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Olhos Diferentes: Capítulo Quarenta

Avisos necessários, por favor leiam

Também haverá um salto de tempo aqui após a partida de Yoongi. Ou seja, o livro começa dois anos após a separação entre Yoongi e Jungkook.

Darei informações sobre as mudanças, para que vocês possam se atualizar:

Min Yoongi:
Idade: 18 anos.
Altura: 1,70 cm.
Peso: 52 quilos.

Jeon Jungkook:
Idade: 26 anos.
Altura: 1,80 (mantém)
Peso: 71 quilos (Aqui está uma mudança, Jungkook subiu de peso, mas talvez por causa de sua massa muscular, porque depois que Yoongi se foi, ele começou a malhar como um louco)

Alguns outros personagens:

Kim Taehyung: 20 anos

Kim Namjoon: 25 anos

Young Tiffanny: 26 anos

Filhos de JK (Sim, desculpe, mas é necessário)

Filho nº 1: Jeon Heejin: 3 anos.
Filho nº 2: Jeon Beomgyu: 2 anos.

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OJOS NEGROS | ϐοα ℓєιτυяα

𔘓 ‧₊˚ Capítulo quarenta


   Ele sorriu para mim como sempre fazia quando acordava comigo em seus braços.

— Bom dia, baby. — ele disse para mim e eu sorri alegremente enquanto me aconchegava em seu peito. — Como você dormiu? — perguntou-me e eu balancei a cabeça, sentindo suas mãos acariciando meus cabelos. — Hoje eu trabalho o dia todo, não vou poder almoçar com você, meu menino, me desculpe. — eu não me importava, a única coisa que me importava era que ele estava ali, comigo, me abraçando e me beijando como fazia todas as manhãs, nu debaixo dos lençóis e sorrindo para mim com arrogância e malícia ao me olhar por baixo das cobertas. — Eu te amo. — sorri como o maior idiota do mundo, porque eu estava completamente e totalmente feliz em seus braços.

Pisquei e de repente algo mudou, não sei o quê, mas algo não estava certo. Aí bateram na porta, mas ele ficou olhando pra mim e bateram de novo…

— Hey, baby. — eu ouvi uma voz feminina falando comigo em inglês à distância, e bem na frente dos meus olhos, ele desapareceu. Foi apenas um sonho.

Eu lentamente abri meus olhos e vi a escuridão do meu quarto cercando cada parede. Claro, meu quarto por um ano e meio. Suspirei enquanto me espreguiçava um pouco. Por que eu estava tendo esse tipo de sonho depois de tanto tempo? Inferno, eu estaria de mau humor naquele dia, disso tinha certeza, porque sempre que sonhava com ele, sentia ódio por tudo o que estava me incomodando.

Então bateram na porta novamente.

— O que foi Barbie? — murmurei, e então a porta se abriu suavemente.

— Sinto muito, mas já são oito, você disse que iríamos tomar café da manhã com Nam e Tae. — disse ela, tão loira quanto no primeiro dia em que a conheci, Tiffany.

Quem diria que ela se tornaria minha amiga tão rapidamente e até moraria em seu lindo e aconchegante apartamento seis meses depois de conhecê-la. Para falar a verdade, ela havia me salvado de viver no inferno, porque os dormitórios da faculdade eram um pesadelo pior do que o que eu tinha acabado de ter, porque era assim, sonhar com ele era classificado como um pesadelo para mim.

Voltando ao tema. Honestamente, não era o fato de dormir nos dormitórios que eu não gostava, era o fato de ter que dividir o quarto com um cara que eu nem conhecia. Isso me causou sentimentos tão ruins quanto aquele sonho.

Porra, eu tinha que deixar isso passar de uma vez por todas ou então ficaria chateado o dia todo.

— Droga de sonho. — murmurei e me levantei enquanto Barbie me espiava da porta em seu roupão rosa suave.

