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Bônus

Um capítulo especial para vocês. Obrigada pelas leituras. Espero que gostem:

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Fernanda

Meu despertador toca, anunciando mais um dia de trabalho. Coloco uma calça jeans e uma blusa azul. Simples. Penteio meu cabelo longo e castanho, passo um pouco de maquiagem e vou para cozinha preparar meu café. Paulo insiste para que eu durma na sua casa - para ter mais acesso á Helena, ele diz. Mas prefiro minha casa. Pode ser pequena, mas é aconchegante. Olho no relógio: 5:30. Hora de ir. Tenho que chegar um pouco mais cedo, hoje é o primeiro dia de aula da Helena e quero estar lá com aquela menina ruiva adorável. Ainda lembro da entrevista que fiz com o pai dela. Me lembro todos os dias, mesmo querendo afastar esses pensamentos. Mas seus olhos intensos me percorrendo entram em minha cabeça todos os dias... Urgh! Saio de casa e resolvo ir andando, já que o condomínio não fica muito distante. A cada passo que dou memórias voltam á minha mente.

Cheguei naquela casa rezando para conseguir o emprego, não tinha muita experiência, mas o suficiente para arriscar. Quando atravessei a porta do escritório, foi como se o mundo parasse por um segundo. Que homem é esse? Me perguntei, assim que vi Paulo sentado em sua cadeira. O jeito que ele me olhava, incendiava tudo em mim. Tive que várias vezes esconder o rubor que tomava conta do meu rosto. E agora eu trabalho para ele. Trabalho para ele que é... Lindo, frio, lindo, gost... E seu chefe! Lembro a mim mesma. Finalmente chego e cumprimento Maria que está fazendo o café. Decido ir acordar Helena. Ando pelo corredor mas paro por um momento, observando um quadro. Nele estão Helena, Juliano e Rogério sorrindo. Me pergunto se o por quê de Paulo ter se afastado tanto da família; sei vagamente sobre Clara, sua ex-mulher, mas o suficiente para não gostar nem um pouco dela. Como pode abandonar os filhos?

Balanço ligeiramente a cabeça me livrando desses pensamentos. Não é da minha conta, mas consigo imaginar que Helena, sendo tão delicada, sinta falta dela. Retorno ao meu caminho, mas meu corpo esbarra em alguém. Nele. Suas mãos agarram minha cintura, impedindo que eu caia. Fico sem ar por um momento, apenas apreciando seus olhos azuis. Meus olhos vão para seu cabelo negro - assim como os de seus filhos. Seu aperto fica mais firme. Me recomponho, saindo de seus braços.

- Desculpe - sussurro evitando seu olhar. - Estava distraída.

- Vai acordar Helena? - pergunta com sua voz firme.

- Vou - respondo. - É o primeiro dia de aula dela. Quer vir comigo? - pergunto, já que ele não se aproxima muito dela.

- Acho melhor não.

Eu o encaro. Por que não? Quero perguntar.

- Acha que ela vai gostar do novo colégio? - pergunto, torcendo para que ele se interesse mais.

- Não sei. Preferiria o outro - me olha sugestivamente. Reviro os olhos.

- Ahh claro! Por que não me surpreendo? - consegui com muito esforço fazer com que ele mudasse de ideia sobre isso.

- Humm - ele me avaliava, passando os olhos pelo meu rosto. Comecei a ficar nervosa com aquilo.

- Sabe que horas são? - mudei o assunto.

- Quase 6:00.

- Vou acorda-la - eu disse e comecei a andar. Sua mão agarrou meu braço quando passei por ele.

- Só mais uma coisa - disse. - Não revire os olhos. - estávamos tão próximos que podia sentir seu hálito contra minha pele. Ele me "liberou", e mais que depressa bati na porta do quarto de Helena.

- Acorda Bela adormecida...

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Assim que Helena chegou, consegui notar algo diferente. Um brilho em seu olhar... Não pude resistir e convenci ela a me contar tudo. Via a felicidade que ela sentia ao falar de Jasmim, Vitor e principalmente do Arthur.

Humm então esse era o nome do rapaz que mexia com o coraçãozinho dela?

Mas de repente seu sorriso desapareceu e seu olhar foi de tristeza.

- Sinto falta dela... - foi sua resposta. Ela não precisava dizer mais nada. Abracei-a e acariciei seu cabelo por longos minutos até que Rogério entrou no quarto. Sussurrei: "Por causa da sua mãe"  e ele entendeu o recado. Deixei os dois sozinhos e fui a procura de Paulo. Ele tinha que apoia-la. Entrei no seu escritório sem bater e ele estava de costas falando no celular, parecia irritado.

