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20

 Turin, Itália, junho de 2017.

Aeroporto Internacional de Turin.

Milene carregava suas duas malas com certa dificuldade, mas o sorriso estampado em seu rosto mostrava o quanto ela estava animada, mesmo sendo cinco e meia da manhã.

Ela iria finalmente pisar nas terras brasileiras. 

Giulia via a ansiedade pulando nos olhos da italiana, que pediu para acompanhá-la na nova viagem para visitar seu pai.  Sabia que Milene era uma parte importante em sua vida e sua ida para o Brasil seria uma das melhores coisas que poderia acontecer no momento.

Karen por sua vez, não podia acompanhar as duas, por conta das aulas de Suzie. Mas desejou, um dia antes, uma boa viagem e um relatório diário das duas, além de muitas fotos. Pelo menos estava agradecida pelos dez dias de férias que teria, podendo até passar os momentos ao lado de Sydney — agora sua noiva.

Tudo estava fluindo tão bem que parecia um conto de fadas.

A única coisa ainda encostada era a relação da brasileira com o atacante da Juventus. O tempo estabelecido por ambos estava fazendo bem, mas ao mesmo tempo, deixava o peito tanto de um quanto de outro angustiados por não gritar aos quatro cantos que estavam juntos nessa. 

Mario se desculpou com Pjanić e a convivência dos dois começou a ser mais amigável — Após leves interferências das pessoas em suas voltas. Ivana voltou para a Croácia e desde então, Mario só sabia de sua pessoa através das redes sociais em comum.

O caminho estava começando a ficar livre. As névoas estavam cessando.

Giulia comentou sobre a viagem com o croata, que desejou boa sorte e uma ótima viagem para a amada. Mas o que ela não sabia é que ele tinha uma viagem planejada para o mesmo dia, garantindo o encontro dos dois no aeroporto internacional da cidade.

E Mario certamente tinha um plano.

O voo para o Brasil estava atrasado, deixando as duas amigas enfezadas, sentadas nas cadeiras confortáveis do local. O Sol dava indícios com seus raios, deixando uma pintura no céu.

— Milene, olha só isso!

Os olhos das duas brilhavam, assim como dos outros passageiros que apreciavam uma das cenas mais lindas criadas por Deus — ou em quem você acreditar. Os raios alaranjados tocavam os vidros do aeroporto, dando contrastes aos aviões estacionados nas pistas, parecendo uma cena de um filme de Wes Anderson. 

A cena memorável garantiu que Mario não fosse visto pela brasileira, que só percebeu a companhia ao seu lado quando se virou minutos depois, dando um grito.

— Que inferno, Mario!

O croata riu com a cara que a brasileira fez, acompanhando a risada de Milene, que se assustou com o grito da amiga. 

— Eu imaginava uma recepção diferente.

— O que está fazendo aqui?

— Tenho uma viagem para a Croácia, negócios da família. Pode chamar isso de coincidência. — Falou sorrindo de lado, enquanto pegava suas malas e colocava junto ao corpo.

— Eu chamo isso de perseguição. — Mostrou a língua, rindo em seguida. — Nosso voo está atrasado, quase que não pega a gente aqui.

— Estávamos contemplando essa pintura divina. — Milene murmurou, olhando para a janela novamente. 

— Eu também, lá de trás. Aliás, duas pinturas divinas.

— Espero que não esteja falando da minha bunda, senhor Mandžukić. — Giulia o encarou tentando ficar séria, mas era praticamente impossível, a carapaça tinha se quebrado em mil pedacinhos.

— Sua perspicácia é incrível. Eu gosto disso.

Rindo, Milene disfarçou e pegou o celular, deixando os dois mais a sós. 

— E eu gosto dessa sua cara cínica. Odeio, mas gosto. Que poder é esse que você tem sobre mim?

— Faço das suas palavras as minhas, Lanzianni. 

— Você escolheu o voo nesse horário por minha causa, não é?

— Que poder é esse que você tem sobre mim? — Disse se aproximando, enlaçando a brasileira em seus braços. — Esse tempo que demos... me fez pensar em muita coisa.

— Ah é? Está a fim de compartilhar sua experiência? 

— Estou com prioridades no momento.

