Capítulo 14
Olá :)
— Ok, a pizza está a caminho, a cerveja na geladeira e... o que você está fazendo? — Danny perguntou para Steve que estava no sofá da sala.
— Só organizando algumas coisas — o SEAL respondeu arrumando três pistolas automáticas, duas facas táticas, um punhal e três granadas em cima da mesinha — estava limpando.
— Limpando? — Danny zombou cruzando os braços.
— Sim — Steve respondeu pegando uma flanela e limpando uma das pistolas.
— Claro, isso não tem nada a ver com o rapaz que está vindo buscar Grace para uma festa, né? — o detetive perguntou, levantando a sobrancelha.
— Não, é apenas uma coincidência — o comandante deu de ombros.
— Como estou? — Grace perguntou descendo as escadas.
Ela usava um cropped branco, calça jeans clara e uma sandália prata de salto. Danny sorriu vendo a sua princesa, que não era mais uma criança. Ele sentia muito orgulho da mulher incrível que ela estava se tornando.
— Ao mesmo tempo que estou te achando linda, estou a ponto de ter uma crise aqui, você sabe, né? — o loiro estendeu a mão para a filha, que riu, aceitando a mão do pai e o abraçando.
— Princesa, você está maravilhosa — Steve sorriu para ela.
— Devon está chegando, vou esperar ele do lado de fora — ela disse beijando o rosto dos dois pais.
— Um minuto — Danny disse a segurando pela cintura e a virando — se você acha que vou te deixar sair daqui com um moleque que eu não conheço, você está muito enganada.
— Danno — ela reclamou, então viu a mesinha da sala — Ah não, o que é aquilo?
— Eu só estava organizando algumas coisas — Steve deu de ombros.
— Vocês vão me fazer ficar solteira para sempre, é isso?
— Engraçado, a ideia é justamente essa — Danny sorriu para a filha que revirou os olhos. Nisso a campainha soou e o sorriso de Danny aumentou enquanto ele abria a porta — Olá, você é o Devon?
— O... oi... — o garoto respondeu um pouco espantado.
— Entre, estávamos esperando por você — o detetive permitiu que ele passasse, mas assim que o menino deu dois passos dentro da casa, deu de cara com Steve de braços cruzados o encarando.
— Oi Devon — Grace se adiantou — Esse é o Danny, meu pai, e esse o Steve, meu outro pai. Pais, esse é o Devon, agora podemos ir.
— Só um minuto — Steve interveio e Grace revirou os olhos — olá Devon, não nos cumprimentados direito — ele estendeu a mão para o garoto que engoliu em seco antes de apertar da mão do SEAL — você estuda na mesma escola que Grace?
— Sim, eu estou no último ano — o garoto respondeu sentindo o aperto de mão forte demais.
— Papa — Grace disse em tom de aviso e Steve sorriu inocente.
— Você pratica algum esporte? — Danny perguntou os conduzindo para o sofá, enquanto a filha bufava.
— Sim, sou o capitão de lacrosse — ele respondeu orgulhoso.
— Lacrosse? — Steve perguntou, então se virou para Danny — Ele pratica lacrosse.
— Parem com isso — Grace os avisou — e lacrosse é um esporte bem legal.
— Claro que é — Danny respondeu irônico — por que você não vai pegar uma blusa enquanto esperamos aqui, com o Devon?
— Blusa? — Grace perguntou descrente.
— Sim, já é de noite, pode ficar muito frio — Steve que respondeu e o detetive concordou.
— Frio? No Havaí? — a garota perguntou não acreditando naquilo.
— Nunca se sabe quando o tempo pode virar, o Havaí é muito inconstante — o SEAL continuou.
— Muito mesmo, por isso vá pegar uma jaqueta, enquanto esperamos aqui — Danny falou para a filha que ficou os encarando, até sair brava, subindo as escadas.
— Então Devon — Steve e Danny se sentaram um de cada lado do garoto no sofá — Quais seus planos para o futuro?
— Eu... vou para faculdade em setembro... vou estudar finanças, como o meu pai... — ele respondia olhando de um para o outro.
— Que bom, continue com esse pensamento e não faça nenhuma besteira que atrapalhe seu futuro — Danny o aconselhou.
— Por que nunca se sabe — Steve pegou uma das facas militares e a limpou com a flanela lentamente — melhor prevenir, não?
— Sim... claro que sim... — ele respondeu assustado.
— Pronto — Grace disse chegando até eles usando uma jaqueta jeans — Tchau, eu volto à meia noite.