Voltando ao assunto da mudança. Fiquei até tentando contar a Nam e Tae sobre ir morar com eles, claro que fiquei tentado. Porque, francamente, a ideia de entrar em seu ninho de amor não me excitava muito e, além disso, seu apartamento era um pouco longe da minha faculdade.

— Ei, baby. — ela disse para mim e lhe dei um olhar de soslaio. — Deus, se olhares pudessem matar…

Engraçado, sim, eu sabia que era. Era paradoxal e um tanto assustador que ela também me chamasse assim, assim como ele. Eu havia tentado de tudo para fazê-la desistir, porém, ela era teimosa como nenhuma outra.

— Você sabe que eu odeio quando você me chama assim. — lhe disse e ela apenas olhou para mim com os braços cruzados.

— Você odeia muitas coisas, além disso, não entendo por quê. — me repreendeu.

Claro que não entendia, minha história com aquela pessoa era como um tabu para mim, nem mesmo Tae ou Nam podiam falar nada sobre ele sem que eu fizesse caretas ou saísse o mais rápido possível para não ouvir mais.

— Sério, baby, você não vai me dizer nada? — questionou.

Era oficial, eu odiava a tão alardeada intuição feminina de que todos falavam, porque aquela mulher a tinha ao máximo.

— Eu não sei do que você está falando. — respondi enquanto caminhava em direção ao banheiro e embora parecesse surpreendente, ela foi atrás de mim; desde então, eu já estava curado do susto de suas ocorrências.

Ela era uma mulher espontânea, não havia ninguém como ela, sempre sorria e sua risada me fazia rir. Talvez por isso fosse minha amiga, porque depois do que aconteceu minha boca selou e mesmo assim ela conseguiu me fazer rir na hora.

Eu lhe olhei.

— Então?

— Preciso fazer xixi e tomar banho. — respondi, e ela, como se não fosse nada, disse:

— Então vá em frente.

Eu ri, não pude evitar, virei-lhe as costas e sem mais delongas, comecei a urinar, pois o pudor não existia nela.

— Ei, baby. — disse novamente. — Eu estava pensando…

— Oh no. — provoquei e ela olhou para mim, não a vi, porém um sorriso surgiu em meus lábios.

Arrumei minhas roupas e me virei para olhá-la.

— Estou falando sério. — retrucou, enquanto eu lavava minhas mãos e olhava para ela no espelho.

— Estou ouvindo.

— Estou farta de medicina forense. — disse sem mais delongas, porque sim, por incrível que pareça, aquela mulher doce, engraçada, espirituosa e às vezes louca estava estudando medicina forense. Talvez esse tipo de profissão fosse mais adequado para mim do que para ela. A Barbie vivia em um mundo todo rosa pastel, enquanto eu poderia dizer que o preto se tornou minha cor favorita. As pessoas até olhavam para nós quando nos viam juntos, porque definitivamente éramos uma combinação interessante.

— Você só tem mais dois anos, Barbie. — lhe disse, e ela rosnou.

— Eu realmente odeio isso.

— E o que você vai fazer, abandonar? — brinquei, mas imediatamente me arrependi, porque sugerir algo para a espontânea Tiffany Young era perigoso. — Não me escute.

— Mas se você me deu uma ideia incrível…

— Você não pode jogar seus estudos no lixo assim, Barbie. — avisei, virando-me para olhá-la seriamente.

— Só vai demorar um pouco, não é como se eu não fosse terminar, então eu vou. — murmurou. — Eventualmente.

— Você está louca? Você está prestes a se formar. — a lembrei.

— Bem, que pena. — assegurou.

— Tiff. — eu disse, olhando para ela com firmeza. — É o seu sonho.

— Você é sempre muito sério e disciplinado, baby, você se preocupa demais com tudo. — me disse e é claro que eu estava preocupado, a outra metade dos meus estudos era paga pelo Sr. Jeon e eu não estava me referindo ao idiota, eu estava falando sobre o velho Jeon.

Suspirei e massageando minha testa, murmurei:

— Não seja louca.

