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Capítulo 19- A Batalha do Traidor




'Isso acaba aqui, Esther Morwood"

Uma madrugada de terror aguardava os campos verdes de Grinvield. Nem mesmo os ventos fortes vindos do norte da Inglaterra suportariam tal brutalidade. 

Na recepção do hotel mais aclamado das cidades irmãs, Tyler Krost, um menino ingênuo, curioso, determinado, e que não desistia fácil, enviava um de seus maiores amigos para a morte, sendo preso em uma realidade obscura sem vida, mas cheia de perigos. Quando o portal se fechou até mesmo os pássaros no céu foram capazes de escutar o grito agudo de Esther Morwood, que se encontrou caída no chão suplicando por misericórdia daquele que mais queria vingança. 

Tyler se sentia traído, quando na verdade, nos olhos dos outros ele era o traidor. O paradoxo de intrigas que Morgana queria, deu certo, e agora se tornou o estopim de uma guerra. 

Depois que o portal se fechou com Eric dentro, Tyler caiu rapidamente ao chão, e assim que o tocou, os outros na sala foram levitados ao ar pela fumaça escura. 

—Eu estou sangrando por qual motivo? O que fiz a vocês? —Tyler se certificava de os fazer agonizar esticando seus ossos ao máximo. 

—Eu chorei todas as noites culpada de o ter deixado naquele lugar, e agora só consigo pensar em te matar... e eu vou Tyler, eu vou te matar se não devolver meu irmão vivo!

—O que eu fiz? O que eu fiz?

—Além de matar Luna e talvez matar meu irmão? Não se faça de tolo filho da puta!

—Luna? —Tyler riu. —Eu não a matei.

—Por que você se recusa, admita! 

—Eu sei o que eu fiz Esther e também sei o que vou fazer.

—Como conseguiu os poderes? —Thomas perguntou, ainda aprisionado pela fumaça.

—Eles me mataram. E aparentemente revivi. Trocaram meus olhos, comigo ainda consciente.

—Trocaram seus olhos? 

—Por que querem saber afinal? Não querem me matar?

—Nós podemos nos ajudar Tyler! Juntos podemos derrotar o ritual e fechar o portal. —Thomas exclamou.

—Portal? O que vocês estavam escondendo de todo mundo nesse hotel? Sabia que tinha algo de errado, eu senti, aquele garoto de olho vendado, sabia que alguma coisa vinha dele. 

—Por isso queria o levar ontem?

—Ontem? —Tyler perguntou confuso. 

—Você sabe o que aconteceu, pare! —Esther sussurrou e depois elevou o tom. —Pare! Devolva meu irmão e vai embora daqui e acabamos com isso tudo. Não podemos ter a ajuda dele Thomas, não depois do que ele fez, eu me recuso. Luna está morta, morta! Não vou me aliar a um inimigo, não sabemos nem se aquela seita o enviou aqui, isso pode ser uma armadilha. 

—O que sugere loirinha? —Tyler riu sarcasticamente. 

—Sugiro que você devolva meu irmão a salvo e vai embora daqui, ou se não eu mesmo o mato.

—Não escutou o que eu disse? —Tyler gargalhou. —Eles me mataram e eu sobrevivi, não vai ser diferente da segunda vez. —Ele suspirou e fechou os olhos. —Você se gaba tanto por vingança Esther, mas não viveu o que eu vivi naquele lugar! Eles me torturaram todos os dias, minha comida era degradável e tudo ao meu redor me machucava e me mutilava. Eu sofri! Sofri, pois, vocês me deixaram, me abandonaram. Eu fui tolo em os seguir e talvez querer ajudar. Agora mesmo depois de tudo me querem morto? Eu deveria querer vocês mortos! Eu deveria querer vingança! E eu quero.

Ele olhou diretamente nos olhos de Esther e de um segundo para o outro os olhos dela escureceram.

Tudo se escureceu à frente dela. Ela começou a se sentir dentro de um oceano negro. Seu coração que já estava acelerado, disparou ainda mais. Tyler havia prendido sua mente em outra realidade fora dali, seu pesadelo. Ao olhar nos olhos dela, a fez adormecer em um sono amedrontador, aprisionando-a em um pesadelo. 

Sobrevoando em um lugar escuro, Esther avistou seus pais a olhando de longe. Seus corpos estavam em pé e pareciam ter controle próprio, mas estavam em processo de decomposição. Suas bocas se abririam lentamente parecendo querer falar algo, e a cada vez mais se aproximavam. De longe o cadáver do policial, e o cadáver de Eric a observava. 

