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Capítulo Dezesseis

OJOS NEGROS | ϐοα ℓєιτυяα

𔘓 ‧₊˚ Capítulo dezesseis


   Para dizer a verdade, eu não me lembrava da senhorita Lee dessa maneira. Certamente tão pouco podia dizer que me lembrava muito dela, especialmente quando só tinha a visto algumas poucas vezes com seu irmão mais velho, o falecido líder dos Lee. Porém a senhorita era todo e quase tão interessante como Seokjin tinha me assegurado. Parecia astuta, elegante e de alguma maneira, confiante demais para o meu gosto. Destilava segurança por cada poro de sua pele. Eu podia ver, eu sabia. Por que? Pois era porque seu olhar arrogante e essa postura erguida eu já tinha visto antes, em mim mesmo.

Me sorriu dissimulada sem afastar seus olhos de mim. Um sorriso tão sutil que apenas tinha sido detectada nos cantos de seus lábios.

— Tenho que confessar que sua ligação me trouxe bastante surpresa. — me disse, sentada comodamente sobre um sofá duplo a minha frente.

Inalei profundamente e simplesmente assenti com minha cabeça em silêncio, para segundos depois, dizer:

— Tinha curiosidade para te conhecer pessoalmente.

Desta vez, seus lábios me mostraram um sorriso mais amplo.

— Pensei que meu querido tio político não tinha o convencido. — me respondeu. — Ou foi isso que ele me disse quando falei com ele há uns dias.

— Pois eu também devo confessar que seu tio tem um poder de convencimento até que bom. — completei.

De novo, a senhorita Lee me olhou fixamente e silenciosamente nos olhos. Estava me estudando, maldita mulher. Acreditava que poderia me olhar como se fosse um porquinho da índia ou algo do estilo? Meu cenho se franziu involuntariamente e seu olhar se afastou de mim em seguida. Bom, não podia esperar menos de uma mulher que tinha vivido no mundo da máfia por tanto tempo.

Odiava esse pensamento machista, porém conhecia a realidade a respeito das mulheres de todos os clãs, sem importar de qual fossem. Uma mulher nesse mundo devia ser cautelosa, ou do contrário terminaria de baixo da terra rapidamente. Quer dizer, só as mulheres mais inteligentes sobreviviam, e não só elas, essa lei também se aplicava aos homens. Era como viver na selva, só os mais fortes sobreviviam.

— Sem dúvida meu querido tio já te ofereceu algo impossível de se rejeitar. — disse de novo a senhorita Lee, mais uma vez me olhando nos olhos, me dando um claro indício de que isso do que ela falava não era precisamente ela.

— Isso mesmo. — confirmei, porque teria que ser mentiroso nesse aspecto? Quanto mais honesto e claro eu fosse com ela, melhor. — De fato, me ofereceu o controle de todo o seu clã.

A mulher á minha frente, abriu seus olhos em absoluta surpresa, a qual desapareceu em um rápido piscar. Nossa, realmente era boa escondendo suas emoções, as quais tinham sido vistas só por uns instantes. Porém para um observador como eu, seu assombro foi fácil de detectar.

— O que você acha da ideia, senhorita Lee? E por favor, seja honesta. — disse, pois minha próxima pergunta dependia de sua resposta, e inclusive minha decisão para continuar com a sugestão de Seokjin.

Ela olhou para a porta e com um suave movimento de mãos, ordenou que seus dois guarda costas nos deixassem a sós. Então, quando a porta se fechou e só ficamos ela e eu, falou.

— É claro que meu queridissimo tio quer assegurar a união dos clãs com semelhante oferta. — ela se calou um segundo, porém o dissimulado rancor ao pronuncia-las foi evidente. — Me surpreendeu, confesso, mas me surpreende mais que você esteja considerando. — colocou seus dedos delicadamente sobre seu queixo ainda sem afastar seus olhos de meus rosto e pensativa, completou. — Você é consciente do risco se tomasse o lugar do meu irmão? — mulher inteligente, sem dúvidas, mas também tinha me confirmado minhas suspeitas a respeito da estranha e repentina morte do líder do clã Lee. Porém como era de se esperar e como uma completa profissional no assunto da distração, completou. — Os homens do clã não obedeceriam a ninguém que não pertencesse a está família, se o senhor aceitar, teria que arrumar uma mão direita, um homem que respeite suas decisões e que as façam serem cumpridas, porque nesta casa ninguém obedeceria ao senhor, senhor Jeon, eles só seguem ordens de um Lee ou do meu tio político e desgraçadamente, a única Lee viva sou eu, isso só te deixa uma opção, meu adorado tio.

