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46. Agulha No Palheiro

– Quero que me prometa – Andy inclinou-se sobre Benji, o suficiente para ficarem cara a cara. Com uma das mãos, segurou seu ombro. A outra estava mantendo Laila em seu colo, agarrada nele como um bicho-preguiça – que não vai sair do meu lado e vai fazer o que eu mandar, independente do que seja, sem questionar, está ouvindo?

Benji concordou, agora com o pânico começando a instaurar-se no peito. Tinha os olhos arregalados e só de pensar que, a partir dali, estaria sendo caçado como um animal, teve vontade de chorar.

Mas, não o fez.

Apenas concordou com o irmão mais velho.

Não conseguia deixar de pensar, com certa amargura indecifrável, que Andy agora lembrava tanto Samira. Não gostava de pensar que ela era substituível de alguma forma. Entretanto, talvez Andy se sentisse no comando, agora que ela estava longe. No dever de proteger Benji a qualquer custo.

O menino não gostava da sensação, porque o fazia sentir que Samira era agora só uma ideia que não voltaria.

O que não era verdade.

Benji botou na cabeça que enfrentaria a cidade inteira para encontrar Samira do outro lado, orgulhosa, e ela o levaria para casa, fosse onde fosse.

Os sobreviventes, ao ouvirem as ordens de David pelo rádio que ele deixou com Raquel, botaram-se a andar outra vez. Com o mínimo para continuar, armados como podiam, mantinham a cabeça erguida e os medos camuflados.

Anika e Ishan, os filhos de Trisha, grudaram em Benji, que grudou em Andy, que tentava acalmar Laila e fazê-la andar com os próprios pés quando ela só queria colo e segurança. E eram todos, para todos os fins, apenas crianças.

– Laila – Benji interviu, áspero, quando viu que as palavras calmas de Andy não estavam resultando. Ele passou pelo irmão mais velho e inclinou-se sobre Laila, segurando-a pelos ombros. A menina chorava, pela primeira vez em tempos –, vamos encontrar o Eric.

E a Sami.

Laila não conseguia falar, engasgada com os próprios soluços.

– Eu e-estou com m-medo – ela balbuciou.

Benji olhou por cima dos ombros, para o irmão mais velho que o fitava e encorajava a continuar.

– Não tem que ter – o menino mentiu. – É só segurar na minha mão e deixar que a gente leva você.

Laila olhou para Andy, que concordou.

– Deixa os adultos cuidarem disso – Benji continuou. – Os grandes não vão deixar os homens maus fazerem nada. É só um jogo, ok? E nós vamos ganhar.

Andy olhava de Benji para Laila. Sentia orgulho de ver como ele crescera, o quão inteligente era. O quão bem mentia.

Mas Laila, em sua cabecinha confusa, só conseguia pensar nos monstros de olhos negros que se pareciam com eles, mas não eram, e em como eles machucaram Eric e Samira, dois adultos, tão fortes, e ela era só uma menina.

E mesmo assim ela concordou, porque era uma menina corajosa.

Benji estendeu a mão para ela. Ela agarrou. E eles seguiram a maré do seu próprio povo.

Minutos depois, estavam em lugares que Benji só vira por livros. E quando as ruas da cidade dos Corvos ganharam vida, ele puxou Laila para perto, e sentiu a mão de Andy em seu ombro. Fechou os olhos, com medo de ser morto por causa deles, e pensou em Samira. Quando abriu-os para a cidade escura e caótica, ele correu.




Foram segundos, apenas, entre Louis e Jon pularem de volta para o lado de fora e eles ouvirem – e sentirem – a ensurdecedora explosão da hidrelétrica vindo pelos ares.

Quando Jon se deu por si, estava em posição fetal, abraçando a própria cabeça enquanto tentava proteger-se do som e de qualquer estrago causado pelos explosivos que ele perfeitamente posicionou nos geradores, como Louis ordenou. Agora, a mata rasteira arranhava sua pele exposta, e o chiado no ouvido era agonizante. Tinha quase a certeza de que alguém chamava por seu nome.

