Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

12 - Desejo e Reparação

Hachi e Dazai começaram um envolvimento relativamente intenso e perigoso por assim dizer. Não eram um típico casal apaixonado. Ele as vezes sumia e voltava uma semana depois. Chegava sem dizer uma palavra, passava o braço em volta de sua cintura firmemente e a beijava com intensidade, as vezes ele chegava se arrastando pela casa balbuciando alguma coisa sobre morrer. Hachi apenas observava. Tentar entender a mente dele era uma tarefa muito difícil e cansativa.

Ele de certo modo gostava da companhia dela. Calada na maioria das vezes e nunca lhe fez uma única pergunta. Mas, a forma como ela lidava com as coisas chamava muito a sua atenção.

Naquela noite, ele chegou tarde. Ela já estava deitada no futom tentando dormir. Ele tirou todas as roupas e deitou-se na cama com ela a abraçando.

-Que isso? - Ela perguntou confusa ao vê-lo deitado ao seu lado.

-Quero sentir um pouco de calor corporal. - Ele disse com a voz melosa que só ele conseguia fazer.

-Com essas faixas não dá para sentir nada...

Ele abriu os olhos rapidamente.

-Quer que eu tire? - Ele disse calmamente.

-Bem... não sei. Eu gostaria de sentir sua pele pelo menos uma vez...sentir seu calor. - Ela disse com o rosto vermelho.

Ele beijou o pescoço dela e deu um afago em seus cabelos. Gostava do cheiro floral que ela tinha.

-Promete não se assustar? - ele disse meio sem graça.

-É tão ruim assim?

-É.

-Eu não me importo. - Ela disse olhando bem fundo em seus olhos.

Ele sentou-se e foi tirando as atadura. Braços, pernas, tronco. Tudo era coberto por ataduras. A medida que ele ia tirando a pele ia ficando exposta. Havia tantas cicatrizes que mal dava para contar. Marcas de tiro, de facas, de queimaduras. Esparramados pelo corpo magro de Dazai. Hachi tocou em seu corpo, analisando cada cicatriz. Ele ficava meio constrangido. Sentia vergonha.

-Horrível né? - Ele disse de cabeça baixa.

-Não acho.

-É mentira. Tem mais cicatrizes aí do que na Máfia inteira.

-Não ligo. O fato de você ter cicatriz mostra que você é um guerreiro nato. Um homem que não teme a morte. Mas que dança com ela.

-Profundo...

Ela analisou o corpo dele. Os músculos realçados no corpo magro. O abdômen chapado, pernas longas. Pela primeira vez, ele não teve vergonha de se expor. Na verdade, sentiu-se confortável com ela. Ele se aproximou dela mais uma vez, e a beijou lascivamente, enquanto acariciava o seio dela por cima da blusa do pijama. Beijava a boca dela, mordia seu pescoço, acariciava suas partes íntimas. Ela sentia tanto prazer que não conseguiu se conter e acabou falando o que não queria.

-Por que?... - Entre um suspiro e outro ela dizia. - Eu só queria odiar você...

-Então, odeie.

-Não posso... Ao invés disso, estou te amando tanto, que não posso nem lidar com tudo que sinto...

-Então me ame...

Eles ficaram juntos, entre muitas palavras de amor distribuídas entre beijos e gemidos. Hachi era dominada por aquele homem. Como se ele soubesse o que ela queria e o que ela precisava.

Pela manhã, ele viu ela se levantar cedo discretamente e sair de cabeça baixa com um capuz do casaco de moletom cobrindo seu rosto. Ele a seguiu discretamente pelas ruas de Yokohama até o cemitério do outro lado da cidade, o mesmo onde um amigo muito querido de Dazai havia sido sepultado. Ela levava um pequeno buquê de lírios brancos, agachou-se diante do túmulo e colocou as flores sobre o mesmo.

-Ah, Sayuri... se você estivesse aqui estaria completando quinze anos hoje. Você me faz tanta falta. Vocês, me fazem falta. Sinto que estou em débito com vocês, ainda não consegui fazer o responsável pagar por isso. Mamãe, papai, Eijiro, Nana, Sayuri, Sakura, Yujii, Tomoe, Izumi, vovô e vovó... - Ela levou as mãos ao rosto e chorou copiosamente.

Dazai se aproximou devagar e tocou seu ombro de leve. Ela ergueu o olhar e a tristeza profunda que os olhos dela emanava o deixou com pesar.

-Sua família? - Ele sentou-se ao lado dela.

-Sim.

-Eu nunca me senti no direito de dizer, mas, eu sinto muito.

-Hoje só ficou a saudade. Já se passaram sete anos.

-Ainda vamos encontrar o responsável.

-Eu só queria perguntar a ele uma coisa: Por que? Meu pai era o líder, mas, meus irmãos não tinham nada a ver com isso. Nós éramos 5 filhos: Eu, na época com 15 anos, Eijiro, o mais velho com 22 anos casado com Nana e pai dos gêmeos Tomoe e Yuji. Sayuri, 8 anos, Sakura, 11 anos e Izumi 17 anos. Nenhum deles tinha coragem de matar nem mesmo um inseto. Isso é o que mais me machuca. Eram inocentes.

