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˖࣪ ❛ TE AMO, CARA MÍA
— 27 —

SE HAVIA UMA coisa que assustava Winnie era não ter se conectado com a Lua.

Ela não conseguia se defender, mover até mesmo um dedo era um grande trabalho para ela, toda vez que soltava uma palavra parecia quase muda ou falava em sussurros.

Então, quando ela acordou, sem saber o que havia acontecido depois que Tyler a sequestrou, tudo o que ela sentiu foi puro medo e sua expressão mostrava o quão assustada ela estava.

Sua visão estava nublada e ela teria levado uma boa pancada se não estivesse acorrentada ao teto, apenas com as pontas dos pés conseguiu tocar o chão.

— V-você... — ela engoliu saliva quando notou Tyler andando na frente dela, embora ela o visse um pouco embaçado até que o moreno chegasse perto o suficiente para focar.

— Eu... — ele sorriu, parecendo satisfeito com a cena a sua frente, olhou em volta e Winnie percebeu que ela estava na crioteca Crackstone, com muitas velas iluminando o local. — Isso teria sido um bom déjà vu... Se você tivesse apenas me seguido, mas você parece gostar bastante.

Winnie olhou para ele, mas Tyler só achou divertido vê-la atordoada e quase perdida.

─ Malditamente obcecado. ─ lançou reunindo todas as forças até para lhe dizer o que pensava dele. ─ Você precisa se cuidar.

Ela gemeu quando Tyler agarrou sua mandíbula com força, trazendo sua cabeça para cima para que eles ficassem de frente um para o outro.

— Não me diga o que fazer, Winnie, porque não sou eu que estou indefeso. — ele se aproximou lentamente até Winnie estremecer ao sentir sua respiração em sua orelha. — E acredite, eu gosto disso.

─ Tyler, me ajude com isso! ─ a voz de Thornhill foi ouvida e o mencionado ouviu, deixando o local depois de lançar um olhar de triunfo para Winnie.

— Eles são sempre os perfeitos. — ela murmurou para si mesma quando o perdeu de vista, embora não fosse como se ela pudesse ver longe com tudo embaçado.

Ela não podia acreditar que deu a ele uma chance, sua gentileza a havia arruinado. Da próxima vez ela teria mais cuidado.

Ela mexeu as mãos sentindo a corrente em seus pulsos, nem tentou se soltar pois sentia que era forte e grosso, e a força não estava do seu lado.

Obviamente eles iriam se aproveitar de sua condição, e deixá-la sozinha e nem importava para eles porque sabiam de antemão que ser filha da Lua trazia consequências para o portador e vantagens para os outros.

Ela ouviu alguém sendo arrastado, olhou para cima sentindo a cabeça pesada demais para se mover, mas a única coisa que conseguia visualizar eram silhuetas borradas. Ver como eles deixaram alguém sem muito cuidado, encostado na parede e o som de correntes colidindo umas com as outras deu a entender que ela também estava acorrentada.

─ Ah, você acordou. ─ ela podia ver que uma pessoa se movia, até que notou que era Thornhill, olhando para ela com um sorriso amigável como se nada tivesse acontecido. ─ Bom, então podemos começar isso rapidamente. Uhm.. Com certeza sua namorada vai acordar em alguns segundos, mesmo que eu bata forte nela, mas ela gosta de dor, ela deve aguentar bem, certo?

Winnie nem respondeu, olhando para ela com puro ódio. A única coisa que ela podia fazer e Thornhill sabia disso, rindo ao vê-la.

— Sua namorada é astuta, mas não tão astuta quanto eu. — ela balançou a cabeça, parecendo orgulhosa de si mesma. — Posso te dizer uma coisa?

─ Não.

Mesmo assim, continuou. ─ Quando descobri que eram um casal, confesso que fiquei surpresa, mas... Não me importava que fossem, mas que estavam arruinando meus planos. ─ ela se aproximou de repente sem que Winnie esperasse, soltando um suspiro ao sentir que a estava esbofeteando. ─ Eu esperava fazer isso há muito tempo, me admiro por ter me segurado tanto.

— Por que tão obcecada por mim? ─ Winnie cuspiu, Thornhill riu quando percebeu que ela queria jogar forte.

