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CAPITULO QUATRO
quatro; morrer sozinho aqui !



O POUCO SOL refletia na calçada enquanto eu saía do banco, o peso da conta bancária quase sem saldo ainda me pressionando. Tinha feito o depósito com o pouco que consegui juntar para enviar à minha amiga, que estava cuidando de Jiwoo enquanto eu tentava resolver as coisas.

Foi então que vi Sangwoo, encostado atrás de uma lona, olhando fixamente para a feira que começava a se abrir.

Quando segui seu olhar, percebi que ele estava observando uma senhora em uma pequena loja de peixe. Seus olhos estavam fixos nela de uma maneira que eu não sabia como interpretar.

————–— É sua mãe? ———— perguntei, sem saber o que esperar.

————— Sim. ————— sua resposta foi simples, quase fria. ————— Aquela é minha mãe.

Fiquei em silêncio por um instante, observando a senhora com sua lojinha modesta, oferecendo peixe fresco para os compradores que começavam a se aproximar. Algo naquele momento parecia... estranho.

Mas ele não disse nada. Apenas permaneceu ali, parado, enquanto eu tentava entender o que estava acontecendo naquela cena silenciosa.

————— Sangwoo?

Eu me virei e vi o 456 se aproximando com sua expressão curiosa, o que parecia ser seu estado natural.

————— O que vocês estão olhando?

Antes que eu pudesse responder, ele seguiu o olhar de Sangwoo e viu a senhora na loja de peixe. Seus olhos se estreitaram por um momento, como se estivesse tentando conectar os pontos..

Sangwoo virou o rosto para ele, a tensão estampada em cada linha de sua expressão. Sem responder à pergunta, ele se afastou da lona, ignorando o 456 completamente.

————— Vamos sair daqui ————— disse ele, de forma seca, quase como uma ordem.

Houve um breve silêncio, mas ninguém discordou. Sangwoo começou a andar, e eu o segui, deixando a feira para trás, enquanto o 456, depois de um momento de hesitação, decidiu nos acompanhar.

Sentamos nas escadas de um comércio fechado. O 456 estava encostado na parede, com um copo de café em uma mão e um cigarro na outra. Ele deu um gole no café antes de soltar a fumaça devagar, parecendo pensar no que dizer.

————— Sangwoo, você consegue sair dessa ————— ele finalmente disse. ————— Só precisa falar com sua mãe. Tenho certeza que ela vai te ajudar a recomeçar a vida.

Sangwoo soltou uma risada curta, sem humor, olhando para o chão.

————— Ganhar seis bilhões de wones?

O 456 arregalou os olhos, claramente espantado. ————— Seis bilhões? Como diabos você fez uma dívida dessas?

Sangwoo deu de ombros, com a expressão fria e controlada.

————— Títulos.

————— Títulos? ———— o 456 franziu o cenho. ————— Tipo... você apostou na loteria? Ou foi coisa de alguma namorada?

A pergunta foi direta, quase cômica, mas Sangwoo não achou graça. Ele endireitou os ombros e o encarou.

————— Não é esse tipo de título ———— Sangwoo disse.

O 456 parecia mais confuso do que antes, mas não insistiu. Ele tragou o cigarro mais uma vez, murmurando algo sobre como aquilo era coisa de gente inteligente, como se estivesse tentando aliviar o clima.

Eu apenas observei em silêncio, notando como Sangwoo desviava os olhos sempre que a conversa se aproximava de sua mãe ou da dívida.

O 456 terminou de tragar o cigarro antes de falar, com uma expressão levemente intrigada.

————— Sangwoo, por que você não declara falência? Eu vi em algum lugar que se você declarar falência, não precisa pagar as dívidas.

Sangwoo soltou uma risada amarga, esfregando o rosto com as mãos. ————— Porque eu coloquei a loja e a casa da minha mãe como garantia.