— Será apenas uma mudança para melhor. — me disse. — Às vezes as mudanças são boas. — acrescentou.

Claro que acreditei, porém, haviam mudanças que tornavam sua vida miserável, como a minha. Claro, eu não podia dizer isso a ela.

— Baby, eu quero tentar algo novo. — me explicou. — Como arte ou pintura, decoração, sei lá, a universidade de Tae tem muitas opções e está bem aqui.

Oh, então isso era coisa do outro maluco. Claro que isso explicava tudo, porque um maníaco não bastava, não, claro que não, eu tinha dois e o pior de tudo, não conseguia viver sem eles. Suspirei. Felizmente, eu também tinha Nam do meu lado, ele foi a voz da razão muitas vezes.

— Parece bom para mim, na verdade. — disse Nam quando a Barbie contou a ele sobre isso.

— O que?! — exclamei. — Todo mundo ficou louco?! Perdeu um parafuso?!

— Yoon, não grite, tá todo mundo olhando pra gente. — ah, claro, agora o Tae ficou envergonhado com uma coisa dessas, mas ele não sentiu vergonha nenhuma uma semana atrás, quando começou a tirar a roupa no meio de uma festa no campus de Harvard.

Resumindo, a América tinha enlouquecido meu amigo, que por sinal já estava meio louco da cabeça quando chegou. De repente, Nam riu e meus dois amigos, a Barbie e o maluco com o cabelo tingido de cores diferentes todo mês, olharam para mim.

Olhei para eles em silêncio, enquanto Tae levantava uma das sobrancelhas.

— Eu disse isso em voz alta, certo? — murmurei.

— Você acha? — Tae, que pintou o cabelo de azul naquele mês, me perguntou.

— Mas não é minha culpa, é sua, esse monte de cores que você põe no cabelo te deixa cada vez pior. — eu disse a ele.

— Bem, você nunca fez nada para si mesmo e já está mais chateado do que eu. — negou.

— O que? — rosnei. — Isso não é verdade.

— É claro que é verdade! Olhe para o seu cabelo, suas roupas e suas unhas, eles são completamente pretos, você é emo agora? Caramba, um médico emo, assustador, eu não confiaria minha saúde a um cara assim. — eu mataria ele, o que tinha de errado em pintar as unhas também, preto era ótimo, combinava com minha alma. Porra, isso soou muito emo.

E para finalizar, eu havia dito aquilo em voz alta, eu e minha boca sem filtros. No final, acabei rindo com eles e fazendo piadas sobre meu eu interior obscuro. Oh, Deus, meus amigos eram únicos. Embora, é claro, eles tivessem que ser meus amigos para serem diferentes.

━━━━━━━ ⟡ ━━━━━━━

Minha cabeça doía, talvez por passar tantas horas grudado no computador trabalhando. No entanto, era meu trabalho e minha responsabilidade.

Olhei as horas, oito e um da noite, deixei o computador de lado e saí do meu escritório em busca da minha única razão de viver.

Bati na porta do quarto e esperei.

— Com licença. — sussurrei, e imediatamente a vi.

— Papai! — Heejin disse, pulando da cama animada.

Sorri ao entrar no quarto; Olhei para a outra cama do outro lado do cômodo, onde dormia meu segundo filho, Beomgyu, de apenas dois anos, meu sucessor, ele era a segunda criança mais doce e inocente que já conheci, porque a primeira era meu baby, aquele que tinha partido, aquele que eu mesmo havia perdido por minha própria estupidez e isso já fazia dois anos.

— Papai! Papai! — minha princesa gritou, chamando minha atenção e me trazendo de volta à realidade.

— Não grite, seu irmão está dormindo. — lhe disse enquanto a carregava para a cama, olhei para a babá e perguntei a ela: — E Jieun?

— Ela não veio, senhor. — disse ela.

Suspirei pensativo enquanto olhava para minha filha. Jieun não esteve com eles ultimamente, pode-se dizer que eu via meus filhos mais do que ela e ficava curioso, pois era ela quem morava com eles.