— Como por exemplo...

— Beijar você, tendo essa vista maravilhosa como cenário.

Mario puxou ainda mais Giulia, grudando-a em seu corpo, garantindo maior atrito entre eles. Suas mãos foram até as costas da brasileira, que ficou na ponta dos pés garantindo maior contato entre seus lábios. E batendo o dedo no tic tac do relógio estabelecido, o tempo de espera tinha acabado. 

Finalmente, suspiraram.

O beijo durou tanto tempo que quando viram, o Sol já estava mais alto, os raios mais fortes e intensos. Milene continuava no celular, mas seus olhos brilhando garantiam sua felicidade pela amiga, que todo dia falava sobre o croata. O tempo mastigava seu coração todos os dias e toda a aflição tinha sido descarregada no beijo repleto de saudade e necessidade.  

— Eu queria poder ficar olhando para essa carinha o dia inteiro. — Mario sorriu, enquanto passava os dedos nos cabelos bagunçados da massoterapeuta. 

— Vai poder, assim que eu chegar de viagem. — Disse aproximando os lábios mais uma vez, dando um beijo mais rápido no croata. — Você vai ficar quanto tempo?

— Cinco dias. Preciso rever minha família e os negócios da minha cidade, a cidade que eu acabei... comprando.

— Você tem uma cidade? — Milene saiu da órbita do celular e exclamou, abrindo a boca em um "o" curioso.

— Uma província. O local onde eu nasci.

— Minha meta de vida é isso aí. Será que eu consigo comprar Veneza um dia? — A italiana riu, ainda chocada.

— Eu queria comprar Caraguatatuba todinha. — Foi a vez de Giulia sonhar, ainda besta que o homem a sua frente tinha uma província para lhe chamar de sua.

— Posso ver isso. — Mario brincou, ganhando como resposta um tapinha no braço.

— Nem pense nisso. Já não basta ter pagado meu seguro! Essa mania de vocês jogarem na cara o quanto não precisam se preocupar com dinheiro...

— Fruto de um trabalho esforçado, meu bem. Bom, acho que é o meu voo. — A voz eletrônica ecoou pelo aeroporto. — Boa viagem, Lanzianni. Quando chegar no Brasil, me avise.

— Me avise quando chegar na Croácia também. — Mario assentiu, enquanto pegava suas malas, saindo de cena, mas Giulia tratou de não deixar aquilo por aquilo mesmo.

— Ei! E meu beijo?

Mario riu, largando as malas no chão, virando o corpo para se voltar contra a brasileira, que praticamente pulou no seu colo, deleitando-se em seus toques novamente. Uma Giulia escondida, que agora se mostrava repleta de carinho para dar, pronta para receber de volta.

Mesmo com a insegurança oscilando dentro de si, não podia negar que em alguns casos, a sorte era mais evidente que o azar que ela tanto indagava a dizer. Desatou o abraço e voltou a olhar para o croata, decidida a acender uma vela agradecendo aos santos pela criatura divina que tinha em sua vida.

— Eu te amo. — Disse baixinho, enquanto se distanciava, deixando o atacante com um sorriso mais bobo que poderia existir. 

—  Volim te.*

Milene acompanhava toda a cena melosa com uma cara de felicidade sem tamanho. Não podia imaginar que um amor poderia mudar tanto a vida da brasileira, tirando sua carranca disfarçada. Sempre achou que aquilo poderia dar em algo bom, ficando feliz ao ver sua amiga de longa data tão feliz daquela forma.

— Vocês são lindos, sabia?

— Estou me sentindo melosa demais. Mas isso é tão bom. É surreal o quanto Mario mudou minha perspectiva amorosa. 

— Há males que vem para o bem, não é mesmo? 

— Exatamente. Há males que vem para o bem.


Volim te = eu te amo, em croata.

A gente respira e grita: AEEEEEEEE

Ou, e o papo do mario ter uma província dele é verdade. Eu fiquei nosfa.

Compra meu bairro, nunca te pedi nada.

É isso aí meninas, fechem os olhinhos e chorem comigo pois falta apenas três capítulos! Prontas para a atualização dupla da semana q vem?

EU NÃO.

XOXO.

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