Mulher inteligente, de novo o confirmava, tinha acertado bem em cheio e pensava exatamente o mesmo que eu. Porém, duas cabeças pensavam melhor que uma e Seokjin, para dizer a verdade, era portador de uma mente louca. Sorri ao pensar na sugestão do meu amigo, ao mesmo tempo, que cruzando minhas pernas para me acomodar melhor no sofá, disse:

— Eu sei, mas como a senhorita acabou de dizer, tenho duas opções e honestamente, ele é minha segunda opção.

Agora, seu rosto era um poema, parecia impactada, incrédula e quase, quase agoniada de que ele estivesse falando sério.

— Isso...

Nossa, tinha a deixado sem palavras! Sorri sem poder evitar, pois seu aspecto relaxado, composto e controlado, tinha desaparecido rapidamente e agora só sobrava uma mulher surpresa e incrédula.

— Não acredita em mim, senhorita Lee? — ela me olhou, com seus olhos escuros ainda refletindo perplexidade.

— Seria impossível. — sussurrou sem tirar seu olhar do meu.

— Falamos de negócios, senhorita Lee. — disse com total calma e então, a vi se recompor rapidamente. Se ergueu de novo e seus olhos surpresos, agora pareciam brilhantes e emocionados.

— Estou te ouvindo.

— Te ofereço ser minha mão direita uma vez que nosso casamento arranjado se leve a cabo. — disse. — Claro, até que nosso primeiro filho homem tome seu lugar, ainda que claramente isso levará muitos anos.

Incrível, o que via em suas bochechas, era um sorriso?

— Leia isto, senhorita Lee. — disse de novo, vendo a oportunidade de deixar as coisas em claro. Assim, deslizei um portfólio sobre a mesa em frente à ambos. Ela o olhou e rapidamente o pegou para examina-lo. Agora seus olhos refletiam algo mais, interesse, seriedade e inclusive astúcia. Seus olhos brilhavam, mas agora de uma maneira diferente. A vi lê página por página com extrema atenção.

— Não seria melhor chamar o seu advogado para que faça uma revisão? — comentei, porém ela me olhou de novo, desta vez com um quê de arrogância pintado em seu rosto.

— Não é necessário. — me respondeu voltando sua atenção de novo ao papéis.

— Ah, não? — questionei com um quê de deboche pela arrogância que segundos antes ela tinha me mostrado.

— Não. — me respondeu novamente. — Eu sou minha própria advogada.

Pisquei agora divertido. Ela desviou seus olhos dos papéis e com a voz comedida, me disse:

— Seu amigo não Ihe disse?

— Quem? — perguntei.

— Kim Seokjin. — me respondeu. — Nos conhecemos na universidade onde nós dois estudamos, ainda que talvez já tenha esquecido, isso faz muitos anos, éramos muito jovens e...

— Um momento... — falei. — Meu amigo e...?

Não pude continuar, pois era claro demais o que acontecia, ou melhor dizendo, o que tinha acontecido. Ela me olhava, agora com uma sobrancelha arqueada para cima em sinal de deboche.

— Há algum problema com isso? — me disse.

— Não, nenhum. — respondi em seguida, para ver ela levar seus olhos para os papéis mais uma vez. Mas enquanto ela lia, minha cabeça não parava de pensar em meu maldito amigo. Maldito filho da puta! O quanto que custava me dizer que já tinha dormido com minha possível quase futura esposa?! Respirei profundamente enquanto pensava no que diria, até que então, ela falou de novo:

— Inseminação artificial? — riu, era a primeira vez que a via rir e devo admitir que ela ficava mais jovem quando fazia isso.

— O que? Prefere a forma tradicional, senhorita Lee? — disse também sorrindo, talvez descarado demais. Porém ela parecia levar como uma piada. Negou com a cabeça e ainda sorrindo, me disse:

— Não, assim está bem, francamente não acho que nosso matrimônio vai ser tão íntimo.

Mulher sábia, diabos, ela me agradava.

— Bom. — disse enquanto me colocava de pé. — Lhe deixarei com os documentos para que os revise, no final das folhas vários números para ligar se desejar conversar sobre qualquer cláusula do acordo, também nos reuniremos logo para trazer o contrato nupcial para que o revise.

Ela se colocou de pé e fazendo uma reverência respeitosa, me disse:

— O que dirá ao meu querido tio?

Me virei para olha-la, ao descobrir então que sua voz tinha saído desdenhosa e sem filtros. Ao se dar conta disso, me olhou nervosa; eu sorri e enquanto caminhava para a saída, a disse:

— Não tenho intenção de tratar nada com ele, ele não me interessa, não falarei com impostores tendo a oportunidade de conversar com a verdadeira herdeira do clã Lee.