456 não respondeu, apenas desviou o olhar, enquanto se virava para mim pela primeira vez, parecendo lembrar que eu estava ali. Ele estendeu a mão com um sorriso meio sem jeito.

————— Aliás, acho que ainda não nos apresentamos. Meu nome é Gi-hun. E o seu?

Eu hesitei antes de apertar a mão dele rapidamente.

———— Meu nome é Sumin.

Gi-hun parecia querer ser educado, mesmo no meio daquela bagunça absurda em que estávamos.

———— Sumin, né? No jogo você disse que tem uma filha. Como ela está?

A pergunta foi inesperada, mas me lembrou de Jiwoo imediatamente.

————— Ela está bem,. Tá com uma amiga minha agora.

Gi-hun assentiu, parecendo genuinamente aliviado.

————— Isso é bom. Pelo menos uma coisa indo bem.

Ele sorriu, tentando ser reconfortante, mas o clima ainda era pesado. Sangwoo permaneceu em silêncio, olhando para a rua como se estivesse a quilômetros de distância dali.

Gi-hun atendeu o celular que tocava alto no silêncio da rua. Sua expressão mudou rapidamente, ficando mais tensa a cada palavra que ouvia do outro lado da linha. Ele apenas murmurou um entendi antes de encerrar a ligação.

Ele deu um sorriso forçado e saiu apressado, deixando Sangwoo e eu sozinhos novamente.

Eu suspirei, jogando a bituca do cigarro no chão e pisando nela com o pé, pronta para me levantar e ir embora. Mas antes que eu pudesse dar o primeiro passo, ouvi a voz de Sangwoo atrás de mim.

————— Quanto você deve?

————— O suficiente pra perder a minha filha ————— parei, sem me virar, encarando o chão por um momento antes de responder.

O silêncio entre nós ficou ainda mais sufocante. Virei-me para Sangwoo e o encarei.

————— Preciso de dinheiro, Sangwoo. Se eu não pagar essa dívida, eles vão levar a Jiwoo de mim.

Meu tom estava firme, mas meu peito parecia apertado. Sangwoo me encarou por alguns segundos, como se estivesse tentando processar o que eu tinha acabado de dizer.

Ele passou a mão pelo cabelo, parecendo tão perdido quanto eu.

( . . . )

A chuva caía pesada lá fora, desenhando rios preguiçosos na vidraça embaçada da janela. Eu estava sentada na pequena mesa de frente para a janela, com um cigarro queimando entre meus dedos e uma garrafa quase vazia de soju na outra mão.

Do outro lado do quarto, Sangwoo estava sentado na cama, falando ao telefone. Sua voz era baixa, calma, quase suave, o que era estranho vindo dele.

————— Estou comendo bem, mãe... ————— ouvi ele dizer, fazendo uma pausa enquanto o som abafado da voz dela vazava pelo aparelho. ————— Sim, ainda estou no exterior. Vai levar um tempo até eu voltar.

Ele mentia com tanta facilidade. Eu traguei o cigarro e soprei a fumaça em direção à janela.

Assim que ele terminou a ligação, Sangwoo colocou o celular na mesa ao meu lado sem dizer nada e se levantou, pegando as sacolas de bebida e indo para o banheiro.

Peguei o celular, hesitando por um momento, mas logo disquei o número da minha amiga. Quando ela atendeu, agradeci por tudo e perguntei se podia falar com Jiwoo.

————— Claro, vou passar pra ela. Só um segundo.

Ouvi os passos rápidos da Jiwoo do outro lado da linha. Logo sua voz suave e curiosa preencheu o silêncio.

————— Mamãe?

Um sorriso involuntário surgiu no meu rosto.

————— Oi, meu amor. Como você está?

————— Eu tô bem! A tia me deu bolinho de arroz hoje. Foi gostoso! Mas eu tô com saudade. Você tá vindo pra casa?

Minha garganta apertou, mas segurei o nó que tentava se formar.