─ Palavra pura, mas bem, se eu te soltar, você só vai cair e se arrastar como a inútil que você é. ─ Winnie olhou para baixo por alguns segundos, ela estava certa. ─ Você deveria se apaixonar por Tyler, cair aos pés dele como uma idiota.

— Mas foi o contrário.

─ Cala a boca! — ela a esbofeteou novamente, Winnie franziu os lábios enquanto sentia sua bochecha queimar como o inferno. — A mais velha está falando. ─ ela foi embora mas depois de alguns segundos voltou, a ruiva se assustou ao ver o que ela trazia. ─ Seria um bom sacrifício a princípio, mas... Tyler tem sido um bom menino e fez tudo muito bem, então... Decidi dar-lhe uma guloseima. — ela ergueu a seringa e abriu um largo sorriso.

Você é o prêmio dele.

Winnie piscava tentando não pegar no sono, já havia tirado sangue umas três vezes e toda vez que se isso acontecia sua pressão caía e às vezes até desmaiava. Ela não queria fazer isso aqui, obrigando-se a ficar acordada.

Ela se sentia tão inútil e inofensiva, ele a estava tratando como um objeto que poderia usar como quisesse e iria entregá-la como um maldito prêmio.

Ela queria ir para casa.

Ela ouviu algo se mover à sua esquerda e sua respiração acelerou pensando que era Thornhill, ela não sabia se estava com mais medo dela ou de Tyler.

─ Você finalmente acordou, sua namorada inútil está prestes a desmaiar. Ela não aguenta nada. ─ ela balançou a cabeça como se estivesse desapontada, com outra seringa na mão, Winnie quase vomitou sentindo-se cada vez pior.

Wandinha piscou tentando focar sua visão, sentindo seu próprio sangue escorrer pela testa. Ela tentou se mover quando Thornhill se aproximou de Winnie, mas ela olhou para as correntes ao seu redor e as mãos a agarraram com força.

Ela sabia que falar não ia adiantar nada, então Thornhill voltou ao trabalho, agora satisfeita com a quantidade de sangue.

— Olhe para ela. — Wandinha sentiu sua mandíbula sendo agarrada e forçada a olhar para Winnie, sentindo-se mal quando Tyler sorriu atrás dela. — Tão vulnerável, assim como você. Ela nem luta... Porque sabe que é isso que ele merece.

— Tyler, vá esperar pelo barco. — Thornhill disse a ele.

─ Sim, ouça sua mãe. Vai ser um bom Hyde. ─ Wandinha respondeu, sentindo como ele a deixou sozinha e foi embora, mas não antes de acariciar os cabelos de Winnie fazendo-a estremecer.

Wandinha começou a tentar se soltar, infelizmente eles eram grossos mas ela não conseguia ficar parada vendo a namorada tão fraca.

— Tenho que admitir, aquele truque de metamorfose com Weems quase funcionou. — começou Thornhill. — Mas como meu pai sempre dizia: 'Se você quer enganar um excluído tem que ser mais astuto.' ─ ela riu. — Minha família é descendente de Joseph Crackstone.

─ Então vocês vêm de uma linhagem de assassinos psicóticos.

Mas aparentemente ela não gostou disso, aproximando-se de Wandinha com passos fortes.

─ Joseph Crackstone era um visionário, dedicado a proteger os normies dos excluídos até que sua vida foi interrompida por seu ancestral: Good Addams. E então, para piorar a situação, eles roubaram terras e construíram aquela abominação de escola .─ ela ficou em silêncio por alguns segundos, até que voltou para a sua com alguns potes que Winnie não conseguia distinguir. ─ Mas através dos séculos, minha família permaneceu comprometida com Crackstone e sua missão... Bem, um deles também era um forasteiro, mas isso ninguém se importa, ele nos abandonou como lixo. Que sorte ele ter morrido, não aguentei tê-lo nem na pintura. É uma decepção para os Gates.

Winnie suspirou aliviada por saber que Adam nunca esteve do lado daquela louca, nem queria que ela o machucasse quando descobrisse que ainda estava vivo.

— Meu outro irmão morreu servindo a essa causa. — continuou ela. — Decidi adotar uma abordagem diferente: a Super Natural. ─ Wandinha percebeu que os frascos continham partes das vítimas, e em um menor ela estava logo acima da cripta, com o sangue de Winnie.