— Onze horas — Danny a corrigiu.
— Nós tínhamos combinado meia noite — ela reclamou, empurrando Devon para fora da porta.
— Que tal, você pode voltar meia noite se nós dois pudermos te buscar? — Steve sugeriu.
— Onze horas estou te volta — ela resmungou.
— Já sabe, qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, você pode ligar — Danny disse sério.
— Eu sei, não precisem se preocupar — ela sorriu beijando o rosto de Danny, depois o de Steve — amo vocês, até mais tarde.
Então ela saiu fechando a porta atrás de si.
— Isso foi divertido — Steve disse sorrindo e indo guardar suas armas.
— Devon não concordou — Danny brincou.
— A ideia era ser divertida para nós, não para ele — Steve se inclinou e beijou o namorado, antes de ir atender a porta e receber a pizza.
— Danny... — Steve gemeu quando o namorado o chupou de novo.
Eles tinham planejado assistir filmes e apreciar um pouco o tempo só entre eles, afinal Charlie estava viajando com Rachel e Grace na festa com os amigos. Mas mal chegaram ao fim do primeiro filme e já estavam se beijando sem se importar com o resto.
Danny puxou a camiseta de Steve e estava beijando seu peito. O SEAL nunca tinha se permitido estar tão vulnerável na mão de outra pessoa, mas Danny poderia fazer o que quisesse com ele. Ele confiava no detetive com a sua vida, mais do que isso, com seu coração. Steve sabia que Danny nunca o deixaria, que ele nunca o machucaria e cuidaria dele, quando fosse necessário. Ter se descoberto apaixonado pelo seu melhor amigo, no final das contas, foi a melhor coisa que lhe aconteceu.
As caricias se tornaram mais intensas e eles resolveram ir para o quarto, Danny mal conseguiu desligar a TV, porque Steve estava o abraçando por trás, mordendo seu pescoço e esfregando seu pau duro em sua bunda, mesmo que eles ainda usassem suas calças. Eles se beijaram enquanto subiam as escadas, mesmo que fosse de um jeito desastrado, que os fez rir um pouco, só não queriam se soltar. Caíram na cama e Steve tirou a camisa de Danny. Eles se esfregavam, sem soltar os lábios um do outro.
Logo as roupas já estava de fora, Danny estava sentado no quadril de Steve, ele beijou e mordeu levemente o pescoço do namorado e, apesar de ser muito bom ouvir o namorado gemendo, ele tinha planos do que queria fazer. Sua língua percorreu o caminho para baixo, parando no mamilo do SEAL e o rodeando, percebendo as reações do moreno.
Apesar já estarem juntos há semanas e terem feito sexo várias vezes durante esse tempo, Steve ainda estava descobrindo o que gostava ou não, afinal ele nunca tinha estado na cama de outro homem. Danny não tinha problema nenhum em lhe mostrar cada coisa nova e, na verdade, ele gostava muito de ensinar Steve o que fazer no sexo. Ele adorava sentir como o corpo do moreno se tencionava e como ele gemia a cada nova descoberta de uma coisa que lhe dava prazer.
Por exemplo, no momento o corpo do SEAL reagiu muito bem, então Danny sugou o mamilo com os lábios e Steve gemeu baixo. A mão do loiro passou por aquele abdômen que ele amava, chegando até o pau duro do namorado, que gemeu mais quando ele o acariciou. O detetive sugou o mamilo com mais força, ouvindo o namorado inspirar fundo, e começou a masturbá-lo com calma.
— Provocador — Steve gemeu e Danny sorriu, prendendo o mamilo entre os dentes, antes de passar para o outro.
Só quando os dois estavam avermelhados e sensíveis, ele se deu por satisfeito, então foi mais baixo, substituindo sua mão por sua boca. Steve gemeu mais alto e ainda bem que não tinha mais ninguém e casa.
Danny sentia a própria ereção latejar querendo atenção, mas ele queria deixar Steve no limite. Ele sugou com aspereza, sua língua se esfregando na glande, principalmente na fenda e Steve não só tinha certeza de que era o melhor boquete que já tinha recebido, como que podia morrer a qualquer minuto e iria feliz.
— Se você continuar assim eu vou gozar — Steve gemeu.
— A ideia é essa — Danny sorriu provocador, mas o SEAL conseguiu se soltar, os virando na cama — estava demorando — o loiro bufou rindo.
— Minha vez — o moreno falou sorrindo pegando o lubrificante.
