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Bônus : O homem mais feliz do mundo

Algumas pre explicações :

Jana largou a carreira musical, e estuda pedagogia infanto-juvenil.

Emília é professora de dança e continua no México, ela e a Andi se casaram para ela conseguir a cidadania Mexicana.

Andi abriu uma loja de instrumentos e dá aulas de bateria as sextas para crianças e adolescentes problemáticos

MJ e Dixon seguem carreira musical e estão em grande ascensão

Lukane e Esteban só lendo o capítulo 😉

* * *

Pov Autora

Okane estava sentado no balcão da cozinha, esperando o leite das meninas ferver. É, você não ouviu errado. Meninas! A mais ou menos seis meses, ele e Luka haviam tomado o passo temeroso de adotar as gêmeas Ayelén e Luna. Atualmente as meninas tinham três anos, Ayelén era...o Luka, não tinha outra maneira de explicar a menina. Já Luna, era uma copia fiel do moreno. Agitada, encapetada como diria Emília, ria de qualquer coisa, vivia descalça e com as roupas amarrotadas, para o desespero de Luka. Eram cenários muito divertidos que aconteciam pela casa.

Oh, casa. Por falar nisso, com a adesão de novos membros, eles precisaram se mudar. Adeus apartamento na Times Square. Os sacrifícios que você faz pelos filhos, não tinham limites, garantiu Alma.

A nova casa era espaçosa, e com um belo jardim. Luna adorava catar as pedrinhas e insetos. Já Luka, não gostava muito desse...gosto peculiar, da menina.

O relógio na parede marcava 05:30 AM, em vinte minutos ou menos, se tivesse sorte, as meninas acordariam.
Incrível. Quem diria que depois de tudo o que aconteceu, depois de tudo que passou. Ele estaria na cozinha as 05:30 da manhã, fervendo leite para gêmeas de três anos. Mas vocês devem estar confusos com tudo indo muito rápido.

Pois bem!

Um mês após Okane acordar do coma, ele e Luka foram para Nova York, a principio a passeio, para distrair a mente do moreno de...tudo! Mas o Colucci pensou, por que não? E com a ajuda de Mia e os Bustamante, e sim! Se você está perguntando se Roberta e Diego adotaram Okane, a resposta é sim!

Porque sejamos sinceros, claro que Diego e Roberta adotariam um adolescente de dezoito anos, ex viciado em drogas, hiperativo e traumatizado. Mas a dinâmica era divertida, eles se tornaram uma grande família. Incluso os amigos, que estavam sempre por perto. Okane havia se tornado bastante próxima de Dixon, Andi e Emília. Principalmente da brasileira, Mj costumava dizer que a energia caótica de ambos casava bem.

Morando em Nova York, Okane terminou o ensino médio, enquanto Luka fazia sua faculdade de moda. Ambos fazendo acompanhamento psicológico religioso, separadamente e em conjunto. A terapeuta achou que seria bom para ambos desse modo.

Okane não se sentia tentado a fazer uma faculdade, mas também não se sentia pronto pra se jogar de cabeça na sua carreira musical novamente. Ia aos poucos, davagarzinho. Recusou várias ofertas, não sabia se conseguiria lidar com ser o centro das atenções por enquanto. Luka aceitava e apoiava a ideia. Ele sempre fazia.

"Eu sempre vou te apoiar, cãozinho. Menos quando você deixar o legumes no prato"

Como ele amava esse homem! E como amava a vidinha que eles tinham, no apartamento deles. Claro, nem sempre era fácil, mesmo com a terapia, o recém Bustamante ainda tinha pesadelos, ataques de pânico e certas dificuldades. Mas ele estava tentando, e evoluindo relativamente bem. Luka era sempre muito atencioso e respeitava seus limites.

Depois de quase um ano de terapia, eles conseguiram a vitória de tomarem banho juntos, sem a necessidade de Luka fechar os olhos. Okane chorou tanto, que o Colucci não soube nem o que fazer.

"Amor, amor o que foi ? Você quer que eu feche os olhos? E-eu..."

"Não...não fecha."

"Tem certeza?"

