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37 - A Deusa da Cerveja

Harumi

Sabe o que é mais difícil do que amar e não ser correspondida? Amar, não ser correspondida e o seu amor amar outra pessoa. É frustrante.
Senhor Chuuya era extremamente discreto com sua vida pessoal, mas desde aquele dia parecia estar mais "feliz" se assim posso dizer. Menos irritado talvez.

Era incrível o quanto eu era praticamente invisível para o Senhor Chuuya. De novo preenchendo relatórios entediantes e pensando na Sachiko se divertindo com o corpinho magro do Senhor Chuuya. Quando minha linha de pensamento foi interrompida por uma ligação.

-Ah. Número desconhecido... Alô?

Do outro lado da linha era o bonitão daquele dia.

-Oi, é o Kunikida, lembra de mim?

-Ah, sim, claro do outro dia na praça não é?

-Sim... você estaria livre daqui uns 30 minutos?

-30 minutos? Sim. Eu saio para almoçar agora mesmo. Por que?

-Seria possível de a gente se encontrar?

-Bem estou trabalhando, onde ficaria bom pra você? - Eu fiz uma voz bem aveludada.

-Eu tenho uns 30 minutos vagos na minha agenda. - Eu confesso, toda vez que ele dizia isso achava muito broxante.

-Eu... - Olhei meu relógio de pulso e fingi que o Senhor Chuuya nem estava ali. - Saio para almoçar em 15 minutos.

-Excelente, que tal se a gente saísse para almoçar? Eu quero ver com você sua opinião sobre um livro que eu li.

-Claro, será um prazer.

-A gente se encontra no mesmo local daquele dia e depois vamos para algum lugar.

-Ok, até mais tarde então.

Eu desliguei o telefone e fiz uma cara de quem estava muito empolgada. O senhor Chuuya ficou me olhando por um longo tempo, mas não disse nada. Quando deu a hora de almoço eu peguei minhas coisas e fui saindo.

-Hitsugaya?

-Sim, senhor?

-Não sabia que tinha um namorado. - Ele notou? Ainmm. Não surta!

-Bem, ele não é meu namorado, nos conhecemos outro dia, no parque.

-Hummm. - Ele mantinha o olhar fixo em mim. - eu o conheço?

-Ah não, eu acho que não... - olha o plot twist!

-Vê se não demora tanto, eu ainda tenho que sair para resolver umas coisas.

-Sim senhor!

Isso foi o que ele disse. Mas, na verdade eu queria ter ouvido:

-Haru, meu amor. Não quero que saia com nenhum homem, porque eu amo você perdidamente.

Mas, obviamente isso não aconteceu. Eu saí para encontrar o bonitão. E ele já estava pontualmente me esperando.

-Está dois minutos atrasada. - Ele disse olhando o relógio de pulso.

-Me perdoe, meu chefe me chamou.

Olhando ele com mais atenção, ele realmente era muito bonito. Só o corte de cabelo era duvidoso. Mas, ele e o senhor Chuuya tinham isso em particular.

-Vamos, tem um restaurante aqui perto, podemos comer lá.

-Claro, senhor Kunikida.

-Não seja tão formal. Pode ser só Kunikida.

Ainda é cedo para te chamar de Doppo? Acho que sim!

-Ok. Vamos então.

O homem era elegante. Muito sério e tenso. Sempre olhando para o relógio. Parece que cada passo que dava era cronometrado. Diferente de um certo alguém que fazia tudo que queria! Ah! Senhor Chuuya! Saia da minha mente.

-Você lê muito sobre estratégias, Hitsugaya?

-Sim. Mas, eu lia muito Sun Tzu.

-A Arte da Guerra? - Ele disse ajeitando os óculos.

-O Essencial da Estratégia também. Como eu disse minha profissão exige muito.

-Você é uma secretária muito esforçada.

-Obrigada! Eu sou sim.

-A empresa que você trabalha é sobre o que mesmo?

Eu respirei fundo. De que mesmo? Bem... somos mafiosos...?

-De joias.

Não era mentira. O senhor Chuuya era responsável pelas Joias que entravam e saiam no país. Contrabando na verdade. Mas, ele não precisava saber disso.

-Que interessante. É um ramo bem caro.