A vi me oferecer o sorriso mais honesto e transparente, ao mesmo tempo que a descobria respirando profundamente em silêncio.

— Obrigada, senhor Jeon, meu irmão tinha razão.

Pisquei.

— Sobre o que? — perguntei.

— Sobre o senhor, é um homem inteligente.

Sorri de novo, mais uma vez pegando o caminho até a saída.

— Que tenha boa tarde, senhorita Lee. — disse, mas não sem antes escutar ela me responder.

— O mesmo para o senhor, senhor Jeon, ainda que logo seria a senhora Jeon.

━━━━━━━ ⟡ ━━━━━━━

Ao acordar, o relógio marcava três e cinco da tarde e claro que o senhor Jungkook não estava comigo na cama. Tinha ido embora e sequer tinha me acordado para se despedir. O quão horrível era isso? Desde agora já me sentia como se fosse o outro.

Me levantei irritado, tomei banho e me vesti com a primeira coisa que peguei do guarda roupas que tinha do lado do banheiro. Deus, não queria pensar no quão certo que tinha sido a peça de roupa que eu tinha pego e muito menos queria pensar no monte de peças aparentemente sob medida que tinha do lado do outro monte de roupas. Porque se o fazia, me daria conta de que era roupa para ambos, para o sexy homem que tinha me comprado a casa na qual agora me encontrava e para mim.

Inferno, já tinha pensado e já tinha me dado conta disso. Ao sair do banheiro, olhei um pouco mais aquele enorme quarto onde estava toda a roupa. Deslizei meus dedos pelos casacos de marca que definitivamente ficariam grandes demais em mim. Sim, não havia dúvidas, essa roupa não estava ali para mim, era para ele.

Olhei para o outro lado do quarto, onde tinha as roupas mais do meu tamanho, e com um nó na garganta, observei tudo. Então, escutei que alguém entrava pela porta do quarto.

— Yoongi. — me chamaram e estava certo de que era a voz do senhor Seokjin.

Correndo, sai do guarda roupas e realmente, era ele.

— Oh, Yooni. — me disse de novo sorrindo como sempre fazia.

— Senhor Seokjin? Não quero soar mal educado, mas o que o senhor faz aqui? — disse.

— Bom, você vai ver, Jungkook me pediu que viesse para que te fizesse algo para comer e...

— O que? — disse incrédulo e completamente envergonhado, não só porque o senhor Seokjin estivesse ali para fazer comida para mim, quando eu podia fazer eu mesmo sem problemas, se não porque sua presença nessa casa me fazia me dar conta de que ele já sabia sobre o que tinha ocorrido com o senhor Jungkook e comigo.

Então, senti meu rosto completamente vermelho e estava absolutamente certo de que parecia um maldito tomate. Deus, não podia ser mais óbvio e sentir mais pena? Porque sim, estava certo de que meu rosto era uma esfera de fogo andante. Alguém me enterra. Oh, mas não! Claro! A coisa não terminava ali. O olhar e a expressão do senhor Seokjin eram tão transparentes nesse momento, que certamente poderia dizer que ele podia ver através de mim como se estivesse com luxo de detalhes tudo o que o senhor Jungkook tinha me feito essa noite.

— Eh, Yooni. — sussurrou.

Escondi meu rosto com minhas mãos e completamente envergonhado, sussurrei:

— Sinto muito.

— O que? Por que está se desculpando? — me perguntou, mas nem em um milhão de anos o diria o que se passava por minha cabeça.

Mas então, quando acreditei que minha pena não poderia ser maior, a porta do quarto se abriu de novo e por ela entraram o senhor sádico e o senhor Hoseok.

— Oh, você acordou. — me disse o senhor Hoseok com um sorriso que descaradamente me fazia me dar conta de que eles também sabiam.

Mas claro, faltava a cereja do bolo.

— Hey, pirralho, você pode caminhar ou o Jeon foi muito bruto ontem a noite?

Sim, esse tinha sido o senhor sádico em pessoa e com o sorriso mais malévolo que alguma vez eu já tinha o visto. Seria demais dizer que eu corri para o banheiro e me tranquei ali em seguida. Deus, não queria nem pensar em quantos mais saberiam sobre minha aventura com o senhor Jungkook. Por que eu era, eu era a aventura do senhor Jungkook.

Mas eu realmente me arrependia? Enquanto pensava nisso, escutava o golpe na porta e a voz do senhor Seokjin me chamando sem parar, ao mesmo tempo que escutava a voz do senhor Jimin rindo a gargalhadas. Maldito cara sádico. O que tem de beleza, tem de malvado.

[   Obrigada pela leitura  ꨄ  ]

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