"Meu Deus, sim! Você tá me vendo"

"Si"

"E eu estou...nu"

"Sim!"

"Meu Deus "

Eles riram, eles choraram...e riram de novo. Estavam fazendo progresso, a passos lentos, mas estavam!

Muitas coisas eram como se fosse a primeira vez novamente. Como a vez em que Okane ficou sozinho pela primeira vez no apartamento, e se distraiu maratonando um desenho qualquer, e só se deu conta que não mandou uma única mensagem ao namorado, quando o mesmo chegou.

Ou como ele ficava cada vez menos incomodado com certos contatos físicos.

É, as coisas iam bem! Atualmente, cinco anos haviam se passado. Luka tinha terminado sua faculdade, tinha duas pós graduações no currículo e sua marca estava cada vez mais popular. Era um estouro! Okane também estava bem em termos profissionais. Ele e Dixon tinham três feat's juntos, e um em conjunto com Mj.

Ainda não tinha uma música com o Maluma, mas não estava muito longe disso. - Pensou o moreno com diversão.

Este ano, passaram quatro meses para conseguir a adoção das gêmeas, e um mês para registra-las. Assim que tiverem êxito, arrumaram as malas e voltaram para o México. Eles concordaram que seria melhor para as meninas crescerem mais pertinho do família. Tiveram medo de que elas ficassem assustadas com o novo ambiente, mas pelo contrário. Elas amaram toda aquela atenção.

Então, aqui estavam eles. Juntos, carreiras consolidadas e pais de meninas...e plantas. Okane descobriu que adorava plantas. Ele tinha várias e um nome para cada um. Luka achava bonitinho o tempo e a dedicação que o moreno dava a elas, tanto quanto dava as filhas.

Acontece que ainda no começo da terapia, a doutora sugeriu um hobby, de preferência algo em que ele pudesse ver crescer com o trabalho dele e sentir confiança em cuidar. A melhor opção era uma plantinha, que o cacheado nomeou de Olga, por motivos que estava além da imaginação de Luka. Desde então, Okane vinha colecionando algumas.

Como ele sabia qual era qual ? O Colucci não fazia ideia!

E assim eles seguiam a vida, dando passos lentos de cada vez. E aos poucos, tendo êxitos, pequenas vitórias. E a maior vitória se todas, foi a da noite passada.

Ah, a noite passada...

Um pequeno sorriso brotou no rosto do cacheado.

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- Bebê, você não vai conseguir contar tudo iss...

- Trinta e duas, você tem trinta e duas pintinhas nas costas.

- Muito bem.

- E você tem um cruzeiro do sul abaixo da escápula direita.

- É a primeira vez que alguém me diz isso.

- Você tem muitas pintinhas.

- É de família.

Okane sorriu como uma criança, e deitou a cabeça nas costas do namorado.

- Lu.

- Uh !?

- É verdade que o Esteban está solto?

Luka se mexeu incomodado.

- Quem te disse isso?

- Lupi.

- Urg, não era pra você saber disso.

- Então é verdade?

- Sim. Ele está solto.

- Oh. A quanto tempo?

Silêncio.

- Quanto tempo Luka ?

Okane passa os dedos pelas costas do amado, que sente os pelinhos do corpo arrepiarem.

- Dois anos.

O moreno sentou e passou a mão pelo rosto. Luka também se sentou.

- Porque não me contou?

- Não quero que você perca seu tempo com essa gente, cãozinho. Você está indo tão bem, não precisa desses merdas para te atrapalharem. Sim, ele está solto, mas não vai nos incomodar. Conversei com ele.

- E o seu pai ?

- Nunca! Marcelo só sai daquela prisão dentro de um caixão.

O cacheado balançou a cabeça.

- Porque o Estaban não?

Luka segurou a mão do tatuado, fazendo carinho em seus dedos.

- Ele salvou a sua vida, eu...querendo ou não, sou grato a aquele idiota. Graças a ele, você está aqui. Os médicos disseram que se não fosse feito o transplante, poderia haver complicações e afetaria o outro rim.

Okane também não sabia dessa história.

- Esteban me doou um rim?