-Sem dúvidas. E o senhor faz o que mesmo?

Ele engoliu seco. Estava mentindo também. Mas, continuaríamos assim.

-Trabalho com Casos...

-É advogado? Você tem cara de professor. - Ele era um péssimo mentiroso.

-Eu era professor de matemática. Hoje lido com casos. Isso.

-Entendi.

-Você não é daqui né? Tem traços diferenciados.

-Sou estrangeira, mas, ninguém nunca me disse de onde.

-Era de orfanato?

Digamos que sim. Mas, não.

-Sim. - Eu por outro lado mentia absurdamente bem.

Ele continuava falando e anotando em sua agenda e eu tive que perguntar. Não teve jeito.

-Kunikida... isso aqui é um... encontro?

Ele ficou paralisado como se eu tivesse xingado a mãe dele. E depois de alguns minutos ele disse muito sério.

-Senhorita, eu tenho um planejamento para minha futura esposa.

Que? Calma. Ainda tem mais. Ele continuou.

-Eu só me envolverei com alguém em 3 anos pelo menos!

Senhor.

-Como você já tem algo planejado assim? E se não acontecer desta forma?

-Vai acontecer. Tenho tudo planejado.

-Então, obviamente eu não sou uma candidata...

Ele ficou vermelho. Muito vermelho.

-Não é isso. A senhorita é uma forte candidata. Só não está na época certa.

Eu acabei dando uma gargalhada.

-Do que está rindo? - ele me perguntou constrangido.

-Kunikida, não estou te pedindo em casamento. Vamos só nos divertir! Aproveitar a companhia um do outro e comentar sobre livros e nossos trabalhos. É isso. Se não quer se envolver, vamos ser amigos.

Ele era mesmo um quadradão. Mas era engraçado. E por mais que ele negasse estava afim de mim sim.

-OK. Vamos ser amigos Hitsugaya. - Ele me respondeu.

Eu estendi a mão para um aperto.

-Então comece me chamando de Haru.

-Haru? - Ele retribui o aperto de mão

-Isso e se não se importar, vou te chamar de Doppo.

Ele arregalou os olhos e depois sorriu.

-Tudo bem, então. Pode me chamar de Doppo.

Depois do não encontro voltei para o escritório 10 minutos atrasada. Acabei passando numa loja antes para comprar um livro que Kunikida me indicou. O Senhor Chuuya estava já do lado de fora com cara de poucos amigos.

-Está atrasada. - Ele disse muito furioso. O que era normal na maioria das vezes.

-Desculpa senhor, não vai mais se repetir.

-Você é uma boa secretária, é bom que seus namoricos não atrapalhem seu trabalho.

-Não deixarei senhor.

-Vamos. - Ele disse sem nem me deixar entrar.

-Mas, acabei de chegar.

-Vamos a um serviço de campo.

Ele NUNCA me chamou para ir em algum lugar que não fosse o escritório. A minha curiosidade ficou aguçada e eu queria muito saber o porquê disso agora. Confesso que senti até um calafrio. Senhor Chuuya era assustador quando queria.

Calma, eu já estou terminando de narrar a minha primeira parte. É importante essa parte que eu vou contar que acho que é quando tudo começou de verdade. Depois de um tempo, um dos MIB'S me contou que na verdade o Senhor Chuuya namorava uma mulher , líder das Vespas Mandarinas, Hana.

-É verdade MIB 17? - Eu perguntei, me recusava a acreditar.

-Sim. E eu sou o Jun. Dizem que ela é perigosa.

-Ahh. E... como ela é?

-Cabelos platinados, olhos azuis.. - Ele disse, mas o que eu queria ele não disse.

-E... - eu tinha que ser discreta. - Ela é, bem... ela é alta?

-Não. É mais alta que o chefe, mas é 4 ou 5 centímetros.

É isso. A Sachiko existe mesmo. Na verdade, é Hana. Meu coração se despedaçou. Sério.

Passei o resto do dia toda triste. E para piorar o senhor Chuuya não estava no escritório. Quando ele chegou eu fiquei ainda mais triste

-Boa tarde Hitsugaya!

-Boa tarde senhor Chuuya. - Ele estava feliz. Estava com a Hana, tenho certeza.

