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Capítulo 5

Já vamos deixar registrado que eu NÃO me responsabilizo por nada desse capítulo e NÃO pago terapia de ninguém, ok?

Boa leitura :)


— Desculpa o atraso — Danny disse para a filha quando chegaram na escola.

— Tudo bem, foram só alguns minutos — Grace respondeu o abraçando — estavam no trabalho?

— Sim, tivemos que falar com um informante antes de vir — Steve respondeu cumprimentando a garota.

— Vocês não bateram no cara, não é? — ela brincou.

— Batemos no cara, Steve? — Danny se virou para o moreno, que cruzou os braços.

— Não, eu não bati em ninguém.

— E como você chama aquilo? — o loiro perguntou.

— Ele que se chocou contra o banco de bandeira — Steve deu de ombros.

— Ok, acho que não quero saber o resto da história — Grace falou.

— Eu quero — a amiga dela disse.

— Vocês lembram das minhas amigas, né? Serena, Alicia e Makayla — ela indicou as meninas que olhavam Steve e Danny como super heróis — e esse é o Ian, eles querem ir no Memorial comigo.

— Claro, mas o trabalho não é individual? — Steve perguntou.

— É, mas eles não querem largar mais do meu pé — Grace zombou.

— Olá, com licença, Senhor Willians — uma das professoras de Grace chegou até ele — podemos conversar em particular?

— Claro — ele olhou feio para a filha que negou com a cabeça que tivesse feito algo, mas os amigos riram dela — Algum problema?

— Não, Grace é uma menina muito inteligente — a professora falou quando estavam afastados — na verdade eu queria pedir um favor. Realizaremos um projeto onde os pais e adultos responsáveis falam sobre suas vidas, profissões relacionamentos, religiões, etnias, status social e etc. Estamos buscando a maior diversidade possível, eu queria saber se você podia falar também.

— Eu? — Danny perguntou surpreso.

— Sim, acho que sua experiência iria enriquecer o debate. Grace contou um pouco da sua história e achei muito empenho da sua parte mudar para o outro lado do país e atravessar um oceano só para estar com a sua filha. Além de que sua profissão é muito arriscada e tem toda essa pressão, mesmo assim vocês fazem tudo funcionar. Sinceramente, a relação que você tem com sua filha é uma das mais saudáveis que temos entre nossas alunas — ela disse e Danny sorriu orgulhoso — Eu mandarei todos os detalhes por e-mail bem antes, é só uma apresentação da sua vida, do que você faz e depois um bate papo com os alunos. Por favor, seria muito bom se pudessem participar.

— Eu adoraria, não posso dar certeza, porque preciso ver com o meu trabalho, mas me mande todas as informações que eu vou fazer o possível.

— Obrigada! — a professora o abraçou, quando Danny se virou, Steve o olhava com os olhos cerrados, desconfiado — Eu lhe mandarei tudo nessa semana ainda.

— Tudo bem, mas agora preciso ir — ele a avisou e voltou para o grupo, que o esperava.

— Estou encrencada? — Grace perguntou.

— Para sua sorte, ainda não — o pai respondeu.

— Ok, vamos então. Alguém precisa de carona? Tem espaço no nosso carro — Steve falou com os adolescentes.

— Eu! — Alicia, Makayla e Ian falaram ao mesmo tempo, levantando as mãos.

— Não, ninguém precisa — Grace abaixou as mãos dos amigos, os amigos pareceram tristes — vamos no carro da Serena e encontramos vocês lá.

— Isso foi estranho, mas minha intuição de pai me diz que eu não quero saber o que está acontecendo — Danny disse — vamos logo.

— O que a professora da Grace queria? — Steve perguntou quando eles estavam dentro do carro, indo em direção ao memorial.

— Com ciúmes? — Danny provocou e Steve revirou os olhos.

— Qual é, Danno, fala logo.

— Claro, com toda essa educação, como recusar? Ela falou de um projeto dos pais falarem das suas vidas para os alunos e pediu que eu participasse.

