porém, ele está se cagando de medo.

-Lud, eu não sei se isso é pra mim não, sério

-Relaxa, ta? Que coisa

-O primeiro soco que eu tomar, eu vou voar

-Creio que sim, mas você cria asas

-Ha ha ha, que engraçada.

Dou risada, colocando as sacolas no porta malas do carro. -Bora comer alguma coisa?

-Bora

-O que você quer?

-Sei la, McDonald's ta bom -Voltamos pra dentro do shopping.

Assim que encontramos um restaurante de verdade, vulgo Outback, nós entramos. Eu não estava afim de comer lanche, e sim almoçar

Pedimos os nossos pratos, e conversamos enquanto comemos. -Você vai atrás do Garcia mesmo?

Eu afirmo, bebendo um gole do meu suco. -Eu quero saber mais sobre o meu pai

-Mas é longe

-Não é nada, são só 2 horas de carro

-2 horas, Ludmilla! Ficou maluca?

-Você vai comigo

-E você só me mete em encrenca.

-E hoje

-HOJE?

-Vamos à tarde, quando a minha mãe sair pra academia. -

-Ela vai matar você.

-Eu não ligo. Vai comigo ou não?

-Vou né

-20h em ponto, na minha casa.

-Tá!

Voltamos a comer, ate que o celular dele tocou.

-É a Patty

-Atende ai

-Fala, garota -Marcos coloca no viva voz

~Oi amigooo~

-Não tenho dinheiro, a Lud tem e ta aqui

Dou risada. -Oi Patty

~Amigaaaa, que saudade! E eu não quero dinheiro.~

-Pensei que queria

~Liguei pra chamar você pra sair, e ja ia ligar pra Lud também~

-Hoje?

~Sim, umas 19h. Vai estar eu, o Matheus, Thaissa, a Dai, Fernanda, Dani, Renatinho e o Ygor~

Eu nego, o encarando

-Ah foi mal, Patty. Mas não vai rolar

~Ué, vocês dois negando rolê?~

-Eu to ajudando a Lud numa parada hoje, vamos nos ausentar

~Vão ficar aonde?~

-Na minha casa, mas é um negócio íntimo..-Eu digo. -Outro dia saímos juntos, pode ser?

~Tá bom, então..Mas se precisarem de ajuda, me fala~

-Relaxa, até depois

~Até, gente! Apareçam no grupo, pelo amor~

-Pode deixar

Nos despedimos dela, e voltamos a comer.

-Thaissa..Tem certeza que não quer ver ela?

-Me erra, Marcos

Ele ri. -Ela deve estar com saudade de vocês

Franzo o cenho. -Vocês?

-Do seu pau.

Mostro o dedo do meio pra ele, vendo o idiota rir.

(...)

Deixei o Marcos na casa dele e voltei pra minha, afinal, precisamos descansar.

Essa hora eu fico sozinha em casa. Meu padrasto trabalha até às 17h, minha mãe até às 16:30h. Ambos chegam em casa quase no mesmo horário.

As crianças chegam em casa de van, todos as 18:30h.

Depois de guardar as minhas coisas no meu quarto, eu desci pra tomar uma água.

Vi um recado na geladeira e parei pra ler. "Lud, os cachorros estão no petshop, vão chegar às 14h, faz favor de não esquecer."

Olhei no relógio, vendo que faltava 10 minutos e provavelmente ja estariam a caminho, ja que o petshop nunca atrasou.

Bebi a minha água e fui pro sofá, ligando a televisão. Não demorou pra eles chegarem e eu fui abrir o portão

Temos três cachorros, Manu, Pietro e Derick.

Assim que eu os coloquei pra dentro, fechei a porta e voltei pro quarto. Tomei um banho e resolvi testar os meus equipamentos

Coloquei o kit 1, e testei alguns socos no ar. Ja que nem um saco de boxe eu tenho, porque minha mãe nunca deixou entrar nessa casa

-Olha, até que é legal

(...)

