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Capítulo 2- Fugitivo

"Porque ele estava! Ele estava morto!"

—Seu mundo não passa de uma ilusão, Esther! A morte te espera, em prantos.

—Me acorde! Me acorde!

—Não depende de mim te acordar, depende de você! A morte te espera. Venha! Aqui é um lugar superior ao que você vive! Se junte a nós!

—Me acorde! Eu quero voltar!

Esther fechou os olhos e começou a se debater, na esperança de acordar.

Olhou para cima e o céu escuro começou a esclarecer, e uma voz de cima a chamava.

—Esther? Esther! Acorda! —Era Eric a segurando nos braços.

Esther voltou a realidade e acordou.

—O que aconteceu? —Disse Eric ajudando a irmã a levantar da grama.

—Eu... tive uma visão... era...

—Está tudo bem? Escutei gritos vindo daqui. —Thomas se aproximou correndo, estava ofegante.

—Eu a encontrei caída aqui, a estufa está uma bagunça. —Eric levantou e andou em direção à estufa.

—Não vá! -Gritou Esther puxando o irmão.

—Qual o problema? Não quer me explicar o que aconteceu! Vou descobrir sozinho. -Ele soltou a mão de Esther e entrou na estufa. Logo quando desviou o olhar para dentro, se deparou com o corpo caído.

O choque se abalou entre as neblinas do Morwood Hotel, deixando todos que ali estavam, impactados.

—Vai ligar para a polícia? —Perguntou Thomas, tentando não olhar o corpo.

—Não sei se alguém de competência em Grinvield virá essa hora!

Os dois homens estavam dentro da estufa, enquanto Esther permanecia paralisada na grama. "Jurei ter visto seus olhos brilharem! Sim, certeza, de fato eles brilharam!", repetia em sua mente, enquanto tentava se acalmar. Focada, olhando para o lado oposto da estufa, pensava como fora sua ilusão desta vez. Uma logo em seguida da outra, nunca tivera acontecido antes. Ela se encontrou em um cemitério com um céu escuro a cima dele. Só se lembrava de ter visto um homem de capuz, o mesmo, conversou com ela, antes que Eric a acordasse. Desfocou quando ouviu um grito vindo da estufa.

—Que porra é essa! —Disse Thomas se afastando, quebrando mais vasos de flores da estufa.

O corpo que ali estava caído, mexeu, e levantou. Era uma criança, um menino, parecia ter uns dez anos. Suas roupas estavam completamente sujas e rasgadas, seu cabelo estava raspado, seus braços e mãos cortadas, e uma faixa que cobria um de seus olhos se destacava no rosto cabisbaixo e confuso.

—Quem é você? Como... como? —Thomas se encontrava segurando um pedaço de madeira, que restou de uma mesa que Esther havia quebrado, apontando-o para a criança.

—Calma! —Eric abaixou o pedaço de madeira juntamente com as mãos de Thomas, e se agachou, permitindo ficar na mesma altura que a criança. —Qual o seu nome?

—Liv. —Disse o menino, com um tom de voz triste.

—Tudo bem Liv? Meu nome é Eric! Vou tirar você daqui ok?

—Não! —O menino balançava a cabeça, fazendo sinal negativo.

—Por que não? O que aconteceu? Quem... como você chegou... —Eric percebeu que estava fazendo perguntas demais, e focou em ser mais direto. —Como chegou aqui?

—Não sei.

—Preciso que me ajude a te entender Liv! Não vou te machucar, de forma alguma! Mas preciso que colabore.

—Ele abriu, e me deixou aqui!

—Abriu? O que exatamente?

—O portal! Ele abriu o portal!

—O que? Vamos, vou te levar para dentro! Deve estar muito confuso, vou precisar saber tudo que te aconteceu. Conversamos melhor lá! —Eric estendeu a mão, com um olhar acolhedor, mas o menino o ignorou e saiu da estufa.

Depois de algum tempo, eles se encontravam em uma das dezenas salas de estar da mansão. Esther, diferente dos outros que estavam sentados, andava de um lado para o outro, como se estivesse traumatizada.

Eric tentava ao máximo tirar palavras que fizessem sentido da boca do garoto, mas de nada funcionava.

—Já te disse! Ele abriu o portal! —A voz do menino continuava triste, quase inaudível.

—Poderia explicar como foi parar ali, mas dessa vez sem portal ou essa pessoa! Minha irmã garantiu de que estivesse morto, sabia disso?

—Porque ele estava! Ele estava morto! —Esther se virou rapidamente, demonstrando raiva.

—Você ainda está bêbada Esther, não me atrapalhe aqui, por favor! Thomas, leve ela até o quarto, se não for incômodo!

—Pela última vez, para de cuidar da porra da minha vida! —Esther tropeçou e deixou cair um vaso de vidro, logo após, correu novamente para o lado de fora, mas desta vez, para o lago.