- Sim! E ele tem trabalhado na prisão, tem bons comportamentos, é real primário. As coisas são favoráveis pra ele, apesar da omissão, e tem o fato de ter cido homicídio culposo. Ele se entregou, além de ter ajudado com o pouco de sabia, sobre uma investigação recente na época, sobre o Marcelo. Nada relacionado ao caso, mas acho que somam pontos.

- Luka.

- Uh!?

- Porque não me contou?

- Eu não queria falar sobre eles. Não depois de tudo que você passou por causa desses desgraçados. Sinto muito bebê.

- Não, eu não estou bravo. É só que...acho que podia ter me contado em algum momento. Mas eu entendo seus motivos.

Luka deu um pequeno sorriso envergonhado. Okane segurou o rosto dele e lhe deu um selinho.

- Está bem mesmo?

- Sim, eu te amo Luka. Obrigado por cuidar de mim.

- Eu sempre vou cuidar de você.

Eles juntaram as testas, o loiro fazendo carinho na nuca do menor, o fazendo suspirar.

- O que aconteceu com ele?

- Voltou pra tribo dele.

Silêncio.

- Eu...

- Você?

- Gostaria de falar com ele ?

Luka se afastou.

- Okane...

- Eu quero agradecer Luka, eu sei que a covardia do Esteban me prejudicou muito, mas ele salvou a minha vida.

O Colucci suspirou e passou as mãos pelo rosto.

- Tem certeza disso?

- Sim.

- E você tem certeza que está pronto pra vê-lo, cãozinho eu não quero te ver mau, porque você acha que deve alguma coisa pra ele.

Okane negou com a cabeça e se aproximou do mais velho.

- Eu quero tentar, por favor. Eu preciso dar um encerramento nisso, amor.

Ficaram alguns minutos em silêncio, até Luka quebra-lo com um longo suspiro.

- No menor sinal de desconforto seu, eu tenho ponho de volta no carro e a gente vai embora.

O moreno riu e se jogou em cima do parceiro, o enchendo de beijinhos.

- Obrigado, eu te amo muito.

- Eu também te amo.

O Colucci sorriu e abraçou a cintura do amado.

- Você é o melhor.

- Eu sei!

O moreno riu.

- Metido.

- Eu amo o som da sua risada, quando você ri...tudo parece tão melhor. Você é um homem mais lindo desse mundo.

As bochechas do homem de cabelos cacheados ficaram vermelhinhas.

- Para. Como eu posso ser o homem mais lindo do mundo, se existe você?

Luka sorriu e fez carinho no rosto dele.

- Você é tão lindo, meu amor.

- Sou ?

- É! Eu amo os seus cachinhos.

O loiro puxa um cacho, vendo ele esticar e pular de volta para o lugar.

- Eu amo a sua risada alta. Amo o jeito como você é atrapalhado, suas quedas na calçada.

Okane ri.

- Amo como você tenta ser positivo.

- Eu tento.

- E é mais do que muitas pessoas conseguem.

A cada fala, Luka dava um beijo no rosto do moreno.

Okane segurou o rosto do loiro, e olhando no fundo dos olhos dele, o beijou. Um beijo cheio de amor, cheio de paixão...

Saudades!

Outros beijos mais foram dados, se tornando mais urgentes, a cada arfar, a cada toque. O moreno sentou no colo de Luka, que afastou seus lábios.

O loiro afundou o rosto no pescoço do tatuado, e tocou na cintura do parceiro por debaixo da blusa com cuidado, como se a pele quente e macia fosse feita de vidro.

Como se o próprio Okane fosse algo muito frágil e precioso. E para Luka, de fato, ele era!

Devagar, Luka os deitou na cama, ficando por cima.

- Oi.

O loiro sorriu.

- Oi.

O moreno sorriu de volta.

- Eu vou tirar sua camisa agora, eu posso?

- Por favor.

Luka fez!

Ele tirou a peça de roupa com a maior delicadeza.

- Bom.

- Bom!

Eles riram, a cada pausa entre os beijos, eram uma peça de roupa a menos, e muitas risadas.

Eram algo tão mágico, tão puro.