Foi só quando sentiu duas mãos o puxando para cima que percebeu que, sim, Trisha e Samira o chamavam entre diversos xingamentos e pedidos por cooperação.

Ele se levantou quando as pernas responderam e só então olhou para trás, para o estrago que causou.

– Funcionou? – sua voz falhada desapareceu na atmosfera caótica. Até o vento gritava mais alto que ele.

Mas Jon não viu... nada.

E era perfeito.

Quando olhava para a cidade, tudo o que antes era luz – dos postes elétricos, das casas –, agora era breu.




– Siga o plano, Raquel – David falou para o rádio. – Leve eles para casa.




Andy sabia que, sob o olhar de muitos, ele não passava de uma criança. Mas acreditava que o estava longe de ser. Mesmo Benji ou os filhos de Trisha, naquela hora, nenhum deles era criança.

A infantilidade e a ingenuidade estão ligadas, no mais sincero sentido.

Andy não sabia se tinha realmente essas memórias ou se as construíra de tanto ouvir Samira contando, mas via a imagem vívida da irmã brincando na rua com os amigos até tarde, depois do anoitecer, e voltando para casa depois dos telefonemas bravos do pai de que ela perdera a hora – outra vez.

E para Samira era tão simples, tão fácil ser criança. Ficar lá fora com os amigos, jogando bola, polícia e ladrão, pega-pega, e a única preocupação era ganhar o jogo e não chutar a bola no gramado da vizinha reclamona, e Andy pensava quando seria velho o suficiente para poder brincar lá fora também. Não precisavam pagar contas, botar comida na mesa, cozinhar, nem sequer pensar no dia de amanhã, e muito menos descobrir como sobreviver ao apocalipse.

Benji, Andy, Anika, Ishan, todos eles, fossem dez, treze ou dezessete anos, não tinham nada de ingênuos enquanto corriam pelas ruas de Luso. Diferente de Laila, que ganhara a discussão por colo e agora afundava o rosto no cangote de Andy, os outros sabiam o quão fácil seria perderem tudo se pisassem em falso.

A cidade era uma balbúrdia sem começo nem fim. Pessoas digladiavam com pessoas. Corvos com Corvos. Qualquer que tenha sido o plano de sua gente – David fez questão de que ninguém soubesse qual era –, tinha dado certo. Eles agora se matavam, em uma noite que começou com Papais Noéis e arroz com uva passa.

O mais intrigante para Andy era que os olhos-pacatos estavam correndo, fugindo, tentando chegar ao porto como combinado, mas os Corvos não sabiam.

Estava escuro, um breu, e a luz da lua era a única aliada para que conseguissem enxergar as ruas e as pessoas à sua frente, mas os Corvos não sabiam dos olhos de quem dividia suas ruas, de seu plano, e... seria fácil chegar do outro lado, ele pensou.

Se continuassem assim, sem serem caçados, seria fácil.

Amaldiçoou os próprios pensamentos por o terem traído.

Aquele som tão familiar veio da rua do lado, e os gritos intensificaram.

Andy botou a mão no peito de Benji e o empurrou para trás. Anika e Ishan também pararam e abaixaram-se.

Estava claro o que ouviram.

Da rua do lado, o som de tiros cortou o ar, e estava muito perto deles.

– Tire essas crianças daqui! – Alguém gritou para ele. O homem, de talvez seus cinquenta anos, entrou na frente de Andy e apontou para todos que o seguiam. – É perigoso ficar nas ruas, tire el-

O homem estagnou, olhando para eles.

Andy desviou o olhar e seguiu o passo, quando a mão de Benji envolveu a sua com força e o obrigou a parar.

O mais velho olhou para o mais novo que, por sua vez, olhava fixamente para Anika.

