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O (re)encontro

Naquela mesma tarde ensolarada no Rio de Janeiro, sete adolescentes animados se reuniram na entrada do Jardim Botânico, ansiosos para explorar as belas paisagens e as diversas espécies de plantas e flores.

Ao caminharem mais profundamente no jardim, o grupo se deparou com uma trilha que levava a uma cachoeira. Otavio propôs que todos fossem explorar. Eles caminharam por uma trilha íngreme e pedregosa, até chegarem a uma bela cachoeira com água cristalina. Todos ficaram maravilhados com a beleza natural da cachoeira.

Eles caminharam pelos jardins, admirando as diferentes espécies de plantas e animais que encontraram pelo caminho. Laís ficou encantada com as borboletas, enquanto Vinicius gostou de observar os pássaros. Henrique, que sempre foi apaixonado por fotografia, não resistiu e começou a tirar fotos de tudo o que via.

Elizete se interessou pelas plantas medicinais e Otavio pelas plantas carnívoras. Tatiane e Viviane, por sua vez, ficaram encantadas com as orquídeas. Eles também visitaram o Museu do Meio Ambiente, onde aprenderam mais sobre a importância da preservação da natureza e da biodiversidade.

— Uau. – Tatiane exclama. – que lugar incrível! Vocês já viram essas plantas exóticas?

— Sim! Eu vi uma planta com uma flor enorme e colorida que nunca tinha visto antes. – Viviane comenta feliz pela imã ter gostado do passeio.

— É verdade, e eu vi um pássaro muito bonito voando por aqui. – Laís fala super animada por tudo o que viu.

— Olha, tem uma trilha aqui! Vamos seguir ela? – Elizete indagou aos seus amigos.

— Claro, vamos lá! – Otavio sorri pela animação da amiga.

— Nós podemos programar para vim aqui mais vezes. – Vinicius fala olhando para os amigos.

— Com certeza! Vamos marcar outra visita em breve? – agora quem exclama é o Henrique.

— Combinado! Acho que ainda temos muito para explorar por aqui.

— É verdade, temos que voltar e descobrir mais sobre esse lugar incrível.

— Concordo, essa foi uma tarde muito divertida! – o grupo concorda com isso.

Enquanto os amigos estão conversando Elizete percebe que a Tatiane ficou para trás e então resolve ir até ela.

— Oi, o que achou do passeio?

— Interessante. - Tatiane a responde.

— Tati, eu adorei ter você conosco no passeio ao Jardim Botânico! Foi incrível, não acha?

— Com certeza, Elizete! Fiquei encantada com a beleza desse lugar. Nunca tinha visto tantas plantas e flores diferentes juntas.

— Ah, que bom que você gostou! O Jardim Botânico é um dos meus lugares favoritos no Rio. Sempre me sinto em paz quando estou lá.

— Eu entendo perfeitamente, Elizete. É um ambiente tão tranquilo e cheio de natureza. É algo que eu realmente aprecio, especialmente sendo nova por aqui.

— Ah, sim, você é a novata do grupo, mas tenho certeza de que logo se sentirá em casa. O Rio tem muitos lugares incríveis para explorar. E não se preocupe, estamos aqui para te ajudar a se adaptar e aproveitar ao máximo o Rio. E aí, Tati! Como você está se adaptando ao nosso clima tropical aqui no Rio?

— Ah, confesso que o calor está me deixando um pouco desconfortável. Eu não sou muito fã de temperaturas altas e sol intenso.

— Ah, entendo. O Rio realmente pode ser quente, principalmente durante o verão. Mas acredite, há muitas maneiras de se refrescar e aproveitar a cidade. - Elizete exclama com um sorriso na direção da ruiva.

— Sério? Você tem alguma sugestão para mim? Estou precisando de ideias para lidar com esse calor.

— Claro! Uma opção é aproveitar as praias, mas se o sol forte não é a sua praia, você pode curtir os parques com sombra e áreas verdes, como o Parque Lage ou a Quinta da Boa Vista.

— Parece uma ótima ideia! Adoro a natureza e poder ficar em lugares mais frescos com certeza ajudaria. Obrigada pela sugestão, Elizete.

— De nada, Tati! E além dos parques, você também pode explorar os shoppings e centros comerciais, que costumam ter ar-condicionado. É uma forma de fugir do calor e ainda fazer umas comprinhas.

— Ótimo! Adoro fazer compras, então é uma solução perfeita. Assim posso aproveitar para conhecer os lugares e me refrescar ao mesmo tempo.

— Exatamente! E não se preocupe, também temos opções de programas noturnos para evitar o calor excessivo. Podemos sair à noite para jantar, ir ao cinema ou até mesmo fazer um passeio de barco pela baía.

— Uau, parece incrível! Adoro a ideia de aproveitar a cidade de uma forma mais fresca e relaxada. Essas são ótimas alternativas para mim.

— Fico feliz que esteja animada, Tati. Afinal, o Rio tem muitas opções além das praias ensolaradas. Estamos aqui para te mostrar que é possível aproveitar mesmo com o calor.

— Obrigada por entender, Elizete. É reconfortante saber que tenho amigos que se preocupam com meu bem-estar e estão dispostos a me ajudar a lidar com o clima.

— Eu não poderia pedir melhores amigos, Elizete. Vocês têm sido maravilhosos desde o meu primeiro dia aqui. Sou muito grata por isso.

— Obrigada, Tati! A amizade é algo valioso para nós, e fico feliz em saber que você se sente acolhida. Vamos enfrentar juntas esse calor carioca e criar muitas memórias incríveis!

— Com certeza, Elizete! Estou pronta para enfrentar o desafio e aproveitar o melhor que o Rio tem a oferecer. E com amigos como você ao meu lado, sei que tudo será mais leve e divertido.

Então Elizete corre até o seu amigo, Otávio, e sobe em suas costas, quase o fazendo cair.

— Tatiane. - a sua irmã lhe chama.

— Oui, sim.

— A mamãe chegou de viagem e quer nos ver agora.

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Mãe e filhas se encontram em um café, uma das filhas após vários anos sem se verem. A mãe está ansiosa para pegar onde pararam, enquanto a filha parece um pouco distante.

— Oh, queridas, é tão bom te ver novamente! Como vocês estão?

— Eu estou bem, obrigada.

— Estou bem mamãe, ah, preciso ir ao banheiro. - Viviane então se levanta.

— Alguma coisa está errada? Você parece um pouco distante. - Roberta perguntou para a Tatiane.

— É que eu ainda não consigo perdoá-la pelo que você fez.

— O que eu fiz? Eu não tenho ideia do que você está falando.

— Você sabe muito bem do que eu estou falando. A Viviane me disse que você não a deixava falar comigo.

— Oh, querida, eu sinto muito. Eu estava passando por um momento difícil na época e não sabia como lidar com tudo. - mas dava para se notar um tom de falsidade na forma em que ela fala com a Tatiane. - Eu entendo que não fui uma mãe perfeita, mas eu amo você e sempre amarei. Eu só quero uma chance de fazer as coisas certas.

O clima desconfortável permanece durante o resto do encontro, com a filha ainda se sentindo magoada e a mãe tentando desesperadamente "reconquistar" a confiança da filha. O café é silencioso, com a conversa sendo limitada e apenas o barulho das xícaras de café sendo ouvido. 

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