—Esther, minha filha... 

Seu pai se aproximou ainda mais e olhou em seus olhos.

—Meu pior feito em toda minha vida foi você! Morra para acabar com meu sofrimento! Morra! Não quero mais sofrer, minha morte será lembrada como meu fracasso por ter tido você!

Sem poder reagir, ela sentiu uma mão a puxar por trás, e de repente a fez virar. Em sua frente se formou Eric.

—VOCÊ ME MATOU IRMÃ! EU ESTOU MORTO! O QUE FEZ COMIGO! ISSO NÃO É JUSTO! EU NÃO MERECIA MORRER. É TUDO CULPA SUA, VOCÊ MATOU O POLICIAL, VOCÊ DEIXOU TYLER PARA TRÁS E AGORA ELE MATOU LUNA, VOCÊ É A CULPADA DA NOSSA MORTE!

Segundos se passavam e Eric era derretido se transformando em uma cachoeira de sangue. 

Esther não sabia o que fazer ou como reagir. Parecia estar em uma de suas alucinações que tanto a fazia sofrer. Suas lágrimas já estavam se tornando repetitivas.

Fora de sua mente Thomas também sofria em ver sua amada sendo possuída por Tyler. 

—Vamos ver se ela consegue sobreviver com o irmão! —Tyler riu. 

Uma sensação de poder e superioridade o consumia. A voz em sua mente o manipulava e o transformava em uma pessoa de duas personalidades. Tudo fazia parecer que Tyler não estava sendo ele mesmo. 

—Tyler não! —Thomas gritou desesperadamente. 

No momento em que estendeu seus braços para formar outro portal, Tyler sentiu uma força o empurrar, uma força inimaginável.

Era Liv.

Debaixo das escadas, o garoto vinha voando com as mãos em direção à Tyler. Liv nunca tinha usado tanta força como naquele momento. Sua mente explodindo de poder o fez ser empurrado com tanta força que seu corpo foi arremessado ao lado de fora pela janela quebrada, nos grandes campos e jardins da mansão. 

Todos que estavam sendo levitados imediatamente caíram no chão e a fumaça junto as almas que estavam voando sumiram para fora. Esther foi solta de seu pesadelo e voltou a realidade.

O garoto continuou voando até os campos e o levitou novamente. Com uma mão controlou o braço direito de Tyler, e com a outra o braço esquerdo, o fazendo ser esticado e causando muita dor. 

O céu que já estava escuro começou a se escurecer ainda mais, inesperadamente ficou totalmente preto.  

De repente um raio negro vindo do céu atingiu o peito de Liv e o derrubou no chão. Mas seu poder que agora estava evoluído, o fez resistir, e mesmo o causando dor não foi o necessário para abatê-lo.

Liv voltou a voar e estendeu os braços novamente até Tyler, que agora estava no chão. As veias do menino começaram a pulsar forte e seu coração entrou em um ritmo acelerado. Ele nunca esteve tão concentrado em usar seu sentido, seu poder.

Com a mão direita ele levitou uma quantidade de terra e soterrou o corpo de Tyler, e com a esquerda o prensava no chão. A cada momento Liv o enterrava mais. 

O sentido de Tyler consistia em poder controlar forças das trevas e da dimensão dos mortos, tendo total controle a tudo correspondente a isso. Tyler nunca tinha usado seus poderes, e agora os usavam com facilidade, pelo controle mental de uma voz, de um demônio, que o manipulava tanto mentalmente quanto fisicamente. Ele estava possuído.  

Dentro da terra, ele permanecia consciente, esticando os braços e as pernas sentiu se concentrado a usar seu sentido e sair dali. Em poucos segundos a terra foi se transformando em fumaça, e de repente ele estava desenterrado. Com um movimento brusco, Tyler fez cair um raio do céu e atingir o peito de Liv, o derrubando instantaneamente na grama. 

Liv se levantou e os dois continuaram lutando usando seus poderes. O garoto se esforçava muito mais que Tyler, e conseguia o deter mais vezes do que ele. Mas nada era o bastante, Tyler parecia nunca ser abatido. 

Da mansão, Helena correu até os campos e tentou ajudar Liv. 

Ela se concentrou, apertou peito e pensou em um plano. Vendo as almas perdidas que sobrevoavam o céu, ela optou por tentar as controlá-las com a mente.