— Tyler coletou essas partes do corpo para ressuscitar Crackstone. — concluiu Wandinha. — Por que o sangue?

─ O único homem que quase conseguiu erradicar os excluídos. ─ ela respondeu à sua conclusão. ─ E o sangue, bem, não estaria lá se não fosse pelo meu filho, obrigado por ter pena de mim e não sacrificá-lo completamente.

─ Obrigada... ─ Wandinha ironicamente. ─ Louca. ─ mas Thornhill nem se importou. — Você não pode acordar os mortos. Confie em mim, eu tentei.

─ Parece que seu ancestral Goody Addams... ─ mostrou o livro que tanto procurava antes, agora sabia quem o havia roubado. ─ Não concordaria.

─ Foi você quem roubou o livro original do Mundo Peregrino.

— Não foi o suficiente para Goody matar Crackstone, ela também amaldiçoou sua alma.

— O que tudo isso tem a ver comigo e Winnie?

─ Minha querida Wandinha, ela é a chave e você é a chave. ─ ela balançou a cabeça parecendo divertida. ─ Sua chegada ao Never More colocou as rodas do meu plano em movimento. Goody trancou Crackstone neste sarco feio, com uma fechadura sangrenta, apenas um de seus descendentes diretos pode abri-lo. E sem dúvida ela era astuta, sabia que reviver alguém teria consequências... Se uma das filhas da Lua não se sacrificasse. Então... Obrigada por trazê-la até mim, isso torna tudo mais fácil. ─ ela sorriu, Wandinha baixou o olhar sentindo-se culpada por tê-la arrastado para isso. ─ Um descendente vivo e o sangue da Lua, juntamente com uma noite de lua cheia. Então... Eu tomei meu tempo, e fiz com que vocês se sentissem especiais, até que estivessem prontas para serem abatidas.

Wandinha gemeu quando Thornhill a tomou firmemente sob seus braços, começando a arrastá-la para a cripta. Winnie fechou os olhos tentando imaginar alguma coisa, ela odiava não poder fazer nada. Ela ouviu como Wandinha gemeu e soube que ela havia sido cortada.

Wandinha cerrou os dentes sentindo sua mão queimar depois que Thornhill a encostou na cripta, uma luz vermelha se formou ao redor de sua mão. E então ela viu como a mulher se inclinou sobre a cripta e abriu o frasco, começando a espalhar o sangue. Desapareceu após alguns segundos, sendo absorvido pela cripta e iluminado pela luz vermelha vinda da Lua.

Ela agarrou o pulso de Wandinha e começou a puxar até que ela pudesse se afastar. Ela caiu no chão e tentou ir até a ruiva, mas Thornhill a arrastou de volta para seu lugar. Wandinha ofegava, sentindo-se cada vez pior, a dor de cabeça aumentava e o sangue já chegava ao pescoço.

Nenhuma das duas prestaram atenção em Thornhill quando ela começou a dizer coisas que rasgavam o livro. Wandinha correu para pegar uma navalha, começando a se livrar das correntes, mas demorou um pouco porque seus braços estavam um pouco presos pela corrente.

Ela olhou que Winnie nem se mexeu mais, ficou completamente assustada ao pensar que ela desmaiou e ficou com medo do que pudessem fazer com ela, mais Crackstone com aquele ódio pelos excluídos.

Winnie abriu os olhos depois de descansar um pouco os olhos, ouvindo alguns trovões e se surpreendendo ao ver como os potes estavam iluminados. Algumas marcas se iluminaram, mas ela não sabia exatamente o que eram, um raio azul saiu da cripta bem onde Wandinha colocou a mão e conectou com cada frasco.

Fumaça negra começou a subir da cripta e, em segundos, a fumaça desapareceu, revelando Crackstone.

─ Eu sou sangue do seu sangue. ─ disse Thornhill, como aqueles fãs ao ver seu ídolo. ─ E invoco você para livrar o mundo dos excluídos de uma vez por todas.

Crackstone levantou a mão, parecendo orgulhoso, mas ao mesmo tempo satisfeito por finalmente acabar com tudo. Thornhill rapidamente beijou sua mão.

