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˖࣪ ❛ WINNIE... PODE CHORAR
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WINNIE NÃO QUERIA ter nada a ver com o desenho da mãe de Rowan, mas Wandinha parecia levar isso a sério. Tanto que nesse momento viu que o fundo do desenho coincidia com o pátio 'quadrangular'.

A ruiva estava ao lado dela, olhando-a com o canto do olho, ela realmente não gostou que ela tivesse algo a ver com algo como 'destruir' a Academia ou o que quer que ela estivesse destinada a fazer.

A maioria estava no pátio por ordem de Weems, que ia fazer um discurso e distribuir atividades para eles fazerem na cidade. Winnie só queria estar com a Wandinha ou com a Enid, ou mesmo com a Yoko, que tinha se juntado um pouco mais com ela e gostava dela.

Ou talvez no refeitório para continuar conversando com Tyler.

─ Todos os alunos se apresentarão para o trabalho voluntário às 10 horas. ─ Weems explicou e Wandinha guardou o livro que continha a outra metade do desenho, ela havia contado a ela um pouco sobre como conseguiu. ─ E depois haverá um almoço comunitário às 1. Como sabem, este ano o Dia do Contato culminará com um evento muito especial: a apresentação de um novo monumento na praça da vila. No qual também haverá apresentações dos alunos do Never More. Como representante da nossa escola, espero que todos façam suas atividades com um sorriso no rosto.

─ Espero que fiquemos juntas. ─ Winnie sorriu para Wandinha, juntando as mãos e esperando que sua atividade fosse entregue. — Caso contrário, juro que vou chantagear alguém para fazer isso.

─ Sim... Digo a mesma coisa. ─ Winnie olhou para ela com emoção. ─ Não diga nada, senão serei eu a chantagear alguém para não ficarmos juntas.

─ Mas bem, você não vai fazer isso porque já admitiu que quer ficar comigo. ─ sorriu ao ver que o professor de esgrima passou suas atividades para elas e elas abriram rapidamente. — Pilgrim World, e você?

— O bando de Uriah, seja lá o que for. — Winnie abaixou os braços em desapontamento. — Com certeza você ficou com seus amigos, pelo menos não é com o Tyler...

─ O que você disse? ─ ela perguntou quando viu que a última coisa ela murmurou para si mesma. ─ Às vezes acho que você está fazendo isso de propósito porque sabe que sou surda e não consigo ler lábios.

─ É por isso que eu faço isso. ─ Winnie olhou para ela com ar de reprovação, um déjà vu atingiu as duas mas Enid chegou ao lado delas.

─ Sim! Eu tenho o Pilgrim World. — exclamou ela, e Winnie sorriu aliviada. — Eu realmente gosto de atuar e me dou bem com as pessoas, é a escolha óbvia.

─ Eu também, pelo menos irei com alguém que conheço, Wandinha tem a Pilha de Urías.

Enid fez um gesto, Winnie pensou ter ouvido um barulho de cachorrinho.

— É uma estranha loja de antiguidades. Mas você vai gostar. ─ ela sorriu, mas não parecia muito convencida. ─ Cruzo minhas garras para que Ajax e eu fiquemos juntos. ─ ela olhou para o mencionado que estava ao lado de Xavier e ambos pareciam sorrir um para o outro, Winnie sorriu com a interação deles.

Weems se aproximou delas e Enid se afastou, percebendo que ela iria falar com as duas amigas.

─ Wandinha, não se preocupe com o seu violoncelo, vou mandar alguém levar na praça à tarde. ─ comentou e a ruiva a olhou confusa, não sabia que Wandinha ia tocar.

Mas Wandinha estava também confusa.

─ Meu violoncelo?

— Na outra noite, ouvi sua serenata no telhado. — explicou ela. — Incrível. Eu propus para você acompanhar a orquestra da Jericho High School na cerimônia. Imagino que não será um desafio tocar uma música animada do Fleetwood Mac.

— Só se você prometer me enforcar como uma bruxa quando terminar.

Weems apenas sorriu e se afastou, Winnie olhou para ela até que ela sumisse de vista e se virou para encarar Wandinha.

— Você vai tocar na cerimônia, não é ótimo?! Todo mundo vai ouvir como você toca bem e como você é fluente. Bem, não é bom para você e eu entendo, mas estou muito animada  por você! ─ ela exclamou e Wandinha olhou em volta, Winnie parou por pensar que ela a estava incomodando. ─ Desculpe por fazer uma cena, eu vou me acalmar.

─ Não é isso. Venha. ─ ela começou a andar e Winnie a seguiu sem entender nada.

Percorreram alguns corredores até chegarem a um que não tinha continuação mas com uma estátua ao fundo, a mesma em que estavam depois da Taça Poe, não podiam ouvir nada por isso estavam longe de todos.

─ Por que estamos aqui?

─ Você se lembra do que eu disse sobre meu sequestro ruim? — Winnie assentiu, ainda sem expressão. — Antes de irmos para a cidade, quero mostrar-lhe uma coisa. Enid lhe contou sobre a pintura de Evangeline Cowen, mas acho que isso vai ajudar mais.