-Preciso de um favor. Sabe aquele restaurante do chefe italiano 5 estrelas?

-Aquele extremamente difícil de conseguir reserva?

-Sim! Preciso que reserve o local todo. É para uma ocasião especial.

Ocasião especial?

-Claro, senhor. Só para eu programar, é casal?

-Sim. Eu e minha namorada vamos ter um momento especial.

Eu não estava preparada para ouvir isso. Não assim. E para piorar, eu reservei o local.

-Ah, pior é aqueles registros que tenho que preencher! - Ele disse olhando a pilha de papéis.

-Pode ir senhor, eu termino.

-Mesmo?

-Sim! Vá para casa e se arrume. Eu cuido do resto! - Eu me esforcei para não chorar. O que eu estava pensando? Ele nem me conhece direito.

-Obrigado Hitsugaya!

Eu fiquei lá até tarde. Saí exausta do prédio, quando me dei conta estava passando perto do restaurante. Eu queria ver o quão bonita era a Hana. Mas, vi o senhor Chuuya sentado sozinho e triste.

Baixei a cabeça e segui em frente, mas, o meu dia acabou terminando com sorte. O garçom veio até mim e me chamou para dentro, porque o Senhor Chuuya estava me chamando. Nem acreditei.

Eu acabei jantando com o Senhor Chuuya, ele foi gentil. Ele acabou me falando mais sobre o relacionamento dele. Ficava com a língua solta quando bebia.

Foi a noite mais incrível da minha vida.

No dia seguinte o Chefe Chuuya ficou o dia todo cabisbaixo. Demorou mais uns dois dias para ele voltar ao "normal" por assim dizer. Como ele não se abria eu resolvi seguir minha vida.

Eu e Kunikida marcamos um dia da semana específico para nós encontrarmos. Às vezes debatíamos sobre livros, as vezes a gente jogava conversa fora mesmo. Apesar dele ser muito bizarro, a companhia dele era divertida. Ah, a gente jogava xadrez de vez em quando também. Nunca ficava entediada com ele!

Eu confesso que quase esqueci do meu querido Senhor Chuuya, mas ele ainda é meu objeto de desejo. Eu cheguei toda alegre. O dia estava lindo. Quando entrei pela porta, senhor Chuuya já estava lá. E eu havia chegado meia hora antes do expediente.

-Oh, bom dia senhor Chuuya.

-Bom dia Hitsugaya. - O Bom dia dele foi meio seco.

-Algum problema senhor?

Ele tamborilava os dedos na mesa. Depois me olhou meio bravo.

-Sabe o que fazemos não é?

-Claro, senhor.

-Agimos de forma não tradicional e qualquer pessoa fora deste ciclo deve ser muito bem analisada.

-O que quer dizer senhor? - Fingi de boba.

-Preciso do nome completo do homem com quem está saindo. - ele disse essa frase muito sério.

-Senhor, nós somos só amigos...

-Começa assim. Depois estarão se paquerando, namorando e se casando. E ele pode ser um espião!

Que teoria da conspiração. Eu só saía com o cara para falar de livros.

-Senhor, ele parece ser um cara legal.

-Não me questione Hitsugaya. Eu quero um nome.

Eu pensei. Kunikida era um cara legal, que mal havia de conversar com ele? Mas, a Máfia era terrível. Eu tinha receio do que podia acontecer com ele. Como eu disse: Senhor Chuuya era assustador quando queria.

-Estou esperando Hitsugaya!

-É... Manabu Takemura. Senhor.

Eu menti. Desculpe Senhor Chuuya, mas gosto do Kunikida e não quero que ele se machuque. Eles podiam simplesmente me seguir, mas acho que o Senhor Chuuya me deu um voto de confiança... que eu quebrei!

-Ok. - Ele anotou num pedaço de papel e saiu.

-O que vai fazer Senhor?

-Puxar a ficha do vagabundo.

Senhor. Ele vai puxar a ficha. O que farei? Será que dá tempo de fugir do país? Não! Eu não posso! E se... não! Isso é pior ainda.

Eu fui para casa naquele dia, rezando. Nunca fui religiosa, muito pelo contrário. No caminho parei num bar onde toda a equipe do Senhor Chuuya costumava beber.

