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20 - Requiem

É estranho como as pessoas narram o dia antes das tragédias. Como as pessoas agem, o que elas comem, que escolhas fizeram para levar até aquele momento.

Para a família Sihadeko era um dia normal como qualquer outro. A mãe levantou cedo e ajudou as empregadas a vestirem as crianças e apronta-las para a escola. O pai, Yusuke que tomava apenas café preto pela manhã, resolveu comer uma torrada com geleia de morango e um suco de laranja.

Hana levantou um pouco mais tarde. Ainda eufórica com o encontro que tivera com Chuuya, por quem estava perdidamente apaixonada. Se lembrava de cada detalhe suspirando pelos cantos da casa. Desceu correndo as escadas deu um beijo em cada um dos integrantes da família desejando bom dia.

Todos desceram e tomaram café juntos.

A família fazia planos para o Natal e ano Novo, iriam passar a ceia juntos em Kyoto, onde tinham uma casa de campo. Izumi fazia planos para a faculdade, queria ser advogado, Nana alimentava os gêmeos com as frutas que eles mais gostavam, eles tinham 4 anos. Eijiro compartilhava com o pai os planos para a empresa, os avós maternos sorriam um para o outro lembrando de quando se conheceram numa época natalina, as irmãs Sayuri e Sakura discutiam sobre qual integrante da boyband que gostavam era o mais bonito e Hana conversava com a mãe sobre o quanto aquela manhã, embora fria estivesse esplendorosamente radiante.

Não havia nenhuma pessoa no mundo que poderia imaginar o que viria algumas horas depois. A família era muito feliz.

Hana se despediu de todos, e embora não tivesse compartilhado com ninguém, seu coração sentiu um aperto por deixá-los aquela manhã, mas pensou que fosse coisa da sua cabeça.

Chegou extremamente feliz a escola, louca para contar a amiga Himeno que estava acontecendo. Em como ela havia se apaixonado por um delinquente, que aos olhos dela era um verdadeiro príncipe encantado.

As duas estavam no terraço no horário de almoço sozinhas.

-Sua louca! Você e o Rei das Ovelhas? - Himeno perguntou espantada.

-Agora não é o Rei das Ovelhas mais. Ele faz parte da Máfia do Porto.

-Mesmo assim. Seu pai sabe que você está envolvida com um mafioso?

-Não! Nem sonha! E ele não pode saber. Ele jamais aceitaria.

-E vocês...? - Himeno fez uma cara de deboche.

-Sim! - Hana levou as mãos ao rosto.

-Sua safadinha! E como foi?

-Foi incrível. - Hana se perdeu em seus pensamentos.

-A gente não tem Wasabi ou limão aqui para tirar esse sorrisinho da sua cara?

-Eu não posso me conter. Ele é um amor. Ele foi tão gentil!

-Hana, você sabe que ele mexe com coisa muito pesada né?

-Ele me advertiu sobre isso também. - Hana abaixou a cabeça.

-E mesmo assim você se jogou naquele corpinho pequeno?

-Ele nem é tão baixinho assim..

-Ele é. - Himeno fez uma careta.

-Ele é lindo. E eu não ligo para o que ele faz.

-Deve ter mais sangue nas mãos dele do que no banco de sangue do hospital.

-Eu não sei porquê, no fundo acho que ele é mais nobre do que os supostos "homens de bem" - Hana fez as aspas com os dedos.

-Se você diz... - Himeno debochou. - Aqui, você tá lembrando da nossa prova de amanhã? - disse colocando um pedaço de peixe na boca.

-É mesmo! Você trouxe meu caderno?

-Sim! Deixei no seu armário semana passada.

-Não deixa eu esquecer de pegar ele?

-Tá, vou tentar.

As duas depois conversaram mais um pouco. Hana estava ansiosa pelo Natal, iria comprar um presente para Chuuya e ficou pegando ideias com Himeno. Ainda falaram sobre o futuro, faculdade, família, filhos. Hana conhecia Himeno desde criança, era a melhor amiga dela, mas exclusivamente aquele dia, elas pareciam mais unidas do que nunca.

Quando o sinal tocou, já no período da tarde, Hana planejava se encontrar com Chuuya depois da aula, mas recebeu uma mensagem de sua mãe:

Filha, seu pai e eu precisamos conversar com você, venha direto para casa depois da aula.

"Será que eles descobriram?" Hana ficou em pânico. Ela viu Izumi descendo as escadas acompanhada da namorada.

-Izumi! Vai para casa? - Hana perguntou meio apavorada.

-Vou, a mãe pediu para gente ir direto pra casa. Parece que tem algo para falar com a gente.

Hana ficou aliviada.

-Você vai a pé Izumi?

-O motorista tá chegando para buscar a gente.

-Tá bom. Vou só me despedir da Himeno.

Na verdade, ela foi ligar para Chuuya.

-Alô, Hana?

-Chuuya, pode falar? - ela disse ao ouvir um "por favor não!" no fundo.

-Claro!

-Não vamos poder nos encontrar hoje. Minha mãe quer que vamos direto para casa.

-Ah que pena. Tava louco para te ver....(você está falando com a namorada? Você é doente cara!) Cala a boca!

