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XII - Encontrei um crush

Os dias se passaram e as coisas melhoraram pro meu lado, não fiz nenhuma amizade, mas tive alguns bons papos com os meus colegas, mas ainda tinha aquele arrependimento por ter tratado mal o menino naquele dia. Naquela época, eu não sabia que o nome dele era Jorge, então eu só o chamava de "menino que tratei mal".

Eu o observava nos corredores, ele era do primeiro ano, estava sempre alegre, fazendo piada, com todos a sua volta rindo. Ele sempre andava com duas pessoas: um rapaz alto e forte, mas com uma cara meiga e uma garota linda, mas com um semblante triste. Esses três sempre estavam juntos, conversando, rindo, eram legais com todo mundo, mas de tanto observá-los, notei que, apesar de serem muito sociáveis, os três eram muito fechados entre si, como se os três tivessem um nível de intimidade que não tem com mais ninguém, o que para mim era um problemão, já que eu queria me desculpar com o rapaz, e ele nunca estava sozinho.

Felizmente, um dia eu tive sorte, cheguei no refeitório e o vi sentado, sozinho, em uma das mesas. Fui na direção dele e a cada passo eu ficava mais nervosa.

"E se ele não aceitar as minhas desculpas? E se ele quiser me humilhar como eu humilhei ele?", eu pensava.

Assim que eu acordei desses devaneios, percebi que já estava em frente a mesa, com ele olhando para mim.

"Oi", eu disse, nervosa.

"Olá", ele respondeu de forma simpática.

"Olha, eu...", esse foi o máximo que consegui me desculpar dele, eu estava muito sem graça.

"Veio se desculpar?", ele disse com um sorriso malicioso.

Eu assenti.

"Tá perdoada, Marina, aliás, meu nome é Jorge", ele disse estendendo a mão para me cumprimentar.

Eu esqueci de falar, mas eu simplesmente odeio quando me chamam de Marina, não tenho motivos, acho que não passa de frescura, mas mesmo assim relevei, afinal, eu tinha sido pior com ele.

"Oi, meu nome é Esther, mas acho que você já sabe", respondi, dando a mão pra ele.

Ele sorriu e naquele momento, com aquele sorriso, eu pensei:

"Meu Deus, eu quero beijar essa boca."

Reconheço que foi um pensamento indelicado, mas na hora essa era minha única vontade.

Eu tive uma porção de "namoradinhos" na minha época de atriz, mas nunca realmente fiquei afim de alguém, pelo menos, não como fiquei afim do Jorge. Eu não tinha culpa, ele era exatamente o meu tipo: da minha altura (um pouquinho mais alto), muito bonito, nem gordo, nem magro (o famoso "no ponto"), olhos verdes, engraçado e não deu em cima de mim quando me conheceu.

Uma das coisas que mais odiei no colégio foi ser constantemente paquerada por rapazes mais velhos, do segundo e do terceiro ano, até mesmo depois de eu começar a namorar com o Jorge, e o pior eram aqueles que vinham "querendo amizade" só pra ficarem próximos de mim. É, pelo jeito, todo mundo quer ficar amigo de alguém famoso. Não fui idiota, queria nem papo com essa gentalha.

Jorge não foi assim, nossa primeira conversa foi bem legal, apesar de curta.

Bom, na verdade, eu não me lembro do que conversamos, eu só lembro de ficar admirando aqueles olhos verdes até ele se despedir e ir embora.

Me senti desolada. Fiquei ali sentada, pensando em como eu estava atraída pelo rapaz que eu olhava de longe no corredor e metade das palavras que eu tinha trocado com ele eram ofensas.

.

.

.

Eu falo demais ,não é?

Isso é porque estou resumindo a minha vida, se fosse pra contar a história tin-tin por tin-tin, acho que poderia escrever um livro.

Um livro só sobre mim.

Não é uma má ideia.

Fica a dica aí, autor.

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