Ela viu que ficou na frente da estátua e clicou duas vezes, a estátua se moveu e deixou um espaço que continha algumas escadas para baixo. Winnie se inclinou e esperou que Wandinha fosse a primeira.

Muitas fotos estavam pregadas na parede ao lado da escada, Winnie notou que até os Addams estavam lá.

— Uau, eu não sabia que seus pais faziam parte disso.

─ Nem eu, mas não esperaria menos deles.

Finalmente elas desceram todas as escadas e Winnie notou muitas estantes com milhares de livros. Mas no meio havia uma pintura de uma mulher e abaixo dela um móvel com objetos.

— Eu não pude ver muito, mas pude ver o nome. — ela apontou, Winnie se aproximando notando que ela estava dizendo o nome de sua mãe. — Winnie... Não sei se você pensa como eu ou foi só eu, mas ela não é... Ela.

Winnie olhou para a imagem. Ela passou alguns segundos contemplando-a, mas Wandinha estava certa.

Não parecia a mãe dela.

— Bem... T-talvez tenha sido só porque ela mudou ou algo assim, certo? ─ ela riu um pouco nervosamente, Wandinha franziu a testa e se aproximou dela, quase batendo em seus braços.

─ Winnie... Existem muitas diferenças entre Evangeline Cowen e sua mãe.

A ruiva olhou para o armário cheio de flores novas, cartas em sua homenagem e alguns livros. Uma carta chamou sua atenção, a data era do mesmo dia em que ela chegou na Academia.

— Joliett Ollivander. — leu Wandinha. As mãos de Winnie começaram a tremer, algo lhe dizia que ela não deveria ler, mas Wandinha segurou suas mãos deixando-a tremer. ─ Você não deve fazer isso se não quiser. Provavelmente é só meu.

— V-você pode ler para mim? Por favor.

Wandinha olhou para seu olhar suplicante, mas com algum medo. Suavizando sua expressão, ela lentamente tirou a carta de suas mãos e a abriu, começando a ler:

Como prometido, todos os dias após a sua morte eu volto com uma nova carta e dizendo que ainda cumpro minha promessa. ─ ela olhou para Winnie, a ruiva estava com a cabeça baixa fazendo com que ela colocasse a mão na dela para apoiá-la, Winnie segurou-a e apertou ansiosamente,  mas agradecendo. ─ Winnie ainda é a mesma. É incrível que ela tenha destacado sua personalidade, ela me lembra muito você e a cada ano que passa ela se parece mais com você. Com meu marido ainda cuidamos dela e damos todo amor que ela merece, que infelizmente você não pode dar a ela.

Ela acabou de entrar como aluna do Never More, é mesmo o melhor dia. Certamente você ficaria feliz por ela. Foi difícil tomar a decisão, mas pelo menos ela tem Wandinha ao seu lado. A amizade delas é tão linda que nem consigo dizer o quão bem elas se encaixam.

Os "rumores" da sua morte e do meu irmão continuam, só espero que Winnie não descubra cedo demais. Não até que seja o dia dos pais e eu possa explicar tudo direito. Depois de tanto tempo, chegou a hora de contar a verdade para ela... Mas admito que não queria, me dói pensar em como ela vai reagir depois disso. Eu não poderia sair sabendo que minha garota me odeia.

Que nossa pequena lua nos odeia. Você por suas ações e eu por fingir ser a mãe dela. Nós duas estamos erradas, mas eu sempre vou te perdoar... Minha Evangeline.

Com amor,
Joliett Ollivander.

Wandinha olhou para a carta, relendo-a em sua mente novamente sem ser capaz de processá-la bem.

Ela ouviu um soluço e ergueu os olhos rapidamente, Winnie cobrindo a boca com a mão livre para esconder os soluços.

Wandinha estava certa, havia muitas diferenças entre Evangeline Cowen e sua suposta mãe.

Wandinha colocou a carta sobre a mesa, olhando de soslaio para a pintura da mulher. A verdadeira mãe de Winnie. Era tudo uma farsa, mas com suas razões.

Ela se virou para Winnie e olhou para baixo por alguns segundos, o corpo de Winnie tremia de tanto chorar e seus olhos estavam fechados.

Sua borboleta não estava mais em seu cabelo como de costume, mas esvoaçava ao seu redor como se a confortasse. Mas Winnie precisava de mais do que isso.

Winnie soluçou um pouco assustada ao sentir braços envolvendo seu corpo, até que ela a puxou para mais perto e escondeu a cabeça entre o ombro e o pescoço de Wandinha. Retribuindo o abraço e deixando escapar as lágrimas, aos poucos se acalmando graças às carícias que a morena deixava em seus cabelos.

Momentos depois, Winnie perdeu o equilíbrio nas pernas, Wandinha a segurou até os joelhos. Aquilo era demais para ela, nem mesmo Wandinha esperava.

E a última coisa que ela queria era vê-la chorar. Ela ficou ao lado dela até ela se acalmar, ninguém tocou no assunto novamente.

Nada fazia sentido.

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