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02 - A morte te chama para dançar

Hana assistiu o velório de sua família às escondidas. A notícia que foi dada pela polícia à impressa foi de que Hana estava desaparecida e que provavelmente havia queimado até a virar pó. Mas, não haviam evidências de sua morte.

Chegou a ir até o local do incêndio, onde ficava sua casa, havia literalmente queimado tudo até virar cinzas. Rodeando os escombros alguns homens de terno faziam a vistoria do lugar, e seus arredores. Provavelmente procurando por ela.

Depois disso passou a viver com Hiei. O bairro onde moravam ficava na periferia, bem nos arredores da cidade. Um bairro violento e que parecia ter sido esquecido pelo resto da humanidade

A comida era escassa, teve que aprender a cozinhar, lavar, passar, cuidar da casa. A vida não era fácil, tudo diferente do luxo que havia sido criada. Treinava todos os dias com Hiei, artes marciais, manejo de armas brancas e armas de fogo.

Dormia todas as noites com o corpo cheio de hematomas. Dormia cedo, acordava cedo. O cansaço era constante as dores também, mas, pior que a dor física era a dor da perca, do luto, Hana tinha a alma quebrada e a única coisa que a movia era a vingança.

Ela parou em frente a janela do apartamento minúsculo e contemplou de longe onde a mansão ficava. Apenas uma marca preta a quilômetros de distância.

-Menina...

-Meu nome é Hana.

-Você vai conseguir, sua determinação é impressionante. Mas, para isso deve enterrar tudo o que está ligado à você. - Ele entregou uma sacolinha e um envelope.

Hana abriu e leu com atenção. Passaporte, identidade nova, e na sacola tinta de cabelo.

-O que é isso...? Quem é Misaki Miura?

-Você. Filha de uma prima distante, já falecida, ao qual eu tenho a guarda e criei desde a morte dela. Mas, eu carinhosamente te chamarei de Hachibu. Uma alusão aos 8 minutos que salvaram sua vida.

-Hachibu... Hachi... E a tinta?

-Cabelos platinados e olhos azuis são a marca dos Sihadeko, a partir de hoje você terá os cabelos pretos.

Ela olhou para tudo meio receosa. Aquilo era a prova de que tudo que representava sua família havia sido destruído junto com o fogo.

-Tem mais uma coisa. Você herdou o poder do seu pai, não herdou?

-Como é?

-Você sabe que existem muitas pessoas nesta cidade com poderes paranormais, seu pai tinha um poder muito peculiar. E tenho quase certeza que ele deu a você.

-O que isso quer dizer?

-Que vamos treinar cada vez mais duro e eu vou levar você ao limite, até você mostrar todo o poder que você tem.

Hiei não estava brincando, Hana, ou melhor Hachi, esteve a beira da morte por inúmeras vezes.

-Hachibu preste atenção!

Hiei gritou com Hachi enquanto ela era golpeada mais uma vez.

-Mostre para mim do que é capaz!

-EU ESTOU TENTANDO!

-Não é o suficiente!

-Pra mim chega! - Ela se levantou bruscamente e saiu andando.

-Fuja mesmo! Uma fracote como você jamais conseguiria mesmo, você envergonha sua família!

A fúria tomou conta de Hachi, uma aura escura saiu de seu corpo, atrás dela surgiu um shinigami portando uma foice longa, a figura tinha o corpo esquelético.

-Aí está: A morte te chama para dançar. Você conseguiu.

Hachi se acalmou ao ouvir Hiei.

-"A morte te chama para dançar"?

-Foi o nome que seu pai deu a este poder.

-E o que isso faz?

-Basicamente, julga o oponente, se a alma for impura você é atacado pela foice gigante que o shinigami carrega. Você controla o Shinigami.

-E se for pura?

-Isso nunca aconteceu... bem pelos próximos dias, vamos treinar seu poder.