A filha mais velha de Trisha petrificou-se e, em um ato impensado, tudo o que fez foi olhar nos olhos daquele homem, que olhava de volta para ela.

Olhos-pacatos, olhos de Corvo.

Quando Andy tentou puxar os gêmeos dali e botar-se a correr o mais rápido possível, o homem agarrou o braço de Anika com força, e a menina gritou. Mas o grito mais audível veio do Corvo:

– Pacatos!




Samira Sabino não saberia dizer ao certo quando começou a sentir-se mais segura com uma arma na mão do que com medo de dispará-la.

Tinha uma familiaridade quase bela com um revólver entre os dedos, como se conseguisse fazer dele uma extensão das próprias mãos.

Em outra época, tão distante e tão próxima, Samira conseguia atirar perfeitamente nos alvos do centro de treinamento do abrigo. Sempre no centro, sem pestanejar. Mudava as armas, mudava os ângulos, e a mira continuava estupidamente perfeita. Em seu âmago, era uma mulher orgulhosa daquelas conquistas.

Entretanto, naquele momento, correndo contra a maré, na direção oposta do porto e seguindo para o centro da cidade, Samira Sabino sentiu um peso diferente na arma que David lhe entregou em mãos. Seus alvos não eram mais feitos de papelão, eram pessoas. Que se mexiam, que respiravam, que tinham uma vida sobre a qual ela não seria capaz de questionar antes de puxar o gatilho em algum crânio, se fosse necessário. Era sujo.

Queria odiá-los, todos os Corvos. Transformá-los nos vilões daquela história inteira.

Mas então Tomas Steve apareceu com sua adorável esposa e uma avó amável que jogava bingo e ficou difícil separar os lados.

Depois de explodirem a hidrelétrica, nenhum deles perguntou para onde estavam indo e o porquê de não estarem seguindo para o porto, onde acordaram de se encontrar. Era claro que todos eles tinham síndrome de heróis. E era claro que isso ainda acabaria os matando.

Samira queria encontrar Benji e Andy. Eric queria tomar Laila no colo e tirá-la dali. Trisha não daria nem mais um passo sem Anika e Ishan. David confiava em Drica, mas não pisaria no barco sem ela. Jon, Louis e Mateus só não conseguiram admitir que eram sozinhos a ponto de não ter ninguém com quem se importar.

Os sete eram os únicos peixes que nadavam contra a corrente.




Eric Ferragni seguia Samira Sabino por outro motivo dessa vez. Não porque não queria que ela se metesse naquilo sozinha e nem porque queria protegê-la ou nada do gênero, mas porque olhou no rosto dela depois de derrubarem a energia de uma cidade inteira e viu a determinação que estampou-se ali, quando ela estufou o peito e carregou a arma que David lhe estendeu de imediato.

Eric seguia Samira porque, se ela não sabia o que estava fazendo, então, Deus, ela fingia bem.

– O que pretende fazer? – ele bradou quando pisaram nas primeiras ruelas que levavam ao centro, onde moradores de rua escondiam-se da guerra civil que alastrou-se em questão de horas por sua casa.

– Não saio sem eles! – ela gritou de volta.

– Samira – ele tentou pará-la, mas a mulher não o fez –, é como encontrar uma agulha no palheiro!

Alguns meses antes, em uma ida a Ponta Porosa, Samira trouxera um livro para os irmãos, como de costume. O daquela vez chamava-se A Era das Inovações Tecnológicas, e ela não fazia ideia nem de como se pronunciava o nome do autor. Na mesma noite, enfiou o nariz naquelas páginas que tinham cheiro de mofo e forçou a vista para ler à luz de velas, com o irmãozinho mais novo dormindo ao seu lado.

Um dos capítulos do livro falava sobre aquela expressão. Era um trecho muito bobo que dizia o quão fácil era encontrar uma agulha em um palheiro. Com o maquinário certo e um detector de metais sofisticado, era questão de segundos.

