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Capítulo 8- A casa

"Você conhece a morte? Você sabe como decifrá-la? Eu sei"

Uma perseguição digna de filme estava acontecendo nas ruas desertas de Grinvield. Acompanhadas com a pouca e megera iluminação dos postes de madeira frágil, a estrada se alinhava em arcos de grandes pinheiros que cobriam o céu permitindo somente a entrada da luz forte da lua. As estrelas eram objetos distantes, quase inalcançáveis à visão, como lâmpadas brilhantes que vagavam pelo céu em uma única direção, sozinhas, buscavam por outras luzes, que as pudessem guiar e mantê-las satisfeitas com o seu redor. As nuvens fugiam de Grinvield, deixando o céu nublado totalmente limpo. Uma neblina abrangente, passava em direção ao rio, batendo nos reflexos dos postes, e emitindo sombras vívidas.

No carro da frente Liv guiava a direção para Eric. No carro de trás, Tyler se atentava bruscamente em não os deixar perceber a perseguição, ele esperava uma distância suficiente para a neblina esconder o carro e seguir dirigindo.

—Eu não estou conseguindo ver a estrada! —Liv alertou. Estava debruçado na janela do carro.

—A neblina está atingindo tudo. —Thomas disse, também debruçado em uma janela no banco de trás.

—Você acha que falta muito Liv? —Eric olhou para o garoto.

—Não. Está perto... eu lembro dessa floresta.

—Certo. Vamos descer, continuamos a pé.

Eric estacionou o carro na beira da estrada, e logo após todos saíram. Liv esperou a permissão, e continuou os guiando, lembrando de ter entrado na floresta enquanto estava sendo carregado, e passado por um longo campo de cascalho.

Os quatro adentraram na mata de pinheiros e caminharam seguindo o menino. Dessa vez Liv estava mais arrumado e limpo, mas a venda no olho direito continuava suja e desgastada.

Quando Tyler finalmente alcançou o carro estacionado, fez o mesmo. Saiu, e seguiu as pegadas marcadas na terra molhada da floresta.

A iluminação dos postes frágeis de madeira, eram motivos de saudade para os caminhantes da floresta, qualquer outra iluminação ali, além da lua, iria os confortar melhor.

Depois de um tempo, Liv finalmente encontrou o campo de cascalho.

—Estamos perto.

—Pra qual direção agora?

—Isso eu não me lembro, nessa parte que começaram a me bater. Fiquei um pouco despercebido com o caminho, mas tenho certeza de ter visto uma placa de pedra gigante. —Liv fez um gesto, indicando o tamanho da placa.

—Certo. Estamos procurando uma placa de pedra. Que tal nos dividirmos? —Eric sugeriu.

—Não seria arriscado? Não sabemos o que estamos enfrentando ainda. —Esther afirmou.

Thomas ficou calado. Pela primeira vez teve um choque de realidade, enquanto olhava para a lua. Uma crise de existência correu todos seus pensamentos naquele momento. Se paralisou ao pensar o que teria acontecido com ele, se não estivesse ali, e como estava se envolvendo tanto naquela situação. "Foco Thomas, você está aqui pelo caso das crianças, foco", pensou voltando o olhar para os irmãos.

—O que acha Thomas?

—Pode ser.

—Ok... eu vou com o Liv pro lado esquerdo e vocês dois pro lado direito. Voltem para o campo em 10 minutos!

Thomas e Esther concordaram enquanto avistavam os dois se distanciando. Logo após se viraram e seguiram para o lado direito.

Um silêncio inquietante, que era capaz de causar dor, se alastrou enquanto caminhavam, afinal era a primeira vez que se encontravam sozinhos depois do cemitério.

—Her... —Thomas suspirou. —Sobre ontem...

—Tá tudo bem, estávamos bêbados!

—Tem razão. —Thomas disse abrindo um sorriso.

O assunto que parecia durar horas de longos diálogos inconfortáveis, não durou sequer um minuto.

—Não fique com vergonha de me colocar para trabalha no hotel, ok? Eu faço qualquer coisa.

—Não sei se um jornalista investigador pode cozinhar e limpar! —Esther brincou.

—Não me subestime. De fato não estou acostumado a isso, mas posso tentar.