— Minha vingança será rápida e certa. — disse ele, fazendo com que Thornhill olhasse para ele maravilhada, mas Wandinha o cortou sem correntes ao redor dela.

─ Igual ao meu. ─ mas antes que ela pudesse fazer qualquer coisa Crackstone segurou sua bengala e uma rajada de vento encheu o lugar, Wandinha não conseguiu se mover depois de senti-la.

─ Goody Addams. ─ a mulher de cabelos negros tentou se mover mas nada, eles pareciam controlá-la. ─ Você ainda me atormenta.Você terá o mesmo destino em que me condenou.

─ Não! — Winnie estremeceu, mas sem sucesso. Wandinha olhou surpresa quando uma faca perfurou seu abdômen, incapaz de se defender.

Winnie soluçou, odiando-se por ter nascido tão inútil. Ela não podia acreditar no que seus olhos estavam vendo, mas era a realidade cruel.

Crackstone voltou toda a sua atenção para a filha da Lua, parecendo divertido ao ver como sofria por aquela garota. Rolando a faca ainda dentro dela e puxando-a para fora, Wandinha recuou tentando se segurar em algo antes de cair abruptamente.

— Você fez um bom trabalho. — Thornhill abriu um largo sorriso ao perceber que não haveria consequências em usar a Lua a seu favor. — Pena que não dura para sempre.

Thornhill franziu a testa com isso, mas sorriu novamente quando Crackstone passou por ela para enfrentar Winnie. A ruiva com a cabeça baixa, Crackstone levantou-a percebendo as lágrimas manchando seu rosto.

— Aparentemente, Goody Addams sabia o que estava fazendo, mas não duraria para sempre. Hoje eu ganhei. — ele riu e Winnie engasgou quando sentiu a mesma faca entrar em seu estômago, misturando seu sangue com o de Wandinha.

Thornhill fez uma careta. Pena de Tyler, mas ela não disse nada. Crackstone sabia o que estava fazendo.

A ruiva gemeu ao sentir que o estava enterrando ainda mais. Wandinha olhou para tudo, sua visão começando a embaçar com a visão da cena. Vendo que ela não poderia fazer nada em sua condição.

Ela ia chorar de novo.

Winnie gemeu ao cair no chão depois que Thornhill a soltou, a faca ainda enterrada nela e nenhuma das duas deram a mínima para retirá-la. Em segundos, os dois adultos desapareceram de vista, deixando-as para morrer.

A respiração de Winnie era rápida, apertando a faca e contendo sua dor para procurar por Wandinha. Se ela fosse morrer, ao menos séria ao seu lado.

─ Me desculpe... Me desculpe. ─ Winnie chorou ao vê-la, sua visão ainda era a mesma, mas um pouco melhor depois daquela pequena pausa que ela
fez.

Wandinha gemeu enquanto se movia, ignorando completamente a queimação em seu abdômen para poder rastejar para o lado dela. Ela levou a mão ao rosto, enxugando as lágrimas e nenhuma delas se importou que estivessem manchadas de sangue.

— Não é sua culpa, Winnie. N-ninguém te culpa, você tentou, eu sei. ─ ela fechou os olhos ao sentir como Winnie acariciava sua bochecha, sentindo-a molhada, a ruiva estranhou ao notar. ─ Sim.. Estou chorando, por você.

Winnie deu um meio sorriso, acariciando-o com o polegar. Wandinha descansou sua mão contra a dela, inclinando-se contra seu lado e então uniu suas mãos. Ambas se olhando.

— Eu quero ir para casa...

Wandinha tentou sorrir para ela, dizendo-lhe que tudo ia ficar bem. Mas era óbvio que ela estava apenas mentindo para si mesma.

─ Você me perdoa? ─ Winnie perguntou após alguns segundos de silêncio, seu olhar estava começando a se perder e sua respiração lentamente se acalmando.

─ Sempre, Cara mía.

Aproximou-se devagar até encostar os lábios nos dela, mergulhando num beijo lento que transmitia tudo. Wandinha então se afastou e deu um beijo na testa dela, Winnie ainda mantendo os olhos fechados.

Eu te amo, Cara mía.

Mas não obteve resposta, Wandinha soltou um soluço encostando a testa na ruiva.

Se ao menos houvesse uma chance de voltar...

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