-Não se martirize, você não tem culpa da maldade do coração dos outros.

-Tenho culpa sim. Se eu não tivesse me atrasado eu teria morrido junto com eles. Eu demorei 8 minutos para voltar até a sala e pegar um caderno, voltei para casa a pé. Era muito perto a escola da minha casa. Se não tivesse voltado teria ido direto para casa e hoje não haveria do que lamentar. Teria morrido junto.

-Morrer junto de quem se ama é uma prova de amor... eu sonho um dia poder morrer com alguém.

-Quem sabe quando tudo acabar eu morra junto com você.

-Está falando sério? - os olhos dele brilharam com a frase dela. Ele havia ficado em êxtase.

-Não fique feliz com isso seu lunático. É só que, a vingança é a única coisa que me mantém viva. Quando tudo acabar, eu não sei mais o que fazer depois.

-Em busca de um motivo para viver... sei como é isso. Eu nunca encontrei. - Dazai disse nostálgico.

-Os que encontraram ainda estão iludidos vivendo a vida sobre a perspectiva do olhar do outro. Se olharem para si mesmos, verão que não há mais nada a que se apegar.

-Que vida de merda. - Ele olhava para o céu como se lembrasse de alguma coisa.

-Osamu?

-Sim.

-Eu quero te fazer uma única pergunta, você me permite?

-Claro. Só não garanto responder.

-Como você mantém sua sanidade?

Ele se espantou com a pergunta.

-Pareço mentalmente são para você?

-De certo modo sim. Eu digo, quando você mata, quando o sangue escorre pelas mãos, quando você vê tudo o que você já viu, como você lida?

-Na verdade não sei. A vida é só um sopro mesmo. Estamos todos aqui de passagem e todos morreremos de algum jeito. Os que morreram pelas minhas mãos, já cumpriram seu papel. Mas, eu não mato mais. Não como antes. Isso ficou para trás.

-Hum. Se apaixonou? Por isso deixou a Máfia? - Hana perguntou surpresa

-Não. Foi um amigo. Prometi a ele que ajudaria pessoas. Não faz diferença o trabalho que fazemos, eu só escolhi um lado que ajude os outros.

-Parecia um homem nobre.

-Ele era mesmo. - Dazai disse desta vez com tristeza.

-Para onde vai agora? - Ela perguntou se levantando.

-Agência e você?

-Vou cumprir a tarefa que me enviou.

-Boa sorte pra você!

-Obrigada. - Ela virou-se para seguir, mas parou e voltou até ele e deu um beijo em seu rosto.

Ele sorriu carinhosamente e acariciou o rosto dela de leve com as costas das mãos.

Depois ela foi direto atrás de seu o objetivo.

Hachi havia recebido a missão de ir atrás de um homem que trabalhava num dos bares comandados pela Máfia do Porto. O homem era a testemunha chave num caso que a Agência estava o investigando. Ela chegou discretamente no bar e sentou-se no balcão. Pediu uma água com gás e ficou de olho no alvo que estava servindo uma das mesas.

A missão era simples, abordar o homem discretamente e pedir para que a acompanhasse até a agência para identificar umas fotos. Um caso para a polícia, se ele não fosse da Máfia do Porto. Ela o viu sair pela porta dos fundos, pela forma como saiu, ele provavelmente era fumante. Ela o seguiu até a porta e quando estava pronta para abordá-lo sentiu alguém segurar seu braço.

-O que esta fazendo aqui? - A voz era bem familiar.

Ela se virou e viu o pequeno homem de cabelos de fogo a encarando com seus olhos azuis.

-Chuuya? - Ela disse surpresa.

-Você por aqui significa problema. - Chuuya disse com a expressão séria de sempre.

-Eu estou no bar. Não posso? E você? O que faz por aqui? - Ela disse tentando disfarçar.

-Aqui é minha área. Os seguranças me informaram sobre uma mulher muito perigosa rondando por aqui.

-Eu? Nem sou perigosa.

-Nós sabemos que você é.

Ele ficou a encarando por um tempo e depois a puxou para longe dali.

"Droga! Meu alvo!" ela pensou enquanto o ruivo a levava para longe dali.

-Vai me matar? - Ela disse enquanto o seguia.

-Claro que não! Mas, eu deveria. - Ele ainda a segurava firme em seu pulso.

-Poxa, Chuuya, a gente não se vê há... uns...

-Dois anos! Você desapareceu e nunca mais deu as caras! - Ele disse bravo.

Ele abriu a porta de seu carro e pediu para que ela entrasse.

-Entra. - Ele apontou para o banco do carona.

-Eu tenho opção?

-Não! - Ele respondeu secamente.

-Onde vamos?

-Vai saber quando chegar lá.

Ele seguiu viagem. Hachi havia esquecido do quão enérgico ele podia ser. O baixinho marrento, cheio de si, que por um breve momento de sua vida fez ela se esquecer da vingança que tinha prometido.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro