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˖࣪ ❛ O SORRISO DE WANDINHA
— 12 —

WINNIE SORRIU ENQUANTO experimentava a roupa de gatinha, ela amou como ficava nela. Enid desenhou seus bigodes e lábios de preto, ela quase pensou que mudou muito. Não era da maquiagem, e se ela se maquiava, era apenas um batom em seus lábios com sabor de morango ou cereja, sem cor.

─ Você parece perfeita! — Enid exclamou correndo em sua direção quando ela saiu da tenda, Wandinha ainda não havia mudado para o que estava ao lado de Enid.

─ Sério? Obrigada! ─ ela sorriu emocionada porque realmente ficou bem nela e não era apenas o ponto de vista dela, ela olhou para Wandinha que apenas resolveu olhar para ela sem parar e sorriu esperando algum comentário. ─ E... Como estou?

─ Você está... ─ ela abriu a boca mas não saiu nada, Winnie apertou os lábios ainda sem apagar o sorriso, se era difícil para ela falar era porque era algo bom. ─ Horrenda.

Enid sorriu divertida, já entendendo a deixa.

— Obrigada — Winnie agradeceu. — Bem, agora você tem a barraca só para você. Com certeza vai ficar perfeito em você. ─ ela riu ao lado de Enid e Wandinha acabou de passar por elas, se perdendo na barraca.

Winnie ouviu Enid dando-lhe alguns conselhos, lembretes e palavras de encorajamento para seu medo depois de ver que uma das canoas tinha machados. Se ela desmaiasse no meio da corrida, elas teriam que desculpá-la, ela não poderia evitar.

Em determinado momento a barraca se abriu e Wandinha saiu com o uniforme, Winnie ficou paralisada sem perceber quando trocaram olhares. Ela reagiu alguns segundos depois quando Wandinha parou na frente dela, ainda sem quebrar o contato visual.

Ela piscou um pouco perdida, não sabia o que aconteceu naquele momento em que tudo desapareceu exceto Wandinha. Ela já estava alucinando, agora questionava que o monstro também era a causa de sua alucinação.

— Você diz uma palavra e eu juro que vou jogá-la na água. — disse Wandinha, notando como ela estava olhando para ela.

Winnie sorriu, um pouco mais fundamentada.

─ Bem... Pelo menos desta vez você não diz que vai me matar e costurar minha boca, estamos progredindo. ─ ela respondeu alegremente, Wandinha baixou o olhar por alguns segundos. ─ Ainda assim, não posso negar que você parece muito bem, muito perfeita.

— Eu vou cortar sua língua se você disser essa palavra de novo. — ela inclinou a cabeça para o lado, Winnie cacarejou e se inclinou para mais perto dela, Wandinha sentiu sua respiração falhar.

— Perfeita, você não pode negar que estou certa. — ele piscou para ela e se afastou antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, indo em direção a Enid como se nada tivesse acontecido. — Vamos?

─ Andem! ─ exclamou a loira e deu o braço a Winnie, afastando-se como se fosse o melhor dia da história, sem contar que elas poderiam morrer.

Wandinha respirou novamente. Rapaz, ela tinha que admitir que gostou dessa fase de Winnie.

Devia ter sido ela quem colocou Winnie dessa forma, e não o contrário. O que estava acontecendo com ela?

Sua expressão mudou completamente para a usual que ela tinha quando percebeu que alguns estavam olhando para ela, enviando-lhes um olhar mortal, ela seguiu as duas amigas e finalmente assumiu suas posições. Winnie no meio de ambas.

A ruiva sorriu ao perceber que Enid estava olhando para o Ajax, ficou feliz que sua nova melhor amiga sempre a procurasse para pedir conselhos ou mesmo para conversar por horas sobre sua paixão pelo Ajax. Além disso, o menino parecia ser simpático e ela se divertia ao ver suas 'interações', que consistiam apenas em olhares e sorrisos.

─ O que temos aqui? ─ ela olhou por cima do ombro para Bianca que estava indo em direção a Wandinha, foi surpreendente para ela que Bianca só descontou em Wandinha e não nela, mas por um lado ela estava grata porque ela sempre ficava quieta com comentários ruins. ─ A crosta da ninhada.

— Só para você saber, eu não acho que sou melhor que os outros. — Wandinha respondeu, e Bianca franziu a testa. — Eu sou apenas melhor do que você.

— Dou as boas-vindas à Copa Edgar Allan Poe da Academia. — a voz de Weems veio pelo microfone e todos voltaram para seus próprios assuntos. — Esta é uma das tradições anuais do Never More da qual mais nos orgulhamos há 125 anos. Cada equipe deve remar até Raven Island, remover uma bandeira da cripta de Cracsktone e remar de volta sem afundar e ser afundado. A primeira equipe a cruzar a linha de chegada com sua bandeira ganha a taça e o direito de se gabar por um ano. Além de privilégios especiais.

— Que comece a Poe Cup! ─ um som de arma foi ouvido e cada canoa começou a avançar.

Winnie olhou atentamente para cada canoa, remando o mais forte que podia. Ela temia que alguém estivesse se aproveitando de seu descuido e isso acabasse mal.

Certamente sua mãe estava comemorando e torcendo por ela enquanto seu pai e sua irmãzinha estavam prestes a desmaiar. Infelizmente, ela não tinha a personalidade de sua mãe, mas estaria com emoções para o céu.

Mas ela tirou o físico da mãe, deve ter herdado algo do pai.

A canoa em que Ajax e seu amigo Xavier estavam as parou por alguns segundos, posicionando-se na frente de sua canoa fazendo com que elas se atrasassem.

Winnie olhou para tudo com raiva, sentiu algo em sua perna e viu Mãozinha segurando algumas pedras.

─ Para quê? — Mãozinha gesticulou e Winnie sorriu. — Boa ideia.

Ela pegou as pedras e deixou o remo de lado por alguns instantes, Wandinha notou que ela era a última na canoa, quase pedindo que voltasse ao trabalho. Mas ela se calou ao ver que Winnie jogava cada pedra nos meninos, fazendo com que eles se distraíssem em confusão e as quatro pudessem ultrapassá-los.

Winnie sorriu zombeteira ao colidir com Xavier, acenando adeus com a mão zombeteira e remando novamente.O menino, percebendo que era ela, olhou para ela com ressentimento, obrigando seus companheiros a remar mais forte e mais rápido se possível. Ele não ia perder só por causa de algumas pedrinhas.

Wandinha olhou para ela, que quase a fez sorrir divertida e, de certa forma, orgulhosa de ver Winnie fazendo algo que alguns dias atrás certamente a chamaria de louca se ela contasse o que fez naquele momento.

Mesmo assim, um sorriso muito pequeno e quase invisível a abandonou, sem conseguir evitá-lo, mas voltou rapidamente à sua expressão. Agradecia que ninguém lhe desse muita importância, além de querer derrubá-la.

O momento delas terminou quando elas observaram uma canoa roxa se aproximar delas pelo lado, aquela com os machados. Que aparentemente eles iriam usar contra elas.

Sem pensar duas vezes, ela olhou para Winnie e colocou a mão em suas costas, a ruiva já percebendo o que iria acontecer. O machado estava pronto para atacar e todos os quatro se inclinaram para frente, Wandinha ainda com a mão em Winnie para garantir que ela ficasse segura.

O joguinho delas acabou e Wandinha deu a elas um olhar mortal, mais profundo do que sempre. Isso o teria divertido, mas não no momento.

Seus próprios inimigos começaram a se mover para o lado, suas expressões mostrando que não sabiam o que estava acontecendo e que não faziam parte do jogo deles. Até terminarem com a canoa partida e os quatro na água, Winnie suspirou de alívio por não ter mais que se preocupar com um machado.

Wandinha olhou para tudo com desconfiança, pegando um telescópio e percebendo que uma sereia, ou tritão, sei lá, era a causa disso. Ela olhou para Mãozinha e colocou em ação uma das armadilhas que eles fizeram. Wandinha remou novamente sabendo que essa pessoa não iria mais incomodá-las.

Elas foram os segundos a chegar ao outro lado. A única garota que Winnie não conhecia saiu para amarrar a canoa para que ela não fosse embora. Winnie saiu e Wandinha a seguiu, Enid estava prestes a fazê-lo, mas a mulher de cabelos negros a impediu.

─ Fique e cuide para que Bianca não sabote o navio. ─ a loira assentiu, sentando-se novamente. — Vamos. — ela foi em direção a Winnie e as duas começaram a correr.

Winnie tentou correr o mais rápido que pôde, Xavier e Ajax já estavam muito à frente. Infelizmente correr não era o seu forte. Ela estremeceu ao ver os dois meninos passarem correndo por ela, voltando para a canoa.

Ela viu a cripta e deu um passo à frente para segurar a bandeira, voltando-se para Wandinha. A mulher de cabelos negros a agarrou, mas quase caiu no chão se não fosse pelos reflexos de Winnie, uma visão novamente.

Ela nem levou em conta que elas seriam as últimas a chegar, Bianca e sua amiga já estavam lá. Ela apenas ficou de joelhos esperando que Wandinha voltasse.

Ela se assustou quando Wandinha abriu os olhos de repente, ela nunca iria se acostumar com tais choques. Além do fato de que, por si só, sua pele a fazia parecer morta e ninguém se divertia que um morto de repente abrisse os olhos.

Talvez para Wandinha sim, mas não para ela.

— Tirando uma soneca? ─ Bianca zombou e junto com sua amiga se afastaram, Wandinha durou alguns segundos até que ela reagiu.