— Você?

— Por que a surpresa? — o loiro perguntou indignado.

— Nada, não é surpresa é só um leve espanto. Você não é a pessoa mais, digamos, divertida.

— Eu não sou divertido? Eu? — Danny estava revoltado — E o que você acha divertido? Se jogar em tiroteios? Pilotar helicópteros pegando fogo? Saltar de um prédio para outro? Lutar com tubarões?

— O que? Eu nunca lutei com um tubarão — Steve respondeu como se fosse obvio.

— E nem deveria ter pilotado um helicóptero pegando fogo ou ficar fazendo parkour nos telhados da cidade durante perseguições, mas mesmo assim faz. Então não me admira se acabar lutando contra um tubarão.

— Você fala como se eu fizesse essas coisas todos os dias — o SEAL revirou os olhos e Danny ficou o encarando — Ok, eu "faço parkour nos telhados da cidade", mas é só quando é necessário. E eu só pilotei um helicóptero pegando fogo uma vez.

— Uma vez Steve? Uma vez?

— A outra não conta. O helicóptero pegou fogo enquanto eu já estava pilotando, não foi antes, então, tecnicamente, eu só pousei um helicóptero pegando fogo.

— Ele estava no ar, você no manche e tinha fogo por todo lado — Danny fazia gestos com as mãos encenando a situação — é mesma coisa.

— Não é — Steve disse saindo do carro no estacionamento do memorial — e foi um acidente ele pegar fogo.

— No caso o acidente eram terroristas armados que estavam atirando contra nós tentando nos matar.

— Sim, você entendeu.

—Já estão discutindo de novo? — Grace perguntou rindo, chegando até eles.

— Grace decide a questão — Steve falou — princesa, se você está pilotando um helicóptero e ele pega fogo no ar, o que acontece?

— Você tem que pousar? — ela perguntou confusa.

— Então você pousou um helicóptero pegando fogo, não voou com ele, não é?

— Sim? — ela ainda estava sem entender.

— Viu? — Steve virou vitorioso para o parceiro.

— Lembra quando eu disse que você ainda não estava encrencada? Agora está — Danny avisou a filha.

— Mas por que vocês estão falando de helicópteros pegando... Tio Steve, você fez isso?

— Ow, você pilotou um helicóptero pegando fogo? — Ian, o amigo de Grace, perguntou totalmente admirado.

— Duas vezes — o detetive usou os dedos para frisar.

— Na verdade, foram três — Steve confessou coçando a nuca — lembra aquela vez que estávamos em Maui e aqueles contrabandistas vietnamitas meio que te sequestraram, você tomou um tiro e acabou desmaiando?

— Meio que me sequestraram? — Danny exclamou indignado — E você está dizendo que eu poderia ter morrido por causa da hemorragia ou carbonizado? Que beleza, perfeito isso.

— Oh Deus — Grace suspirou — eu devia ter ligado para o Tio Chin.

— Sua família é muito maneira — Serena disse para a garota, que só olhou feio para a amiga — Sério, meu pai é investidor, a coisa mais perigosa que ele já fez foi jogar golfe em um gramado molhado.

— Amiga, por favor, me convida para o próximo almoço de família — Alicia pediu, eles assistiam Danny e Steve brigando, onde Steve dizia que o detetive estava exagerando e Danny respondia chamando Steve de psicopata.



— Esse memorial foi fundado em 1962, além de contar a história do que aconteceu no dia 7 de dezembro de 1941, ele também homenageia as mais de mil vítimas daquele dia. A carcaça do navio USS Arizona, um dos navios atacados pelas tropas japonesas naquele dia, está embaixo de nós e podemos vê-la pelas fotos — Steve indicava as fotos expostas na parede do memorial — com a vistas panorâmicas, ou até se olharmos pela janela, dependendo de como a maré estiver.

— Uau — os adolescentes exclamaram.