-Desculpa.

-Não é você, meu anjo. É... O trabalho.

Bang! Um tiro veio do fundo da ligação. Hana ficou um pouco assustada, mas tentou agir com naturalidade.

-Isso... foi um tiro....? - Ela perguntou temendo a resposta.

-Não... - Ele mentiu. - Foi o escapamento da moto.

-Ok. Não se preocupe.

-Te vejo amanhã?

-Sim. Você me busca na escola? - Ela disse manhosa.

-Claro... tudo por você. Eu tenho uma coisa para você... - ele disse girando um colar de rubi na mão.

-Huuum... vou ficar curiosa.

-Então até amanhã.

-Até. Ah... Chuuya...?

-Hum?

-Eu te amo. - ela disse com a voz serena e apaixonada.

Ele demorou um pouco a reagir. Talvez pela surpresa.

-Eu também amo você.

Hana desligou o celular e ficou segurando o mesmo junto ao seu corpo. Himeno veio devagar e deu um susto na amiga.

-Que susto Himeno!

-Tava falando com ele né?

-Tava. Ele disse que me ama.

-Ouunnn.

-Himeno eu vou ter que ir de carro. Minha mãe quer que a gente vá direto para casa.

-Vem Hana! - Izumi gritou de dentro do carro.

-Vou lá Himeno... - Ela deu um abraço na amiga.

-Tá lembrando do seu caderno?

-Não! - Hana levou as mãos à cabeça. - Preciso dele para a prova de amanhã.

-Vamos nos atrasar! Sato ainda tem que buscar as meninas.

-Vai indo então Izumi! Eu vou a pé.

-Não se atrase!

-Tchau Izumi! A gente se vê em casa!

-Tchau!

Hana viu o irmão entrar no carro e seguiram viagem. Ela voltou para buscar o caderno, se despediu da amiga novamente e voltou para casa a pé. O tempo que ela levou para voltar e buscar o caderno foi 8 minutos. Depois voltou para casa a pé. Neste meio tempo, todos os membros da família receberam mensagens similares e foram para casa ao mesmo tempo, os homens de Hector cercaram a casa e começaram a operação.

Hana foi caminhando com a cabeça nas nuvens e foi desperta quando viu a fuligem e a fumaça caírem do céu como neve. Ela ergueu os olhos para onde ficava sua casa e um grande clarão laranja tomou conta do quarteirão. Hana sentiu as pernas bambearem e sentir-se fraca. Ela não podia acreditar no que via. Quando criou coragem correu o mais rápido que podia, as pessoas próximas tentavam se aproximar mas o fogo estava tão intenso que o calor podia ser sentido a mais de 1 quilômetro. Ela ficou em pânico.

Hector/Hiei a viu de longe. Sentiu a raiva tomar conta dele. Pegou a arma e foi em direção à ela, na intenção de finalizar a tarefa. Mas, a multidão dificultou o trabalho. Pensou em muitas maneiras, e a única opção foi levá-la com ele e depois veria como iria fazer. Havia muita gente no local.

Depois que a abordou a jovem desmaiou. Ele pensou em muitas maneiras, até que se lembrou de algo que um conhecido disse uma vez: "O maior azar dos inimigos de Dazai, era ser inimigo de Dazai". E aí bolou todo o seu plano.

(...)

Chuuya esperou Hana depois da aula por um bom tempo, ela não apareceu. Ligou para ela, voltou no dia seguinte, nada. Chegou a rodar pela cidade para ver se a via, começou a pensar que ela havia desistido dele, o que o deixava imensamente triste.

Andando de moto pelas ruas, viu Himeno de cabeça baixa vestida de preto. Ele parou diante dela. A jovem se assustou ao vê-lo.

-Rei das Ovelhas?

-Eu não uso mais esse nome...

-O que você precisa? - Ela disse olhando para ele cabisbaixa. Os olhos vermelhos, como se tivesse chorado muito.

-Você tem visto a Hana?

Himeno tremeu os lábios e os olhos começaram a lacrimejar.

-Você... não soube?

-Não soube o que? - Ele começou a ficar sério.

-Ela... ela... - Himeno levou as mãos ao rosto. - A Hana morreu!

Chuuya ficou em choque. Ele se recusava a acreditar, tinha falado com ela, disse que a amava.

-Você... tá tirando comigo? - Ele disse furioso.

-Não... O incêndio de ontem... foi na casa dela. A polícia disse que morreu a família inteira.

-Não pode ser... - Ele ficou em pânico. O coração chegava a doer de pensar que não veria Hana nunca mais.

-O velório foi hoje...

-Quem foi? - Ele rosnou.

-Foi acidental.

-Acidental? E a família inteira morreu? - Ele ficou desconfiado

-Sim.

-Não pode ser... Hana... - Ele ficou incrédulo.

-Eu sinto muito...

Ele acelerou a moto e saiu sem rumo rodou a cidade inteira, e pela primeira vez em muito tempo as lágrimas saiam molhando seu rosto. Quando finalmente criou coragem foi até o cemitério. O túmulo da família estava repleto de flores e mensagens de condolências. Ele tentou ser forte, mas o coração queimou quando viu o nome dela na lápide. Era mesmo o fim.

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