Sam lembrava-se de ter sorrido com aquele trecho. Pensou, assim que apagou a vela e botou o livro de lado, o como nada era impossível. Se o homem chegou na lua e conseguia encontrar uma agulha em um palheiro, então era muito pouco o que eles não fariam.

Ela olhou para Eric, só por um segundo, e avisou-o:

– Acontece que é muito fácil achar agulhas em palheiros.

Ele não entendeu. Mas não duvidou dela nem por um segundo.




Samira não tinha um bom plano. Nem sequer sabia se podia chamar assim. Mas tinha uma ideia.

Para quem esquivou-se a vida inteira para sobreviver, foi fácil desviar de ruela em ruela pelo mapa de Luso, principalmente pelas rotas que ela estudou durante aqueles meses vivendo entre o inimigo.

A palavra inimigo tinha um gosto azedo na boca. Pelo desespero que via estampado nas faces alheias e nos olhos negros – como o breu que eles instauraram –, muitos ali eram apenas vítimas.

A mulher corria em direção à estação de metrô de onde sua família saíra, junto com uma raça inteira que buscava sobrevivência a qualquer custo.

Os olhos dela estavam mascarados pelas lentes negras, e a última coisa com a qual se preocupava era que alguém reconhecesse seu rosto da televisão como uma procurada. Então, o que fazia era buscar pelos olhos da enxurrada de pessoas que passava por ela, desesperadamente procurando por algum que fosse familiar.

Até que achou.

– Espera – ela bramiu, obrigando os outros a pararem atrás dela com uma das mãos em frente ao seu peito. Olhou para trás, e o primeiro que encontrou foi Eric. E depois David. E esperava que os outros estivessem vindo logo atrás, porque não tinha noção de nada naquela escuridão e muito menos sabia como David deixava-a guiá-lo, mas não pensou em mais nada quando apontou para o outro lado da rua, agradecendo por ao menos a luz da lua ajudá-los a decifrar as figuras conhecidas.

Eram seu povo.

Eles não viam os olhos, mas sabiam quem eram.

Pedra Branca, onde Sam e os irmãos moraram por anos antes da guerra, tinha quinhentos mil habitantes. E mesmo assim ela lembrava-se da gigantesca coincidência de encontrar uma pessoa no metrô e vê-la no mercado no dia seguinte e depois andando de bicicleta na outra semana. Então, mil pessoas não eram nada. Eles conheciam os rostos com que viveram por dez anos. Seu povo estava lá, naquela rua, pelo menos uma parte deles, e David decidiu que era hora de retomar as rédeas. Virou-se para trás e encontrou Mateus e Louis, lado a lado.

– Vamos tirar eles daqui! – ele ordenou.

Por um instante, David pensou na filha.

Se continuasse seguindo em frente, quem sabe não a encontraria? Os cabelos dela sempre foram tão loiros que apenas com a luz da lua ele confiava que a veria na multidão.

Mas lembrava-se com ainda mais intensidade da luta que Drica travava para ganhar seu espaço. Para mostrar para os outros a força que tinha e o porquê de ser o braço direito dele, o que nada tinha a ver com o laço sanguíneo.

Ele confiou que a encontraria no porto. Orou para Deus, quem esperava que o ouvisse todas as noites, para que a encontrasse no porto.

Mat e Lou concordaram com um aceno de cabeça, e um grupo pequeno separou-se ainda mais quando os três fizeram questão de rumar em direção aos rostos conhecidos que prometeram proteger, e apontaram o caminho.




Naquela vida miserável que levava, Trisha não podia contar com ninguém, a não ser com as duas cópias que ela gerou aos dezessete anos. Quando descobriu que a família a renegara por quebrar os costumes de sua religião e que o pai das crianças não estava nem aí para ela, viu-se sozinha. Pensou em tirar os bebês, mas não o fez. E foi a escolha mais importante de sua vida. Aos trinta anos, tinha os melhores amigos ao seu lado, e não iria a lugar nenhum sem Anika e Ishan.

