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˖࣪ ❛ NÃO, WINNIE
— 20 —

WINNIE ABRAÇOU AS pernas olhando para Eugene, perdida em seus pensamentos que a torturavam toda vez que ela se lembrava do motivo de estar ali.

— Ele com certeza é um bom menino. — Joliett murmurou tristemente ao vê-lo em coma, Winnie pedindo-lhes para virem com ela para cuidar de Eugene enquanto Wandinha estava na terapia. — É uma pena que seja só ele.

— Então a Sra. Larissa mentiu? ─ perguntou a garotinha quase inocentemente, encarando-o.

─ Infelizmente sim, não dá para aumentar o problema. ─ disse o pai abraçando-a de lado para acalmá-la.

─ Winnie. ─ a mencionada permaneceu por alguns segundos sem reagir, muito imersa em pensar, até que olhou para sua mãe. ─ Pequena Lunita, não se preocupe tanto, ninguém ia saber que isso ia acontecer. Não é sua culpa. ─ ela se aproximou dela até se sentar na cadeira, deixando-lhe um beijo na testa e puxando-a para um abraço de lado.

Os quatro olharam para a porta do quarto, Wandinha se desculpou por interromper e entrou, indo direto para a maca, tirando da mochila um pote de mel.

— Então... Eu preciso te dizer uma coisa muito importante. — Joliett murmurou. Winnie ficou tensa, mas disfarçou balançando a cabeça com um sorriso. — Até logo, ok? Eu vou te dizer mais tarde, estaremos com os Addams.

─ Ok, mãe. ─ a mulher sorriu com ternura e acariciou suas bochechas, levantando-se, seu pai lhe deu um beijo na testa e sua irmã a abraçou, a ruiva riu disso. ─ Também senti sua falta, boneca.

— Podemos ir comer alguma coisa juntas? Por favor. ─ ela implorou apertando as mãos, Winnie assentiu.

─ O que você quiser. ─ a morena sorriu e a abraçou novamente, sempre que podia estava em cima dela para recompensar todos aqueles dias fora. ─ Vamos, até logo.

Ela deixou um beijo forte no topo da cabeça e os três sumiram após alguns segundos. A única coisa que se ouvia era a respiração de Eugene e o som da máquina. Então, um profundo suspiro saiu de Wandinha fazendo com que a ruiva olhasse para ela.

— É da colméia número três. — ela falou com Eugene, independentemente de ele estar ouvindo ou não. — As abelhas sentem sua falta, Eugene... Assim como todo mundo. — ela acrescentou rapidamente, e Winnie sorriu com carinho.

Mãozinha saiu de trás de uma pequena máquina onde seu status era exibido.

— Obrigada por assistir. — Mãozinha se encolheu em aceitação de seus agradecimentos, Wandinha olhou para Winnie. — Vale para você também, Cara mía.

Winnie piscou, mas conseguiu sorrir para ela, embora nervosa.

─ Igualmente... Quer dizer, de nada. ─ ela se deu um golpe mental antes da merda que foi enviada.

— Algum progresso? ─ Wandinha perguntou a eles, mas ambos negaram fazendo a mulher de cabelos negros suspirar. ─ Ele não merecia isso. Eu deveria estar naquela cama. — ela olhou para Eugene. — Por que você saiu sem nós?

Winnie olhou para ela quando disse que estaria em seu lugar, mas antes que ela pudesse falar duas mulheres entraram e uma delas deu um tapinha no ombro de Wandinha fazendo-a pular sabendo que não era Winnie.

— Eu não queria assustar você, querida. — a mulher se desculpou e Winnie se levantou, ficando ao lado de Wandinha, olhando para elas sem saber quem eram.

─ Vocês devem ser Wandinha e Winnie. ─ disse a outra, a ruiva sorriu para elas enquanto Wandinha ajeitava o casaco após um tremendo susto. ─ Nós somos as mães dele, Sue e Janet. ─ ela se apresentou e a outra, Winnie olhou para elas com espanto mas um sentimento de saudade se instalou em seu coração quando finalmente viu um casal de duas mulheres pessoalmente.

Wandinha olhou para baixo por alguns segundos e voltou para o casal, repetindo várias vezes o fato de ter visto um casal de lésbicas.

— Eugene continuou falando sobre vocês. — Janet informou com um sorriso. — Fiquei feliz porque vocês se juntaram às campainhas.

─ Para Eugene não foi tão fácil se adaptar ao Never More.