Quando Luka abaixou o quadril contra o do homem abaixo de si, Okane arregalou os olhos e gemeu, jogando a cabeça pra trás. Os dedos passando pelas costas do parceiro, buscando se ancorar.

Deus...só agora ele percebia, o quão saudoso estava desse contado. Beijar, claro que houveram beijos depois de tudo o que aconteceu. Mas qualquer contato mais íntimo, fazia o moreno recuar como um animalzinho assustado. Se sentir estranho e vulnerável, como se ele não fosse merecedor desses toques...

ou da pessoa que o tocava.

Mas Luka nunca o pressionou, nunca insistiu. Ele respeitava seus limites, e procurava evitar falar sobre. E Deus sabe, o quão grato Okane era, pelo simples fato de poder apenas deitar ao lado de Luka, ou se aconchegar nele no sofá.

Tinha seus amigos, Franco e Alma que o acolheram de braços abertos. Diego apesar de ser muito irritante, sempre o chamando de filhote e bebê do papai_ e francamente, Okane queria dar meia volta e sumir, quando ele fazia isso com ele. Principalmente na frente dos amigos_ era bem legal e disposto a ajudar. Roberta era...Roberta!

Sejamos sinceros, ela o que tratava melhor do que tratava o marido. Para a indignação do mesmo e a zero surpresa de todos_menos de Okane, ele ficou muito chocado._ Eram uma família bastante confusa e caótica, mas eu funcionava.

E agora ainda tinham as meninas, do que ele poderia ter a reclamar ? Ele nunca esteve melhor. Não precisavam de sexo para ter uma vida feliz e normal. Não! Mesmo que uma parte dele, em sua mente...seu corpo, quisessem muito. Mas ainda não estava preparado.

Bem, agora ele estava. E ele queria muito, e como queria.

- Não devíamos. É melhor parar. - A fala do Colucci era contraditório as suas ações. Seu quadril continuava a pressionar o do moreno, fazendo uma fricção gostosa.

- Não. - Diz o Bustamante, com urgência, passando os braços pelo pescoço e as costas do homem acima de si. - Por favor. Eu quero!

- Você tem mesmo certeza? - Luka pergunta. - Eu posso parar.

- Não ouse.

Luka balançou a cabeça, levando uma das mãos a bochecha esquerda do loiro, acariciando o lugar.

- Me diga quando for demais.

- Direi.

Não que precisasse, era só uma pergunta padrão. Luka sempre sabia quando era demais.

- Posso ? - Pergunta o loiro, colocando os polegares no elástica da box do parceiro. A única peça de roupa que ambos ainda tinham.

- S-sim.

Enquanto puxava a peça pra baixo, o Colucci distribuia beijinhos pelo pescoço do moreno.

- Lindo.

Quando procurou a buca do menor novamente, para um beijo urgente, Luka aproveitou para levar sua mão, sorrateiramente entre as pernas do moreno. Okane se segurou para não gritar, não podia acordar as meninas.

- Aa-ah.

Ele aproveitou para colocar mão dentro da box do loiro, que também gemeu baixinho.

- Uurg.

Era diferente de quando eram adolescentes, se agarrando urgentemente, fudendo na sala de Marcelo.

Não! Tudo estava diferente, era lento, cuidadoso. Não era sexo, eles não estavam fudendo. Cada toque era feito com cuidado, com apreciação.

Era...amor, eles estavam fazendo amor.

- Luka.

O moreno gemeu baixinho quando o parceiro deixou um singelo chupão atrás de sua orelha, sem parar de acaricia-lo lá em baixo.

- Cariño, eu ti amo mucho.

- Eu também, eu também. Luka, eu te amo demais.

Okane apalpava o corpo do Colucci, tentando encontrar uma âncora, enquanto o loiro tomava seu tempo, abrindo o parceiro.

Os suspiros do Bustamante, e as respirações de ambos, eram os únicos sons no quarto.

- Uu-uh.

As vezes, quando seus olhos se encontravam, eles sorriam e soltavam risadinhas. Beijinhos eram dados a todo momento.

- Luka, mi amor.

- Eu estou aqui bebê.