————— Eu vou, sim, meu anjo. Mamãe só precisa resolver umas coisas primeiro, tá?

————— Tá bom... Mas você promete?

————— Prometo, Jiwoo.

Do banheiro, ouvi o barulho da água da torneira. Sangwoo provavelmente estava lavando o rosto ou organizando as garrafas. Respirei fundo, tentando parecer forte.

————— Mamãe, você já encontrou o papai?

————— Não, meu amor. Eu to bem longe da lua.

Ela ficou em silêncio por um instante, e eu imaginei sua pequena testa franzida, tentando processar minha resposta.

————— Então, se você encontrar o papai, você pode tirar uma foto dele pra mim? Eu quero guardar!

———— Claro, Jiwoo. Quando eu encontrar o papai, vou tirar uma foto bem bonita pra você ————— naquele momento, senti meu peito se apertar.

Ela riu baixinho, satisfeita com a promessa, e depois se despediu com um alegre eu te amo.

Tudo que eu ouvi com o fim da ligação foi o som de uma garrafa quebrando, seguido pelo cheiro forte de fumaça escapando pela porta do banheiro.

————— Sangwoo? ————— chamei, tentando manter a calma. Nenhuma resposta.

Me aproximei mais, batendo com mais força na porta.

————— Sangwoo, tá tudo bem aí?

Nada.

————— Merda... ————— murmurei, antes de girar a maçaneta, que, para minha surpresa, não estava trancada.O cheiro de fumaça se intensificava, e meu coração começou a disparar.

Meu coração disparou ao ver aquela cena. O banheiro parecia um cenário de desespero — garrafas vazias espalhadas, o fogão portátil ainda quente no chão, e o Sangwoo jogado na banheira.

Corri para desligar o fogão e tirei as garrafas da mão dele. A fumaça ainda impregnava o ar, me fazendo tossir.

————— Porra, Sangwoo! ————— murmurei irritada.

Ele abriu os olhos lentamente, mas parecia zonzo, como se estivesse a um passo de se desligar completamente do mundo. Levantou a mão, mas nem sequer teve força para completar o gesto, deixando-a cair na água da banheira.

————— O que você tá fazendo? ————— perguntei, me ajoelhando ao lado dele. Minha voz saiu mais suave dessa vez, cheia de frustração, mas também de algo que eu não conseguia nomear.

————— Tentando resolver... tudo ————— disse com a voz arrastada, os olhos fixos no teto. ————— Eu sou um peso morto, você sabe disso...

Segurei o rosto dele com as duas mãos, forçando-o a me encarar, enquanto evitava que ele caísse por completo dentro da banheira.

————— Resolver tudo? É assim que você acha que vai resolver? Morrendo?

Ele desviou os olhos, mas eu não deixei que escapasse.

————— Eu... tô cansado.

Soltei o rosto dele, minha respiração pesada, sentindo um turbilhão de emoções que eu não sabia como lidar.

————— Cansado? Eu também tô. Mas eu não posso desistir porque tem alguém que depende de mim. E você, quer saber? Tem gente que ainda depende de você também.

Depois de um momento, ele finalmente começou a se mexer, devagar, saindo da banheira com minha ajuda. Enquanto ele se apoiava em mim.

Sentei o Sangwoo na beirada da cama enquanto passava uma toalha pelos ombros dele, tentando secar o pouco que dava. Ele ainda estava meio zonzo, murmurando palavras desconexas.

————— Minha mãe... ————— ele começou, a voz embargada. ————— Ela nunca vai me perdoar... nunca.

Parei por um momento, segurando a toalha em uma mão. Era a primeira vez que eu via Sangwoo desse jeito, tão vulnerável.

Ele balançou a cabeça, os cabelos molhados pingando.

Continuei secando a roupa dele, ignorando todos aqueles múrmuros enquanto sentia a fumaça densa desaparecer lentamente após abrir um pouco a fresta da janela do quarto. O som da chuva lá fora ainda pregando por tudo.

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