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Capítulo 2 - Floresta Sombria

Pov Maya on

*Biiiiib biiib BIIIIIIIIB *

"Laryyyyyyyy.... " Eu disse resmungando para que o barulho irritante parasse.

"Já sei, já sei.... " ouvi Lary falando e batendo no despertador para tentar pará- lo.

" Vamos lá may, já são 7:00, 7:40 temos de estar no refeitório e às 8:00 na sala de aula. Não vamos enrolar. A senhora Charlote já está de olho na gente " Disse ela se levantando da beliche de baixo. Usava suas pantufas de porco e uma camisola amarela que batia nos joelhos como um vestido bem larguinho.

Seus cabelos castanho escuro que batiam na metade das costas, estavam bagunçados e ..... bagunçados.

Já os meus eu não fazia ideia de como estariam. Longos cabelos, avermelhadamente escuros e finos, ondulados como...os da minha mãe....da Madellyne, como costumavam dizer os professores mais antigos:

* Lyne tinha grandes cabelos pretos, ondulados como as ondas do oceano. Sua boca delicada, sua voz era calma como a chuva pinga em um pequeno riacho. Seu corpo era como o de uma viola clássica, seus olhos castanho claro como doces de mel, seus conselhos como notas organizadas em uma partitura escrita a chão de giz. Sua pele clara e macia como veludo e seu coração era único ... incomparável mulher. Uma grande líder respeitosa, e amiga ! *

Eles lembram da nossa mãe como uma mulher memorável, digna de respeito.

Falam que ela já havia aprontado muito na sua época de colégio na nossa idade. Por ironia ( e desgraça parcial ) do destino, nossa mãe estudara em Oinda Tese exatamente como nós agora. Na verdade só saiu quando foi adotada.

Nunca soube muito sobre quem a tinha adotado, sobre quem seria meu pai, sobre como é viver cercada de uma " família ". Quando foi adotada aos 15 anos, ela teve a opção de continuar na escola de Oinda Tese e se formar lá ou mudar de colégio, mas ela preferiu continuar estudando na mesma escola que a acolheu desde nova.

Para ser sincera, eu não lembro nada dela...características...nada....

Segundo Eduardo ( Professor de Filosofia ) Ela morreu em um acidente de carro. Estava viajando comigo e com Lary no banco de trás quando um caminhão tentou ultrapassar a pista numa curva. Foi morte instantânea. A única coisa que os bombeiros encontraram a salvo dentro do carro eram eu e minha irmã juntas chorando, com os colares grudados, se encaixando perfeitamente. E minha mãe com o corpo para trás nos abraçando...e provavelmente nos protegendo.... Tínhamos cerca de 2 anos.

O senhor Eduardo costuma dizer que uma parte dela ainda vive em nós, nos protege e mantém unidas.

Não tínhamos pai ( ele havia deixado minha mãe quando soube da gravidez... ).

Não tínhamos Avós ( Pois afinal de contas, minha mãe era órfã também ).

Não tínhamos família, não tínhamos passado, era só eu e ela..

- Sai do devaneio e observei Lary ainda se levantando.

Estava com uma calça e uma blusa de frio quem costumava usar como pijama.

Pov Lary on

Me levantei e peguei um copo d'água que se encontrava no pé da beliche.

" Vamos may .... levanta logo " Eu disse ainda sonolenta.

" NHA 5.... Mi...nuts.....ZzzzzzZZZZzzz " Ela respondeu.

"Vamos mulher ! " Eu disse sacudindo a beliche.

" Já vou já vou." Disse ela pulando da beliche de cima.

" Qual roupa você vai vestir ? " Ela disse já trocando seu pijama pelo uniforme da escola.

" Um, não sei .... Acho que hoje vai ser o uniforme da escola. " Disse eu ironicamente.

" Boa escolha Lady Lary" * ela bate palmas * " Vamos logo para o refeitório , estou com fome haha ! "

Pov Lary off

E então as duas garotas saíram juntas do quarto. Vestiam uma calça de ginástica roxa com listras verticais amarelas. Por mais que não combinasse muito, Lary provavelmente seria a única que gostasse das cores do orfanato Oinda Tese.

Assim que saíram da porta avistaram um corredor longo que dava para vários outros quartos, esse era o andar das meninas. No andar de baixo se encontravam os meninos, no térreo as salas de aula e por mais estranho que isso possa soar, o refeitório era do lado de fora, no jardim/pátio de fora.

Lary - A professora que deu a ideia de ser no canteiro de trás , como o orfanato fica beirando a floresta de eucaliptos e pinheiros, ela gostaria que a gente passasse mais tempo junto com a natureza....até que eu gosto da ideia. Jantar vendo o pôr do sol.....muuuuito totozo.

Narradora - OU PSIU, VAI EMBORA. Agora não é pov Lary u.u na sua vez você fala , minha vez de contar a história, xiu .

Lary - Ain, tá bom grossa ! * sai *

Narradora - *cof cof* continuando....

O corredor por onde passavam acabava em uma grande e bela janela com uma vista para o refeitório e com a floresta atrás, o que era uma vista bonita ao dia se tornava uma vista aterrorizante de manhã.

* No refeitório *

Maya - Tudo normal até agora, mesas postas, pão de queijo feito pela tia da cantina posto na mesa de madeira a nossa direita confere ?