— A construção começou em 1958, mas só foi inaugurado em 1962. Como vocês devem saber, o ataque a Pearl Harbor foi o que motivou os Estados Unidos a entrarem na Segunda Guerra Mundial, o que mudou o rumo da história. Ao todo 1177 pessoas perderam suas vidas no ataque. Em geral eram tripulantes que estavam nos três navios que foram naufragados, USS Arizona, USS Utah e USS Oklahoma. O USS Arizona, que é o que está abaixo de nós, foi o que teve mais perdas, cerca de 900 morreram nele. Hoje os navios afundados servem para pesquisas e também como forma de preservação de vida marinha.

— Você explica melhor que o nosso professor de história — Makayla falou e os outros concordaram com ela.

— O avô do tio Steve também era da Marinha — Grace disse orgulhosa.

— Isso mesmo — Steve confirmou sorrindo — mas eu pedi para um dos tenentes que trabalha aqui para conversar com você e ele pode tirar qualquer dúvida que você tiver.

— Isso é muito legal, obrigada — a menina agradeceu.

Enquanto o tenente Isaac explicava como tudo funcionava, Steve foi até Danny que estava na área externa, com os olhos fechados e sentindo o ar no rosto. Ele sorria tranquilo e Steve teve que se segurar para não suspirar. Aquilo já estava ficando ridículo e ele precisava dar um jeito de parar.

— Tudo bem? — Steve perguntou para Danny, que abriu os olhos e se virou para ele, ainda sorrindo.

— Sim, só estou curtindo um momento de paz.

— Você relaxando? Que novidade.

— Não começa, já estamos quase no fim da semana e não tivemos nenhuma grande emoção. Sem tiros, sem explosões, sem ninguém tentando matar a gente. Isso deve ser um recorde.

— Realmente — Steve riu, então eles ficaram quietos por um tempo, olhando o mar a volta deles.

— Fala logo — Danny soltou — você está do jeito que quer falar algo, mas não sabe como.

— Você fica incomodado de a Grace ser tão apegada a mim? Ela escolheu a minha família para fazer esse trabalho, se você não gostou, tudo bem, eu entendo.

— Cala a boca — Danny revirou os olhos — por que eu ficaria bravo com isso?

— Sei lá, ela é sua filha.

— Steve, para um SEAL, que mais parece uma mistura de superman com ninja, você é meio burro às vezes, né? — o detetive negou com a cabeça como se aquilo fosse uma grande besteira — Eu te disse, somos família. Você, eu, Grace, Charlie. Não tem mais volta, essa parte entrou na sua cabeça?

— Eu só não quero dar a entender que estou competindo ou algo assim.

— Não há competição aqui, eu sou o pai deles, eles são as coisas mais importantes para mim e eu não hesitaria em entrar correndo em um prédio em chamas ou me jogar dentro de um furacão por eles. Assim como que eu sei que se precisasse fazer qualquer uma dessas coisas, você estaria ao meu lado fazendo também. Entendeu o meu ponto? — ele perguntou e Steve confirmou com a cabeça — Que ótimo, agora sem mais perguntas estúpidas. E, só para te lembrar, você está me devendo o jantar dessa semana.

— Eu já disse que essa semana eu não pude — ele só não tinha contado que o motivo dele não poder foi estar surtando com aquele maldito sonho que não tinha saído da sua mente.

— Vai me explicar por que não pôde?

— Não — Steve sorriu e Danny revirou os olhos.

— Danno? — Grace saiu atrás deles, os encontrando conversando encostados na proteção da plataforma do memorial — a vista daqui é linda.

— Vem cá — o pai a chamou e ela ficou entre eles, olhando o mar — as vezes eu acho que o Havaí não é tão ruim assim.

— O que? Aqui é perfeito — Steve respondeu indignado, fazendo a garota rir — não é toa que as pessoas chamam de paraíso.

— Ok, pausa para fotos — ela interrompeu a discussão e tirou fotos com os dois — essa ficou linda, vou postar.

— Por que você tira tanta foto? — Danny perguntou.

