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˖࣪ ❛ TYLER...
— 26 —

WINNIE PODIA VER Tyler conversando com um policial, parecendo tão inocente que, se ela não soubesse a verdade, a teria considerado estúpida.

Em um momento Tyler ergueu o olhar até colidir com o dela, a ruiva respirou fundo ao perceber um brilho em seus olhos, o Tyler que a fazia acreditar que ele existia era uma mentira. O verdadeiro já estava olhando para ela, mas ela tinha que admitir que ele estava escondendo bem.

Weems e o xerife Galpin entraram na sala, interrompendo-os.

— O xerife Galpin não vai apresentar queixa de sequestro, o que é um milagre dadas as circunstâncias. — relatou a mulher.

─ Claro que não. Há quanto tempo você sabe? — Wandinha perguntou ao xerife, que a olhou confuso.

─ Com licença?

─ Quando dei a você a garra da caverna, você já sabia a verdade. ─ o olhou sério.

─ Wandinha, já chega.

─ Não que seu parceiro dos desenhos fosse seu suspeito? ─ ele atacou, Winnie franziu os lábios sabendo que foi um erro grave ter feito isso, mas felizmente Wandinha percebeu antes de continuar culpando Xavier e acabar atrás das grades.

Embora se eles continuassem assim logo ela estaria.

— Bem, não mais. — respondeu Wandinha, com certeza. — Tyler também vai traí-lo... — Weems a interrompe, ordenando que elas saiam.

─ Só... Vamos. ─ a ruiva pegou a mão dela e a obrigou a se mexer, não adiantava continuar insistindo se eles não iam acreditar. ─ Então... Vamos partir de vez? — ela perguntou, abatida.

— Com certeza. — Wandinha olhou para ela percebendo o quão triste ela estava, e provavelmente desapontada consigo mesma. — Winnie, você fez o que pôde, nem sempre as coisas estarão a seu favor. As pessoas são estúpidas e cegas, especialmente quando se trata de sua própria família. Eles se recusam a aceitá-lo.

─ Sim... Acho que sim.

─ Esperem! ─ as duas pararam ao ouvir Tyler, Winnie ficou tensa acreditando que finalmente iria se livrar dele. Seu pai foi até ele tentando impedi-lo. — Eu tenho que falar com elas, pai, elas eram minhas amigas. Estamos em uma estação, o que pode acontecer?

O xerife olhou por cima do ombro para as duas garotas, embora sua preocupação fosse mais por Wandinha, sempre que ela ia para um lado algo acontecia, mas a culpada era sempre Wandinha. Por um momento ela pensou que Winnie precisava de ajuda, mas ficou surpresa que Wandinha fosse um pouco diferente com ela.

Como se Winnie fosse o lado bom que Wandinha não tinha. Louca, mas nem queria se envolver em algo insignificante.

O xerife e Weems voltaram para seus lugares, deixando Tyler com o casal sozinho, ou bem, não exatamente.

Tyler começou a se aproximar, mas Wandinha o parou, parando na frente de Winnie, não querendo continuar ali com Tyler.

─ O que você quer? — ela deixou escapar fazendo-o parar.

─ Perguntar algo a vocês. ─ a ruiva ficou ao lado de Wandinha acariciando seu braço para transmitir que ela estava bem, alguns segundos de silêncio se formaram até que a morena continuou. ─ Como vocês se sentem?

— Como nós nos sentimos? — Wandinha atacou sem querer jogar seus jogos.

─ Por perder. ─ ele respondeu.

— Eu não sei, você me diz. — Winnie comentou zombeteiramente, Tyler voltando toda a sua atenção para ela.

─ A princípio... Acordei nu, coberto de sangue. ─ ele começou a se aproximar com passos lentos mas certeiros, Winnie quase recuou mas permaneceu imóvel, olhando-o séria para que ele não notasse seus nervos, era inevitável que ela não os sentisse. Wandinha o encarou, se fizesse alguma coisa não se importaria de ser presa por assassinato, e desta vez ela não iria deixá-lo no meio do caminho. — Sem lembrar o que havia de errado comigo. Mas com o tempo... As lembranças não foram embora, elas ficaram. O som de gritos, o pânico em seus olhos e um medo tão primitivo que eu podia sentir sua respiração acelerada por alguns segundos, lembrando-se de toda aquela satisfação que eu sentia. E foi tão delicioso.