Thomas correu até ela e gritou.

—Faça uma delas o possuírem, aconteceu comigo, essas coisas conseguem dominar alguém.

—Bom... tenho muitas chances. —Helena disse estendendo os braços.

Do céu as almas em forma de sombras desceram lentamente. Em um espetáculo macabro, elas começaram a circular a luta entre Tyler e Liv. 

Dois jovens e dezenas de cadáveres em formas de almas sobrevoavam os campos da propriedade Morwood. Nada parecia terminar, nada parecia funcionar, nada parecia abater Tyler.

Esther que estava em prantos também correu para perto e se abraçou à Thomas.

—Ele vai matá-lo! Precisamos fazer alguma coisa... ele vai matar meu Liv!

Helena esperou o momento certo em que o garoto se permaneceu longe de Tyler, e com rapidez fez todas as almas se instalarem no corpo dele.

Dor e angústia era o que Krost sentiu naquele momento. Seus membros se esticaram no ar e todo seu autocontrole foi dominado pelas almas. Sentindo cada voz de cada alma sussurrando seus ouvidos, ele acabava por se escravizar perante a tanta dor. 

Para resistir e escapar, a voz do demônio sussurrava em seus ouvidos mais alto que os outros sussurros:

"A justiça é de modo que somos dois como um, e um como qualquer outro"

Os olhos de Tyler escureceram, e formaram-se raízes escuras ao redor deles, assim como antes.

'Você é mais forte que isso Tyler Krost. Eu sinto, eu consigo sentir, dentro de você, o poder, a vingança, a angústia. Você foi abandonado e traído, e agora o acusam de ser alguém que não é. Você é mais forte que isso Tyler Krost, resista, você não pode morrer assim, sua vingança e seu propósito não se cumpriram!"

O que seria aquilo? O que seria aquele demônio tentando o controlar? Ele não sabia, mas sua fragilidade e inocência o deixava por ser manipulado.

Com um só piscar de olhos, fez cair do céu mais um raio negro, mas agora atingindo Helena. 

Quando ela caiu no chão as almas perdidas que o possuíam saíram de seu corpo e voltaram a sobrevoar. Ele abriu um portal para a dimensão dos mortos e as aprisionou novamente, mandando todas as almas de cadáveres de Grinvield para outra dimensão.

—Tente o controlar... Rápido! —Thomas gritou para Helena.

—Já tentei, não consigo. É uma mente dupla, não consigo focar em uma.

—Dupla?

Tyler se aproximava lentamente dos três.

—Helena rápido!

Ela pegou as mãos de Thomas e Esther e as apertou.

—Não vamos morrer.

Seus olhos embranqueceram e seu poder agiu. Dominando a mente dos dois, ela passou a controlar seu poder duas vezes mais, e agora eram três Helenas tentando controlar a mente de Tyler. Os três estenderam os braços até o jovem, e com êxito Helena conseguiu entrar em sua mente, mas apenas na mente de Tyler. Sua mente dupla, rejeitou que ela pudesse controlá-lo totalmente, e a mente do demônio ainda estava lá, mas ela não estava ciente disso. 

Dentro de sua mente, o demônio começou a conversar.

"Olá Helena! Bem vinda, poderia te acolher aqui, mas você não me pertence."

—Quem é você? —Helena disse assustada. 

"Eu faço parte de Tyler, e você não! Por que está aqui? Ele não é fraco o suficiente para você conseguir controlá-lo, admiro a tentativa"

Helena sentiu seus membros paralisarem e uma força começou a dominá-la, o demônio estava a tentar fazer o mesmo que fez com Tyler. Percebendo a armadilha ela parou de controlar a mente dele e seus olhos voltaram ao normal.

—Não... não posso. 

—O que aconteceu? —Thomas indagou.

—Não posso controlá-lo eu...

Helena foi interrompida quando uma fumaça a fez levitar, fazendo Thomas e Esther juntarem a ela.

—Chega de show! Já não foi o bastante? 

Das suas costas Liv acordou, e levantou.

—Chega de tanta conversa e tantas tentativas! A justiça é de modo que somos dois como um e um como qualquer outro. —Tyler disse pausadamente.

—Eu o senti Tyler... não é você, eu o senti, o que ele quer que você faça...

—CALA A BOCA! 

Com mais vontade e ira, ele fez seu poder o dominá-los ainda mais. Os três começaram a perder o folego, e sem perceber, não conseguiam mais respirar.