— Deite-se, princesa. — sussurrei. Olhei de novo para a mulher e lhe disse: — Você pode ir embora, eu fico com ela até ela dormir.

A mulher assentiu e saiu em silêncio. Sorri para minha menina, enquanto acariciava seus cabelos negros.

— Me conte uma história, papai. — ela me pediu, e então eu ri, porque minha filha tinha um gosto peculiar pelas histórias mais estranhas que existem, porque se contasse uma sobre princesas e príncipes, ela diria que eram chatos, e se contasse a ela sobre Pinóquio ou alguma fantasia, ela me dizia que não eram reais, dragões, impossíveis, caramba, era muito difícil.

— Uma história. — murmurei, enquanto me sentava ao lado dela. Para falar a verdade, eram mais histórias do que realmente contos, porém, disfarcei um pouco para não ficarem tão grosseiras e inoportunas. — Deixa eu pensar...

— Sem princesas. — ela me disse.

— Sem princesas. — apoiei, sorrindo para ela. — Eu entendi. — disse e ela se moveu animadamente. — Essa é sobre uma criança prodígio. — a vi piscar confusa.

— Uma criança? — me pergunto.

— Prodígio. — repeti. — São crianças especiais, com qualidades únicas que os tornam incríveis em alguma coisa.

— Oh. — ela sussurrou. — E no que ele era bom, papai?

Eu sorri, porque a criança na minha cabeça era excepcional em tudo e quando eu disse isso para minha filha, ela sorriu também.

— Ele podia contar histórias fantásticas, sabe? E diria palavras estranhas para você, como microorganismos e coisas assim.

— Micro... o quê? — minha princesa me perguntou novamente.

— Microorganismos. — eu disse. — São seres minúsculos, tão, tão pequenos que seus olhos não podem vê-los.

— Waaa. — minha menina parecia fascinada e sempre que eu contava a ela algo sobre ele, acontecia exatamente a mesma coisa.

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Não. — balancei a cabeça imediatamente. — Não vou apostar nada com você.

— Medroso. — Tae era o mais insuportável dos provocadores.

— Não é medo. — assegurei, mas os olhares dos meus três amigos pareciam duvidar da minha palavra.

— Então diga sim, você tinge o cabelo e eu deixo essa cor até desbotar completamente, não vou ao salão por meses, juro. — ele me disse.

— Não jure, eu odeio isso e você sabe muito bem. — resmunguei, olhando pela janela do café onde nós quatro estávamos.

— Medroso. — Tae cantarolou com um sorriso insuportavelmente zombeteiro.

— Não é medo, eu já disse a você. — rebati.

— Então pinte o cabelo. — ele me disse. — E se depois de um mês você quiser voltar ao seu preto sem graça, faça isso.

— Não é sem graça. — rosnei.

— Você sempre usa preto. — me disse.

— O que? — falei indignado.

— É horrível. — acrescentou.

— Não estou fazendo isso por você. — respondi.

— Eu sei, você faz isso por causa...

— Calado! — gritei sem perceber e senti os olhares de todas as pessoas ao nosso redor em mim. — Vou ao banheiro. — murmurei e sem olhar para eles me levantei.

Eu sabia que estava fugindo, o banheiro era apenas uma desculpa para me esconder. Andei pelo local até chegar à zona de serviço, entrei e com passos rápidos entrei num cubículo, fechei a porta e sentei-me em silêncio.

Mas o silêncio era só do lado de fora, porque dentro de mim havia gritos, risos, vozes fugazes que me faziam lembrar de todo aquele passado que até de vez em quando me atormentava. Palavras vazias de uma pessoa ainda mais vazia, porque não poderia haver sentimentos em uma pessoa que mentiu na minha cara repetidas vezes.

