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06 - Corajosa e burra

Dazai encarou a jovem sentada no chão com uma perna esticada e outra dobrada com um dos braços sobre o joelho. Se ele bem se lembrava o rosto, embora um pouco mais velha ainda era o mesmo olhar triste daquela noite. Os cabelos antes pretos agora ostentavam o branco platinado, cortados num corte reto moderno um pouco abaixo dos ombros. Vestia uma calça preta rasgada nos joelhos, um moletom cinza e uma jaqueta de motoqueiro por cima. As orelhas com cerca de 4 a 5 furos em cada uma, ostentando piercings e brincos prateados. Gostava de muitos anéis nos dedos, as unhas pintadas de preto, um relógio digital no braço, misturado às inúmeras pulseiras, entre prata e couro. Os olhos azuis destacados por uma maquiagem preta borrada, talvez resto da noite anterior. Aparentemente, pela boa educação ela havia tirado os sapatos em respeito, mesmo se tratando de um "inimigo"

- Eu te disse uma vez, ou você é muito corajosa, ou é muito burra.

-Sou um pouco dos dois. - Ela o encarava com frieza.

-Então, foi você que me contratou, Hana Sihadeko?

-Eu não escuto esse nome... - Ela ficou nostálgica e triste por um momento - Há mais de 7 anos. Quando você roubou tudo de mim.

-Se já sabe que sou eu, por que contratar a agência?

-Para que você seja desmascarado. - Ela mantinha a calma, apesar do nervosismo.

Ele riu.

-Do que está rindo idiota?

-Isso parece um plano de um filme B, ou novela.

-Imbecil! - Ela ficou furiosa com o deboche dele.

-Já que entrou aqui, porque não me esperar e me matar enquanto durmo?

-Se fosse fácil assim te matar, você já estaria morto.

-Isso foi inteligente da sua parte. Embora a ideia de morrer seja tentadora. - Ele sorriu alegremente.

-Você é um maníaco suicida? Seu bizarro!

-E você não é? Você não tem mais nada! O que mantém você presa a este mundo?

-Minha vingança!

-Então... - ele se aproximou e se abaixou de frente a ela. - Pensou em mim durante todos esses anos?

Ela o segurou pela lapela da camisa e disse furiosa.

-Seu idiota! Eu pensei em te matar!

-O amor e o ódio caminham lado a lado sabia disso? - Ele disse olhando no fundo dos olhos dela.

-Seu babaca egocêntrico!

-Vá em frente, estou bem diante de você. Me mata de uma vez. Execute sua vingança e então... saboreie o que sobrar a você. Eu prometo que não vou revidar.

Ela tremia de raiva ainda o segurando pela camisa o encarando com fúria. Queria matá-lo, mas a mente dela estava confusa.

Ele tirou uma arma do coldre e a entregou sem tirar os olhos dela.

-Vá em frente, Hana.

-Não me chame de Hana!

-Hana é o seu nome não é? - ele fez cara de bobo.

-Hana morreu a muitos anos. Eu sou Hachi agora.

-Hana é um nome tão bonito. - a voz sempre melodiosa e melosa deu lugar a uma voz aveludada e elegante.

Ela estremeceu. Ele tinha uma intimidação fria, como se estivesse analisando sua alma. Como alguém que fica nu diante de um desconhecido. Era assim que ela se sentia, como se ele tivesse tirado suas roupas, sem ter tirado, ou saído do lugar. O rosto dele era jovem e bonito. Tinha traços leves e delicados e o olhar era sereno e desafiador ao mesmo tempo. Ele tinha um cheiro gostoso, daquele que você sente uma vez na vida e nunca mais consegue identificar outro igual. Ela soltou a lapela da camisa e se afastou da torturante aproximação dele.

-Por favor, se afaste. Eu não quero matar você agora! - Ela disse desviando o olhar.

-Que pena!

-Se quer morrer se joga do viaduto seu bosta! - Ela disse se afastando.

-Não quero sofrer e nem sentir dor.

-Fala serio! Seu lunático!

-O que você quer aqui exatamente? - Ele disse tirando o sobretudo marrom claro que ele vestia, e afrouxando a gravata texana.

