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❝ CAPITULO CINCO ❞
cinco; voltar pro jogo !
A CHUVA FORTE lá fora fazia um som constante que batia no vidro da janela. Eu me concentrei em secar o cabelo de Sangwoo, já que ele ainda estava um pouco zonzo da bebida.
Me coloquei entre as pernas dele, tentando me acomodar.
Enquanto eu fazia isso, Sangwoo começou a juntar os braços ao redor da minha cintura, me puxando para mais perto, deitando seu peso no meu corpo.
O abraço dele era pesado, quase como se ele estivesse se apoiando em mim para se equilibrar, e eu sentia seu corpo contra o meu, o cheiro de álcool e fumaça ainda no ar.
Eu fiquei ali, quieta, quase sem saber o que fazer. Minha respiração estava mais rápida do que o normal, e o toque dele me fazia sentir algo desconfortável, mas também familiar.
Eu segurei o rosto de Sangwoo com as mãos, fazendo a cabeça dele cambalear pra trás me olhando com os olhos cerrados de sono.
—————— Fica acordado, Sangwoo. Só até o álcool passar. Preciso ter certeza de que você não vai passar mal. —————— eu disse, com um tom de urgência, segurando seu rosto com as mãos.
Ele me olhou por um momento, antes de responder com um suspiro fraco.
————— Você sentiu minha falta? ————— Sangwoo perguntou, sua voz rouca, enquanto me puxava para perto dele, caindo sobre a cama.
A sensação de sua roupa molhada grudando na minha fez meu corpo se arrepiar.
Eu não respondi, mas ele não deixou o silêncio se alongar por muito tempo. Com um gesto suave, ele tirou um fio de cabelo do meu rosto, seus dedos tocando minha pele com uma suavidade inesperada.
Sangwoo dava leves beijos na minha bochecha, que caminhavam até a ponta do meu nariz a finalmente chegarem na minha boca. Ele juntava nossos lábios com selinhos rápidos.
—————— Sangwoo... ————— tentei dizer, mas fui interrompida pelos beijinhos que ele distribuía pelo meu rosto. —————Para com isso...
—————— Me mantém acordado... — ele sussurrou, o tom meio sério. —————— Você não quer que eu apague, né?
Segurei o rosto dele com as duas mãos, os polegares roçando de leve sua pele úmida. Olhei nos olhos dele, hesitando por um momento antes de murmurar:
—————— Vai ser a última vez, Sangwoo.
Ele assentiu devagar.
—————— Só a última ————— ele repetiu, quase como se estivesse se convencendo também.
Então, eu cedi. Nossos lábios se encontraram novamente, e o beijo foi profundo e lento, carregado de todas as coisas que nunca dissemos em voz alta.
Sangwoo me puxou com mais força, aprofundando o beijo, e, sem perceber, acabei ficando por cima dele. Suas mãos subiram pelas minhas costas, puxando-me para mais perto, enquanto o peso da roupa úmida dele parecia nos prender ainda mais juntos.
————— Tira ———— sussurrei contra seus lábios, afastando-me só o suficiente para deslizar as mãos pelo tecido molhado de sua camisa.
Ele ergueu os braços, permitindo que eu a tirasse, revelando a pele fria por conta da água.
Tirei a minha camisa, sentindo o ar frio tocar minha pele, mas o calor das mãos de Sangwoo logo substituiu qualquer desconforto. Ele me puxou para perto novamente, sem pressa, enquanto seus lábios deslizavam pelo meu pescoço.
Sangwoo segurou a nuca do meu cabelo com firmeza, seus dedos entrelaçados nos fios enquanto continuava a beijar meu pescoço de forma mais intensa.
Sua respiração estava quente, e eu sentia meu corpo reagir a cada toque. Com um impulso, empurrei levemente o peito dele, suficiente para fazê-lo deitar na cama.
Tirei o cinto da calça dele devagar, abrindo a calça e observando o pau dele marcar em toda a boxe, minhas mãos tremendo levemente enquanto sentia os dedos dele deslizando pelos meus cabelos.
Ele não dizia nada, mas o toque dele era firme, quase possessivo.
————— Você tem ideia de como eu senti falta disso? ————— ele finalmente quebrou o silêncio, a voz rouca e carregada.
Não respondi, apenas continuei, tentando ignorar a forma como ele acariciava minha cabeça, como se quisesse controlar o momento, tudo.
————— Olha pra mim ————— ele pediu, o tom mais suave, mas ainda autoritário.
Levantei os olhos devagar, encontrando o olhar intenso dele fixo em mim. Ele não parecia mais zonzo da bebida, parecia saber exatamente o que estava fazendo.