—Eu vou atrás dela, não se preocupe! —Disse Thomas saindo da sala.

Quando chegou, a encontrou chorando, sentada na ponte do lago.

—Ele nunca vai acreditar em mim! —Disse Esther, percebendo a presença de Thomas.

—Eu acredito!

—Não! Você não acredita, ninguém acredita! — Esther Limpava as lágrimas. —Não sabe da metade!

—E nem preciso saber! Eu acredito! Você disse que o viu diferente, não é?

—Sim! Ele estava morto, sangrando! Aquele menino na sala, é diferente!

—Eu também vi algo estranho essa noite! —Thomas sentou ao lado de Esther, e afundou os pés na água, molhando o sapato de couro.

—Como assim?

—Estava no quarto e... uma sombra apareceu... bem aqui. Ela começou a voar à minha direção! Foi horrível. Então sim, eu acredito em você!

—Uma sombra?

Antes que Thomas pudesse responder, Eric gritou de longe.

—Vocês precisam ver! Entrem!

Ele os levou até a sala de estar novamente. Lá, estava o menino, em pé, com olhos arregalados.

—Ele fez algo incrível! —Eric olhou para o menino e suplicou. —Faça de novo! Mostre a eles!

—Eu não...

—Faça!

—O que ele fez? —Perguntou Thomas.

—Moveu os cacos de vidro, do vaso. Mas com a mente! Sem sequer tocá-los!

—Quem é o louco agora? —Debochou Esther.

—Estou sendo verdadeiro!

—Quando eu descrevo as alucinações que tenho, também estou sendo verdadeira Eric! Para de ser tão orgulhoso!

—Ele está fazendo de novo! —Sussurrou Thomas assustado, porém foi ignorado pela briga entre irmãos.

—A diferença é que você bebe, e estraga sua mente! Igual ao nosso pai, você é idêntica a ele!

—Você passa dos limites de uma maneira horrenda Eric! Quer lembrar dos nossos pais psicopatas? Então vamos...

—ELE ESTÁ FAZENDO DE NOVO! —Gritou Thomas.

Os irmãos olharam para o menino e se surpreenderam. Ele estava com as mãos erguidas em direção aos cacos de vidro, que se mexiam, flutuando em movimentos cruzais.

—Como isso... é possível?

Em um movimento brusco o menino caiu no chão, e os cacos de vidro voltaram ao normal. Eric pegou o menino adormecido nos braços e o colocou deitado em uma poltrona.

Os três estavam perplexos diante ao ocorrido. Um demorado silêncio se estabeleceu na sala. Thomas o cortou.

—De onde acham que ele veio?

—Não sei se isso é relevante, mas sim, como ele ficou desse jeito, com roupas rasgadas e totalmente sujo! —Disse Eric.

—O que vamos fazer? Com ele? —Perguntou Esther, ainda perplexa.

—Nenhum policial ou algum atendente da assistência social virá agora! Vamos esperar até amanhã.

—Vocês viram o mesmo que eu certo? Ele levantou o vidro com a mente! —Disse Esther contrariando o irmão.

—Sim, não acha um motivo convincente o bastante para saber que ele é perigoso?

—Talvez ele não seja perigoso! Não sabemos nada sobre ele! —Disse Thomas. Os irmãos olharam para ele com caras confusas. Logo, deduziu em sua mente, "Não querem que um estranho intrometa em suas opiniões". —Quero dizer... vocês podem procurar saber sobre ele, afinal já sabem o nome! A cidade é pequena, não é mesmo?

—Tem razão! Veremos amanhã! —Disse Eric.


—Estou indo! Boa noite! -Gorven abriu a porta e se preparou para sair.

—Não demore! Da última vez pensei que não iria voltar!

—Mãe, é coisa de trabalho! Realmente demoram!

Gorven Pugy estava ciente da mentira, mas era preciso. O jovem inocente, saiu de casa e dirigiu até Grinvield. Passara os últimos dias da semana revisando em sua mente se aquela escolha era de fato realista, ou apenas um engano. Por um momento chegara à conclusão de que mais nada poderia o afetar, repetindo isso todos dias em sua imaginação, aceitou se entregar a algo perigoso. Chegando, se reuniu com o grupo, dessa vez, dentro da floresta.

—Gorven! Demorou! —Um dos homens de capuz se aproximou afastando as folhagens.

—Me desculpe, não acontecerá de novo!

—Coloque a venda! Vamos entrar!

—Pensei que o objetivo principal era abrir o portal! Já está feito! —Disse Gorven, amarrando a venda.

—Houve um contratempo! Uma das crianças escaparam, e infelizmente. Não podemos perder tempo, vamos entrar! Outro grupo está atrás da criança.

Gorven se juntou ao restante do grupo, sacou uma faca em seu bolso e começou o ritual. Por um breve momento lembrara da noite passada, em que sonhou com sua morte, caindo de um penhasco, e no final do penhasco, nada o esperava, apenas o vazio, a cada suspiro, mais alto o penhasco ficava.