Quando entrei todo mundo ficou de olho em mim como se eu fosse um alien. Eu fiquei sem graça com os olhares, mas me mantive firme. Ouvi uns burburinhos:

"Aquela não é a secretária do Chefe Nakahara?"

"Ela é muito alta!"

"Será que o chefe Mori contratou ela justamente por ser alta?"

"Ela é bonitona"

Obrigada. Eu sei. Eu entrei me achando. Tá vendo Senhor Chuuya? Todo mundo me acha bonita, só o senhor que não vê.

Eu parei no balcão, fiz a fina e disse:

-Eu quero cerveja, por favor. Puro malte.

Um dos capangas, acho que era o MIB45 chegou bem perto de mim, já bem embriagado e disse:

-Uma dama como a senhorita tomando cerveja?

-Damas também bebem cerveja. - Foi o que eu disse, mas eu quis dizer.

Eu bebo até gasolina amigo e ainda arroto que nem um dragão.

O garçom me serviu num copo pequeno que devia ter uns 200 ml. Uma tulipa. Bebi numa golada. Acabei virando atração turística.

-Não tem um copo maior? Uma caneca por exemplo.

Eu realmente gostava de cerveja. Eu não disse, mas, sou alemã.

O garçom trouxe uma caneca de quase um litro. Bebi tudo na maior boa vontade, puro malte, levemente amarga, geladinha. Que delícia.

-Traz mais um garçom!

Eu confesso. Sou uma beberrona. Me chamar para beber é prejuízo, porque além do meu apresso pela cerveja eu tinha um outro agravante: eu não fico bêbada tão facilmente.

Eu fui pedindo um copo atrás do outro e quando percebi já havia esvaziado 8 canecas! Os MIB's ficaram ao meu redor como se eu fosse um tipo de deusa da cerveja ou algo do tipo. Até que um dos MIB's, acho que o MIB42 me propôs.

-Senhorita Giganta! - Essa é nova para mim. Mas, eu os chamo de MIB então...

-Sim.

-Eu quero fazer uma aposta!

-Ah, e o que vamos apostar e quanto? - Eu amava uma competição!

-100 pratas que eu bebo muito mais que você! - Ele era traiçoeiro esse MIB42! Eu tinha bebido 8 canecas e meia de cerveja, ou seja, eu ia cair facinho. Ledo engano.

-Eu topo.

Ele caiu no quinto copo.

Logo os MIB's enlouqueceram. Todos me desafiaram. Acho que nunca bebi tanta cerveja! Mentira! Bebi sim! A cada aposta, o valor aumentava. Eu ainda estava sóbria como se nem tivesse bebido.

Eu devo ter bebido umas 50 canecas!

Há! O último MIB pediu arrego. Não bebeu nem duas canecas. Com a derrota dos MIB's paguei as minhas cervejas sem gastar 1 centavo. Isso que eu chamo de empreendedorismo.

MIB15 estava deitado sobre a mesa, muito bêbado, mas ainda conseguiu me perguntar.

-Hey... Graúda! - Eles eram criativos esses MIB's! - Qual seu recorde?

-Recorde?

-Sim, quantas dessas você já bebeu?

-Ah. Então. A última vez que realmente fiquei bêbada, bebi 215 canecas desta, 2 litros de Whisky e um galão de 5 litros de vinho.

Eu omiti o barril de Chopp.

MIB15 nem me respondeu. E não. Não era mentira. Logo vocês vão descobrir porquê.

Depois que todos estavam trêbados, os MIB's começaram a cantar e dançar. Acho que nunca viram aquele bar tão animado. Eles acabaram me puxando para cantar e dançar. Estávamos até em cima das mesas.

Quando alguém abriu a porta e o silêncio tomou conta do bar.

-Chefe! - Senhor Chuuya entrou no bar com sua expressão sempre furiosa.

-Por favor, não parem por minha causa.

Eles ficaram meio acanhados, mas a festa continuou. Eu fui saindo de fininho.

-Hitsugaya! - Ele me viu! - O que faz num lugar como este?

-E-eu...

-Chefe! Você precisava ver. A Hitsugaya é a maior beberrona que eu já vi! Ela bebeu 50 canecas e nem está bêbada.