- Nunca mais me procure Clara! - esbravejou

Clara? Será que era...

- O que pensa que está fazendo aqui Fernanda? - nem percebi que ele tinha se virado. - Quem você pensa que é para entrar aqui sem bater?

- Eu... Eu... - tentei encontrar as palavras certas mas parecia que meu cérebro não funcionava. O nome Clara tinha se fixado em minha mente. Ele falava com ela? Ela mantinha contato com ele? Por que não falava com os filhos? Será que ele não permitia?

Fiquei sobressaltada quando percebi que ele estava na minha frente. Acho que fúria não seria o bastante para descrever o que estava nos seus olhos.  Droga!

- Era a mãe da Helena? - ai meu Deus! Minha curiosidade um dia vai me matar...

- O que você tem a ver com isso? - alterou a voz, me assustando. - Ponha-se no seu lugar! Você é só uma empregada! - por mais que fosse verdade, suas palavras machucaram uma pequena parte de mim, que eu nem sabia que existia.

- Eu sei! - respondi olhando nos seus olhos - Mas a...

- Já que sabe, - me interrompeu - saia daqui e que isso não se repita!

- Mas a...

- SAIA! - berrou. Meus olhos sem motivo se encheram de lágrimas.

- Não desconte sua raiva em mim. - eu disse baixinho, saindo logo em seguida, rezando para que ele não tivesse visto a pequena lágrima que rolava em meu rosto.

 Por que ele me magoa tanto? Ou melhor, por que eu me magoo por causa dele?

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Levei a comida de Helena e fiquei tentada a contar sobre o telefonema do seu pai, mas achei melhor não. Ela já estava abalada demais. Não seria justo. Eu sabia muito bem disso. Ouvi gritos no andar de baixo, eram de Paulo e Rogério. Não era bom para ela ver isso. Peguei seu prato e ofereci um sorriso a ela que se desfez assim que fechei a porta.

Ao descer as escadas, encontrei Rogério frente a frente com Paulo.

- Você não merece a filha que tem! - ele gritou.

Deixei o prato no primeiro lugar que vi e andei até os dois. Paulo empurrou o filho que por pouco não caiu. Rogério se equilibrou e apontou o dedo na cara do pai.

- Você é um fraco! Por sua causa Helena está chorando. Ela merecia pelo menos seu apoio. Não estou dizendo que isso iria diminuir alguma coisa, mas ela pelo menos merecia ter um pai já que a mãe foi embora!

Aquilo estava indo longe de mais. Me coloquei entre os dois.

- Parem com isso! - disse alto, mas contendo meu tom de voz.

- Por que insiste em se meter onde não é chamada Fernanda? - Paulo disse me fuzilando com os olhos. Dessa vez não!

- Não percebem que vocês estão brigando e ela está ouvindo tudo? - olhei para Rogério - Se está brigando por ela, devia pensar nela. Ela está sofrendo por causa disso.

- O que você sabe? - Paulo atraio minha atenção de novo - É apenas uma empregadinha. É só isso que você é! Não se envolva e não pense que pode me questionar só porque está aqui á alguns dias!

Meu sangue subiu. Nesse momento não controlei mais nada. Gritei com ele com todas as minhas forças:

- Tem razão sou só uma empregada. Mas passo mais tempo com sua filha do que você! Sei mais coisas sobre ele do que você! Me intrometo por que tudo o que você faz ou deixa de fazer afeta ela! Ela sofre por não ter um pai que se importe com ela! Será que você não percebe isso?! Ela precisa de uma família!- minha cabeça doía, assim como minha garganta. Olhei em volta e Juliano também tinha aparecido na sala.

- O que você sabe sobre isso? - Paulo riu sem humor - O que sabe sobre família? Você nem sequer teve uma!

Aquilo me atingiu como uma facada. Como... Como ele pode ter falado isso? Lágrimas caíram dos meus olhos. Acho que ele percebeu o peso do que havia falado.

- Fer...

- Cala a boca! - eu disse - Estou cansada senhor Paulo. - olhei profundamente em seus olhos antes de dizer o que me causou uma profunda dor. - Eu me demito.

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Oii gente! Bom, esse bônus foi para vocês saberem um pouco mais sobre Fernanda e ter uma versão nova e diferente dos fatos. Espero que tenham gostado. Beijos!

PS: a foto é da Fernanda. (gostaram?) 

Ma.







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