Lary - Confere !

Maya - Sra. Chatosa ( apelido que elas davam para Sra. Charlote ) Provavelmente depilando aquela verruga imensa debaixo do braço ... c-confere ? * diz maya com um pouco de nojo *

Lary - Confere HAHA !

Maya - Quero um relatório do tipo sanguíneo do suco soldada Lary !

Lary - Temos duas jarras de suco localizadas nos pontos 2.5 latitude e 5.6 altitude SENHOR ! Uma tem um líquido meio vermelho escuro e aparenta ser grosso. O outro tem uma cor bege, amarelo claro desbotado. Me arrisco a dizer que os sucos podem ser de Melancia e de caju SENHOR ! * Disse a pequena menina fazendo continência e rindo com sua parceira *

Maya - primeiras a chegar confere ?

Lary - Acho que não

..

Pov Maya on

Assim que Lary me disse que havia chegado mais alguém no refeitório adiantado eu o avistei. Era Miguel. Miguel é meio que nosso amigo mais velho "anjo da guarda" ou "adg" se preferir. Ele tem 14, às vezes age como 10, mas tem vezes que como 18 ele nos protege, nos apoia e nos chama de irmãzinhas, o que por sinal é muito bom.

Ele parecia triste, o que é pouco preocupante. Miguel sempre é preocupado conosco e com nossa segurança ( quando não está em paz comendo suas rosquinhas matinais de sábado, que aliás .... São uma delícia ♡ )

Estava sentado no nosso lugar com a cabeça baixa, parecia pensativo. Passava a mão em seus cabelos encaracolados e grandes, macios como seda, brilhantes como o sol. Vestia o uniforme do orfanato e um tênis branco ( provavelmente novo....eu não o reconheço ).

" Que foi adg ? " Eu disse me deslizando pelo banco de madeira envernizada e me ajeitando ao seu lado.

" Tem alguma coisa de errada ? " Lary disse.

" Vocês estão bem ? " Miguel disse nervoso ao mesmo tempo que estava segurando e escondendo seu braço direito em baixo da mesa.

" Eu diva estou, e você seu divo? " Disse Lary em tom de ironia.

" Eu estou bem..." Ele disse um pouco aliviado, mas eu sabia que tinha algo de errado com ele.

" O que aconteceu com o seu bra--"

" EU ESTOU BEM...... " Eu disse e em seguida ele me cortou falando curto e grosso.

*E o silêncio se prevaleceu no lugar*

" Você não sabe o que aconteceu ontem Migue-- "

" Bem... Então vamos indo não é m-a-y-a. "

Disse Lary puxando minha mão e o deixando na mesa. Ela não havia ficado contente com meu comentário, quando ela fala de tal forma comigo, alguma coisa eu fiz de errado.

Pov maya off

Lary: O que a gente combinou ? Miguel não precisa saber que ainda mexemos com isso...

Maya: Mas se e souber que ainda

mexemos , talvez ele aceite...

Lary - depois daquela briga de antes, você acha mesmo ?

Maya - Não .... Mas não custa nada tentar... Ele não gostou naquela época e pediu pra gente parar NAQUELA época.

Lary - Vamos deixar pra falar outro dia então....Hoje ele não está bem pra isso...

Maya - O que era aquilo no braço dele ?... Ele parecia super nervoso quando eu mencionei o braço.

"Não faço idéia, e tenho medo de saber. Vamos, vamos comer."

Disse lary levando Maya pelo braço até a mesa que estava sendo posta enquanto os outros alunos chegavam. Era uma mesa farta com fatias de bolos, pãesinhos, mortadelas, requeijão.

A medida as gêmeas foram montando seu café matinal, as outras crianças chegavam aos poucos.

De repente eles todos param e se assustam com o barulho vindo da floresta de eucaliptos e pinheiros.

Pov Maya on

De repente escuto um barulho tão alto e estrondoso que derrubo o leite quente na mão de lary.

" AIN Tá queimando .... tsssss " Disse ela com cara de dor ao mesmo tempo que assoprava a mão.

" Alguma coisa explodiu na floresta. " Eu disse um pouco assustada, todos começaram a comentar sobre o fato . Logo o Professor Eduardo apareceu e tentou acalmar todos.

" Vamos para sala crianças ! Venham ! " Disse ele tentando " juntar " e acalmar todas elas até irem para a portaria dos fundos, que dá passagem para o salão principal das salas de aula no térreo.

" Não somos crianças " Disse Lary - " Somos pré adolescentes " eu completei.

" Tá pensando o mesmo que eu Maya ? "

" Vamos logo "

Pov Miguel on

De repente ouvi um barulho vindo da floresta. Todas as outras crianças correndo em direção ao salão principal no térreo e deixando suas bandejas com café da manhã jogadas pelas bancadas.

"Lary e Maya " eu pensei procurando as duas em minhas olhadas rápidas e nervosas.

"Lary e Maya Lary e Maya Lary e Maya Lary e Maya por favor... onde estão vocês ?! - " eu pensava enlouquecido.

" NãoNãoNãoNão....Eu prometi para ela que nunca as perderia de vista ! Cadê elas ???!!! " De repente eu localizei as duas indo em direção a floresta.

" Oh não...." 

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