Cerrei os punhos e senti meus olhos marejados. Droga, desde que acordei eu sabia que esse dia seria horrível. Aquele sonho foi apenas uma premonição do meu dia ruim. Fechei os olhos e senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto, limpei-a imediatamente, não estava ali para sentimentalismos ou lembranças desnecessárias. Eu havia prometido a mim mesmo e essa foi a última promessa que fiz, nunca mais acreditaria cegamente nas palavras das pessoas, mas acima de tudo, prometi a mim mesmo superar isso.

Suspirei profundamente, quando abri meus olhos novamente. Não voltaria a ser fraco, havia aprendido a ser forte nesses dois anos, a lutar por mim, a pensar com a cabeça fria e não com o coração, porque foi isso que quase me destruiu há dois anos. Ou foi porque eu tinha confiado cegamente? Não, não foi só isso, porque todos mentiram para mim, não foi só por causa da minha ingenuidade, foi porque eles decidiram me trair antes de me dizer a verdade.

Eu havia confiado no que pensava ser minha família, minha nova família. No entanto, não entendi naquele momento que eu realmente era uma criança desprovida de afeto pelo mundo inteiro e que ao primeiro sinal de bondade, eu caí de cara no chão diante dela. Seokjin, Hoseok e ele, eles, mais do que qualquer outro, cravaram uma adaga em meu coração e me observaram sangrando de longe, apenas ficaram ali me olhando despencar para a verdade. Fizeram algo para me ajudar? Se o fizeram, eu não os vi, porque a única mão que vi estendida na minha frente quando eu estava precisando, tinha sido a mão de Nam.

Contudo, eu sabia, sem eles eu não estaria onde estou, meus verdadeiros amigos, meus sonhos, meu futuro, ele havia me dado tudo, porém, havia levado um pedaço enorme do meu coração, deixando comigo apenas o que não servia mais. Agora quem se sentia vazio era eu.

De repente, ouvi passos se aproximando e batidas na porta do meu cubículo.

— Por que você se trancou no banheiro? — Nam me questionou e eu não pude evitar, eu sorri.

— Eu vou é embora. — disse. — Não dá mais para se aliviar em paz. — soltei rindo e ele também.

— Esperamos você lá fora, Yoon. — me disse, e ouvi a sola de seus sapatos voltar para o lugar de onde veio.

Suspirei pesadamente enquanto olhava para minhas mãos.

— Acho que deveria estar feliz que as coisas acabaram assim. — pensei enquanto me levantava para sair. — Se Hoseok não tivesse me levado com ele quando me encontrou desmaiado na neve, talvez eu estivesse morto.

— Bem, você está certo sobre isso. — me virei e parado na porta da frente estava Tae olhando para mim com carinho. — Sabe? Recentemente, falei com ele por meio de mensagens.

— Com Hoseok? — pisquei e vendo que eu não falaria mais nada, meu amigo veio até mim com aquele ar extravagante, porque bom, meu amigo estudava design de moda, tinha que ser extravagante, né?

Ele sorriu para mim; caramba, meu avô dizia que uns nascem lindos, mas outros se fazem e meu amigo era um deles, porque resumindo, o homem na minha frente não era nada daquele menino magricela e sem graça que eu vi pela primeira vez. O Tae se tornou aquele tipo de cara que chamava atenção só de vê-lo passar na rua. Embora, claro, talvez isso também fosse culpa de Nam, porque se ver um deles sozinho era incrível, vê-los juntos e de mãos dadas era impressionante.

— Você quer saber o que ele me disse? — me perguntou, agora parado a apenas alguns centímetros do meu rosto.

— O que ele disse? — perguntei.

Tae suspirou e se virou para se olhar no espelho, olhou para mim através dele e sorrindo, falou:

— Conversamos muito, sobre muitas coisas, principalmente sobre ele e eu.

Balancei a cabeça com simpatia.

— Inevitavelmente chegou a um ponto em que começamos a falar de Seokjin. — ele acrescentou com um suspiro e sua expressão se suavizou um pouco. — Eu sinto tanto a falta dele. — sussurrou enquanto seus olhos se voltavam para o chão do banheiro.