Eles se beijaram intensamente enquanto Steve preparava Danny, já não era mais tímido e sabia muito bem o que fazer. Depois de pronto, ele o penetrou com cuidado, mas Danny o virou de novo tomando o controle, pelo menos pelo tempo que o limite do SEAL permitisse.
O loiro apoiou as mãos no peito do namorado e nem se preocupou em começar devagar. Steve segurava a cintura de Danny, ajudando na velocidade. Seu quadril ia de encontro com a entrada do detetive, fazendo o barulho alto pelo quarto, assim como os gemidos de ambos. Danny arranhava o peito e abdômen de Steve, ele se inclinou e começaram mais um beijo feroz.
O beijo foi interrompido quando o limite de Steve acabou, os virando e tomando o controle. Ele segurou na cabeceira da cama, aumentando a velocidade, e voltaram a se beijar vorazmente. Só interromperam os beijos porque não estavam conseguindo beijar, gemer e respirar ao mesmo tempo.
— Porra — Danny gritou contra a pele de Steve quando gozou. Já Steve escolheu morder o ombro do namorado enquanto gozava.
O Seal não se importou em, praticamente, desabar em cima do loiro quando gozou. Ele amava como Danny não era frágil, como não precisava prestar atenção o tempo todo, como não era ele que precisava cuidar de tudo. E gostava muito que não importava o quanto forçasse, Danny devolvia tão forte quanto. Danny lutava pelo controle com suas todas forças, eles sabiam que Steve sempre acabava ganhando nisso, mas mesmo assim eles lutava porque era quem eles eram.
— Isso fica cada vez melhor — Steve resmungou contra o pescoço do loiro.
— Acho que eu vi tudo branco em algum momento — Danny brincou — o bom é que você testou tanto meu coração dirigindo como um louco, que sei que problemas cardíacos eu não tenho.
— Me encanta como você sempre consegue achar um jeito de me chamar de animal, louco ou psicopata, independente do assunto — o SEAL sorriu.
— Anos de treino — o loiro deu de ombros, fazendo o outro rir e eles se beijaram.
Depois eles foram para o banho, Danny tinha percebido que eles tendiam a tomar muitos banhos juntos ultimamente, mas ninguém estava reclamando. Steve foi o primeiro sair, ele já estava com sua boxer e pegando sua calça que estava no chão quando seu celular tocou.
— Princesa? — ele perguntou surpreso e preocupado por Grace estar ligando. Não tinha dado o horário de voltar e, se fosse o caso e ela ligaria para Danny.
— Papa, eu preciso de ajuda — ela soava nervosa.
— Onde você está? — Steve perguntou sério, Danny saiu do banho e viu como Steve estava. Ele não perguntou nada, apenas começou a se vestir rapidamente, pegando as identidades policiais e as armas.
— Black Point Road, 9607 — ela respondeu — eu estava na festa com meus amigos e alguns vieram para continuar a festa, é a casa de um dos veteranos. Minhas amigas estão aqui e Makayla está estranha, ela parece bêbada, mas eu acho que não é isso. Tem algo de errado com ela.
— Tudo bem princesa, se acalme, onde exatamente vocês estão na casa? — Steve perguntou e Danny ficou preocupado, ele terminou de vestir a camiseta e colocou o coldre.
— Eu nos tranquei no banheiro, Serena está aqui comigo.
— Ótimo, fiquem aí — ele avisou — Grace se trancou no banheiro da festa, a amiga parece bêbada, mas ela acha que é outra coisa — Steve falou para Danny enquanto passava o telefone para o loiro e foi se vestir.
— Princesa, você sabe o que sua amiga tomou ou ingeriu nessa festa?
— Não, ela está ficando com um garoto e passou a noite inteira com ele, nós ficamos pouco tempo juntas, quando eu a encontrei ele estava indo com ela para o quarto. Eu vi que ela não estava bem e a puxei, Kevin não queria soltar e eu briguei com ele, agora ele e os amigos estão bravos comigo e acho que Devon me acha louca, meu encontro já era e eu não sei o que fazer!
— Grace, respira — Danny disse em tom calmo — eu estou muito orgulhoso de você, porque, pelo que você me contou, você acabou de salvar sua amiga de um abuso sexual.
— O que? Meu Deus! — ela disse caindo em si do que tinha acontecido e Serena, sua amiga, a olhando se entender — Aquele filho da puta do Kevin! Vou chutar o saco daquele...