-Tem novidades sobre o caso? - Ela disse meio envergonhada.

-Então, é isso? - ele fez cara de espanto.

-O que? - Ela perguntou ainda furiosa.

-Você não tem certeza.

-O que esta dizendo? - Ela estreitou os olhos.

-Alguém disse que fui eu. Mas, você não tem certeza.

-Uma pessoa me disse uma vez, que eu deveria averiguar. - Ela desviou o olhar, se lembrando da frase de Chuuya.

-Uma pessoa sábia. Alguns narradores, não são confiáveis.

-Isso não vem ao caso. Quando eu descobrir que foi você, eu voltarei e te matarei. - Ela fez cara de debochada.

-Não quer ficar e tomar saque? - Ele disse levantando a garrafa.

-Nem morta. Vai que você quer me envenenar.

-Suicídio a dois não é uma opção para você? - Ele fez de novo. Voz aveludada e olhar sedutor.

-Lunático. - Ela deu um estalo na língua.

Ela calçou os sapatos na entrada e estava de saída.

-Ah, alguém quis cobrir rastros. - Ele disse olhando para a jovem.

-O que quer dizer?

-O caso dos Sihadeko está sendo aos poucos varrido do mapa.

Hachi parou por um instante pensativa. Fazia sentido. Se era uma família importante, alguém de também importância tinha interesse para que o caso nunca viesse à tona. Ela ficou parada na porta.

-Se quer saber, eu fui atrás de algumas informações. As pessoas até evitam falar sobre o caso. -Ele estreitou os olhos. -Quem quer manter este caso abafado investiu muito dinheiro. Se lembra dos amigos, pessoas que frequentavam sua casa?

-Não. Meu pai era um homem comum. Saía cedo, voltava tarde.

-Me fale sobre sua família. Seu pai tinha uma amante, algum caso mal resolvido?

-Por que eu responderia algo assim para você? - Ela disse claramente irritada.

-Porque por alguma razão, você solicitou para seu caso o homem que é o SEU principal suspeito!

-Seu... - Ela sabia que ele tinha razão.

-E então? - Ele ficou esperando ela dizer.

-Não, não que eu saiba. Meu pai era um homem acima de suspeitas.

-E mesmo assim era um chefão da Máfia! E sua mãe?

-Uma boa mulher. Se casou com meu pai com 16 anos. E tiveram juntos 5 filhos.

-Família Comercial de Margarina... que lindo! - Dazai debochou.

-Seu ridículo.

-Por que me contratou? De verdade?

-Quero aproveitar a primeira oportunidade e te matar!

-Não, se pudesse já tinha feito. Seja sincera Hana.

-Queria ver com meus próprios olhos. Queria saber como um homem como você conseguiu mudar de lado e limpar as suas mãos sujas de sangue!

-As minhas mãos ainda estão sujas. Eu só escolhi suja-las do jeito certo. Agência, Máfia... estamos todos matando por nossos próprios objetivos. Doa a quem doer.

-Tsc! Se você diz... - ela disse saindo pelo corredor.

-Ah! Só mais uma coisa.

-O que foi? Me deixa ir porra!

-Você era a favorita da sua família? - ele perguntou olhando para os cabelos dela.

-Que historia é essa?

-A familia Sihadeko era conhecida pelos cabelos platinados, mas nenhum dos seus irmãos tinha os cabelos desta cor. Na verdade nem seu pai! A organização passou a ser comandada pela ramificação do clã depois que da família principal só sobrou mulheres. A sua mãe era da família principal e tinha os cabelos como os seus.

-É uma aula de genética?

-Não. Era só uma observação. Seu pai e sua mãe eram primos de segundo grau, se não me engano.

-O que isto tem a ver? - ela disse nervosa.

-Nada demais. Eu só quis entender melhor. É que você parece muito com uma pessoa que eu conheço.

- Você é muito idiota! - Ela saiu andando.

-Volte mais vezes. Vamos marcar um chá da próxima vez!

Ela apontou o dedo do meio e não disse nada. Ele ficou parando pensando. Tinha algo na família que estava faltando.

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