-Não é bem assim, senhor Chuuya, ele está exagerando. - O senhor Chuuya vai me achar um gorila!

-É verdade! - Esses MIB's! - Chefe ela derrotou todo mundo!

-Tsc! Vocês estão todos bêbados! - Ele não acreditou! Que alívio.

-Bem, eu já vou indo. Até amanhã. - Eu me despedi.

-Que desfeita. Eu chego e você vai embora. - Senhor Chuuya disse olhando para mim com cara de desaprovação.

É mesmo! Ele tinha razão!

-Senhor Chuuya! Me perdoe! Jamais faria tal desfeita com o senhor.

-Tudo bem, eu estava brincando. - ele deu sorriso. Juro que se não estivesse em público eu tinha caído no chão.

-Mas, permita-me pagar uma bebida para o senhor. O senhor gosta de vinho não é?

-É... como você...

-Sou sua secretária!

-Tudo bem. Vinho tinto, seco.

Refinado. Como esperado do senhor Chuuya. Ele sentou-se elegantemente e tomou 1 taça de vinho. Ele me enlouquece!

-O que faz aqui Hitsugaya? - Ele disse bebendo a segunda taça.

-Eu vim beber com os MIB's.

-MIB'S? - Eu não havia dito a ele quem eram os MIB'S.

-Men in Black. Os homens de preto.

Ele me olhou meio sem entender e depois deu uma gargalhada. A mais incrível que eu já vi. L I N D O.

-Você é muito criativa Haru! - Ele nem percebeu que me chamou de Haru. Eu quase derreti de tanta emoção.

-Senhor Chuuya... - Eu fiquei vermelha.

Quanto terminou de tomar a segunda taça, ele já estava visivelmente bêbado. Eu juro que nunca vi ninguém tão fraco para bebida daquele jeito.

-E o seu namorado, Haru? Takemura? Onde ele está?

-Ahn. Eu não sei senhor.

Ele tocou meu queixo e me fez olhar para ele.

-Me chama de Chuuya. Não estamos trabalhando Haru!

-Ok. Chuuya.

Ele se debruçou sobre a mesa e ficou me encarando. Eu estava tentando me controlar. Queria pular de alegria. Mas, ele estava bêbado. Não se pode aproveitar de ninguém assim.

-Haru, seu namorado, ele é alto como você?

Tadinho do meu pitico. Ele tem complexo mesmo.

-Ahn. Ele não é meu namorado. Mas, isso não importa. Não é?

-Você é alta pra caramba. É fácil para você falar!

-O Senhor é perfeito como o Senhor é.

Ele ficou me olhando um tempão. Eu queria colocar ele no colo e fazer carinho nele. Simples assim.

Ai, ele bebeu uma terceira taça. E aí ele pediu arrego.

-O chefe capotou! Alguém vai levar ele pra casa!

-Eu levo! - Não deixei ninguém nem cogitar a possibilidade.

Três taças. T R Ê S. E ele caiu. Será que eu bebo demais? Eu fiz questão de colocar o senhor Chuuya nas minhas costas e levá-lo até em casa. O senhor Chuuya morava num apartamento próximo. Eu o coloquei no carro dele e dirigi até lá, depois subi as escadas, para não chamar tanta atenção e abri a porta do apartamento e eu levei até o quarto dele. Eu estava vivendo um sonho. Tirei os sapatos, o chapéu e o sobretudo e gentilmente o coloquei na cama.

Eu ainda fiquei observando aquele príncipe dormir. Podia fazer isso a noite toda. Eu já estava de saída, quando ele segurou o meu braço.

-Haru... - Ele me olhou com carinha manhosa.

-Sim?

- Você ficaria com um homem baixinho, como eu?

Eu deitei na cama ao lado dele e fiquei olhando bem nos olhos deles. Ele tinha o rosto vermelho pelo excesso de álcool. Eu não me controlei. Não consegui.

-Claro que sim. Eu daria tudo o que tenho para ficar com o senhor.

Ele se aproximou de mim e me deu um selinho de leve nos lábios. Eu fiquei tão emocionada que nem consegui me mexer. Ele apagou de novo depois disso.

Eu fiquei do ladinho dele. Levei ele para casa, ganhei um selinho dele e o vi adormecer. Que dia incrível

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