─ Ele estava animado por finalmente ter alguns amigos de verdade.

Winnie olhou para baixo, suas palavras marcando-a de uma maneira boa, mas ao mesmo tempo a deixou doente sabendo que ela certamente poderia ter feito alguma coisa. Mesmo que seja algo pequeno.

Wandinha desviou o olhar sentindo-se culpada e não querendo estar ali nem mais um segundo.

— Eu trouxe um pouco de mel para ele e Winnie estava cuidando dele uma hora atrás. — Wandinha deixou escapar querendo sair, colocando a mão nas costas de Winnie e tentando sair, mas Sue falou novamente fazendo-a parar.

— Eugene ama essas malditas abelhas como se fossem suas filhas. — a mulher sorriu melancolicamente para sua parceira. — Suas pequenas campainhas. — Janet suspirou como se lembrasse, e as duas mulheres se moveram para o lado da maca. — Tem certeza que ele vai ficar bem, certo?

— Estou saindo. — disse Wandinha, dirigindo-se para a porta ainda tocando Winnie, que não conseguia dizer uma palavra, sentindo-se muito culpada até mesmo para olhar para as mães de Eugene.

Wandinha olhou para a estátua de Cracsktone, Winnie olhou para qualquer lugar tentando se distrair, sentada na beirada da estátua.

─ Você acha que realmente melhora? ─ ela perguntou, quebrando o imenso silêncio que havia entre as duas.

─ Tenho certeza que sim. Você tem que fazer isso ou eu vou te obrigar. ─ Winnie deu uma risadinha com a última coisa, Wandinha olhou para ela e sentou ao lado dela, as duas batendo os ombros. ─ Sério, Winnie.

Winnie olhou para ela e sorriu suavemente em sua tentativa de conforto. — Admita, você também está com medo.

Wandinha virou a cabeça, não querendo retribuir o gosto. Winnie ria debochada e a empurrava de brincadeira, quase de leve com medo de acabar derrubando ela ou algo do tipo.

— Sim, sim. — ela revirou os olhos. — Eu admito.

— De qualquer forma, eu já sabia.

— Então por que você me faz dizer isso, Winnie?

─ Não me chame com esse tom, Addams!

─ Por que não? — Wandinha virou a cabeça, desafiando-a com os olhos.

─ Por não gostar de ser chamada assim, sinto que me repreendem muito feio. ─ Winnie reclamava.

— E você acha que não estou fazendo isso, Winnie?

─ Não fale comigo. ─ Winnie virou a cabeça para o lado oposto em forma de indignação mas sua raiva passou de lado em poucos segundos. ─ Ei, Wandinha... Olhe. — ela tocou seu braço algumas vezes e a mais velha se inclinou, olhando para Morticia junto com o pai da ruiva entrando no cemitério que ficava próximo.

Quando tiveram certeza de que não seriam vistas, aproximaram-se das grades, escondendo-se o máximo possível para não chamar a atenção. Observando os dois adultos se aproximarem de uma lápide, demorando-se por alguns segundos até que Morticia arrancou as pétalas da rosa vermelha e jogou o resto fora, as pétalas caindo para trás quando começaram a se afastar.

Elas esperaram até que estivessem o mais longe possível e se aproximassem da lápide.

Amado filho e irmão

Você partiu muito cedo.
Nós sempre iremos te amar.

Garrett Gates
1972-1990

Um momento entre todas as famílias se formou, cada um em seu mundo. Alguns Lobisomens brincavam entre si, outras famílias se reuniam para formar um círculo em volta de uma fogueira ou simplesmente caminhar.

Winnie caminhava ao lado de Wandinha, querendo ficar um momento sozinha depois que a morena queria se afastar de tanta gente e gritos que faziam seus ouvidos sangrarem. Winnie queria ficar com ela por um tempo, querendo que ela se sentisse melhor.

Quando estavam longe dos olhos e do barulho, Winnie uniu sua mão à dela e beijou sua bochecha, incapaz de evitar.

— Você falou com seu pai? ─ Winnie perguntou a ela, Gomez Addams havia sido preso e Wandinha foi visitá-lo assim que o prenderam.

─ Sim, e ele provou ser inocente. ─ contou a ela tudo o que Gomez lhe contou sobre aquela noite, Winnie ouviu atentamente. ─ Mas preciso de outra coisa para tirá-lo de lá.