— Por que você não o procura? — perguntei-lhe.

— Porque ainda é muito cedo para suspender sua punição. — respondeu.

— Mas você também está se punindo, Tae. — lhe disse.

— Ele fez algo terrível, ele merece o castigo. — ele me disse com as sobrancelhas franzidas.

De repente calei-me e no meio do silêncio lembrei-me das palavras do velho Sr. Jeon.

— Tae, você se lembra quando o Sr. Jeon entrou em contato comigo? — perguntei-lhe.

— Sim, claro, foi uma semana depois que você chegou aqui, certo? — ele lembrou.

— Foi logo depois do meu vestibular. — expliquei. — Eu estava prestes a desligar quando Nam me disse que era ele no telefone, mas então me lembrei de algo que aquele homem havia me dito há algum tempo.

— O que? — me perguntou.

— Ele me disse que meu pai havia pedido a ele para cuidar de mim. — disse e meu amigo pareceu surpreso. — Então eu conversei com ele e ele me disse que pagaria o resto da minha bolsa universitária e até as minhas despesas, e então ele me disse outra coisa. — olhei para Tae e enquanto lembrava de cada palavra do mais velho, disse. — Ele falou que Kim Seokjin não era mais meu tutor legal, que agora ele era, ele me disse que fez isso porque Kim o pediu.

— Suponho que ele sabia que você precisaria da assinatura dele para certas coisas. — Tae me disse e eu assenti novamente.

— Seokjin sabia que eu não queria vê-lo, então ele deu poder ao Sr. Jeon e incidentalmente o informou de tudo o que aconteceu. — eu disse. — Ele me disse que estava tudo bem eu ficar com raiva de seu neto, mas que os funcionários dele não tiveram escolha, foram treinados e educados para obedecer ordens e se tivessem desobedecido uma ordem do neto, teriam morrido, faz parte de ser membro do clã, é isso que ele me disse.

— Essa é a maior besteira que eu já ouvi. — Tae rosnou.

— Eu também pensei isso, mas depois… — fiquei calado pensando. — Depois ele disse que a culpa era dele que o neto não sabia amar e que ele tinha agido tão mal, que ele tinha ensinado tudo a ele exceto amar. — ri negando e balancei a cabeça. — Fiquei com raiva e disse a ele que aquilo era estúpido, mas ele me disse que estava tudo bem eu ficar com raiva dele, mas quando o tempo passasse, eu consideraria isso novamente e se possível, o perdoaria, porque seu neto me amava de uma forma estranha, mas afinal ele me amava. — olhei para o meu amigo e com uma voz doce, e um sorriso, lhe falei. — Então eu vou pegar as palavras dele e dizer para você. — ele riu. — Quando você achar o momento, procure-o e perdoe-o.

Tae olhou para mim e em seus olhos eu vi terror, medo puro e claro.

— Tenho o seu telefone de novo, Hoseok me deu quando eu disse a ele que no meio do meu estado de raiva eu ​​tinha me livrado de todos os contatos, mas... — ele me confessou. — Não posso fazer isso, já tentei mil vezes, mas não me atrevo, fui e simplesmente o deixei, fiquei furioso com o que você me disse.

— Eu sei, eu entendo. — lhe disse. — Eu também fiquei furioso, ainda estou, mas se quiser posso ligar para ele, falo com ele, o que me diz?

Os olhos de Tae brilharam.

— Você faria isso? — me pergunto.

— Claro, você sabe que eu faria qualquer coisa por você. — respondi e sem mais delongas, ele me abraçou.

— Obrigado. — sussurrou em meu ouvido, mas meu peito estava batendo tão rápido que parecia que iria pular para fora do meu peito. Eu estava nervoso porque, honestamente, ainda estava furioso com Seokjin, mas também sentia falta dele e de suas risadas escandalosas.

[   Obrigada pela leitura  ꨄ  ]

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