—Relaxa que a comida é por conta da Luna. Agora, arrumar os quartos fica puxado pra mim, sabe?

—Ótimo então. Conheça seu novo assistente. —Thomas brincou estendendo a mão.

—Bobo!

—Ei. —Thomas parou de caminhar. —Olha ali! A placa!

À poucos metros da frente dos dois, estava encaixada no chão, a enorme placa de pedra. Ela estava totalmente desgastada e rachada. No seu meio, em destaque, vinha escrito "Glastonbury", em tinta preta.

—O que é isso? —Thomas perguntou confuso.

—É o nome da cidade próxima a Grinvield! Mas não faz o menor sentido estarmos aqui. Ela fica mais longe do que isso!

—O que importa é que encontramos a referência do Liv. Vamos voltar.

Thomas esperou a iniciativa de Esther, e depois a seguiu. No caminho de volta, o silêncio doloroso voltou. Quando chegaram ao campo de cascalho, aguardaram por Eric e Liv.

Tyler que durante todo o tempo estava seguindo as pegadas, focado em seus passos, finalmente chegou ao campo de cascalho. Ao perceber a presença de Thomas e Esther, se escondeu atrás de um dos pinheiros. Olhou para o lado direito, estava sozinho, olhou para o lado esquerdo, e dessa vez avistou Eric e Liv se aproximando. Rapidamente, se jogou em um arbusto seco, e cortando a pele com os galhos se escondeu.

—Encontraram a placa? —Eric se aproximou.

—Sim.

—Ótimo.

—Tem algo errado Eric. —Esther levantou a cabeça. —A placa indica Glastonbury, mas não faz sentido ela estar presente nessa área!

—O que quer dizer?

—Nós não andamos o suficiente para sair da região de Grinvield!

—Vemos no mapa depois. —Eric levantou o braço, indicando passagem.

Em um breve momento, todos chegaram à placa de pedra.

—E então Liv?

—Seguimos por trás dela, em uma só direção.

Após o sinal de Liv, os outros o seguiram.

Poucos metros atrás, Tyler também os seguia, estava completo de arranhões e cortes espalhados pelo corpo, resultados do arbusto. Com uma mão, espalhava os galhos abrindo caminho, e com a outra, cessava a saída de sangue de um dos cortes em seu pescoço.

Continuaram andando dentre a floresta, observando o céu estrelado que pairava sobre eles. Até que chegaram a uma estrada estreita de barro.

—Por aqui. —Liv caminhou até a estrada.

Ela era cercada de grandes rochas escuras, que acompanhavam o caminho até o seu final. Com a intrusão da neblina, era impossível avistar o final do caminho. Sem barulhos e falas, caminharam todo a estrada, se fechando cada vez mais da floresta, e se adentrando dentre as enormes rochas.

As rochas acabaram, e voltaram a caminhar na floresta.

Chegaram a um gigantesco milharal, que bloqueava o outro lado das árvores. Atravessaram-no e chegaram aos pinheiros novamente, e sem perceber, a neblina voltou.

A lua que os acompanhava de cima, desapareceu, e as estrelas que estavam brilhando fortemente, cessaram. Quando chegaram à frente de outro caminho, Liv apontou.

—É aqui. —Andou até o caminho, olhando para trás confirmando de que os tivesse seguindo.

Quando a neblina se espalhou um pouco, depararam com uma casa.

A casa era grande, aparentava possuir até quatro andares. Sua pintura estava desgastada. Todas janelas estavam seladas com pedaços de madeiras. O telhado alterava em formas circulares, e formas triangulares.

—Chegamos.

—Puta merda. —Eric tentava ver alguma coisa do lado de dentro, mas as selagens não deixavam passar uma greta.

—O que fazemos agora? —Thomas perguntou. —Chamamos a polícia?

—Ainda não. Não temos provas de que o grupo mora ou esteve aqui.

—Vamos descobrir. —Esther correu até a casa e se colocou diante a porta principal.

—ESTHER! VOLTE! —Eric gritava de longe. —Que merda ela está fazendo. —Bufou um suspiro. —VOLTA!

Esther começou a bater na porta, com murros fortes, causando estrondos.