— Em breve vou para a universidade e quero ter lembranças de cada momento, quero montar um grande álbum de fotos.

— Acho que vou querer uma cópia dele então — o detetive sorriu.

— Tudo bem, eu faço um álbum especial e dou de presente para vocês — ela brincou.

Os dois homens riram, mas então Steve lembrou do sonho e como ele parecia com aquilo. Ele, com certeza, estava ficando louco.

— Isso foi muito legal — Serena falou para Grace quando desceram do pequeno que os levou até o memorial.

A ida até o monumento era feita com balsa, mas como era um pedido especial do Comandante McGarrett, a própria Marinha disponibilizou um pequeno barco para fazer o translado. O que deixou os adolescentes ainda mais impressionados, menos Grace que estava acostumada. Danny ficou provocando o chamando de exibido.

— Estou com inveja de você, o seu trabalho vai ser o melhor — Alicia comentou.

— Eu pensei em fazer sobre a queda das Torres Gêmeas, porque o meu pai era policial em Nova York naquela época. Mas algumas pessoas já vão falar sobre isso e foi um dia um pouco traumático para o meu pai, por outras razões — a garota comentou.

— Seu pai era policial em Nova York no 11 de setembro? — Ian perguntou incrédulo — Tem mais alguma que eles não façam?

— Ficar longe de problemas — Grace riu.



— Onde está o Steve? — Danny berrou na confusão que estava o local.

— Eu não sei, não consigo encontra-lo — Chin respondeu, também preocupado.

— Merda, Steve? Steve? Responda! — Danny gritava na escuta procurando por ele.

Estavam investigando uma quadrilha por tráfico de armas, mas o caso escalonou muito rápido e se não fosse pela ação rápida da Five-0, eles não teriam descoberto que, na verdade, era um grupo terrorista do leste europeu que estava usando a ilha para traficar armas que iam desde rifles a lança granadas. O confronto foi intenso, houveram trocas de tiros, policiais e terroristas feridos, alguns mortos. Tudo tinha virado uma confusão muito rápido e agora Danny estava procurando Steve e não o encontrava, ele também não respondia e isso não era nada bom.

— Duke, você viu o Steve? — ele perguntou para o sargento da polícia.

— Achei que estava com você, porque depois que ele entrou do lado oeste, eu não o vi mais.

— Isso não é nada bom — o loiro correu de volta a equipe — Kono rastreie o celular de Steve, eu estou com um péssimo pressentimento.

— Certo — ela obedeceu na hora, digitando rapidamente no notebook super potente que sempre estava no seu carro — Diz que ele está aqui.

— Aqui? — Danny perguntou confuso, então foi ouvido barulhos muito altos de tiros e de carro derrapando.

Uma das mini vans de carga, que estavam estacionadas no fundo do prédio abandonado rompeu o bloqueio policial, a porta dos fundos estava aberta e dela um terrorista atirava com um fuzil nos policiais. O carro jogava para cima dos policiais, que precisava pular da frente para não serem atropelados. Danny não pensou, ele só pulou dentro do carro e começou a perseguir a van. Ele sabia, de algum jeito ele só sabia, Steve estava dentro da van e ele iria resgata-lo.

— Danny — a voz de Chin soou pela escuta — Kono está rastreando o celular de Steve.

— Ele está na van, eu sei — o detetive respondeu.

A van fazia manobras bruscas, se jogando contra carros e tentando causar acidentes. Danny desviava de todas tentativas, todos esses anos servindo de copiloto para Steve McGarrett tinham que ter servido para alguma coisa além de quase morrer do coração.

— Merda — ele gritou quando teve que escapar dos tiros, os idiotas estavam abrindo fogo em via pública. Danny não tinha como revidar, apenas se esquivar.

Os terroristas furaram o sinal vermelho e Danny atrás, por pouco ele não se envolveu em um sério acidente de carro, mas não iria pensar nisso agora. Seu foco era Steve. O bandido armado estava encostado na porta aberta da van, pronto para atirar de novo em Danny.