─ Você não precisa fazer tudo sozinha, Addams. ─ ela disse recebendo um olhar da mais velha, Winnie olhou para ela como se nada tivesse acontecido. ─ O que?

─ Winnie.

─ Não.

Ela retirou a mão, mas Wandinha voltou a entrelaçá-la sem deixá-la escapar, continuando seu caminho em um silêncio muito confortável entre elas. Winnie estava olhando o local, até que encontrou algumas flores que fez ela apontar para elas irem até elas e ela poder apreciá-las de perto.

Ela não iria roubá-los, ela os amava demais para acabar matando-os. Wandinha ficou ali observando enquanto a ruiva se agachava e os admirava com um sorriso.

— Elas são muito bonitas, não são?

─ Eles são horrendos... Como você.

— Isso foi... Legal, de certa forma. — Winnie riu e olhou para ela, ambas imergindo-se no olhar da outra. — Você também é horrível, mas não vou insultar as lindas florzinhas.

─ Você está me insultando?

Os olhos de Winnie se arregalaram com o que ela disse, querendo que a terra a engolisse.

─ Não! Quero dizer... Horrível como você disse, não realmente horrível, mas... Bastante horrível... Isso não faz sentido. Não zombe mais! ─ ela exclamou ao perceber que Wandinha a olhava com ironia. ─ A culpa é sua, eu queria fazer direito.

— Só estou te corrigindo. — ela deu de ombros e Winnie olhou para ela com reprovação, ela estava se acostumando a incomodá-la.

Winnie sorriu e Wandinha olhou para ela com desconfiança em seu sorriso, como se ela estivesse tramando algo.

— Eu não gosto desse sorriso. Pare de fazer isso.

— Por que eu deveria, Addams?

A ruiva levantou-se juntando as mãos para trás, fingindo ser inocente enquanto se aproximava lentamente de Wandinha, que desviou o olhar por alguns segundos antes de olhar para ela e franziu as sobrancelhas como se estivesse com raiva.

— Nem pense em fazer nada, Winnie. — alertou.

─ Você pode me incomodar, mas eu não? Isso não soa muito justo, não é? ─ ela zombou, chegando cada vez mais perto.

— Fique longe. — Wandinha ordenou, mas Winnie a ignorou, não é como se Wandinha estivesse fazendo algo sobre isso também. — Winnie, estou falando sério.

─ Você estar falando sério, mas não vejo você fazendo nada.

─ Eu juro que se você fizer algo, eu...

Winnie literalmente calou a boca. Wandinha nem precisou ficar paralisada por cinco segundos quando já retribuía o beijo.

A sensação de se reconectar foi como um alívio para elas, especialmente para Wandinha depois de ser tão envolvida no caso Garrett Gales e seu pai acabar atrás das grades.

Winnie hesitou por alguns segundos até que foi encorajada a erguer as mãos, acabando por agarrar a gola da camisa branca, depois disso não conseguiu mais chegar lá, consumida pelos nervos e concentrando-se mais nos lábios opostos do que no toque.

As duas se separaram segundos depois e Winnie sorriu feliz, Wandinha deixou escapar um pequeno sorriso, mas fez a ruiva se sentir muito importante ao notá-la.

— Você sorriu. — ela exclamou excitada com um grande sorriso. — Por mim...

— Não é verdade. — Wandinha recusou, mas Winnie apenas riu, voltando a mergulhar em outro beijo, a mais nova quase a fazendo perder o equilíbrio em cima dela com sua excitação, então ela a segurou pela cintura.

Desta vez, Winnie foi capaz de envolver os braços em volta do pescoço dela, inconscientemente consumida por suas emoções que ela nem percebeu o que estava fazendo.

— Eu te amo, Wandinha. — Winnie murmurou enquanto se afastava, ainda com os braços em volta dela e Wandinha segurando-a pela cintura.

— Eu estou dizendo o mesmo, Cara mía.

Se alguns anos atrás tivessem contando a ela o que ela estava fazendo, Wandinha mataria aquela pessoa para que ela nunca mais falasse em sua vida, mas afinal, ela era um Addams. Os genes existiam.

Winnie olhou para cima quando alcançou a estátua, seu pai parado ao lado dela. Era hora, mas ela queria se virar e não olhar para trás nem por um segundo.

Ela sentiu seu pai acariciar seus ombros para relaxá-la e então ela clicou duas vezes, finalmente entrando.

Joliett estava olhando para a grande foto de Evangeline, Winnie podia ver que seu visual havia mudado.