Não demorei pra tirar tudo e capotar na minha cama. Acordando exatamente no horário do café da tarde

Levanto da minha cama, saindo do meu quarto e descendo a escada. Entrei na sala de jantar, onde estavam todos tomando café

-Olha quem apareceu -Yuri me encara

Sentei em uma cadeira, esperando a minha mãe falar alguma coisa. O que não demorou.

-Por onde você andou?

-Eu saí...com o Marcos

-Só isso que você sabe fazer né

-Deixa a menina, Silvana

-Não se mete. -Ela encara o meu padrasto

Respirei fundo.

-É pra cima e pra baixo com ele, e nada de estudar, os dois.

-Mãe, vai começar de novo? -Luane diz. -A Ludmilla não pode sentar na mesa que você começa!

-Será que podemos ter uma refeição em paz? -Renato pergunta

-Eu não vejo motivos pra vocês defender a Ludmilla, ate porque vocês não passaram tudo o que passei sozinha!

Me levanto. -Deixa quieto

-Senta aqui e toma o seu café

-Não, valeu, Silvana -Me afasto

Voltei pro meu quarto, sentando na minha cama e indo mandar mensagem pro Marcos.

Lud: Ou
Lud: Ta acordado??
Lud: Marcos!

Marcos: Falaaaaa
Marcos: To acordado, pensando na merda que foi te conhecer

Lud: Pq vc n vai a merda??
Lud: Já arrumou as suas coisas?

Marcos: Já
Marcos: Quando você vem?

Lud: Daqui 20 minutos

Marcos: Beleza

Bloqueio o celular quando meus irmãos entram no meu quarto, eu os encaro. -Lud

-E ai

Os três se aproximam, após a Luane fechar a porta. -Ta chateada, ne?

-Não, Yuri..Eu posso entender o lado dela, mas ela não pode me ver que começa a falar um monte de coisa, e eu não aguento mais

-Você não vai sair de casa, vai? -Mafe pergunta

-Não..Na verdade, eu não sei..

-Ta pensando nisso?

-Se ela quer tanto que eu me vire, Lulu..Por que não?

-Ela só quer o seu bem, mas saiba..Que nós três apoiamos a idéia de você lutar

Sorrio. -Que bom..Pelo menos tenho o apoio de vocês

-É, mas não deixa a gente aqui -Eles me abraçam

-Sozinhos

-Não..Jamais -Eu deixo um beijo na cabeça de cada um. -Eu amo vocês demais..

-Te amamos também

(...)

Quando a minha mãe saiu de casa, eu me levantei. Tomei um banho rápido e coloquei essa roupa:

Arrumei uma mochila com algumas coisas importantes, e peguei o meu celular, avisando o Marcos que estava saindo.

Desço a escada correndo, encontrando os meus irmãos e o Renato na sala.

-Psiu, ei

Eu olho o meu padrasto. -Oi

-Onde você vai?

Entro na cozinha, indo na geladeira pegar um energético. -Eu vou sair com os meus amigos

~Essa hora?~

-É, ta cedo

~Ve se não volta tarde, Lud~

Volto pra sala, os encarando. -Não vou..

-Toma cuidado na rua

-Tá, beijo

-Juízo, garota

Saio de casa, indo até o meu carro que estava em frente a porta. Eu entrei nele, jogando a minha mochila no banco de trás, e colocando o endereço que o Joaquim me mandou, no gps.

Em seguida, acelerei pra casa do Marcos. Buzinei três vezes quando cheguei, e ele saiu, com duas mochilas.

Franzi o cenho. -Eu mereço esse mala sem alça!

Tranco a porta, vendo ele tentar abrir, derrubando uma das mochilas enquanto grita. ~OH LUDMILLA~

Desço um pouco o vidro. -Qual foi? Onde você vai com tanta mochila? Pra qual país?

-Ha ha ha, muito engraçada. São coisas que eu preciso

-Marcos, só vamos la falar com ele!