— Foda-se, é ele que vai pagar mesmo — Danny resmungou, ele acelerou o carro se jogando com a porta, causando um barulho bem alto de metal raspando contra metal.

A força foi tanta que a porta foi arrancada, mas o bandido não tinha como se segurar então também caiu, rolando pela rodovia. Se sobrevivesse seria preso por uma das viaturas que vinham atrás. Mas Danny nem olhou pelo espelho, ele seguia atrás da van.

— Onde eles estão indo? — Kono perguntou pela escuta — Não tem como escapar.

— Devem ter pego o Steve como moeda de troca — o detetive respondeu.

— Eles não sabem onde se meteram — Chin falou sombriamente.

— Não mesmo — Danny concordou perigoso. Poucas coisas faziam que ele perdesse a cabeça a ponto de ficar furioso. Irritado sim, bravo constantemente, mas furioso só quando mexiam com quem amava e ele se sentia em fúria no momento.

— Danny! — Kono gritou assustada quando a van se chocou contra o camaro, fazendo o carro de detetive rodopiar na pista.

— Estou bem — ele respondeu conseguindo retomar o controle do carro e voltar a perseguição, ignorando a dor ne cabeça da batida que ele tinha dado.

— Acho que sei onde estão indo, mesmo que não faça sentido — Chin informou — é o Fort DeRussy Beach Park.

— É um lugar cheio de civis, tem vários restaurantes e bares ao redor, porque ir para lá? — a policial perguntou.

— Os explosivos! — Danny socou o volante — Esses filhos da puta vão fazer alguma coisa.

Os três ficaram em silêncio por alguns segundos, os corações estavam tão disparados que eles tinham a impressão que poderiam ouvir o coração um do outro pelas escutas. Danny sentia o peso do momento, mas ele não perderia Steve!

— Danny, o que fazemos? — Kono perguntou por fim, sem Steve ali, ele que estava no comando.

— Chin, você tem certeza que eles estão indo para esse parque? — o detetive perguntou sério.

— Sim — o policial respondeu.

— Eu confio em você — Danny pensava nas possibilidades — tem algum atalho para chegarem lá antes?

— Acho que conheço um caminho — Chin sorriu de canto.

— Vão para o parque e interceptem a van lá, eu continuo perseguindo a van para não desconfiarem. Chamem reforços, avise que eles estão com um refém e que estão armados, provavelmente com explosivos junto. Ninguém atira!

— Se segura prima — Chin disse a Kono antes de fazer uma manobra de 90º e sumir por uma estreita rua paralela.

— Não mesmo — Danny resmungou para si quando a van tentou despista-lo. Ele teve que entrar na contramão, buzinando como louco, subiu na calçada, mas deu a volta e se chocou contra a van.

Ele não podia bater com força, não sem saber o estado de Steve e nem se realmente tinham explosivos. Mas ele guiou a van para onde queria. O Fort DeRussy deveria estar lotado agora, por isso ele fez a van perder a entrada principal e estava guiando pela lateral.

Mas os bandidos giraram o carro, o jogando contra as cercas vivas, Danny teve que os seguir, buzinando o tempo todo para que as pessoas escutassem e saíssem do caminho. A van atravessava o parque, tentando chegar até a parte mais movimentada, mas o carro de Chin os cortou, impedindo sua passagem, Danny parou o carro atrás e a van ficou presa entre eles.

— Five-0, saiam do carro, agora! — Danny gritou saindo armado do carro, assim como Kono e Chin. Mais viaturas chegaram junto, cercando a todos — Eu mandei sair!

As portas dianteiras da van se abriram e saíram dois bandidos armados, do buraco que ficou com a perda de uma da porta traseiras saiu mais um, mas ele tinha sua arma encostada na cabeça de Steve, que parecia levemente drogado. Steve usava um colete preto com explosivos presos a ele.

— Danno? — Steve perguntou tonto, olhando para Danny, que engoliu em seco.