—PARA!

Não teve resposta. Começou a bater de novo, dessa vez, mais forte e com mais precisão.

—ESTHER! VOLTA!

Quando de repente, a porta começou a se abrir, sozinha, lentamente, emitindo um leve ruído.

—Puta merda! —De longe, Eric tentava acalmar.

Com um passo curto, Esther entrou.

Em um piscar de olhos, a porta se fechou por trás, a deixando presa dentro da casa.

—ESTHER! Merda.

Os três rapidamente correram até a porta principal.

Liv, que não alcançava nem a maçaneta, prendeu o ouvido na porta.

—Esther? Você está aí? —Liv perguntou, com uma voz doce. —Quer que eu abra a porta?

—Liv...

—Eu consigo. Me deixe tentar!

—Cuidado.

Eric e Thomas afastaram, dando um espaço para o garoto. Ele estendeu as mãos, abaixou a cabeça, fechou o olho, e começou a forçar seu braço. Parecia estar sentindo uma dor inimaginável. Suas veias começaram a marcar sua pele que avermelhava aos poucos. Com um movimento brusco, levantou a cabeça, e a porta abriu.

—Você está bem? —Eric agachou ao lado do garoto.

—Acho que sim.

Thomas se virou para o lado de dentro.

—Esther? Saia! —Ordenava, segurando a porta.

—Cadê ela? —Liv perguntou.

—ESTHER!

A resposta foi um silêncio.

Thomas colocou o pé esquerdo no lado de dentro.

—Eu vou entrar.

—Não Thomas, nós vamos entrar... juntos... se a porta fechar de novo...

—Eu abro depois! —Liv levantou e correu para dentro, os outros dois também entraram.

A porta fechou, e os prendeu.

Os movimentos delicados das folhas, junto ao vento frisante que circulava a floresta, estavam sequentemente mais fortes. Com a madrugada chegando, a escuridão sem a presença da lua e das estrelas, estava tornando aquele lugar solitário. Uma casa isolada da cidade, que possuía mistérios aterrorizantes, e que abrigava dentro dela todos os seus segredos decrépitos ecoantes das manifestantes ilusões decorrentes as duas realidades, que dividiam Grinvield de um verdadeiro inferno.

Tyler Krost, o jovem sonhador e curioso, estava imóvel atrás de uma árvore. Nos últimos minutos, observou uma sequência de acontecimentos que nunca imaginaria ser possível de acontecer. Seguiu todo o caminho em uma distância segura do grupo, passando pelos mesmos lugares que passaram, e agora se encontrava assustado. Quando viu Liv abrindo a porta sem encostar nela, jurou estar sonhando. "Em que porra essas pessoas estão se metendo caralho", disse para si mesmo saindo detrás da árvore.

Andou até a frente da casa, ainda contendo o sangue escorrendo do pescoço, e começou a bater na porta.

—Eric? Sou eu... o Tyler... eu...

Ninguém o respondeu.

—Me desculpa... segui vocês pela floresta, mas... Eric?... Esther?

Novamente, um silêncio.

—Eric! Esther! Porra...

—Oi —Uma voz veio de dentro.

—Eric! Sou eu... o Tyler! Vocês estão bem? Quer que eu tente abrir a porta?

—Entre.

—Como?

—Entre.

—É você Eric?

—Entre.

De repente a porta se abriu, lentamente, emitindo o mesmo ruído.

Dentro da casa estava uma repleta escuridão.

—Gente?

—Entre. —Uma voz sussurrou em seus ouvidos.

Sem perceber Tyler foi empurrado para dentro da casa por um dos homens vendados.

—Bem vindo a Glastonbury otário.

Presos dentro da casa, todos estavam separados.

No mesmo momento que entraram, ela os dividiu, deixando cada um em um cômodo diferente.

Thomas, pelo azar dele, estava preso em um banheiro apertado. No primeiro minuto que chegou ali, começou a tremer, e a bater nas paredes. Sua claustrofobia estava o atacando.

—SOCORRO! TEM ALGUÉM AÍ? —Gritou batendo na porta.

Começou a soar. As gotas de suor caiam na sua pele trêmula, e o deixava úmido, agonizando seus nervos e o deixando mais aflito.