─ Morticia vai nos dar alguns minutos, ela também quer reviver os velhos tempos. ─ Joliett disse quando chegaram até ela, a mulher foi até Winnie e sorriu para ela com um pouco de medo do que poderia acontecer. ─ Lamentamos muito tudo, mas não pudemos fazer muito.

─ Vocês não são minha família de verdade, certo?

Joliett abaixou a cabeça em desapontamento.

─ Tive a sensação de que iam encontrar esse lugar, não é à toa que Morticia e Gomez faziam parte do grupo, assim como seu pai. ─ ela concordou sabendo que tinha que ir direto ao ponto, Winnie olhou atentamente enquanto ela se aproximava um lado da pintura e tocando a parede como se estivesse procurando por algo. — Sua mãe nunca quis entrar, não era coisa dela. Ela se interessava mais por outras coisas, passava o tempo entre livros de magia e ciências.

— O que realmente aconteceu com eles? Quem é você para eles?

─ Certamente você ouviu os rumores, e eles são verdadeiros. Sua mãe em um momento de desespero colocou um feitiço em Taylor, ele se recusou a fingir sua morte, ele odiava a ideia de ter sua família longe e sofrer por ele. Seu pai a amou como nunca antes, mas Evangeline sofreu tanto que só queria ir embora com seu amante, independentemente das consequências, independentemente de tirar meu irmão de mim.

De repente ouviu-se um som e a parede ao lado do quadro e dos móveis moveu-se, Winnie pareceu surpresa quando notou outro cômodo e um caixão de vidro bem no meio.

─ Ela estava muito cega, eles a encontraram depois de anos, mas não havia vestígios de Taylor.

─ Mas o que... ─ Winnie murmurou com algum medo ao notar uma mulher no caixão, ela parecia estar dormindo tranquilamente mas a realidade doía. Aproximou-se com passos lentos e aproximou as mãos do caixão até tocá-lo, provocando uma onda de calafrios.

Ela estava irreconhecível, mas era óbvio que era Evangeline Cowen.

─ Eles resolveram esconder e os boatos continuaram assim, boatos. Cada um acredita no que quiser. — disse o homem. — Minha verdadeira identidade é Adam Gales. ─ Winnie olhou para ele surpresa, mas antes que ela pudesse dizer algo Adam continuou. ─ Sim, irmão mais novo de Garrett Gales. Você não pode dizer nada, Winnie. Ninguém pode saber que ainda estou vivo, não quando toda a família Wales deveria estar morta. Seus pais confiam em nós para cuidar de você e de sua irmã, se eles souberem a verdade vão nos separar de você.

─ Então eles desapareceram depois de nos pegar? Eu pensei que era quando eles eram jovens e ainda no Never More.

Joliett negou. — Não, eles queriam escondê-los de você, então fingiram que desapareceram quando eram jovens e não sobrou nada da família. Eles te conhecem mais por ser filha da Lua, não por Evangeline.

─ Enid percebeu que sou filha de Evangeline, não entendo.

— Alguém mais te perguntou sobre ela?

Winnie pensou sobre isso, mas nada.

─ Na verdade não, Enid não disse mais nada depois disso.

─ Weems se deu ao trabalho de garantir que ninguém percebesse o loop, pelo menos não por enquanto.

Winnie olhou novamente para o caixão, notando algumas flores nas mãos da mulher. Flor da Lua.

─ Isso significa que quando me conectei com a Lua, nunca realmente me conectei com você?

Joliett negou tristemente. — Nunca foi comigo, mas com sua irmã. Ela sempre nos contava com muita alegria como você estava, sempre esperávamos que ela fizesse e não que perguntássemos a ela, não queríamos que ela desconfiasse de nada.

Winnie apenas balançou a cabeça, muito pensativa para responder ou fazer outra pergunta.

Joliett e Adam se entreolharam, com medo de como ela reagiria. Eles não queriam perdê-la.

─ Tem mais alguma coisa? — Winnie perguntou depois de alguns segundos.

─ Sua mãe, apesar de tudo, sempre foi uma boa pessoa, mas seu ódio e medo a cegaram. Como eu, ainda a amo. ─ Joliett suspirou, parecia decepcionada consigo mesma.

— Acho que sim. — murmurou Winnie, mais para si mesma do que para eles.

— Você quer um momento sozinha? — Adam perguntou.

─ Por favor...

Ambos os adultos deixaram o pequeno lugar, deixando-a apenas com seus pensamentos.

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