————— Isso...
Encaixei o pau dele na minha entrada, descendo lentamente, sentindo cada centímetro dele contra minhas paredes enquanto começava a me mover lentamente.
Os olhos de Sangwoo estavam fixos em mim, a respiração pesada escapando pelos lábios dele.
————— Isso... ————— ele murmurou, as mãos apertando minha cintura enquanto eu mantinha o ritmo. ————— Caralho...
Eu me movimentava pra cima e pra baixo com mais intensidade enquanto um turbilhão de emoções me dominava — desejo, raiva, saudade, e algo que eu não sabia como nomear.
Sangwoo parecia sentir isso também, sua mão deslizou para o meu pescoço, apertando de forma firme, seus dedos apertando ao redor do meu pescoço com uma força indescritível.
Sem pensar duas vezes, acertei o rosto dele com um tapa forte, enquanto sentia o pau dele bombar dentro de mim. Ele piscou, surpreso, mas não disse nada, apenas me encarou.
Sangwoo lambeu o lábio inferior onde o tapa tinha deixado uma leve marca.
————— Me bate de novo, se isso te faz sentir melhor ————— ele murmurou, os olhos queimando nos meus, ainda segurando meu pescoço com firmeza. ————— Só... não para.
Voltei a dar tapas na cara dele.
Cada tapa na sua bochecha saindo mais forte que o anterior, como se minha raiva fosse finalmente ter um caminho para escapar.
Ele não se esquivava, não tentava parar, ao contrário, continuava me segurando com força, pressionando meu pescoço.
Com um movimento rápido, ele levantou as costas e me colocou no colo dele, os olhos ainda ardendo de algo que eu não podia nem definir.
Sangwoo apertava ainda mais minha cintura, sua mão se movendo de forma possessiva. Liderando a velocidade que seu pau entrava dentro de mim.
Senti o calor da sua outra mão no meu pescoço, ainda apertando forte, enquanto sua outra mão foi para os fios do meu cabelo, afastando-os do meu rosto.
————— Seu rosto é bonito demais pra apanhar————— ele murmurou, quase como um aviso, ainda mantendo a pressão em meu pescoço.
Suas palavras ecoavam enquanto os movimentos dele continuavam. Não sei se era o peso da situação ou a necessidade de sentir algo, mas a mistura de raiva e desejo parecia consumir tudo ao redor.
Foi quando eu senti o líquido escorrer forte da minha perna, e Sangwoo levantou meu quadril com agilidade saindo de dentro de mim para gozar também.
Nossos corpos estavam entrelaçados, ainda quentes, apesar do ar frio que entrava pela janela.
( . . . )
Eu estava acordada, o silêncio da madrugada preenchia o ambiente, quebrado apenas pelo som distante da chuva batendo nas janelas. Sangwoo, deitado ao meu lado, estava profundamente adormecido, o peso da bebida ainda presente em seu corpo.
As respirações dele eram pesadas. Eu me levantei devagar, tentando não fazer barulho.
Quando terminei de me vestir, olhei para ele uma última vez. O silêncio entre nós parecia mais ensurdecedor do que qualquer palavra.
Ele não se mexeu, continuava imerso em seu sono profundo, enquanto eu me preparava para ir embora. Abri a porta com cuidado, saí para as ruas, que estavam desertas e molhadas pela chuva que caía incessante.
O frio era cortante, mas o que mais pesava em meu peito era a sensação de vazio.
Eu parei em frente àquela loja de peixes, mais uma vez. O aroma salgado do peixe e o som abafado da movimentação da rua me envolviam, mas eu estava distante, perdida em meus próprios pensamentos.
À frente, vi a mãe do Sangwoo fechando sua barraca, limpando as superfícies com um pano, finalmente se preparando para ir embora.
Caminhei até o ponto de ônibus. Sentei no banco, acendi um cigarro e deixei que a fumaça se desfizesse no ar úmido da noite.
Enquanto eu estava ali, imersa em meus próprios pensamentos, uma leve brisa soprou e algo caiu sobre a superfície do vidro do ponto de ônibus.
O som do cartão, tão sutil quanto um suspiro, foi o suficiente para me tirar da minha mente.
Olhei para baixo e vi o cartão.
" Horário: meia-noite, 23 de junho
local: o mesmo de antes"
Meus dedos apertaram o cartão, e a fumaça do cigarro que eu ainda segurava parecia se dissipar com mais rapidez, como se o ar ao meu redor ficasse mais denso, mais carregado..
Se quisesse proteger a jiwoo, a única coisa que eu poderia fazer era entrar novamente naquela arena e lutar por ela, por nós.
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