— Calma, estamos indo aí — Danny a interrompeu. Steve estava bravo, colocando suas armas no próprio e coldre — não saia do banheiro, chegamos em...
— Sete minutos, talvez cinco — Steve respondeu sério.
— Chegamos logo — Danny falou para a filha, já que sabia que se Steve dirigia como louco, naquele momento ele seria muito pior. Ele desligou a ligação com Grace fez outra, dessa vez para o amigo — Chin, me desculpa ligar tarde, mas você está com sua namorada? — perguntou, eles já estavam no carro indo para o local.
— Sim e você deveria estar com o seu — o policial brincou.
— Grace está em uma festa, ela suspeita que drogaram a amiga, como sua namorada é médica, vocês podem nos encontrar no local? Fora que se for como estou pensando, vamos precisar de reforços.
— Me passe o endereço por mensagem, já estamos indo — Chin respondeu sério, já pegando suas coisas — vou avisar Kono e nos encontramos lá.
— Obrigado — o detetive suspirou.
— Somos Ohana, irmão, não precisa agradecer.
— Eles estão indo? — Steve perguntou enquanto dirigia, seu cenho franzido e sem se importar com a velocidade.
— Sim, Chin vai com namorada nos encontrar lá e vai avisar Kono — Danny respondeu mandando a mensagem com o endereço — Sabe, estamos indo ajudar Grace e as amigas, mas se morrermos pelo caminho, não poderemos ajudar Grace e as amigas.
— Você se preocupa à toa — o SEAL deu de ombros.
— Certo, mas só por causa da situação que eu não vou surtar e te chamar louco, mesmo estando dirigindo a quase 150km em uma via pública que o máximo é 70km — o detetive disse irônico.
Em poucos minutos eles estavam na rua, o bairro era elegante de alto padrão e a rua era composta por casas luxuosas. Seguiram até o ponto onde a rua se transformava em uma sem saída. Uma das casas tinha som alto, adolescentes estavam saiam dela com copos de bebida e a maioria parecia bêbados.
— Central, aqui é o Comandante Steve McGarrett da Five-0, estamos na Black Point Road, número 9607, festa clandestina. Possível uso abusivo de álcool e drogas por menores de idade, preciso de reforço — Steve disse para no rádio.
— Confirmado Comandantes, estou mandando uma viatura — a atendente respondeu.
— Que fofo, você aprendeu a pedir por reforço, em vez de se jogar no perigo sem olhar — Danny zombou mandando mensagem para Grace, dizendo que eles tinham chegado.
— O reforço não é para ME ajudar — o SEAL disse estacionando o carro.
Quando eles saíram do veículo viram Grace e Serena saírem da casa apoiando Makayla, que mal conseguia andar. A amiga de Grace não parecia saber o que estava acontecendo ao seu redor. Nisso um grupo de garotos chegaram perto, discutindo com elas e um tentou pegar Makayla, a puxando de volta.
— Solta ela! — Grace gritou e o garoto riu.
— Ou o que? — ele chegou perto demais dela, tentando intimidá-la.
— Ou eu vou meter uma bala no seu crânio — Danny avisou, empurrando o garoto — para trás.
— Pai! — Grace suspirou aliviada, o abraçando.
— Calma aí, não queremos briga, só vou levar minha namorada embora — o garoto insistiu.
— Ela não é sua namorada, fique longe — Grace estava a ponto de ela mesma bater no garoto.
— Me deixa vê-la — Danny segurou Makayla pelos ombros, a garota tinha o olhar perdido, como se estivesse totalmente perdida dentro de si — Makayla? Você consegue me entender?
— Senhor... Williams? — ela perguntou confusa — Eu não estou... me sentindo... bem...
— Se senta aqui — o loiro indicou a guia da calçada cuidadosamente — Mantenha cabeça baixa e se sentir vontade vomitar, tudo bem. Serena, fique com ela, ok? — ele pediu para a garota loira, que concordou com a cabeça.
— Quantos anos você tem? — Steve perguntou para o garoto que riu, ele estava cercado de mais três amigos.
— Por que você quer saber? — ele zombou.
Steve o agarrou pela camiseta, batendo contra um carro que estava estacionado na rua. Os olhos do garoto arregalaram e Steve o encarava com raiva.
— Quantos anos você tem? — o SEAL repetiu a pergunta pausadamente.
— Cara, eu não quero problemas. Podem levar ela embora, eu nem gosto dela mesmo.
— Qual o nome do babaca corajoso? — Danny perguntou para a filha.