— Tudo bem Steve, eu vou te tirar dessa — Danny falou calmamente, mesmo que por dentro tremesse.

— Abaixem as armas — Chin, que estava de frente com os bandidos, ordenou.

— Se vocês se aproximarem eu aperto o botão e a contagem regressiva começa — um deles mostrou o celular em sua mão — vocês vão nos deixar sair daqui e ninguém irá atrás de nós.

— Detetive Williams — uma voz desconhecida soou na escuta — Sou o Agente Mays e nós assumimos agora, por isso...

— Eu não me importo quem é você e o que você que acha que pode fazer — Danny respondeu irritado, seus olhos nunca saindo de Steve — evacuem todo o parque e as redondezas. Façam o maior perímetro que puderem e tragam o esquadrão antibomba aqui.

— Preste atenção, você não...

— Agora! — ele respondeu antes de tirar a escuta, a deixando caída pelo seu ombro.

Haviam mais policiais a redor, um negociador estava vindo, o esquadrão anti bombas deveria estar a caminho. Chin, por estar à frente, era o que falava com os bandidos. Danny se dividia entre olhar para sua equipe e vigiar Steve. O SEAL olhava para ele o tempo todo, como se já se despedisse.

— Não, você vai embora para casa comigo — o detetive apenas mexeu os lábios, sem sair som algum, mas Steve concordou.

Então ninguém soube o que aconteceu direito, mas um dos bandidos ergueu sua arma como se fosse atirar, alguns agentes reagiram e tiros foram trocados.

— Não, cessar fogo! Cessar fogo! — Danny gritou desesperado, mas o desastre já tinha acontecido, ele viu a pequena luz verde do colete ficar vermelha — NÃO!

Ele correu até o parceiro, dois dos bandidos estavam mortos e o terceiro não parecia bem, Steve estava caído de joelhos no chão, mas não aprecia ter sido atingido.

— Não Danny, não — o SEAL estava recobrando a consciência — não tem como tirar o colete.

— Tem que ter! — Danny falou desesperado,

— DANNO! — Steve colocou suas mãos no rosto do detetive para chamar sua atenção — Se eu tirar o colete, ele explode. Eu mal posso me mexer, qualquer movimento brusco e bomba pode explodir.

— Ele tem razão, vocês têm uma hora — o bandido disse, escorria sangue da sua boca.

— Chefe — Kono e Chin chegaram até ele, percebendo a situação — Não!

— Vão com esse filho da puta — Danny indicou o bandido — vocês precisam acham o código que desativa a bomba — ele mostrou o pequeno celular conectado ao colete, onde os fios saíam direto para os explosivos.

— E você? — Chin perguntou, mesmo sabendo o que ele faria.

— Eu vou ficar com ele — ele respondeu, suas mãos ainda estavam nos braços do parceiro.

— O que? Não, Danny, você tem que ir com eles! Não é seguro! Vai embora, isso pode explodir.

— Só sendo muito burro para achar que eu vou te deixar — Danny respondeu olhando diretos nos olhos de Steve — Kono, Chin vão!

Steve e Danny ficaram sozinhos em um raio de, pelo menos, 30 metros. Vários policiais ao redor e até alguns corajosos assistiam tudo de longe. O esquadrão anti bomba já tinha verificado a bomba e tinham confirmado o que Steve disse, se Chin e Kono não encontrassem o código, logo a bomba explodiria.

— Você deveria ir — Steve pediu mais uma vez, eles já estavam lá há meia hora. Mesmo que a equipe sendo ajudada por Adam, Max e, incrivelmente, Kamekona, tivessem feitos avanços, não tinham achado o código ainda.

— Vai gastar nosso tempo de conversa com algo que não vai acontecer? — Danny respondeu — Eu não vou te deixar.

— Não pode morrer por mim.

— Como se você não fosse fazer o mesmo se nossos papeis fossem inversos. Por que é tão difícil acreditar que eu não vou embora?

— Você já quase foi uma vez.