Winnie desviou o olhar. Ninguém estava realmente ouvindo-o? Havia até um oficial perto deles em sua mesa. Uau, que merda.

Tyler olhou para Wandinha, como se a advertisse de algo. Winnie deu um pulo quando sentiu mãos segurando-a com força, então se encolheu quando a respiração de Tyler atingiu seu ouvido. Ela procurou por Wandinha e gesticulou para que ela não fizesse nada, ela não queria mais problemas e Tyler não faria nada se quisesse continuar fingindo ser o falso que era.

— Se você tivesse me aceitado... Você não tem ideia do que está por vir. — a ruiva soltou um longo suspiro quando Tyler se afastou, sem perceber que ela havia prendido a respiração, por um momento ela notou que ele estava olhando para ela como se tivesse... Desapontado? Ela não conseguia entender, mas foi a última coisa que disse antes de ir embora.

— Por favor, vamos agora. — ela murmurou e saiu da delegacia rapidamente, com medo de que Tyler se aproximasse novamente.

O trauma que a deixaria seria impressionante.

Winnie e Enid se derreteram em um grande abraço, Wandinha já havia arrumado tudo e estava esperando na porta com a mochila já colocada.

─ Vou sentir tanto a sua falta, Ursinho Pooh! ─ a ruiva olhou para ela quando ouviu como ela a chamava, Enid riu divertida. ─ Me desculpe, desde que te conheci e ouvi seu nome eu queria dizer isso.

Winnie sorriu um pouco para baixo por já ter ido embora. ─ Eu gosto disso, loba.

Enid gritou e voltou para ela, arrancando uma risada da ruiva. Wandinha olhava tudo, já não sentia aquela sensação mas sentia outra: um sentimento como pena. A amizade entre Winnie e Enid podia ser vista a quilômetros de distância, como ótimas melhores amigas, e ela se sentia culpada por ser o motivo da separação dessas boas amigas.

Depois de alguns longos segundos onde ninguém queria se separar, elas tiveram que fazer isso porque estava ficando tarde e Weems ia pensar que elas haviam escapado.

O casal desceu sendo recebidas por Bianca, Ajax, Yoko, Kent e Divina. Winnie gostaria de conhecê-los mais, mas já era tarde quando eles começaram a se relacionar e Bianca não agia como costumava.

— O plano não era expulsá-las. — disse Bianca. — Sério.

— Sem ressentimentos. — Winnie sorriu e os outros retribuíram.

─ Os ocuristas têm que estar preparados para o que está por vir, porque muita gente vai morrer. ─ disse Wandinha fazendo com que eles se olhassem, mas a senhorita Thornhill se aproximou deles com duas plantas em ambas as mãos, ela parecia um pouco agitada.

Mas Winnie nem a ouviu, olhando fixamente para a planta que ela lhe dera: uma rosa vermelha com espinhos. Muitos espinhos e um cheiro... Um cheiro que a sufocava.

Ela se agarrou a Wandinha, acreditando que ela iria cair em algum momento, a garota de cabelos negros olhou para ela alerta, mas alguém as interrompeu. Sem perceber como Thornhill estava olhando para elas.

─ Wandinha, Winnie. ─ a mencionada olhou para trás, sacudindo seus pensamentos e forçando-se a se sentir bem. ─ Desta vez irei acompanhá-la pessoalmente até seu trem.

— Gostaria de um favor final, Weems. — disse a mulher de cabelo preto.

Winnie entrou na sala, sorrindo com ternura ao ver Eugene com uma abelha de pelúcia.

─ Hey... ─ o mais novo olhou para cima, feliz por ver suas duas amigas na frente dele. ─ Você está se sentindo melhor? ─ aproximou-se para sentar-se na maca, tomando muito cuidado para não tocá-lo com medo de machucá-lo, Wandinha ficou de lado.