Os dias viraram semanas, meses, anos. Alguns anos se passaram, a dor da perca se transformou em ódio, vingança. Hachi, treinou duro, entrou em organizações menores e começou a conhecer como funcionava o podre mundo da máfia.

Hachi não tinha medo, era impiedosa. Logo, o nome da jovem correu pelas vielas. Uma jovem de cabelos pretos que que portava um poder da morte. Mas, ainda faltava uma coisa.

-Hiei! Quando eu vou poder bater de frente com aquele cara?

-Está falando do Dazai?

-Sim! Eu já estou pronta!

-Não, não está. Ele não é um amador, vai descobrir quando o encarar frente a frente. E talvez nem terá chance de contar a ninguém.

Hachi fez cara de poucos amigos e saiu pisando duro. Resolveu buscar informações por conta própria. Fez pesquisas, observações, andou a espreita. Ela iria matar Osamu Dazai com as próprias mãos. Entre um lugar e outro encontrou um Cassino da Máfia do Porto e entrou. Ela conseguia muitas coisas com alguns trocados. Ela era boa em coletar informações. Parou perto de uma das máquinas e ouviu dois homens conversando.

-Caramba, tô exausto.

-Você faz parte de qual equipe?

-Lagarto negro.

-Bacana. Eu trabalho duro, aquele Dazai não é brincadeira.

Quando Hachi ouviu o nome "Dazai" ela ficou a espreita. Iria seguir aquele homem até encontrar o homem que destruiu sua família e se vingar.

Ela seguiu o homem até o apartamento dele e ficou de tocaia até a manhã seguinte. Silenciosamente ela o seguiu até onde supostamente seria o esconderijo da Máfia do Porto. Ele seguiu até desaparecer em um beco.

"Eu o perdi de vista?"

-E você, quem é mesmo? - Um homem alto e magro surgiu atrás dela. O braço direito em um tipoia, braços e tronco enfaixados por baixo de um terno preto, e por cima dos ombros um longo sobretudo também preto. Os cabelos castanhos escuros, olhos castanhos avermelhados, o olho direito também enfaixado. Uma voz aveludada e serena. Aparentava ser sereno pela voz, mas o olhar não deixava dúvidas, era o olhar de quem mataria sem dó nem piedade.

Hachi deu um passo para trás e olhou assustada.

-Não respondeu a minha pergunta. Quem é você? - Ele insistiu.

-E por que eu responderia?

Ele riu de lado e respondeu.

-Bem, você até tentou ser discreta. Devo parabenizá-la por isso. Mas, você chamou nossa atenção.

-Você é...

-Osamu Dazai...

-Você! - Ela cerrou os punhos.

-Estava me procurando, não estava? Você deve ser muito corajosa ou muito burra.

-Não me subestime! Farei você pagar!

-Tem que ser mais específica. Eu fiz muitas coisas.

Hana tentou pensar em como ele havia a descoberto, se o homem era só uma isca. Mas, a raiva a deixou cega. E a única coisa que ela queria era matá-lo.

-Eu vou te matar seu maldito!

Ela ativou o poder da morte e enfurecida partiu para cima dele. O Shinigami brandiu a foice e antes que pudesse acertá-lo, como apenas um dedo o poder se dissipou.

-Foi anulado? - Ela disse surpresa.

-É. Foi. A proposta de me matar parece tentadora, mas, eu gostaria de saber do que você está falando...

-Não se faça de bobo, suas mãos estão sujas de sangue. O sangue da minha família. Os Sihadeko!

Ele parou por um instante e ficou pensativo.

-Nunca ouvi falar.

Ela ficou ainda mais furiosa e partiu para atacá-lo no corpo a corpo. Hachi era boa em artes marciais, Hiei havia a treinado bem. Mas, o homem diante dela, embora aparentasse ter a mesma idade dela, ele simplesmente era extremamente superior a ela. Hachi tentou de todas as formas, mas simplesmente não conseguiu nem tocá-lo. Antes que pudesse perceber ela estava no chão com uma arma apontada para sua cabeça.

-Então, quais as últimas palavras?

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