—POR FAVOR! POR FAVOR! ME TIRA DAQUI!

Vendo que ninguém o tiraria dali, começou a chutar a porta, na esperança de conseguir ultrapassá-la, mas a porta era tão resistente quanto a selagem nas janelas.

—ALGUÉM!

—Thomas? —Uma voz doce pareou do outro lado.

—ME TIRA DAQUI... por favor...

—Thomas é você? É a Esther... você está bem?

Thomas bateu na porta com toda sua força.

—ME TIRA DAQUI!

—Calma.... vou tentar.

Esther procurou qualquer coisa perto para tentar abrir.

Estavam no terceiro andar da casa. Esse andar era composto de corredores e dezenas de cômodos, sendo eles quartos, banheiros e uma biblioteca destruída. Esther estava em um dos corredores. Quando entrou na casa, foi consumida para o segundo andar, e até aquele momento, estava procurando uma saída.

Olhou para os dois lados do corredor, e avistou uma pequena mesa quebrada de granito. Pegou um pedaço de sua base, se esforçando para aguentar o peso impulsionado em seus braços, levou até a porta, e em movimentos fortes, bateu o granito. Depois de sete batidas, a porta se abriu.

—Thomas!

Rapidamente, Thomas correu para fora.

—Você... parece cansado... está melhor?

—Sim. —Thomas respirou fundo. —Estou melhor.

—O que... onde estão os outros.

—Também não sei. Quando entramos na casa, eu vim parar aqui, não sei onde estão.

—Devem estar nos andares a baixo, vamos.

Desceram uma escada de degraus vazados, rangendo cada vez que encostavam os pés.

—Eric... Liv! —Esther gritava enquanto tentava enxergar na escuridão.

—OI! —Uma voz gritou de trás.

—Eric?

A pessoa se aproximou, e revelou se na escuridão.

—Tyler?

Era Tyler vindo mancando, com as mãos repletas de sangue.

—O que aconteceu?

—Eu... não se preocupe com isso. —Tyler disse olhando suas mãos.

—Que merda você está fazendo aqui Tyler? —Esther se aproximou e o empurrou na parede.

—Eu...

—Você nos seguiu? Que tipo de psicopata...

—Esther! —Thomas a puxou. —Ele está machucado!

—Tá bom!

—Me desculpa de verdade senhora Morwood...

—Senhora? Olha aqui seu...

—Esther!

—Porra. —Esther suspirou.

—Eu não sabia que...

Tyler foi interrompido por um estrondo enorme vindo do cômodo da frente.

—Escutaram isso? —Thomas ficou alerto.

—Sim.

Esther enfiou a mão dentro de seu sutiã, e de dentro tirou um revólver.

—O que...

—Não pensou que estaria despreparada né?

Antes de sair, Esther pegou a arma que conseguiu ao matar o policial Conan.

Logo quando a sacou, alguém se revelou saindo do cômodo.

—Ora... ora! —Um homem encapuzado de olhos vendados se aproximou.

—É um deles.

—Esperta, gostei de você.

—Vai se fuder! Não se aproxima... se não atiro e explodo esse ovo que você chama de cabeça!

—Lembra de mim?

Esther ficou paralisada.

—Lembrou né? —O homem estendeu os braços e começou a rugir.

Antes que Esther pudesse puxar o gatilho, sentiu seus dedos paralisarem, em seguida, suas mãos.

—De novo não!

Thomas tentou avançar para impedi-lo, mas também sentiu seu corpo paralisando aos poucos.

—Tyler! FAZ ALGUMA COISA! —Esther disse sentindo seu pescoço gelar.

Tyler correu até o homem, sentindo muita dor nas pernas, e o socou. Não foi bastante para impedi-lo. Em um só golpe, o homem o derrubou no chão.

—Tyler! Levanta... —Thomas disse, poucos segundos antes de ficar totalmente imobilizado.

O homem pisou em Tyler, e sentou em cima dele.

—Você conhece a morte? Você sabe como decifrá-la? Eu sei!

Começou a espancá-lo. Abriu um sorriso enquanto o socava.

Depois de muita dor, agonizando sem poder escapar, Tyler desmaiou.  

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