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CAPÍTULO 3: "Que bom! Enfim uma boa notícia."

McAlister está em pé olhando alguns animais empalhados sobre um armário. Há outros pendurados na parede, corujas, um hamster e... ratos com os dentes a mostra. Uma raposa de olhos esbugalhados está no canto da sala. McAlister se interessa por uma peça em particular:

- Nossa! Este gato parece vivo. – Ele analisa.

Um grande gato acinzentado com olhos muito azuis está deitado em uma pose tranquila sobre uma prateleira. Ele aproxima o rosto bem perto do animal para vê-lo melhor.

- Ai! Maldição! – O gato sai em disparada da prateleira, cruza a sala, passa por cima de nós e praticamente voa pela janela. O nariz de McAlister está sangrando devido a um belo arranhão.

- Gato dos infernos! – Ele continua praguejando. O velho Bernie gargalha enquanto nos recompomos do susto. O som que o gato emitiu no momento que atacou McAlister foi nada menos que pavoroso.

- Esse gato é maluco! Você se machucou meu rapaz? – Pergunta Charlotte em um tom de preocupação. – Venha até aqui, ele deve ter te arranhado, vamos fazer um pequeno curativo.

Ela vai arrastando o corpulento e visivelmente irritado homem pelo braço em direção a outro cômodo.

- Tenho uma pomada anti-bactericida para não deixar isso infeccionar, mas lave isso antes ali na pia.

Depois de uns cinco minutos McAlister retorna até onde estamos com uma fina camada de pomada brilhante sobre o nariz arranhado. Ele senta-se ao meu lado.

- Este gato é sempre assim? – Ele pergunta.

- Caim não está acostumado com visitas. – responde o velho Bernie.

- Jurava que era mais um animal empalhado, ele nem parecia respirar.

- Esse gato é danado – responde rindo o velho com sua boca semi-desdentada.

- O nome do gato é Caim? – Pergunta Diego, parecendo surpreso.

- Sim, Caim, como na bíblia.

- Hã. E... o gato é assim por causa do nome ou o nome é assim por causa do gato? – Tentei descontrair, no entanto, Bernie não pareceu entender o comentário e simplesmente levantou-se e foi para outro cômodo da casa sem dizer nada.

- Acho que ele não entendeu a piada. – Falei.

- Ou não gostou da piada. - Fala Matt com um sorriso no canto da boca.

- Ei, - fala McAlister em voz baixa – tem um depósito de ferramentas e um carro nos fundos. Vi pela fresta da cortina na cozinha.

- Qual o problema? Agora você quer roubar o carro deles? – Pergunta Matt com um tom de deboche.

- Não, idiota. Apenas é muito estranho, o carro está coberto, mas a parte de trás da lona levantou com o vento. – É um Mustang e... acho que é dos novos. Não acredito que seja deles.

- E o que tem de mais? Bernie é um pouco estranho, convenhamos e Charlotte é apenas uma pobre senhora cega. – Repliquei.

- Talvez, mas vocês não têm a sensação de que tem algo errado? - Continua McAlister.

Todos concordam com a cabeça.

- Charlotte me dá arrepios. – Sussurra Diego.

- Bem... está tudo errado mesmo. Batemos o carro, matamos um espantalho e não conseguimos ligação. – Concluo.

No íntimo, partilho da mesma preocupação de McAlister, ele tem razão, parece haver mais alguma coisa de errado e embora Charlotte pareça apenas uma senhora amável, eu jamais daria as costas à ela. Alguma coisa está no ar, só não sabemos o quê.

- Nada! Não consigo linha. – Susie entra na sala falando. – Não dá pra ligar para lugar algum.

Bernie e Charlotte parecem cochichar alguma coisa no outro cômodo e logo depois Bernie chega à sala.

- Vocês podem ficar por aqui, amanhã vemos o que dá pra fazer.

- Ainda é cedo. Podemos continuar tentando, se não se importar? – Responde Susie. – Ela continua, virando-se para nós: - Tentei ligar para meu pai e meu irmão, eles moram a cerca de duas horas daqui, eles poderiam vir nos buscar e amanhã mandamos um guincho para buscar a camionete.

Todos nós concordamos.

- Parece uma boa ideia! – McAlister diz. – E estou morrendo de fome.

Susie vai novamente até o telefone e continua tentando uma ligação, mas nada parece acontecer.

- Vou fazer um jantar especial esta noite, vocês podem ficar... e não liguem para o Bernie, ele é adorável depois que se conhece melhor. – Convida Charlotte na porta da cozinha.