— Kevin Maden — a garota respondeu, mais pessoas se juntaram a volta para assistir o que estava acontecendo. Ao mesmo tempo que dois carros estacionaram por perto.
— Vamos ver — Danny pesquisava no celular, usando a base de dados deles — formando, jogador de lacrosse, claro, por que não? — ele bufou e Grace revirou os olhos — Steve, ele tem dezoito anos, está liberado.
— Ok — o Seal respondeu e socou o garoto, a ponto de ele cair no chão e sangue escorrer da sua boca.
Todos que assistiam se assustaram, os amigos correram para ajudar, o garoto mantinha a mão no rosto, gemendo da dor. Apenas Danny e Grace continuavam como se não tivesse acontecido nada demais
— Vocês são loucos — um dos garotos gritou — Vou chamar a polícia!
— Chama — Kono falou chegando perto — Vamos, pegue o celular.
— Vou mesmo! — ele pegou o celular e levou até o ouvido. Danny sorriu e chegou perto dele, mostrando o distintivo.
— 911, qual a sua emergência? — ele zombou.
Os quatro adolescentes esbugalharam os olhos, olhando entre em si e depois de Danny para Steve, que ainda parecia que ia matar alguém.
— Se correrem vai ser pior — Danny os avisou.
— Eles nunca escutam — Chin negou com a cabeça, então ele, Kono e Steve correram atrás dos três garotos que tentaram fugir.
— Você fez uma boa escolha em ficar — Danny falou para o único que não correu.
— Eu acho que nem consigo me mexer — ele respondeu aterrorizado.
Segundos depois Kono voltou empurrando um garoto que mancava, Chin tinha um algemado e Steve arrastava o que ele tinha socado antes. Esse garoto parecia que tinha lutado arduamente contra um arbusto e perdido.
— Onde está meu filho? — um homem de terno chegou exigindo, passando pelo cerco policial que tinha se formado em volta da casa.
Algumas pessoas escaparam da festa, outras foram liberadas pela polícia. O interesse deles não era em alguns adolescentes que estavam festejando e sim em quem tinha usado as drogas, principalmente para drogar mais duas garotas que foram encontradas no mesmo estado que Makayla. Por sorte, nada tinha acontecido com elas, porque interviram antes.
— Calma aí — Danny entrou na frente do home de terno — quem é seu filho?
— É você que está liderando esse circo? — ele perguntou com desprezo.
— Se o senhor é um palhaço e está acostumado com o picadeiro, problema seu. Qual o seu nome?
— Hans Maden, meu filho é Kevin Maden e me ligou dizendo que estão o prendendo. Que tipo de besteira é essa? Prenderem garotos por beber um pouco?
— Se chama "cumprimento da lei", você e seu filho deveriam tentar alguma vez — Danny respondeu — ele está sentado ali, sobre supervisão do Comandante McGarrett.
O detetive indicou onde sete garotos estavam sentados algemados. Além dos quatro iniciais, Kono e Chin fizeram uma revista pela casa e trouxeram mais três para se juntar a eles. Todos só não tinham sido levados para a delegacia, porque a polícia estava verificando todos os adolescentes que ficaram na festa, para saber quem precisava de atendimento médico, quem iria preso e quem seria liberado.
— Com licença, você é comandante daqui, não é? — Hans perguntou para Steve, sua postura totalmente diferente da de antes. Tanto que Danny parou do lado e cruzou os braços, só observando.
— Sou o Comandante McGarrett e quem é você?
— Sou Hans Maden, aquele é o meu filho. Eu entendo que as coisas saíram um pouco do controle, mas não precisamos chegar a extremos, podemos resolver isso rapidamente.
— Se eu fosse, eu não ia por esse caminho — Danny avisou, mas porque ele sabia o que aconteceria.
— Comandante McGarrett você parece muito mais educado e compreensivo que esse policial — ele indicou Danny com a cabeça, deixando claro o desprezo.
— O que? — Danny exclamou revoltado — Ele é mais educado que eu? Quer saber, vá em frente, me deixe assistir.
— O que está acontecendo? — Chin perguntou se aproximando.
— Aquele senhor, pai do idiota ali, acha que pode resolver as coisas com o Steve, porque, segundo ele, o Steve é "mais educado e compreensivo" do que eu.
— Ok, vai ser divertido — Chin disse parando ao lado do loiro e assistindo a cena — Kono, vem cá!
