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Não Me Jogue Fora! - Boneca De Pano

Conto escrito por; Larinha282828

Então, eu o abri.

O embrulho mais simples da pilha de presentes que recebi naquele dia tão memorável . Não estava dentro de caixas ou algo do tipo. O pacote cinzento e barulhento, que parecia ter sido embrulhado de forma desajeitada e às pressas, tinha em seu interior uma pequena boneca de pano, tinha cabelos castanhos, olhos azuis e pele aparentemente clara, mas isso era incerto, pois estava toda encardida, suja e fedorenta.

Era possível ver a cara de nojo dos adultos que olhavam para a triste e solitária boneca de pano, seguravam taças de vidro extremamente fino com champanhe e encaravam-me, enquanto eu segurava a boneca de pano nas mãos, com receio. Fui ensinada a nunca negar um presente de alguém da família, então, virei para minha tia distante e a agradeci brevemente pelo presente.

“Ele era da minha falecida filha, ela adorava essa pestinha. Faça bom uso dela. Bom, eu tenho que ir…”

E assim, ela foi se despedindo das pessoas da festa, justificando sua necessidade de sair dali com desculpas esfarrapadas e mentiras mal contadas. Todos fingindo acreditar nela.

Abrir outros presentes foi muito satisfatório. As caixas grandes e leves, traziam bonecas, casas inteiras de plástico e cachorrinhos de pelúcia. As caixas pequenas e pesadas, traziam perfumes, cremes, óleos, pulseiras de ouro e anéis. Eu já possuía tudo aquilo, menos aquela boneca de pano com odor execrável. Achei que não precisaria dela, mas estava mortalmente enganada.

A festa teve seu fim e todos os presentes foram guardados num quarto até que eu os organizasse pela manhã. Todos os presentes menos um. A boneca de pano preta de sujeira esquecida no canto do sofá macio de cor bege. A boneca estava cercada de luxos, taças por toda parte, decorações novinhas de um aniversário de sete anos. Estava no lugar certo e na hora certa. E eu… estava no lugar errado e na hora errada.

Após toda a bagunça ser organizada pelas empregadas da casa, eu fui tomar um banho quente e colocar meu pijama de pikachu. Lavei meu cabelo ruivo e ondulado que se estendia até o ombro e logo usei a linha de produtos que havia ganhado… restava secá-lo.

Desci as escadas e me dirigi até a sala, onde está um móvel branco onde minha mãe normalmente guarda as tralhas dela e logo achei o secador. Resolvi secar meu cabelo ali mesmo, na sala. Coloquei o secador na tomada e quando virei o corpo, dei de cara com a boneca de pano que havia ganhado de aniversário. Meu susto foi maior que eu mesma. Podia jurar que ouvi sussurros ao meu ouvido, mas achei estar delirando.

“O que isso está fazendo aqui?”. Perguntei a mim mesma. Achei que ela havia passado despercebida pelas empregadas e pensei em reclamar delas para minha mãe amanhã, pois estava cansada demais para dar queixa de preguiça por hoje.

Peguei a boneca e a joguei na grande lixeira da cozinha. O pior erro da minha vida.

Voltei para a cama e me envolvi com cobertas grossas. A porta do meu quarto estava fechada e tudo estava totalmente escuro. Não havia motivo para medo, não é?

Passado um tempo, eu estava quase pegando no sono, mas de repente, ouvi barulhos de porta rangendo e um raio de luz adentrou meu quarto rapidamente. Eu estava virada de costas para a porta, mas não me virei, achando que era minha mãe, conferindo se eu já estava dormindo. Sendo assim, fechei meus olhos naturalmente e tentei dormir o mais rápido possível. Mas algo não me deixou descansar.

“Louise?”. Arregalei meus olhos. Aquela voz não era familiar. Tinha alguém na nossa casa, e temi o que pudesse fazer comigo. Uma garota de recém completos sete anos.

Me virei rapidamente na cama enquanto me sentava para encarar a porta. No escuro do meu quarto, era possível ver sorrisos alargados, mas sem sinal de olhos. Na pequena fresta da porta, uma boneca de pano sentada, me encarando. Os sussurros, antes quase imperceptíveis, agora gritavam para que eu os pudesse escutar.

“NÃO JOGUE-NOS FORA! NÃO JOGUE-NOS FORA!”

Eu não tinha para onde correr, o quarto estava cercado de algo que eu não sabia identificar, era o meu fim? A boneca, levitou e se dirigiu para mais perto e com uma doce voz disse: “Tudo bem, agora é minha vez de te jogar fora.”

Os sorrisos do escuro, começaram a me morder e me devorar, seguraram meu corpo enquanto eu implorava por misericórdia e também, por perdão. Mas não havia nada que eu pudesse fazer. Meus cabelos foram brutalmente puxados, me arrastaram até a cozinha, perto da grande lixeira.

O dia amanhecia como outro qualquer, os pais da garota desciam do quarto, faziam o café e a chamavam em voz alta para que descesse e se juntasse a eles.

“Vem comer princesa!”. Chamava sua mãe. Tirava várias frutas de dentro da geladeira, as cortava com uma faca grande de cozinha e tirava da geladeira também, bandejas do iogurte favorito de sua filha. Seu pai apreciava seu jornal online, feliz pelo aumento do valor do dólar, afinal, ele ganhava em dólar, então, isso não era um problema.

Sua mãe descascava as frutas, ainda chamando a garota. Ao olhar para a grande lixeira da cozinha, a mulher suspirou ao ver a boneca deplorável que, aos seus olhos, merecia ser queimada em cima da lixeira. A tirou do caminho, a jogando no chão, e abriu a tampa da lixeira. O que viu, a fez arregalar os olhos e respirar ofegantemente. O corpo cheio de mordidas e partes faltando estava decapitado, fatalmente jogado dentro da lixeira.

“AAHHHH!!! MEU DEUS! MATARAM NOSSA PRINCESA!”. Brada desesperadamente, sua mãe, com as mãos na cabeça, tentando desviar da cena.

Seu pai levantou-se rapidamente, para confirmar as palavras da mulher, e viu a cena da menina com pijama amarelo sujo de sangue. Um sangue que parecia estar lá por muito tempo. Ele não teve reação, ficou paralizado.

Todas as cortinas da casa estavam fechadas, resultado do recente começo do dia. As luzes, repentinamente, se apagaram e tudo ficou extremamente escuro. Apenas um lugar da casa era visível, a boneca sentada na beirada do sofá de cor bege. Ao seu redor, sorrisos extremamente alargados. Os sorrisos começaram a morder e devorar novamente e então, como prova do suposto homicídio, uma boneca de pano suja e ensanguentada e uma frase deixada com sangue nas paredes brancas.

“Não se joga presentes fora com apenas sete anos, assim, você é jogada fora… (>‿◠)”

Os corpos foram encontrados dentro da grande lixeira e suas cabeças, em cima do sofá, agora carmesim, rodeando a boneca de pano. A triste boneca de pano.

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