Diferente de David, Trisha não prometeu salvar todos os olhos-pacatos, apenas dois, e poderia ter suas adversidades com Samira e sua necessidade por liderança, mas a seguia mesmo assim pelas ruas de Luso, porque sabia reconhecer que a mulher tinha mais conhecimento do lugar que ela, que acabara de pisar ali.

Travava uma batalha em sua mente; entre a esperança de encontrar os filhos e o desespero de que nunca mais os veria.

Quanto tempo aguentaria antes de começar a gritar por eles no meio da rua? Eles ouviriam, ou sua voz se perderia no meio das lamúrias daquela cidade?

Foi quando Trisha ouviu os tiros.




Samira abaixou-se, e Eric segurou no punho dela por instinto. O som dos disparos vinha de muito perto, e a mão da mulher engatilhou a arma em um segundo, pronta para defender-se se fosse necessário.

Os gritos intensificaram-se e as pessoas correram, quase esmagando-os.

Os sobreviventes grudaram na parede mais próxima.

Sam olhou finalmente para trás, para ver quem a seguia. Eric continuava lá, ao seu lado, e Trisha e Jon também.

Ela esperava que David tivesse conseguido levar seu povo para o porto.

A mulher não parou para respirar quando retomou marcha, o passo apertado. Não queria ser vítima de uma bala perdida, mas não conseguia distinguir nada a metros de distância.

Estavam muito perto da saída do metrô para o qual rumavam quando ela viu a movimentação distinta na rua. Pessoas se amontoavam, acotovelavam, gritavam com uma intensidade diferente da que ela vira pela cidade naquela noite.

Mas não foi a visão que a desconcertou.

Foi o som.

As vozes de criança gritando em desespero na atmosfera caótica misturaram-se com cidadãos assustados e enfurecidos que bradavam a palavra que ela mais temia ouvir.

Pacatos!

A cor deixou seu rosto quando entendeu que finalmente achara a agulha no palheiro.




Quando correu, costurando os que conseguia e empurrando os que ficaram no seu caminho, Samira não pensou nos que a seguiam. Não pensou se eles a perderiam de vista ou se ao menos entenderam o que ela entendeu, mas ela estava muito certa de que ali, a alguns metros de distância, enfiados no pandemônio da guerra, ela encontraria os irmãos.

Mas não conseguia chegar a eles.

Lágrimas de desespero brotaram de seus olhos exaustos quando os músculos falharam e ela não conseguia mais empurrar os Corvos de seu caminho e os brados de desespero daquelas vozes infantis a desconcertavam.

Pacatos! Pacatos! Pacatos!, os Corvos repetiam como animais.

Quando Samira Sabino ouviu, entre todas as outras vozes, o bramido desesperado de quem ela teve certeza de ser Benji Sabino, ela sacou a arma e apontou para o céu.

Disparou duas, três vezes, e viu o mar de pessoas abrir-se para ela.

Para a cena mais horrífica que poderia imaginar.

Não conseguia ao menos estar contente por ver Benji e Andy quando os Corvos afastaram-se como formigas que fogem da água. Porque Benji estava com Laila nos braços, muito grande para estar ali, cobrindo os olhos dela e os seus próprios, enquanto Andy agonizava de dor no chão, abraçado ao próprio braço contorcido em uma posição nada natural.

Mas Samira estava paralisada. A mão tremia. E seus olhos não conseguiam desviar de Ishan, ajoelhado em uma poça de sangue, gritando a plenos pulmões para o corpo de Anika, cujo rosto era uma massa disforme e, ao lado dela, uma pedra arrancada da calçada. A arma.

Samira não esperou para ouvir o grito gutural que surgiu por cima de seu ombro quando Trisha a viu.

Ela apenas levantou a arma e, sem pensar, com lágrimas cegando seus olhos cheios de fúria, atirou no primeiro Corvo que ousou se aproximar.

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