— Então, podemos resolver aqui mesmo, sem precisar chegar na delegacia. Kevin vai para a faculdade no próximo semestre, ser fichado poderia atrapalhar seu futuro, você não concorda? — o homem falava.
— Concordo, pode atrapalhá-lo — Steve respondeu cruzando os braços.
— Eu sabia que você me entenderia — Hans sorriu — então quanto para acabar com isso por aqui mesmo?
— Quantos? — Steve levantou uma sobrancelha.
— Essa vai ser boa — Kono sussurrou e Danny e Chin concordaram.
— É, você é um comandante, deve ganhar quanto, uns 8 mil dólares por mês? Se ganhasse uns 10 mil agora, só para tirar as algemas do meu filho e me deixar levar ele embora. Você não precisaria fazer nada, ainda receberia uma grana, meu filho e eu nem chegaríamos a ir para a delegacia, todos saem felizes. O que acha?
— Você sabe que seu filho drogou uma garota e ia levá-la para um quarto para, provavelmente, manter relações sexuais com alguém que não estava com controle do próprio corpo, não?
— É a palavra dela contra e dele. E vamos mesmo arriscar o futuro de um bom garoto só porque uma garota bebeu mais do que deveria? — ele perguntou zombando da situação.
— Aí — Chin fez careta.
Steve não respondeu, ele encarou o homem na sua frente, que sorria para ele e até já estava pegando a carteira. O Seal socou o homem, que cambaleou para trás confuso, sangue escorrendo do seu nariz. Então o agarrou pelo colarinho da camisa, o puxando para perto.
— Seu filho é uma merda porque você pior. Você não queria que ele tivesse passagem pela policial, agora você e ele vão ter. Danny, ficha ele — então o jogou para trás, quase o fazendo cair.
— Eu avisei — Danny cantarolou, puxando os braços do homem para trás e pegando as algemas.
— O que? Não! Vocês não podem! Isso é abuso de poder!
— Fica quieto para eu te prender — o detetive bufou.
— Vocês não podem fazer isso! Eu vou acabar com a carreira de vocês! Eu tenho amigos importantes! Me solta!
— Já que você quer assim — Danny derrubou homem no chão e colocou um joelho nas suas costas, o pressionando contra a grama. Puxou seus braços para trás e algemou seus pulsos — Tentativa de suborno, resistir a prisão e tentativa de coerção. Melhor você ficar quieto ou a lista de crimes só vai aumentar.
— Nada como um sábado a noite entre amigos — Kono disse colocando o braço nos ombros de Chin e Steve — Precisamos marcar uma saída normal, que tal um encontro triplo em vez de um esquema de sequestro ou prisão?
— Preciso levar as meninas para o hospital — a namorada de Chin informou.
— Vamos levar todos para a delegacia — Steve disse para Duke, que concordou, mas quando os policiais estavam levando os garotos, Grace chegou perto.
— Kevin — a garota o chamou e ele se virou para ela — Seu babaca, filho da puta! — então ela chutou, com toda sua força, o saco dele — Vai se foder!
Kevin caiu de joelhos no chão e tombou para o lado, gemendo de dor e mal respirando. Grace tirou o cabelo do rosto e voltou para perto de Danny e Steve, trocando high five com o SEAL.
— Acho que encerramos por hoje — Danny sorrindo de canto.
Como eu disse na introdução, essa história foi criada para ser uma shortfic, então eu programei 12 capítulo iniciais + epilogo. Por causa de algumas mensagens e ameaças (sim Mariana, estou falando com você) acrescentei mais capítulos. Porém, tudo o que planejei inicialmente está acabando, tem pouquíssimos capítulo + o epílogo para eu postar.
Mesmo assim, vocês continuam pedindo para eu continuar e fazer uma long fic. Faz bem para meu ego, não vou mentir, mas precisamos decidir o que fazer. Como ela é estruturada como a série, eu não teria problemas em acrescentar mais coisas, como casos que eles resolveram, viagens e etc, porque não segue uma linha narrativa linear, então é fácil. Por tudo tenho duas opções:
1) Posto os próximos capítulos + epílogo e encerro a fic. Mais para frente vou postando mais coisas como se fossem capítulos extras
2)Não encerro e vira uma fic "infinita", att quando puder e vou seguindo como se fosse uma série, postando casos e situações
Decidam aí e me avisem. Ohana se tornou um escape para mim e é muito divertido escrever. E vou deixar uma fan art que eu encontrei perdida por aí e achei muita fofinha. McDanno abraçadinhos é tudo pra mim!!!
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