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04 - Memorial de uma mulher decadente

Hachi ficou pensando no baixinho por mais um tempo. O cheiro dele estava gravado em sua memória. Queria vê-lo de novo. Acabou voltando ao bar onde se encontraram naquele dia. Para a surpresa dela, ele teve a mesma ideia.

-Oi Hachi. - Ele disse sorrindo.

-Oi, Chuuya.

-Você saiu sem dizer tchau. Nem vi você saindo

-Me perdoe. Eu não costumo dormir fora de casa.

-Sei. - Ele deu um sorrisinho safado.

-É verdade.

Ele se aproximou dela e tocou seu rosto de leve.

-Tem compromisso hoje Hachi?

-Não.

-Vamos para minha casa? - Ele deu um selinho de leve nos lábios dela.

-Achei que não ia pedir...

Voltaram de novo para o apartamento dele. Desta vez, conversaram mais um pouco, beberam mais um pouco de vinho. Ficaram juntos mais uma vez.

Depois foram tomar banho juntos na banheira. Hachi estava aproveitando cada momento juntos. Mas, ela tinha medo. Não podia perder o foco. Eles estavam um de frente para o outro em uma grande banheira cheia de espuma.

-Hachibu... quando vai me dizer seu nome? - Ele disse tragando um cigarro.

-Hachi é meu nome... Pelo menos é assim agora. - Ela o observou tragar o cigarro. - Eu não sabia que fumava.

-De vez em quando, na maioria das vezes quando estou estressado.

-E agora?

-Estou relaxado até demais.

-Isso é bom não é? - Ela disse sorrindo.

-É sim. - Ele escorou a cabeça na mão com o cotovelo apoiado na beirada da banheira. -Eu quero me encontrar com você mais vezes, seria possível?

-Sim... eu acho. Só não quero nada sério.

-Sem rótulos então?

-Sim.

-Você não vai nem me passar seu número?

-Eu não tenho celular. - Isso era mesmo verdade. Hachi não tinha telefone, e-mail.

-Então, vamos marcar um dia da semana. No mesmo bar. Toda quarta-feira. A gente bebe, se você tiver a fim a gente transa. Que você acha?

-Por mim tudo bem...

-Você é impressionante Hachi...

Hachi não se importava com isso. De ser um objeto, de ser uma casualidade. Ela simplesmente não tinha mais nada a oferecer.

Depois do encontro, eles passaram a se encontrar com frequência. Sem rótulos, apenas casualidade. Uma dose de bebida e depois, saiam juntos. Ela não fazia perguntas pessoais, não se envolvia emocionalmente, queria que tudo aquilo fosse apenas carnal. Não queria perder mais ninguém.

O sexo acontecia dentro do carro dele, no apartamento, as vezes até no banheiro de alguma boate. Não havia pudores, nem frescura. Apenas o momento.

Naquele dia, estavam juntos dentro do carro dele, em um beco escuro perto do bar onde se encontravam. Ele teve que improvisar, porque tinha pouquíssimo tempo para ficar com ela.

-Sinto muito pelo local... desconfortável.- Ele disse desafivelando o cinto.

-Tá tudo bem. - Ela disse levantando a saia e montando em cima dele.

Estavam se encontrando a mais de um mês. E parece que a cada encontro ficava mais intenso. Quando terminaram, ela arfou satisfeita e sentou-se no banco do carona.

Ela ajeitava a blusa e a saia quando o telefone dele tocou. Ele fez uma careta e atendeu com um pouco de grosseria.

-Hum? Qual é? Agora? Que saco! - virou-se para ela quando terminou a ligação. - Hachi, vou ter que ir. Te deixo onde?

-Pode ser no bar de sempre mesmo.

Ele não sabia mais nada sobre ela. Só se encontravam no bar e saiam juntos para outro lugar. Não sabia se isso era bom ou ruim, mas se tratando do que ele fazia era melhor assim.

-Ok, se você... que saco o telefone de novo? Oi? Que foi idiota? Mas, que merda Dazai!

Hachi ficou branca quando ouviu o nome "Dazai". O coração dela ficou acelerado e ela ficou em pânico.

-Desculpa. - Ele disse ao desligar o telefone. -Aconteceu alguma coisa? - Ele disse ao perceber a expressão tensa dela.

-N-Não.

Ele ficou desconfiado. Travou as portas do carro. Havia dito o nome do Dazai e ela mudou da água para o vinho.

-Se não me dizer você não sai daqui.

-Você não vai me prender aqui! Eu poderia matar você aqui mesmo! - Ela disse nervosa.

-Você pode tentar. - A aura vermelha começou a sair dele.

-Você conhece o Dazai? - O nome saiu com desdém.

-Infelizmente sim. Mas, o que tem ele?

-Você é da Máfia do Porto?

-Vai depender do que você está interessada em saber.

-Eu vou matar aquele maldito e depois destruir a máfia do porto!

-Você é bem ingênua. Quem disse que você consegue matar o Dazai?

-Eu treinei duro!

-E mesmo assim perdeu. Foi ele que te derrotou aquele dia né?

Ela começou a chorar, em meio a expressão de fúria e ódio. Apertou as mãos com força sobre os joelhos e deixou as lágrimas rolarem.

-Aquele merda fez muitas coisas, eu fiz muitas coisas, mas o que ele fez a você pra odiá-lo tanto?

