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CAPITULO QUATORZE
quatorze; do 1 ao 16 !


                                            O SILÊNCIO DURANTE O HORÁRIO das refeições era quase insuportável. Cada um de nós parecia afundar na culpa que pesava como uma sombra sobre o ambiente. O número reduzido de jogadores tornava tudo ainda mais claustrofóbico.

Sangwoo quebrou o silêncio ao estender para mim um kiwi descascado.

—————— Come. ———— disse, direto, sem emoção.

Olhei para a fruta, mas balancei a cabeça.

—————— Não tô com fome. ————— murmurei, desviando o olhar.

Ele suspirou, visivelmente impaciente.

—————— Para de fazer drama. ————— ele insistiu. ————— Eles foram só pessoas que a gente conheceu em um jogo. Nada mais.

Eu não respondi, apenas continuei olhando para a fruta à minha frente. O silêncio voltou, mas não durou muito.

Sangwoo então virou o rosto na direção do jogador 069, que estava sentado na cama ao lado. Ele estava curvado, a cabeça baixa, os olhos fixos nos próprios pés. Parecia que o mundo dele havia acabado.

————— A dupla dele era a esposa dele. —————disse Sangwoo, sem qualquer delicadeza, como se fosse um simples fato.

O peso daquelas palavras caiu como um golpe.

Minha respiração ficou pesada, e por um momento eu só conseguia encarar o 069, que não se mexia, nem sequer piscava. Ele parecia uma casca vazia.

Antes que eu conseguisse responder algo ao Sangwoo, um grito interrompeu o silêncio sufocante do dormitório.
O 069 levantou-se de repente e caminhou até o centro da sala, com lágrimas escorrendo pelo rosto. Sua voz era desesperada, cheia de dor.

—————— A gente precisa parar por aqui! —————— ele gritou, os olhos varrendo o dormitório como se procurasse apoio. ————— Eu não aguento mais isso!

Ninguém respondeu. O peso das palavras dele ecoou no dormitório, mas todos permaneceram imóveis, como se cada um estivesse preso à sua própria dor.

—————— Dá pra parar! ————- ele insistiu, quase implorando. —————— Se a metade concordar, a gente pode acabar com isso agora. Não precisam mais morrer.

Os olhares dos jogadores estavam vazios. Ninguém moveu um músculo. O silêncio foi a única resposta.

—————— Que tipo de ser humano vocês são?! —————— O grito ecoou pelas paredes, carregado de indignação e desespero. ————— O que vocês acham que vão encontrar lá fora se sobreviverem? A gente já tá morto por dentro!

O silêncio foi quebrado de forma brutal quando Sangwoo deu um passo à frente, interrompendo os gritos desesperados do 069 com uma voz fria e cortante.

—————— Cala a boca. —————— A sala inteira pareceu prender a respiração. ————— Se a gente desistir agora, sua esposa não vai voltar. Ela nunca vai perdoar você pelo que fez aqui.

Sangwoo caminhou até ele, os passos firmes ecoando no dormitório vazio. O 069 tentou se afastar, mas antes que conseguisse, Sangwoo o agarrou pela gola da jaqueta e o puxou com força, trazendo-o para perto de seu rosto.

—————— Se você tá tão triste assim —————— Sangwoo gritou, a voz carregada de uma fúria contida —————— Por que não morreu no lugar dela?

O 069 começou a balbuciar algo, mas Sangwoo o interrompeu.

—————— Eu nunca teria deixado a minha mulher morrer. Nunca. ————— Sangwoo gritava. —————— Você a matou, entende? E agora quer que a gente sinta pena de você?

Sangwoo o empurrou com força, fazendo o 069 cair no chão, ainda soluçando. Ele permaneceu lá, encolhido, sem conseguir reagir.

————–— Você quer morrer? ——————Sangwoo perguntou, a voz mais baixa, mas ainda cheia de raiva. ———–—— Então morre logo, mas para de arrastar os outros com você.

O dormitório estava em completo silêncio, exceto pelos soluços sufocados do 069.