De repente, meu telefone celular toca, um rebuliço de gente entusiasmada enquanto o atendo rapidamente.

- Oi Greg, pois então, tivemos um pequeno problema no trajeto.

A até então amável Charlotte, muda sua expressão e parece encarar-nos mesmo atravez daqueles seus olhos embranquecidos.

- Fale aqui como nosso líder da expedição que ele explica melhor. – Passei o telefone para McAlister.

Bernie entra na sala e parece não acreditar que meu aparelho celular está funcionando.

- Quem diria, celulares nunca funcionam por estas bandas. – Ele olha para Charlotte que retribui o olhar sério. Um arrepio percorre minha espinha. McAlister tenta contar o que aconteceu com a camionete, depois de explicar que todos nós estamos bem.

- Desliga logo, tenho que ligar para meu pai, ele virá nos buscar. – Apressa Susie. Ela pega o telefone assim que McAlister termina de falar com o Greg. Ela tecla o número e poucos segundos depois:

- Alô... alô, papai? É a Susie. - Ela sai da sala para o exterior da casa e pouquíssimos minutos depois retorna sorrindo.

- A ligação estava péssima, mas ele conseguiu me entender, logo meu irmão Mikasi estará aqui para nos levar até sua casa além da fronteira.

- Que bom! Enfim uma boa notícia. – Falei.

- Que milagre! Seu celular voltou a funcionar Will, foi apenas o tempo suficiente, já está fora de área novamente.

- Interessante. – Examino meu aparelho - Os aparelhos de vocês continuam mortos? – Pergunto com um sorriso no canto da boca.

- Nenhum sinal de vida. Nada. – Responde Matt.

- Continua sem sinal no meu também. – Completa Susie.

- Que bom que vocês conseguiram a ligação que precisavam, mas não se esqueçam, vocês destruíram nossa cerca. – Fala Charlotte asperamente.

Estranho o seu tom ríspido de voz, Diego, se fosse possível, entraria dentro do sofá, está ainda mais encolhido no canto do que antes.

- Claro, vamos pagar o seu prejuízo. Olha, eu tenho aqui, deixe-me ver... cento e trinta e cinco dólares – eu verifico, Matt e Diego também pegam suas carteiras, McAlister é o único a sequer se mexer. Colocamos o dinheiro sobre a mesa.

- Olha, aqui tem trezentos dólares, deve pagar com sobras sua cerca e compensar seu transtorno. – Eu digo.

Bernie apanha o dinheiro rudemente sobre a mesa.

- E o grandão, não vai contribuir com nada?

- Vocês já têm trezentos dólares, dá pra construir três cercas daquelas! – Ele responde.

- Por aqui as coisas são muito caras! – Bernie apanha o rifle que estava encostado no armário.

- Ei, não precisa nada disso. – Tranquiliza Susie, ela se vira para McAlister e vocifera:

- Dá logo o dinheiro pra ele Remo!

- Pra você eu sou McAlister. – Ele tira trinta dólares da carteira e passa para Bernie.

- Trinta dólares? Maldito muquirana! – Rosna Bernie.

Interfiro rapidamente para apaziguar as coisas.

- Olha senhor, concordo que a contribuição dele não foi das mais generosas, mas, nós compensamos por ele, trezentos e trinta dólares é um ótimo valor. Aceite, juntamente com nossas desculpas por todo o incômodo... por favor.

- Malditos moleques da cidade grande, acham que podem fazer toda essa balbúrdia e irem embora como se nada tivesse acontecido. – Apontando o rifle para nós.

- Deixe-os ir Bernie! – Quase ordena Charlotte – Temos tudo o que precisamos!

- Não é por precisar... é por gosto! – Responde o velho manco com um sorriso esquisito naquela boca desdentada. Por fim, ele abaixa a arma e o clima fica um pouco menos tenso.

- Então acho que nós vamos indo mesmo. – Fala Matt.

Seguro a maçaneta da porta, ela não gira. Prefiro não forçar para não quebrarmos mais nada por aqui.

- Está trancada. – Eu falo.

- Não está! – Afirma Charlotte.

- Está sim, ou a porta emperr...

Então sem que ninguém toque a porta, ela abre-se, rangendo lentamente suas dobradiças, enquanto observamos em silêncio.

- Adeus! – Vamos saindo ansiosamente pela porta, pegando os equipamentos e nossos pertences. Atravessamos o longo quintal cheio de mato, passamos pela camionete, pulamos a cerca caída, ou o que sobrou dela.



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