-Abre logo essa merda

-Merda não, respeita o meu carro -destranco a porta.

Ele entra, colocando as mochilas no banco de trás. -Pronto, podemos ir

Eu subo o vidro, enquanto reviro os olhos. Acelerei pra longe de lá.

E assim que entramos na estrada deserta, eu voltei a falar. -Ve se não inventa de dormir, são 2h dirigindo, e eu preciso da sua..-O encaro. -Marcos?

Silencio..

-Fala sério! OH MARCOS

-O QUE? QUE FOI? -ele abre os olhos, me encarando. -Ta maluca? Que susto

-PORRA, VOCÊ TA DORMINDO

-UE

-NÃO É PRA DORMIR, SEU IDIOTA

-MAS ESSA HORA EU SEMPRE ESTOU DORMINDO

-NÃO FAZ EU COLOCAR O CARRO NO PILOTO AUTOMÁTICO SÓ PRA TE BATER

-Grossa!

-Da pra me fazer a porra de uma companhia?

-Vai deixar eu dirigir o Mustang também?

-Não???

-Ai, ta vendo? To querendo ajudar!

-Querendo ajudar? Você vai é virar ele de cabeça pra baixo, seu louco

-Exagerada.

-Deus que me livre você dirigindo meu bebê

-Ta ta ta, Ludmilla! Então cala a boca

Dou um soco em seu braço, ouvindo ele reclamar. -Ai! Cachorra

-Idiota

(...)

Foram mais de 2h dirigindo, ouvindo o Marcos falar. Eu deixei ate no piloto automático, mas não deixei ele dirigir

Chegamos na cidade vizinha às 22:30h, e pra achar o endereço, demoramos mais alguns minutos. Chegando no local as 23:10h

-É aqui..

Marcos me encara. -Aqui? Um restaurante?

-Ué, e dai?

-Fala sério, isso é golpe..Não vamos cair nisso ne?

Eu o ignoro, desligando o carro e saindo do mesmo.

-Perai, Ludmilla! Ficou maluca?

Fecho a porta, observando o restaurante por fora.

Ele sai do carro reclamando. -Garota maluca, não sei porque ajudo ela ainda! -Marcos fecha a porta, e eu tranco o meu carro, seguindo ate a entrada do restaurante.

Entramos no lugar, estava vazio, aparentemente fechando.

-Olá, boa noite -Uma garota se aproxima. -Sinto muito, mas já estamos fechando

-Não..Boa noite -eu suspiro. -Não viemos pra comer.. -Eu observo alguns pôsteres de boxe nas paredes do lugar, principalmente do meu pai com o Will.

-E o que querem?

Encaro a garota. -Esse restaurante..É do Will Garcia?

-Sim, é dele

-Eu gostaria de falar com ele, tem como?

-Eu posso tentar..Me diz seu nome

-Ludmilla Oliveira

-Eu já volto

-Tá bom..Obrigada..Qual seu nome?

-Maria

-Obrigada, Maria

Ela apenas sorri, e se afasta.

-Cara, ele conheceu o seu pai mesmo, em

-É.. -observo as fotos, sorrindo com algumas.

Não demorou pra Maria voltar. -Ele já esta vindo, eu to de saida

-Obrigada, Maria..

-De nada

A garota sai do restaurante, e eu espero com o Marcos. Em 5 minutos, uma figura masculina se aproximou, e eu soube que era o Will, não só pelo porte físico e aquele olhar marcante..

Mas porque o Marcos me avisou.

-CARALHO, É O WILLIAM GARCIA!

-Marcos..

-WILL, VOCÊ É MELHOR PESSOALMENTE, CARA

O homem sorri. -Obrigado..Mas você ta mentindo -Ele o cumprimenta. -Qual é o seu nome?

-Marcos, muito prazer

-O prazer é meu..

Me aproximei..-Me desculpa, falta um parafuso na cabeça dele..Ou até mais -Estendo a mão, sendo correspondida com um aperto

William sorri novamente. -Ta tudo bem..Maria disse que queria falar comigo..Mas ja acabei o expediente e..

