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Olá, querido diário,
vim direto escrever assim que cheguei em casa. Mesmo Fernanda insistindo muito prometi que contaria tudo depois. Não posso negar que o destino gosta de pregar peças. Quando eu poderia imaginar que iria ver de novo aquele garoto? Arthur. Agora eu sei quem ele é. Seria mentira se eu dissesse que não gostei nem um pouco. Ao contrário. Por causa dele não desgrudo mais dessa caneta (ok, exagero). Mas... (sempre tem um "mas") ele não é como eu pensei que seria. O jeito que ele agiu com Vitor. Como se gostasse de ver Vitor sair do controle. Como se gostasse de brigar exclusivamente com ele. Não vou bancar a detetive e tentar descobrir o que aconteceu com os dois, mas acho que eu seria muito intrometida se perguntasse diretamente, até porque eu conheci Vitor hoje. Perguntar para o Arthur está fora de questão.
Arthur... Como tudo mudou de uma hora para outra? Por que eu comecei a sentir como se borboletas estivessem dando uma festa dentro do meu estomago? Por que cada vez que nossos olhos se encontram, não quero desviar, mesmo sendo o certo? De onde surgiu esse nervosismo quando ele chegou perto de mim? Por que senti como se uma corrente elétrica passasse pelo meu corpo quando ele me chamou de "ruivinha"? De onde esse menino saiu? E a maior pergunta: Por que eu sinto essas coisas se eu nem conheço ele? Quero me convencer do babaca que ele parece ser, mas uma parte minha simplesmente ignora isso. Não sei se essa parte é boa ou não.
Mudando de assunto: não acredito na sorte que eu dei de encontrar logo de cara uma pessoa como Jasmim. Ela é exatamente o oposto de mim. Enquanto ela é extrovertida, eu sou tímida. Nem sei de onde saiu coragem para conversar com Vitor. E por falar nesses dois... Acho que nesse caso eu posso bancar a detetive e descobrir de quem eles gostam. Bom... já tenho meus palpites.
Até que para o primeiro dia não foi tão ruim. Conheci duas pessoas ótimas que com certeza vão ser meus amigos e bem... Conheci o Arthur. O lindo e babaca do Arthur.
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