Os homens seguiram pela floresta, em um fila, medindo cada passo. Chegando em uma determinada localização, todos cortaram os pulsos com suas respectivas facas e em um piscar de olhos, todos desapareceram.

Amanheceu no Morwood Hotel, e logo, dezenas de pessoas passavam pelos corredores e cômodos o preparando para receber os clientes.

—Coloque um pouco a cima! —Disse Esther apontando para a prateleira da recepção. O entregador a obedeceu. —Perfeito!

—Bom dia madame! —Thomas se aproximou.

—Bom dia jornalista!

—Está tudo bem movimentado! Posso ajudar?

—Tenho um imprevisto para resolver na estufa, me acompanhe. —Esther abandonou o entregador e foi até o jardim com Thomas.

—O menino está dormindo ainda? —Indagou Thomas, garantindo que ninguém além de Esther o escutaria.

—Sim! Desde ontem sequer mexeu! Mas o Eric deve estar cuidando disto! —Ela entrou na estufa. —Não acredito que destruí metade das plantas!

—Você se assustou! Inclusive acabei quebrando um vaso também, me desculpe!

—Tudo bem! É só que... quando se trata das plantas e flores de minha mãe, crio um carinho a mais por elas!

—Sua mãe cuidava da estufa?

—Sim! Todos os dias, assim que acordava, descia as escadas rapidamente e garantia que estivessem em perfeitas condições! — Ela disse abrindo um sorriso. —Desde que morreu, eu cuido delas! E agora, as destruí!

—Poderá reconstruir tudo! Ainda melhor. —Thomas pegou uma flor caída no chão e a entregou. —Comece por esta! Uma rosa caída, e desamparada!

Esther pegou a flor e riu.

—Begônia é o nome certo! São bem parecidas.

—Pois para mim, é uma rosa!

—Ok jornalista! Obrigado pela rosa! —Os dois riram. —Sabe... não precisa ir hoje! Vivenciou aquilo junto conosco! Por mim pode passar mais uma noite aqui... se quiser!

—Claro! Mas vou ajudar!

Um barulho de metal veio do lado de fora.

—Mas é obvio! Esther e suas flores! -Uma mulher se aproximou vindo do jardim. —Te procurei por toda parte! Já vamos abrir!

—Ah, vou deixar a estufa para depois! Thomas, essa é a cozinheira do hotel, Luna. Luna este é o jornalista que sofreu o acidente! —Esther os apresentou.

-Prazer!

—Prazer! Ouvi falar muito sobre você hoje senhor Thomas.

—Me sinto um famoso em Grinvield!

Os três riram e voltaram para o hotel.

O dia no hotel, foi, de fato, cansativo para os trabalhadores. Como Esther imaginava, dezenas de visitantes chegaram à cidade para presenciar a abertura do novo parque de diversões da região, e por ser uma cidade pequena, o Morwood Hotel, era o lugar mais recorrente deles. A maioria dos quartos foram ocupados em poucas horas. Durante todo o dia, o menino continuou adormecido.

À noite, ele acordou.

Estavam reunidos no salão de entrada Thomas, Esther, Eric, Luna e um trabalhador do hotel. Até que avistaram o menino descendo as escadas.

—Liv! Finalmente acordou! —Eric pulou da poltrona e se manteve em pé, enquanto aguardava o menino se aproximar. —Está tudo bem?

O menino levantou a cabeça e permaneceu calado.

—Que garoto é esse? Por que tão sujo? —Disse Luna com uma voz de deboche.

—Liv, vamos subir! —Eric pegou a mão do garoto e o conduziu até um dos quartos no andar de cima.

—Quem era aquele? —Ainda insistia Luna.

—Apenas um garoto! —Respondeu Esther.

—O hotel está repleto de novas companhias! —Luna levantou e se dirigiu até a porta principal. —Vou indo! Até amanhã! —Abriu a porta e se assustou, uma quantidade absurda de carros da polícia estacionavam na propriedade.

Chegando no quarto, Eric trancou a porta, e se colocou em frente ao garoto.

—Então... está se sentindo bem? Você dormiu o dia inteiro!

O garoto fez sinal com a cabeça, demonstrando afirmação.

—Já sabia que podia fazer aquilo? Mover objetos com a própria...

—Sim!

—Então como...

—Eles encontraram!

—Eles quem? O que encontraram?

—Os corpos! —O menino se virou, levantou o braço lentamente, e apontou para a janela. —Eles encontraram!

Antes que Eric pudesse verificar, alguém bateu na porta, e gritando dizia: "É a polícia, querem investigar todo o terreno!"

—Não deixe...

—O que?

—Não deixe eles descobrirem que estou aqui!

—Mas...

—Eu sou um dos corpos!

—Corpos?

—Eu estou morto.

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