-Eu não quero comer..-Observo ele se afastar

-Não? Então o que vem fazer em um restaurante?

Eu o sigo, enquanto o Marcos mexe no celular, gravando tudo o que vê. -Eu não sei se o senhor sabe quem eu sou, mas eu sei quem você é..Preciso da sua ajuda, Will

Ele me encara.. -Sem o senhor..

-Desculpa

-Eu sei quem você é, e jamais esqueceria de você. Eu te vi nascer

Sorrio..

-Você é filha do Emanuel, e ele foi o meu melhor amigo. Sabe disso, não sabe?

-Sim..por isso eu tô aqui

-O que faz aqui, Ludmilla? Perdendo o seu tempo com um boxeador aposentado -Ele se senta. -Senta ai

-Ah, obrigada..Vai me ouvir?

-Você tem 10 minutos

Eu sento na cadeira a sua frente, suspirando. -Eu quero lutar

-Não..

-Perai, eu não terminei de falar

-Quer minha ajuda pra lutar?

-William, você mais que ninguém sabe como o meu pai lutava, as manhas que ele tinha, os golpes escondidos, você sabe

-Se veio pedir a minha ajuda pra isso, sinto muito em te dizer, mas não posso te ajudar

-Ah, qual foi? -Franzo o cenho. -Você é o melhor que temos em todos esses tempos

-O melhor sempre foi o seu pai

-Mas ele não ta mais aqui, Will. Eu preciso da sua ajuda

-Eu sou velho. Se eu posso te ajudar, é dando um conselho, sai desses pensamentos. Lutar boxe só vai te trazer dor de cabeça

-É o meu sonho..E eu não vou desistir disso

-Você fala como o seu pai, e é isso que me preocupa.

-É o que eu quero, William..Só isso

-Eu não posso te ajudar nisso. Me sinto culpado pela morte do seu pai, eu que apresentei o mundo profissional pra ele

-Não foi sua culpa, meu pai amava o que fazia, e foi pego na covardia.

-Eu sei, mas eu que arrumei a luta pra ele, eu que o trouxe pra minha academia. E além de tudo, sua mãe fez questão de deixar claro pra mim, que eu fui o culpado.

-A minha mãe não sabe o que diz!

-Acredito que ela não queira que você lute. Porque deixou claro pra mim, que me queria longe de você.

-Ela não tem que me dizer nada, Will. Tenho 20 anos! E se eu quero, preciso começar logo, ja passei da idade..

-Eu não quero problemas com a sua mãe, não posso te ajudar nisso

-Por favor!

-Quem te enviou aqui?

Respiro fundo. -O Joaquim..Fui pedir a ajuda dele, e ele disse que você podia me ajudar

-Ele ta errado...Nisso, eu fico te devendo

Eu o encaro, sem dizer mais nada. Apenas me levanto.. -Onde vai?

-Embora..Não quero te atrapalhar mais, Garcia..Obrigada por me receber -me afasto

-Ludmilla, espera ai

Parei, o encarando. Ele se aproximou -Você me lembra muito o seu pai..tanto fisicamente, como no jeito..

-Hm

-Se você quer mesmo lutar, vá em frente. Da pra ver que você vai se dar bem como ele. Mas não quero fazer parte disso

-Certo

-Não diga pra sua mãe que me viu...Tenha uma boa noite..

Saio do restaurante, levando o Marcos comigo

-Ele vai ajudar ou não?

-Pelo visto não.

-Ah, fala sério

-Ta tudo bem, Marcos. Vamos nessa, e seguir com o nosso plano de treinar com o Joaquim -Destranco o meu carro, andando até a porta do motorista.

Antes de entrar, encaro o William novamente, me observando pelo vidro da porta. Entro no meu carro, esperando o Marcos fazer o mesmo

Liguei o meu mustang, acelerando pra longe do restaurante.

[...]













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