─ Muito melhor.

─ Estamos felizes em ver que você já está acordado ─ comentou Wandinha.

─ Eu ouvi que vocês me visitavam o tempo todo.

— Não mencione isso de novo. — Eugene riu, e Winnie olhou para ela com um sorriso. — Eugene, há algo que eu quero te dizer... Eu não deveria ter ido ao baile, deveria ter ficado com você.

Eugene encolheu os ombros sem levar muito a sério.

─ Quando a pista de dança te chama, você tem que atender. Não é sua culpa, foi o monstro.

─ Na verdade o nome dele é Hyde e ele ainda está por aí, isso significa que você não pode voltar para Never More, nem mesmo para ver suas abelhas. ─ Eugene abaixou a cabeça, Winnie acariciou sua mão para tranquilizá-lo. ─ E você tem que me ouvir desta vez. Lembre-se de que as campainhas permanecem juntas.

─ Naquela noite, na floresta... Alguém ateou fogo na caverna.

— Sim, Dr. Kinbott.

— Não acredito que foi ela. Eu realmente não me lembro de nada do que aconteceu, só vi alguém vestido de preto com aquelas... Botas.

Botas?

─ Houve uma explosão de luz e então por um momento eu pensei que eles não eram pretos... Eles pareciam vermelhos.

— Eu sabia. — Winnie murmurou, ambos olharam para ela. — No baile vi no celular dela que ela tinha uma conversa aberta, o nome de Tyler estava lá. Então ele ficou mais insistente, aparentemente Thornhill disse a ele que estávamos juntas e... Não sei, mas algo não caiu bem quando ela me deu a flor. Ainda... Sinto dor de cabeça e o cheiro que aquela planta exala não é o original, por isso estou pensando em deixar a flor e não levá-la comigo.

Wandinha rapidamente foi até Weems para lhe contar tudo, a princípio ela não acreditou nela mas conseguiu convencê-la, fazendo-a passar por Tyler. Winnie foi obrigada a ficar no hospital, sendo atendida por profissionais, mas se sentia cada vez pior.

Algo continha aquela planta, mas ninguém conseguia decifrá-la.

A noite caiu e Winnie não estava recebendo nenhuma informação sobre Wandinha ou mesmo Weems, fazendo-a surtar. Ela olhava para a Lua com os olhos cansados, precisava se conectar para que ela lhe desse forças e a curasse, ou pelo menos tirasse um pouco o desconforto.

Ela ouviu a porta do quarto se abrir, forçando-se a mover a cabeça para ver quem estava entrando.

─ T-Ty..? ─ ela engoliu em seco sem conseguir continuar, não conseguiu nem dizer uma palavra.
onze

─ Ei, Winnie. ─ ele fechou a porta atrás dele e se aproximou com passos lentos, fazendo com que a ruiva apertasse o lençol obrigando-se a se afastar mas assim que quis sentar seus braços falharam fazendo com que ela se deitasse novamente─ . Não se mexa, você vai se machucar... Deixa eu te ajudar. — fingiu pena, Winnie soluçou se sentindo inútil.

─ N-não... Não...

— Por que não, Winnie... Você tem medo de mim? — ─ ele sorriu, a satisfação que ele teve ao ver lágrimas escorrendo pelo rosto era muito melhor do que assassinar os outros. ─ Prometo não te machucar, apenas me deixe cuidar de você. ─ a ruiva chorou de novo quando Tyler se inclinou sobre ela, mesmo não querendo mostrar a ele o quão assustada ela estava. ─ Você não queria os bons... Então encare as consequências.

─ Idiota...

Winnie tentou afastá-lo enquanto Tyler a pegava, mas parecia apenas fazer cócegas nele. Ela tentou agarrar algo ou pelo menos algum objeto para se defender, mas não conseguiu a tempo quando Tyler já estava saindo da sala, certificando-se de que ninguém os visse.

Tyler sorrindo triunfante, Wandinha não iria ganhar desta vez.

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