─ Você se sente bem? — Winnie perguntou, ajudando-a a se levantar, notando que ela ainda estava um tanto atordoada.

─ Sim. ─ ela respondeu, mas Winnie não ficou muito convencida quando viu que ela a olhava muito com o canto do olho, queria dizer algo a ela, ou talvez... ─ Vamos em frente antes que fiquemos para trás, Bianca não pode vencer.

Winnie acenou com a cabeça e elas correram novamente, a ruiva esquecendo completamente aquele momento um tanto estranho.

Entraram na canoa e começaram a remar. Passando pelo barco de Xavier e Ajax viu que seu barco estava pegando água, Winnie sorriu aliviada e um pouco confusa mas quando viu Enid olhando para eles por cima do ombro com um sorriso ela entendeu.

Enid mostrou a ela as garras e Winnie aceitou com uma risada. Deus, como ela amava aquela garota. Ela estava grata por seus pais a terem matriculado na Academia, caso contrário ela certamente continuaria com aquela rotina que só agora ela percebeu como era chata.

Elas continuaram remando, apenas elas e Bianca e seu grupo permaneceram. Elas se aproximaram de sua canoa, Wandinha ativando a última armadilha que elas tinham.

Os adversários perceberam que estavam tentando cortar uma parte de seu navio, então começaram a se desesperar por não ter algo do seu lado.

Mas seu navio começou a ir para o lado oposto, Wandinha já percebendo o que estava acontecendo ao se lembrar do mesmo acontecimento minutos antes. Ela olhou para Mãozinha e ele pulou na água, segundos depois eles se libertaram e tentaram novamente ir contra o inimigo.

Bianca parou de remar quando chegaram lá e a água já estava entrando em sua canoa, soltando um grunhido e olhando para eles com irritação.

Winnie sorriu quando elas finalmente chegaram, ela não pôde deixar de soltar um grande suspiro. Por um momento ela rezou para alguém ou algo que nem deveria existir.

Os espectadores aplaudiram com pura emoção, ou poucos o admitiram, pareciam discordar da sua vitória.

Winnie riu quando Enid a sacudiu com entusiasmo, observou Wandinha sair segurando a bandeira e deixar Enid pegá-la. Era seu sonho e ela finalmente conseguiu.

Elas passaram a linha de chegada e Enid começou a pular de felicidade, Winnie ria toda vez que ela a incentivava a fazer o mesmo. Inevitavelmente ela foi até Wandinha e pegou suas mãos, pulando ao lado de Enid. Wandinha suavizou sua expressão e a deixou continuar, ela nunca a tinha visto tão eufórica e solta apesar de ter milhares de pessoas ao seu redor.

Pela primeira vez ela não pensou em nenhuma de suas inseguranças. Pela primeira vez, ela não se importava com o que os outros pensavam dela por ser assim. Ela finalmente soltou, finalmente deixando sua zona de conforto.

─ A primeira Copa Poe foi realizada em 1897. ─ Weems falou quando tudo acabou e eles voltaram para a Academia, os jogadores já com seus uniformes. Winnie sorriu com certo desconforto ao notar muitos olhares sobre ela, Wandinha ao seu lado voltando a sua expressão e Enid continuou sorrindo. ─ Como forma não só de homenagear o aluno mais famoso do Never more, mas também de celebrar os valores que todos os excluídos partilham. Comunidade, perseverança e determinação. E certamente vimos esses valores na competição de hoje.

Weems agarrou a grande Taça do Troféu e a estendeu para Enid, que a ergueu com entusiasmo e depois a ergueu para mostrá-la aos outros, todos aplaudiram e Enid soltou um grito de felicidade.

─ Parabéns a Ophelia Hall!

Winnie parou de prestar atenção quando percebeu que Wandinha não estava mais ao lado dela, vendo-a ao longe. Ela franziu os lábios sabendo como ela se sentia, foi atrás dela até perceber que ela estava encostada em uma estátua.

Ela suspirou e caminhou para o lado, sentando-se ao lado dela.

─ Prefiro ser assim do que suportar tantos sorrisos. ─ Wandinha sussurrou após alguns segundos de silêncio.

─ Nossa, pensei que você fosse dizer algo como 'prefiro morrer a carregar tantos sorrisos'. ─ respondendo com outro sussurro, sorrindo para ela. ─ Mas eu gosto. Por favor, repita novamente, sempre que quiser, claro.

Wandinha desta vez não disse nada contra isso, ela apenas olhou para ela. Ela gostaria de continuar a admirá-la com aquela roupa e maquiagem, mas infelizmente nem tudo dura para sempre.

E ela ainda odiava tecnologia.

Wandinha desviou o olhar e inconscientemente, como se algo lhe ordenasse, levantou a cabeça até que seu olhar pousou em um livro que fazia parte da estátua.

A capa tinha o mesmo símbolo que ela encontrou na lateral do desenho de Rowan.

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