— Mas voltei e foi para ficar do seu lado, você sabe. Você também já sumiu algumas vezes pelo mundo, eu também tive medo que você não voltasse, mas é isso que a gente faz, um volta pelo outro, não é?

— Sim — Steve murmurou, esboçando um sorriso.

— Eles vão conseguir — Danny insistiu.

— E se não conseguirem?

— Você está roubando o meu papel, eu sou o pessimista e você o irritante que fica falando que tudo vai dar certo. Eles vão conseguir e você vai me pagar o jantar da semana passada e o próximo.

— Você vai me levar a falência — Steve brincou.

— Não reclama, você só tem dinheiro hoje, porque eu, praticamente, te banquei por esses anos. Falando nisso, eu destruí o para-choque do meu carro tentando te resgatar, já prepara o bolso.

— Meio a meio? — ele pediu fazendo careta e Danny revirou os olhos.

— Ok, só dessa vez — o loiro bufou dramaticamente.

Eles ficaram em silêncio, Danny sabia que a equipe estava fazendo o possível, até tinham conseguido achar o sinal que podia interferir e desligar a bomba remotamente, mas sem o código de acesso, não era de muita ajuda. Faltavam apenas alguns minutos.

Steve suspirou e levantou a cabeça, o rosto de Danny estava bem próximo, tanto que ele via aquela linda mistura de diferentes tons de azul claro.

— Era você — Danny sussurrou — a alucinação, era você.

— Eu? — ele perguntou confuso.

— Eu realmente vi Grace e nós tivemos uma conversa muito estranha sobre tudo, sobre o futuro e como seria para ela crescer sem mim. Aquilo me fez pensar muito sobre o meu papel como pai, mas depois, provavelmente quando a febre ficou ainda mais altas, eu vi as pessoas que eu amava morrendo. Então eu vi você morrendo na minha frente.

— Você me ama? — Steve fez a pergunta em um sussurro e Danny sorriu de canto.

— Você sempre se prende a parte mais óbvia de tudo o que eu falo.

— Eu também amo você, eu não quero que você morra, por favor, vai embora! Ainda dá tempo!

— Eu não vou te deixar de novo, assim como você não vai me deixar, entendeu?

— Danny, por favor — Steve tentou sair dos braços do loiro, já que eles estavam praticamente abraçados.

— Eu ganhei a aposta, eu posso escolher o que eu quiser e eu escolho que você pare de lutar e aceite que vamos ficar juntos. Se for para morrer agora, que seja, já fizemos um monte de loucuras mesmo. Se nos salvarem teremos mais tempo para você encontrar outro jeito de colocar nossas vidas em risco.

— De tudo o que podia escolher, escolheu que sempre ficaremos juntos? — Steve sorriu de canto e Danny viu lágrimas em seus olhos.

— Contando que podemos morrer em um minuto, eu ia perder o meu desejo de qualquer jeito — Danny deu de ombros e eles sorriram.

— Se é para morrer, estou que feliz que seja com você — o SEAL murmurou.

O celular preso ao colete, a contagem regressiva dos segundos começou. Todos a volta correram para se abrigar e sair da linha da explosão. Danny e Steve se encararam, lágrimas escorreram por seus olhos, lavando a poeira do rosto. Danny abraçou Steve com toda sua força, do jeito que pode, já que ainda tinha uma bomba entre eles, e Steve o abraçou na mesma intensidade.

— Eu te amo! — Danny falou.

— Eu também te amo — Steve respondeu.

Então o celular começou a apitar, eles fecharam os olhos apertados, mas nada aconteceu.

— O que? — Danny olhou a tela do celular onde estava escrito "Desativado". No mesmo instante seu celular começou a tocar e ele viu que era Kono.

— Deu certo? — ela perguntou desesperada.

— Sim — Danny sorriu encarando Steve — a bomba foi desativada e nós estamos bem. 





A titulo de curiosidade, esse é o Memorial de Pearl Harbor. Na foto da para ver um dos  barcos que foi  afundado embaixo dele.

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