E quando a madrugada chegou, ela m parecia um castigo interminável. Eu estava sentada, os olhos pesados de cansaço, mas sem nenhuma chance de descanso. Mesmo no silêncio sombrio do dormitório, a voz do 244 não parava.

Ele rezava baixo, mas constante, como um mantra sufocante que ecoava na minha cabeça.

—————— Por favor, Deus... Me perdoa... Me deixa sair vivo daqui... Eu prometo que vou mudar... —————— ele repetia, as mãos apertadas em oração.

Eu suspirei, exausta. Minhas costas estavam apoiadas no peito do Sangwoo, que passava a mão suavemente pelo meu braço, tentando me acalmar.

—————— Eu não aguento mais isso... ————— murmurei, a voz arrastada pelo cansaço e pela irritação.

Sangwoo inclinou o rosto na direção do meu ouvido e respondeu com a voz baixa, quase como se estivesse contando um segredo.

—————— Não se preocupa. Daqui a pouco ele vai parar.

Olhei para ele por cima do ombro, incerta do que ele queria dizer. Sangwoo apenas continuou acariciando meu braço, os olhos fixos no vazio, como se já soubesse o destino inevitável de todos ali.

( . . . )

O estalo seco das luzes acendendo de repente, iluminando o dormitório frio e silencioso era o anúncio que já era outro dia. Todos nós nos levantamos devagar, os corpos pesados pela exaustão e as mentes presas em pensamentos sombrios.

Foi então que os guardas entraram, carregando uma caixa preta.

Foi ali que o vi. O 069. Ele estava pendurado por um lençol amarrado no corrimão, o corpo balançando levemente no ar.

O choque percorreu cada fibra do meu corpo, como uma onda gelada. Alguém atrás de mim soltou um suspiro alto, mas ninguém se aproximou. O silêncio era tão absoluto que parecia esmagador, até a voz metálica preencher o espaço vazio.

—————— O jogador 069 foi eliminado.

Foi só isso. Frio, seco, impessoal. Como se ele fosse apenas mais um número riscado de uma lista.

Não nos deram nem mesmo tempo de pensar sobre. Fomos levados novamente a sala toda branca para o quinto jogo.

—————— Escolham um colete numerado de 1 a 16.

Os manequins à nossa frente tinham os coletes alinhados, cada um com um número marcado no centro. Ninguém se moveu. Ninguém queria ser o primeiro. Todos olhavam ao redor, esperando que alguém tivesse coragem de dar o primeiro passo.

A respiração pesada de alguém cortou o silêncio, mas ninguém falou. Engoli seco e olhei para os manequins novamente. Eu não queria escolher.

Assim que os jogadores começaram a se empurrar e lutar pelos números do meio, a tensão tomou conta do ambiente.

Vi Gi-hun hesitando perto dos primeiros números, claramente dividido entre ir ou ficar. Comecei a caminhar até ele, pensando em fazer o mesmo, mas senti uma mão firme segurar meu braço.

Era Sangwoo.

——————— Escolhe um número próximo do meu ——————— ele disse, em um tom baixo, mas firme.

——————— E o Gi-hun?... ————— perguntei argumentar, mas ele não me deu chance.

Ele me puxou com ele até os números 13 e 14, os únicos restantes naquela parte da fileira. Sangwoo pegou o 14 sem hesitar e olhou para mim.

——————— Anda, pega o 13.

Olhei ao redor, os poucos números que sobravam pareciam gritar perigo. Eu sabia que Sangwoo estava fazendo aquilo de propósito, calculando algo que só ele entendia.

Respirei fundo, peguei o colete com o número 13 e o vesti, sentindo o peso da decisão cair sobre mim.

Sangwoo olhou para mim e deu um leve aceno de cabeça.

——————— O melhor que a gente pode fazer, é ficar juntos.

Eu queria acreditar nele. Mas, naquele lugar, confiar em alguém parecia tão perigoso quanto qualquer escolha.


Não deixem os comentários flopar😭.
Me digam, oq estão achando da fic e da protagonista?

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