-Matou toda a minha família! Os Sihadeko!

-Sihadeko? - Ele perguntou confuso.

-Sim!

-Nunca ouvi falar.

-Aquele merda diz a mesma coisa! Vocês são todos mentirosos!

-Se ele diz que não fez. Então não fez.

-Vocês...! Que ódio! Me deixa sair! Não quero te ver nunca mais! Eu ainda vou matá-lo!

-Vá em frente! - Ele destravou as portas. - Mas, quer um conselho? Se vai mexer com gente perigosa seria bom averiguar os fatos primeiro!

-Averiguar?

-Sim. Se fosse um caso da máfia do porto, eu saberia. Pode ter certeza. Principalmente se foi o Dazai. E eu realmente nunca ouvi falar em família nenhuma com o nome Sihadeko.

Ela ficou parada, pensativa. Havia alguma coisa errada em meio aquilo tudo. Como Assim, não sabiam?

Ela ficou olhando ele ligar o carro e sair apressado.

Depois disso, ela não se encontrou mais com Chuuya. Quando resolveu investigar descobriu que era tão perigoso quanto Dazai e que eles formaram dupla na Máfia do porto em muitas ocasiões, o que certamente, o deixava também como suspeito.

Ela então, decidiu que ia continuar o treinamento. Tinha que estar preparada.

Hachi treinou por dois anos, intensamente. Nesse meio tempo ela acabou se tornando uma mercenária, trabalhando para quem paga mais caro. Depois do encontro com Dazai no beco, a vida dela ficou ainda pior. Hachi ficou remoendo sentimentos e culpa. Pesar. E as palavras de Chuuya a deixaram confusa.

Dois anos passaram bem rápido. Hiei trabalhava em Yokohama e voltava todos os dias para Suribachi. Naquele dia ele chegou tarde. Procurou Hachi pela casa e não a encontrou.

-Hachibu? - Olhou no quarto e na sala - Onde aquela mulher se meteu?

Olhou o calendário e uma data estava marcada.

-Então... É hoje.

Sete anos desde a morte da família Sihadeko. Nenhum culpado e o incêndio ainda era considerado acidental.

Hiei saiu a procura de Hachi, ele já havia feito isto centenas de vezes nos últimos anos e normalmente naquele dia em especial ficava pior.

Ele saiu pelas ruas sujas de Suribachi a procura dela. Se deparou com Hachi caída no chão em meio a algumas latas de bebida.

-Vamos Hachibu! Levante-se!

-Me deixe em paz! - Ela disse com a língua enrolada.

-Venha logo!

Ele a levantou do chão e a apoiou de volta para casa. Hachi tinha um problema sério com álcool.

-Eu vou matá-lo... - Ela sussurrava.

-Vai, mas primeiro vamos curar essa bebedeira.

-Minha família... Hiei... - A jovem balbuciava coisas inaudíveis e chorava intensamente.

No fundo, a dor que a jovem sofria não podia ser curada, o álcool apenas amenizada os sentimentos. Ela pensava em sua família todos os dias. A vingança era a única coisa que a mantinha viva.

Hachi acordou no outro dia com a cabeça explodindo de dor. A ressaca era até rotineira, mas talvez o choro tenha sido mais difícil. Levantou-se com dificuldade, ainda vestia a roupa do dia anterior e estava com um cheiro horrível de bebida amanhecida. Tomou um banho para melhorar o aspecto e saiu em direção à cozinha.

Hiei a esperava sentando a mesa tamborilando os dedos apressadamente.

-Ah acordou! - ele disse sarcástico.

-Que horas são? - Ela disse esfregando os olhos.

-Meio dia. Vai ser assim agora? Bebedeira todo dia. Ressaca no dia seguinte...?

-Me erra. - Ela mostrou o dedo do meio.

-Toma um café pelo menos.

-Que saco!

-E por que parou de pintar o cabelo? - ele disse ao notar que após o encontro com Dazai, a dois anos ela deixou os cabelos brancos novamente.

-Que diferença faz? Já fiquei cara a cara com o ele mesmo!

-Você precisa parar com isso!

-Não me enche, você não é meu pai!

-Tanto faz, sua ingrata. A propósito, seu alvo! - ele jogou uma foto em cima da mesa.

-O que tem ele? - A voz dela estava enfurecida.

-Vamos ter que mudar de estratégia.

-Por que?

-Osamu Dazai, saiu da máfia do porto e segundo informações, agora ele faz parte da Agência de Detetives Armados.

-O Maldito mudou de lado? - Ela disse ao ver a foto dele.

-Ao que indica...sim.

-Ele acha que isso vai limpar aos mãos dele? O sangue que ele jorrou no chão?

-Talvez seja uma estratégia. Em todo caso você deverá pensar em outro modo de derrotá-lo.

-Tenho pensado nisso nos últimos dois anos. Se eu não posso combater de frente, eu irei me aproximar e quando ele menos esperar, eu arrancarei o coração dele!

-E o que você vai fazer? - Ele disse coçando o queixo.

-Eu vou dar um jeito.

A vingança é como um veneno traiçoeiro, só que as vezes o maior envenenado é quem dá o veneno e não quem bebe.

Hachi pensou muito nos últimos anos. Em como poderia chegar até ele. A mudança de lado do tenebroso Dazai a deixava sem muitas alternativas. Então, ela fez a única coisa possível naquele momento.

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