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49 - Como suportar?

Eu gostaria de saber como a mãe de Summer estava suportando vê-la em uma cama, com algumas cicatrizes pelo corpo. O sorriso ainda estava lá, mesmo que a garota estivesse sentindo dor, mas a cena era difícil de absorver. Eu ainda estava ajoelhado ao seu lado, exausto e um pouco mais calmo. Acabara de descobrir o que acontecera de fato e estava menos pilhado do que antes. Summer fora atropelada por uma bicicleta. Irônico, não? Um dia depois de ter me atropelado, foi a vez dela. Fora um pouco mais sério do que nosso acidente, mas não deixava de me preocupar. 

— Parece que eu tenho uma atração por acidentes de bicicleta. — Summer fez piada. Isso não me fez rir, pois estava nervoso demais com a situação.

E sabe o que mais? Summer se recusara a ir ao hospital! Só estava ali porque o ciclista que a atropelou chamara a ambulância a tempo. Ela disse que não havia necessidade, pois só tinha alguns arranhões e manchas de sangue pelo corpo. Os médicos, por outro lado, iriam obrigá-la a ficar ali o dia todo, em observação. Queriam ter certeza de que não quebrara nada, ou que não batera a cabeça.

Eu concordava e ao mesmo tempo estava irritado com eles. Irritadíssimo! Eles estavam tentando me tirar de lá para fazer exames, pois tinham certeza de que eu estava desidratado.

— Então me deem água! — Protestei, sendo fulminado pelo médico. Ele estava de mau humor, pelo que podia ver. E Summer também não parecia muito feliz com minha teimosia. Até parece que ela tinha esse direito! Eu não fora atropelado!

— Você é mais teimoso que uma mula! — Ela resmungou.

— Olha quem fala!

— Eu estou aqui, não estou?

— Eu também, só não quero ser examinado agora.

— E por que não?

— Porque preciso conversar com você.

— Não pode fazer isso depois de nos certificarmos de que está bem? — O médico interrompeu nossa conversa.

— Não posso falar nem um pouquinho? — Fiz minha melhor cara de coitado.

— Darei 5 minutos. — Foi tudo o que ele disse ao se retirar.

— Bem... — Olhei para Summer, pensando no que deveria dizer.

— Você sabe que deve sair a qualquer momento, não sabe? Mais pessoas querem me visitar e eu não sei se eles deixam você ficar aqui também. — Dei de ombros, mas deu para perceber que estava triste com o fato.

— Eu sei...

— Então fale o que queria falar.

— Como isso aconteceu? — Fui direto.

— O que?

— O atropelamento.

— Normal. Eu estava atravessando a rua e o cara me atingiu. Nada demais. — Sentou-se e me obrigou a levantar. 

— Não Summer. Como aconteceu?

— Como assim?

— Você não costuma ser desligada ao atravessar a rua. Como isso aconteceu?

— Não sei. — Suspirou. — Eu me distraí por um segundo e, quando vi, estava esticada no chão como tapete velho.

— Ótima comparação. — Ri fraco e continuei meu interrogatório. — E no que pensava?

— Na vida...

— Isso me inclui? — Perguntei, esperançoso.

— Um pouco. — Suas bochechas foram tomando um tom de vermelho muito intenso. — Pensei em nosso encontro de ontem por alguns instantes.

— Jura? — A frase me animara muito.

— Sim.

— E eu pensei em nosso beijo. — Admiti, ficando envergonhado.

— Isso é bom.

— É?

— Sim.

— Por quê?

— Porque eu também pensei. — Sorriu timidamente. Bingo!

— Duvido que tenha pensado mais do que eu. — Sorri, determinado a dizer um pouco do que eu estava sentindo. — Há um sentimento nascendo dentro de mim, o qual não consigo controlar.

— Ah é? — Summer me olhou com profundo interesse.

— Sim. — Olhei para as minhas mãos, pois assim conseguiria continuar. — Ele cresce a cada segundo e não sei muito bem rotular, mas não acho que precise ser rotulado.

— Há sentimentos que não precisam de nomes, apenas de pessoas.

— Mesmo sem entendermos do que se trata?

— Mesmo sem entendermos do que se trata. — Confirmou, provavelmente sorrindo. Ainda olhava para minhas mãos.

— E mesmo quando percebemos que não podemos fugir dele?

— Sim.

— Como lidar com ele então? — Voltei a olhar seus lindos olhos brilhantes.

— Apenas sentindo e esquecendo todo o resto. — Ela deu um sorriso enorme, como se estivesse certa do que dizia. Talvez estivesse.

Ficamos nos olhando por alguns instantes, em silêncio. Eu tinha muita coisa para dizer ainda, mas não sabia por onde começar. E isso não foi necessário.

— Sr. Pearce, hora de vermos seu estado de saúde. — Era o médico novamente. Mas já passara 5 minutos? Que droga.

Olhei dele para Summer.

— Pode ir. — Disse ela, dando-me um sorriso fraco. E eu fui, esperando o que estava por vir. E esperando que pudesse saber o que mais passava pela cabecinha de Summer. 

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