—MORRA! —Liv gritou e o jogou para muito longe atingindo as árvores, tão longe que não se era possível o avistar. 

Depois disso, o garoto caiu no chão com fraqueza.

—Liv! —Esther correu até ele. —Você está bem?

Ela se sentou na grama e o pegou no colo.

—Eu consegui? Fui forte o bastante?

—Conseguiu meu amor. —Ela disse baixo sorrindo. —Estou muito orgulhosa de você!

—Precisamos sair daqui. —Thomas disse se aproximando. —Ele vai voltar. Não vamos conseguir resistir de novo, o Liv está fraco.

—Mas, iremos abandonar o hotel?

—É o único jeito.

—Leva o Liv para dentro, vou arrumar algumas e pegar dinheiro.

Thomas se agachou e aproximou se do rosto dela.

—Vai ficar tudo bem, vamos salvar o Eric e acabar com tudo isso. Eu prometo. —Ele disse a acariciando, e logo após a beijou.

—Vou acordar a Hydra, ela vai ser útil contra o ritual.

Chegando no quarto Helena usou seu poder e acordou Hydra.

—Tá tudo bem linda? —Hydra disse sentando na cama.

Helena fragilizada e cansada se sentou ao lado dela e pegou sua mão.

—Eu quero confiar em você, eu preciso confiar em você, mas eu não consigo! —Helena disse chorando. —Por que me entregou pra eles? Por que deixou que me torturassem?

—Você era a única solução que meu pai precisava, e eu queria agradá-lo, sempre quis. Mas errei, me desculpe. 

—Não era mais importante pra você do que esse ritual?

—Sim, mas haviam consequências. Meu pai não é nada como pensa, é muito pior do que possa imaginar. Ele me machuca Helena, muda meu corpo, me mutila, e me dopa. Na maioria do tempo estou dopada por ele, e agora aqui, eu consigo te dizer verdadeiramente o quanto me arrependo.

—Por que ajuda ele então? Por que veio aqui matar o Liv? Por que está fazendo o que ele quer?

—Como eu disse... eu quero agradá-lo para me sentir bem, eu preciso, sempre foi assim. 

—Eu preciso te dar um voto de confiança agora. Nós estamos fugindo.

—De que? Para onde?

—Do Tyler. Ele é um deles agora.

—Pode confiar em mim, não vou fazer nada. Posso ser sua prisioneira por um tempo! —Hydra riu e acariciou suas mãos.

—Queria que as coisas fossem diferentes, sinto saudade de tudo. Queria que não estivéssemos em lados diferentes.

—Eu sinto muito. Ainda te amo!

Hydra apertou suas mãos, aproximou e a beijou. Helena recebeu o beijo e retornou com outro.

Permaneceram ali em um encanto, apaixonadas, mas ainda inimigas.

Depois de tudo arrumado todos se encontraram na entrada da mansão. 

—Tem certeza que isso é necessário Thomas?

—Sim!

Ele olhou para o lado e avistou Hydra ilesa.

—Tem certeza que podemos confiar nela?

—Sim. —Helena concluiu. 

Eles começaram a caminhar para fora do hotel quando um estrondo os paralisou. 

Bruscamente, um tiro atingiu o peito de Helena, jorrando sangue e a causando muita dor. 

Do outro lado da propriedade, dezenas de homens encapuzados se aproximavam.

Entre eles estava Morgana em forma de um homem do ritual. Seu plano não podia estar mais positivo. Toda sua manipulação deu certo e agora o ritual cercava os Morwoods em seu momento mais fragilizado. 

Liv estava muito fraco, incapaz de resistir. 

Helena sangrava até a sua segunda morte. 

Esther e Thomas em desespero permaneciam paralisados.

Morgana se aproximou saindo da multidão e apontou uma arma a eles.

—Devolva o garoto e a garota, e vamos embora sem derramar sangue.

Hydra pegou Helena no colo e caminhou até a multidão se juntando a ela. 

—Me dê o garoto. 

Esther tremia sem reação e com medo de perder Liv. 

Sem poder fazer nada ou resistir alguns homens se aproximaram e tomaram Liv à força.

—Não... Não NÃO! —Esther gritava de dor em negação. 

Quando tomaram Liv, aplicaram um sedativo nele que o fez adormecer. 

—Isso acaba aqui, Esther Morwood! —Morgana disse com um tom melancólico.

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