Deus, perdão. Mas sua mente não pode deixar de vagar para anos atrás. Aqueles homens não faziam ideia, ou se importavam, com a dor que o fizeram passar, o deixando longe de Luka. Lhe fazendo sentir como se não o merecesse, como se não fosse mais digno de seu amor.

Não mais! Nunca mais!

- Luka, Luka.

Ele recitava o nome do homem que amava, como uma verso de um poema arcaico e venerado. Como Homero proclamava a Ilíada com orgulho.

Com a mesma veemência que Platão alegava que Aquiles era o passivo da relação homoafetiva de Patroclus e Achilles.

Com a mesma paixão que os poetas declamavam para suas amadas.

- Luka.

- Estou aqui amor.

Quando não havia mais nada entre eles, Okane entrelaçou as pernas no quadril do Luka, que se moviam contra o seus, cada vez mais perto, cada vez mais fundo a cada movimento.

Mais, mais, maias, a cada estocada.

- Luka, ah Luka.

O moreno se agarrou a Luka, arranhando as costas dele. Ele queria gritar, queria o loiro mais perto, ainda estava pouco. Muito pouco! Buscou os lábios do loiro com urgência, com necessidade.

- Amor, mais, mais.

Ele não sabia o que queria, mas confiava em Luka para lhe dar.

- Eu sei bebê, eu sei.

Luka sempre sabia.

- Pelo amor se Dios, não me solta nunca mais.

- Eu não vou.

Okane sentia o sentimento de euforia dentro dele se expandir, fechou os olhos quando as lágrimas começaram a descer por seu rosto. Se entregando ao imenso prazer que sentia.

- L-Luka.

O loiro dá vários beijinhos no ombro do moreno, depois beijou as lágrimas dele.

- Bebê, eu te amo tanto.

- Amor, meu amor.

- Seu, eu sou seu cãozinho.

Durou horas, sempre no mesmo ritmo lento firme. Com muitos sussurros e gemidos, várias garantias e juras de amor, toques necessitados e carentes. Foi quente, doce...mágico. Okane tinha dificuldades de explicar e nomear.

Mas quem liga ? Podia chamar do que quiser.

Luka deitou ao lado do moreno, que sorria bobamente pra si. Ele continuou beijando o menor, o cansaço foi transformando os beijos em selinhos.

- Eu amo você! - Jura Okane, sorrindo entre lágrimas.

- Eu também te amo, meu guerreiro. Você sabe, estou muito orgulhoso de você.

O moreno deitou no peito do loiro, e o abraçou.

- Obrigado.

Luka beijou a testa do menor.

- Dorme bebê.

- Eu adoro quando você me chama de bebê.

- Você é o meu bebê.

- Mesmo com as meninas em nossa vida ?

- Você sempre vai ser o meu bebê.

- Gostei.

Eles riram, Luka começou a fazer carinho no cabelo e na cintura do parceiro. O silêncio se instalou no quarto.

Até Luka quebra-lo.

- Okane.

- Sim ?

O loiro se levantou, fazendo o outro homem reclamar da perda de calor. Colucci foi até closet, e voltou com as mãos atrás das costas e um grande sorriso.

- Fecha os olhos.

Confuso, o moreno fechou os olhos.

- Okay.

Luka sentou na beirada da cama, e segura mão do parceiro, colocando algo nela.

- Abre.

Quando o moreno abriu os olhos, eles se arregalaram com o que viram.

- Oh meu Deus...ai meu Deus.

Luka riu.

- Cãozinho, você aceitaria ter a honra, de adicionar Colucci no seu nome ?

- Muito humilde como sempre, mas eu aceito. E eu achei bem criativa as alianças.

Ambos riram.

- Eu sou o epicentro da humildade.

- Coloca essa porra de anel no meu dedo, Lukas.

O devolveu a caixinha e estendeu a mão, um grande sorriso no rosto, e a sessão de lágrimas estava de volta.


- Futuro Sr Colucci. - Diz Luka colocando o anel no dedo do amado.

- E você o Sr Bustamante. - Okane sorriu e fez o mesmo.

- Nunca!

