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CAPITULO DEZESSETE
dezessete; último jantar!



A MESA DE JANTAR que haviam preparado para nos, era impotente e enorme no formato de um grande quadrado. Parecia como se tivessem planejado cada detalhe para nos fazer sentir pequenos. Eu me sentei em um dos lados do quadrado, o peso do silêncio entre nós tão denso quanto o clima no dormitório.

O guarda quadrado se posicionou próximo à entrada, quebrando o silêncio.

——————— Este jantar é uma forma de agradecimento pelo esforço de vocês nos últimos jogos. É também um lembrete: no último jogo, esperamos que deem tudo de si.

O som das tampas de metal sendo levantadas revelou pratos que pareciam luxuosos, uma ironia cruel depois de dias sobrevivendo à base de quase nada.

Mas ninguém parecia se importar com a ironia. Assim que os pratos foram servidos, cada um de nós começou a comer como se nossas vidas dependessem disso — e, de certa forma, dependiam.

Olhei para Sangwoo, sentado no lado oposto da mesa, distante demais para qualquer palavra que não fosse um grito. Ele mantinha o rosto sério, o olhar fixo na comida. Não parecia ansioso, nem faminto. Ele comia metódico, cortando a carne com precisão, como se fosse só mais um jantar.

Do meu outro lado, Sae-byeok tremia. Seu garfo batia contra o prato toda vez que ela tentava levar a comida até a boca, e suas mãos pareciam não obedecer.

A ferida no abdômen estava drenando mais do que sangue; parecia estar roubando sua força.

Enquanto isso, Gi-hun mastigava com pressa, mas o olhar dele era como o de alguém que mastigava mais pensamentos do que comida. O silêncio continuava, interrompido apenas pelo som dos talheres contra os pratos.

Era um jantar de agradecimento, mas tudo nele parecia um funeral antecipado.

E assim que o jantar chegou ao fim, o silêncio que já era pesado ficou ainda mais sufocante. Os guardas começaram a recolher tudo da mesa: pratos, taças, talheres, até as flores e velas que tinham colocado como um toque quase sarcástico de elegância.

Quando o último prato foi retirado, percebi que algo havia sido deixado em cada lugar onde estávamos.

Uma faca.

Minha respiração ficou presa na garganta por um momento. Olhei para a lâmina brilhante diante de mim e depois para os outros. Gi-hun olhou para mim com uma expressão de dúvida e medo, enquanto Sangwoo, sentado do outro lado da mesa, mantinha um olhar sério, quase frio.

Ele pegou a faca sem hesitar, escondendo-a por baixo da mesa com um movimento rápido, os olhos analisando todos nós como um predador em uma selva.

Sae-byeok hesitou por alguns segundos antes de pegar a dela, seus dedos tremendo levemente. Ela segurou a faca com firmeza, mas eu conseguia ver que sua força estava diminuindo.

Ninguém disse uma palavra.

Não precisávamos de uma explicação; já sabíamos. Eles estavam nos dizendo que, no final, só haveria espaço para um.

Um.

Olhei para Sangwoo novamente. Ele não desviou o olhar, mas havia algo nos olhos dele — uma determinação impiedosa, quase assustadora.

Era o mesmo Sangwoo que eu conhecia? Ou o jogo já havia tirado isso dele também?

O som dos passos dos guardas ecoou pelo dormitório, sumindo enquanto eles saíam pela porta. E então, o silêncio voltou. Todos nós estávamos tensos, prontos para o próximo movimento.

( . . . )

O silêncio do dormitório parecia gritar nos meus ouvidos enquanto eu caminhava até a cama do Sangwoo. As camas, agora separadas, faziam cada lado parecer um território próprio, isolado.

Quando cheguei perto dele, me sentei devagar, a faca ainda firme na minha mão, mas escondida ao lado do meu corpo.

Ele estava do outro lado, me observando com a mesma expressão séria, mas com algo mais suave escondido atrás de seus olhos cansados.

—————— Então... o que a gente vai fazer? —————— perguntei, minha voz mal saindo, quase um sussurro.

Sangwoo não respondeu de imediato. Em vez disso, ele colocou a faca ao lado dele por um momento e, sem aviso, segurou meu rosto com as mãos.

—————— Quando sairmos daqui... ————— ele começou, a voz baixa e rouca, mas firme. ————— Quero que você apresente a Jiwoo pra minha mãe.

Minha respiração vacilou, e eu o encarei, confusa.

—————— O quê...?

—————— Ela sempre quis netos ————— ele continuou, os polegares acariciando levemente minhas bochechas. ————— A Jiwoo... ela vai gostar da Jiwoo.

A menção do nome da minha filha me atingiu como um soco no estômago. Meus olhos começaram a arder, e eu tentei segurar as lágrimas.

Sangwoo desviou o olhar para o outro lado do dormitório, onde Gi-hun e Sae-byeok estavam sentados, ambos em silêncio.

Então ele se virou para mim, ainda segurando firme a faca, o rosto carregado de suspeita.

—————— Eles vão tentar me matar ————— ele disse, a voz baixa e cortante.

Eu balancei a cabeça imediatamente, sentindo o peso da acusação. ————— Não, eles não vão.

Sangwoo soltou uma risada seca, sem humor, e passou a mão pelo rosto, claramente frustrado.

—————— Você é ingênua demais.

Ele me encarou, os olhos escurecendo, e balançou a cabeça lentamente.

Eu queria insistir, queria convencer Sangwoo de que ele estava errado, mas as palavras não saíam. Ele percebeu minha hesitação e suspirou, mais cansado do que irritado dessa vez.

—————— Ouça ————— ele começou, a voz mais baixa. —————— Eu vou proteger você, aconteça o que acontecer. Mas você precisa entender... eles não são seus amigos.

—————— Você não pode ter certeza disso —————— murmurei, mais para mim mesma do que para ele.

—————— Eu tenho ————— ele respondeu, sem hesitar. —————— E você deveria também.

Eu o encarei, tentando decifrar o que era verdade e o que era paranoia. Mas, no fundo, algo dentro de mim sabia que ele não estava completamente errado.

Antes que eu pudesse dizer qualquer outra coisa, Sangwoo se inclinou, me cortando no meio do meu raciocínio.

Sua mão segurou a lateral do meu rosto, e seus olhos, tão duros e frios momentos antes, suavizaram por um breve instante. Antes que eu percebesse, seus lábios encontraram os meus.

Foi rápido, mas não hesitante. Um beijo cheio de desespero, como se fosse uma promessa muda, ou talvez uma despedida.

Ele se afastou devagar, deixando sua testa encostar na minha por um instante. Sua respiração era pesada, mas ele não disse nada.

Eu não sabia o que dizer. Minhas mãos estavam tremendo, e minha faca caiu no colchão entre nós. Sangwoo abriu os olhos, me encarando com um misto de vulnerabilidade.

—————— Eu só precisava disso —————  ele murmurou, quase em um sussurro.

Fiquei quieta, o peso de tudo me puxando para baixo. Parte de mim queria perguntar o que aquilo significava.

Mas outra parte sabia que, talvez, eu não quisesse ouvir a resposta.


nem ia postar hoje, mas estava nos rascunhos e já pronto, só dei umas modificações!

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