- Lukaaaa.

O moreno faz um grande beicinho.

- Não, eu me recuso a abrir mão do meu sobrenome. Acostume-se bebê.

Os dois ficaram se encarando, numa disputa de olhares. Luka venceu!

- Tá.

- Ganhei.

Mas Okane não estava muito focado nisso. Ele ia se casar.

Meu Deus...ele iria se casar.

O cacheado pulou no colo do agora noivo, os jogando no chão.

- Mas que porra, Oscar.

- Eu vou me casar, ai meu Deus.

- Eu acabei de te pedir em casamento, então sim, você vai se casar.

O moreno riu e distribuiu vários beijinhos no rosto do noivo.

Era tão bom dizer isso.

- Noivo, noivo, noivo. Meu noivo, e agora de verdade. Com aliança em tudo.

O loiro sorriu vendo o amado sorrir. Para ele, não havia sorriso mais bonito no mundo.

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Okane se desperta de seus pensamentos, e coloca o leite quente por cima do leite em pó nas mamadeiras, quando estava tampando para agitar e levar para as pestinha tomarem, sentiu dois braços em volta da sua cintura.

- Buenos días, cãozinho.

Ele quase se derreteu ali mesmo.

- Bom dia meu príncipe.

Os sons de dois pares de pezinhos correndo, os braços do homem que ele amava em volta de si.

- Bum dia pa, bum dia papai.

Aquelas duas vozinhas cheias de amor e energia.

- Bom dia Barbie e Polly.

O moreno riu dos apelidos que o...noivo_ Deus, como era bom dizer isso sem ser de brincadeira_, havia dado as crianças.

- Bom dia baixinhas.

- Dedeira

- Dedeira.

O Cabarga sorriu.

- Meu Deus, o monstro da fome atacou vocês ?

- Siiiim.

Mais risadas.

- O monstro da fome eu não sei. Mas eu vou, muarrarrarra.

- AAAH.

- NÃOOO, SOCOOO PAPAI.

O moreno se permitiu rir, enquanto Luka corria atrás das gêmeas, as levando pra sala. Eram momentos assim, que Okane podia erguer a cabeça e dizer :

Pov Okane

Meu nome é Oscar Bustamante Colucci. Sim! Eu sou um sobrevivente! Eu lutei, e eu venci. Minhas filhas estão crescendo, e um di seremos só eu e o Luka novamente, como tudo começou.

Mas tudo bem, porque hoje...hoje posso dizer com toda a certeza.

Eu sou o homem mais feliz do mundo!

"O fim
é apenas o início...

_Ever After High_

* * *

Eu sei que vocês acham estranho o Okane passivo. E eu vou justificar do porque eu ter feito isso.

Ele foi abusado, usaram o corpo dele sem o consentimento dele, tomaram o controle e o deixaram impotente. Só o fato de ele se sentir seguro a fazer sexo novamente, já é uma grande coisa, agora o Okane conseguir que alguém o toque dessa maneira...é surreal, e um passo muito importante no relacionamento deles. A confiança dele no Luka, e a força de vontade do Okane e se dispor ao menos a a tentar. Pq elas tentaram algumas vezes, de varias formas. E essa é a primeira vez que eles conseguem depois de seis anos. Seis anos!

Vocês conseguem me entender? Eu também acho Okane passivo um pouco estranho, mas para o contesto dessa história, teve que acontecer.

Agora coisas aleatórias sobre esse capítulo. Usei alguns headcanons que vocês mandaram, não sei se notaram. Um deles é as gêmeas serem loiras como o Luka, e terem os olhos do Okane.

O cruzeiro do sul é uma referência a um ator que eu gosto muito, ele tem várias pintinhas nas costas e um conjunto delas formam o cruzeiro do sul, só mudando a posição.

O capítulo foi minimamente inspirado em um conto Wolfstar de uma releitura de Harry Potter. Da autora hpwhatifverse ; inclusive pra quem gosta de Harry Potter, eu recomendo. Ela está reescrevendo os livros e são simplesmente perfeitos.

Bem, eu espero que tenham gostado 😊 encerramos por aqui.

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